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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Depois do naufrágio de Lampedusa - Centenas de emigrantes desaparecem tragados pelo mar – Repete-se a tragédia e os cenários de guerra promovidos pela globalização da vergonha e da indiferença – Enquanto a ébola se expande e lança a morte e o desespero no coração de África, sem controlo e sem fim à vista

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador

Depois do naufrágio  de  lampedusa, em Outubro de 2013, que o Papa Francisco, classificou com "uma  vergonha", retepe-se a tragédia - Com outro naufrágio que se saldou com o desaparecimento de cerca de 500 imigrantes, após a colisão de duas embarcações que acabaram naufragando perto de Malta.

Segundo as autoridades de Malta, a colisão envolveu um navio transportando de 300 a 400 imigrantes e um outro com 30 pessoas a bordo, que aparentemente se chocou deliberadamente contra o outro, provocando o naufrágio das duas embarcações. 


"De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), mais de 2.200 pessoas morreram ou desapareceram ao tentar atravessar o Mediterrâneo desde junho, e 130.000 chegaram à Europa por mar a partir de 1º de janeiro. Cerca de 500 imigrantes desaparecem em naufrágio

 UMA VERGONHA"  - disse, então, o Papa Francisco, da tragédia de Lampedusa


Disse então o Papa Francisco, que as "tragédias como as de Lampedusa ocorrem porque o mundo ainda é marcado pelo mesmo espírito que predominava quando a Encíclica foi publicada, no ápice da guerra fria" 
 "só me vem a palavra vergonha, é uma vergonha" referindo-se  ao naufrágio de uma embarcação com 500 imigrantes registrado perto da ilha de Lampedusa no qual morreram pelo menos 92 pessoas e outras 250 estão desaparecidas.

"Naufrágio em Lampedusa, aterradora lembrança do fracasso da União Europeia em proteger migrantes em risco"

 "Em 2012, cerca de 1500 pessoas perderam a vida a tentar chegar à Europa, muitas através de Lampedusa – um importante ponto de entrada na Europa, situado a 80km a norte da Tunísia – no meio de um movimento em massa de indivíduos à procura de asilo e outros migrantes do Norte de África e de mais longe."

 (…) “A União Europeia está em falta para com estes migrantes – os Estados europeus devem fazer um esforço conjunto para prevenir as mortes no mar aumentando a capacidade e coordenação das operações de busca e salvamento”.Itália: naufrágio em Lampedusa é uma aterradora 


NATO DE MÃOS DADAS COM OBAMA - VOLTADO PARA AS BOMBAS, EM VEZ DE  APONTAR AS BATERIAS PARA O COMBATE À ÉBOLA E SALVAR A TERRA DAS SUAS ORIGENS

A Europa, dominada pelo liberalismo selvagem, associada ao expansionismo americano, não pode trazer outra coisa senão o agravamento do desemprego, das injustiças  e das desigualdades sociais - Obama, que deveria aproveitar a oportunidade para se distanciar das loucuras belicistas de Busch, pelo contrário, alimenta os conflitos armados em vez pugnar para a sua pacificação - Lançando bombas indiscriminadamente que não escolhem inocentes de culpados, ignorando que é o amor que promove a paz, a concórdia, pacifica  e regenera, sim, ao mesmo tempo que a peste vai semeando a morte e a devastação de aldeias inteiras, de bairros urbanos,  cuja alastramento se revela impossível de impedir e de prever

Mas o que é isto comparado com os milhões gastos em bombas
Ébola : ONU elogia EUA por enviar 3 mil militares 

EUROPA LIBERAL ASSOCIA-SE AOS VENTOS DE  GUERRA DOS PETRODÓLARES – MAS A AMÉRICA FICA LONGE…

Mesmo os dirigentes liberais europeus já deveriam ter aprendido que, quem mais sofre com os caprichos belicistas americanos, é a Europa, que acaba por ser o continente procurado por milhares de pessoas famintas e desempregadas, consequência dos conflitos fomentados pelos falcões do belicismo mundial. Derrubam dirigentes nacionalistas, deixam países devastados, depois viram as costas aos desesperados - Todavia, a América fica Longe - E as vítimas dos atentados de 11 de Setembro, pese a horrivel imagem, são bem inferiores, comparadas com as vitimas que as suas bombas já provocaram no Iraque, Agefanistão, Líbia   e noutros conflitos para onde enviam as suas armas, dirigem os seus porta-aviões e as suas mortíferas esquadras de guerra.

