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terça-feira, 31 de maio de 2016

Em S. Tomé: Angola vai formar polícias de São Tomé e Príncipe – Mas, notícia, com eleições à vista, será a altura mais oportuna? Depois do fracasso com a polémica inspeção judicial portuguesa?




 Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista  





S. Tomé e Príncipe, é dos raros países de África, mais seguros e pacíficos, e também maravilhosos – O petróleo, que tanta tinta tem feito correr, ainda continua por explorar nos fundos dos abismos da suas águas territoriais, no Golfo da Guiné, mesmo assim  não falta quem  o cobice - Vêm aí as eleições Presidenciais, a 17 de Julho, e, por certo, mais polémica vai correr sobre o assunto:   -   Vida dura e difícil para o comum dos São-Tomenses, cujo país continua a ser um dos mais pobres do continente africano.








Agora anuncia-se que “os  governos de Angola e de São Tomé e Príncipe vão avançar com um acordo de colaboração em matéria de segurança ao nível dos estados e que envolverá também a cooperação entre as polícias dos dois países.” 

 A notícia já está a desencadear alguma apreensão e descontentamento na opinião pública, numa população tradicionalmente pacífica – E devia ser evitado - Nomeadamente, por este convite surgir em pleno período eleitoral das Presidenciais – É o que pode depreender-se nos vários comentários, onde a mesma noticia foi publicada - Não somos nós que o dizemos



Policia Angolana
É referido que   “A Polícia Nacional de Angola vai apoiar a formação e reestruturação das forças de segurança de São Tomé e Príncipe, ao abrigo de um acordo já oficializado e que reforça a cooperação entre as duas polícias. O protocolo, a que a agência Lusa teve hoje acesso, foi publicado a 24 de maio, após ratificação pela Assembleia Nacional de Angola, e refere a necessidade de a polícia angolana "apoiar os programas de formação de efetivos e de reestruturação da Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe, com vista à sua modernização".Angola vai formar polícias de São Tomé e Príncipe - ANGONOTÍCIAS

Policia de STP - Bem preparada e equipada - 
São Tomé com dificuldades para receber apoio financeiro de Angola”  Porque, historicamente, o MPLA  terá pouco ou nada a ver com ADI de Patrice Trovoada –  

Mas vai receber apoio a nível da segurança interna - Tal como já tem acontecido noutras ocasiões


Não tem sido fácil, ao Primeiro-Ministro Patrice Trovoada, arranjar apoios  - substanciais e concretos, dos  maiores tradicionais cooperantes, com S. Tomé e Príncipe  – senão meras promessas – tanto da Republica Popular de Angola, como da República Democrática da Guiné-Equatorial:

Policia de S. Tomé e Príncipe 

As razões, ao que parece, prender-se-ão, porventura, mais com fundamentos de ordem  histórica: - Nomeadamente de relações de amizade e de confiança política  - para com as figuras, que, na luta anti-colonial e nestes últimos 40 anos, maiores afinidades e níveis de lealdade mostraram com as vicissitudes reciprocas de ambos os países, interna e externamente  – E estas coisas, não se apagam do pé para mão: nomeadamente, com  Manuel Pinto da Costa – Atual Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe - É que o MLSTP-PSD, principal Partido da Oposição, foi marginalizado; não está no poder e nem tem sido chamado a cooperar  - Se bem que atual liderança deste mesmo Partido, já pouco ou nada tenha a ver com os ideais do seu fundador 
Em todo o caso, sendo S. Tomé, um país, tão pequeno, bom era que as maiorias absolutas, não se tornassem em ditaduras de um só Partido - "O mandato do ADI é claro e para que isso fique também bastante claro, o ADI irá governar sozinho, sem coligações ADI vai governar sozinho 

ESTAS PALAVRAS DO PRESIDENTE SÃO-TOMENSE, EM ANGOLA, CONTINUAM A TER O SEU SIGNIFICADO - O Presidente Manuel Pinto da Costa afirmou, em Luanda, que é com Angola que São Tomé e Príncipe pretende fazer um “casamento para o progresso”.

O Chefe de Estado santomense, Manuel Pinto da Costa, elogiou, em Luanda, a solidariedade Angola para com o seu país e reafirmou o propósito de fazer tudo para que os laços de amizade e cooperação existentes entre os dois países se reforcem cada vez mais em benefício dos dois povos. 01/02/2012 Angola é parceiro ideal de São Tomé e Príncipee

DIFICULDADES NO DESBLOQUEAMENTO DE VERBAS - MAS ABERTO APOIO À COOPERAÇÃO POLICIAL 

Patrice Trovoada e. Eduardo dos Santos
Presidentes: de S. Tomé e Angola
Há coisa de um mês, mais precisamente no passado dia 29 de Abril, referiam as noticias que o Primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada, numa visita de dois dias   a Angola, falava das  “dificuldades no desbloqueamento de verbas constantes no acordo de apoio financeiro entre o seu país e Angola” (…) E a única garantia era a de  um acordo de cooperação no domínio da segurança e administração interna que acabou de ser ratificado pelo parlamento angolano. Como vêem, as coisas vão correndo, embora com as crises, embora com as dificuldades as coisas vão correndo, a cooperação continua, a solidariedade está presente”,  E, pelos vistos, de momento, este o único acordo que poderá contemplar os interesses de ambas as partes: São Tomé com dificuldades para receber apoio financeiro de Angola .

COOPERAÇÃO DAS POLICIAS - MISSÃO DE ALTO RISCO

De facto, aparentemente, este é o género de cooperação que, na presente conjuntura, caso decorresse com normalidade, poderia interessar a ambos os dois países