 QUEM SEMEIA VENTOS, COLHE TEMPESTADES - OBAMA, LAUREADO, PROMOVE A GUERRA EM VEZ DA PAZ


Papa Francisco diz que Terceira Guerra já pode ter começado
  
Como se já não bastassem as catástrofes naturais e as doenças - Diz o Papa Francisco:  "A guerra é louca" - alertando que "Mesmo hoje, depois do segundo erro de outra guerra mundial, talvez seja possível falar de uma terceira guerra, lutada aos poucos, com crimes, massacres, destruição". - Todavia, a escalada da violência, não cessa, sendo até promovida por quem foi laureado pelo Prémio Nobel da Paz.. Obama declara guerra a Assad Obama les declara la guerra a los jihadistas: - Onde é que ele já levantou o ramo de oliveira?!..

O naufrágio de Lampedusa, que deveria envergonhar os principais dirigentes da chamada velha europa mas o liberalismo europeu e mundial, torna-se cada vez mais desumano e agressivo – Não olha a meios para expandir os seus tentáculos e esmagar os mais desfavorecidos. 

Não obstante a proximidade e a facilidade de acesso às suas fronteiras mediterrâneas, a Europa conservadora das últimas décadas, concebida como uma fortaleza a ser defendida, não criou uma política migratória única. Os Estados continuam titulares de políticas e ações muitas vezes contrastantes. Tudo indica que à Itália e à Espanha foi delegado implicitamente o papel de cão de guarda meridional, com base na filosofia de que é melhor um afogado longe dos próprios olhos do que um refugiado em casa.”

O que aconteceu em Lampedusa não é digno da Europa”, declarou Cecilia Malmstrom, sueca, responsável pela Comissão Europeia para Assuntos Internos, à sua chegada  à ilha siciliana" (..) "a poucos metros da costa, engoliu 350 náufragos africanos provenientes da Líbia. Muitas as crianças e as mulheres, algumas delas grávidas. O último e penosíssimo descobrimento dos mergulhadores da Marinha foi o corpo de uma criança ainda ligada pelo cordão umbilical ao ventre da mãe.  A globalização da indiferença 

 PESTE E A GUERRA

 Em vez de se canalizarem recursos para combater o flagelo da Ébola, sem controlo e sem fim à vista, que lança a morte e o desespero em vários países de África mas que pode muito bem estender-se a outros continentes, decreta-se a guerra, com incalculáveis custos materiais e perdas de vidas humanas

 Não há guerras justas, todas as guerras são cegas, violentas e odiosas e só desencadeiam a miséria, a violência e a morte – Afligem o Iraque, Síria, Somália, Eritreia, Líbia, Egipto, os ataques de Israel à Palestina, fomentas pelos dólares do petróleo, que, em vez de pacificarem, promovem os conflitos, a fome, a turbulência e  a destruição.

Não havendo segurança, as populações tendem a fugir e a emigrar, buscando refúgio na velha Europa, onde, não há guerra, é certo, mas que é varrida por grande instabilidade económica e o desemprego, que também mata: gera o desespero e milhares de suicidios - Crise leva a mais de 10 mil suicídios na Europa e América

(atualização) Obviamente que o pior está para vir: “O homem infectado com o vírus do ébola hospitalizado no Texas encontra-se em estado grave, segundo uma porta-voz do Hospital Presbiterano de Saúde do Texas, na cidade de Dallas, avança nesta quarta-feira a agência Reuters. Há suspeitas de que uma pessoa próxima do doente também esteja infectada”. .la nos Estados Unidos em ..

“O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês) dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira o primeiro caso de contaminação pelo vírus ebola no país. Primeiro caso de ebola é diagnosticado nos Estados Unidos

Enquanto se investir mais nas armas de que na saúde, é dificil - Todavia, que mais não seja para não espalhar o pânico, há que criar esperanças  - Pois " a Organização Mundial da Saúde, OMS, confirmou esta sexta-feira que mais de 6,2 mil pessoas foram infectadas pelo ebola na África Ocidental, sendo que mais de 2,9 mil não sobreviveram. Vacina para ebola pode estar disponível apenas em 2015 ..

(atualização) ERA DE ESPERAR - Tragédia no Mediterrâneo. Eurodeputados portugueses pedem ação para que não volte tudo ao mesmo

No ano passado, 81 mil pessoas pediram asilo à Suécia. 440 fizeram-no em Portugal. Os números do Eurostat mostram o que Ana Gomes descreve como um "desfasamento". A eurodeputada socialista defende a criação de uma quota que distribua, de forma mais equitativa, os refugiados e requerentes de asilo pelos 28 países da União Europeia.  Tragédia no Mediterrâneo. Eurodeputados portugueses pedem ação para que não volte tudo ao mesmo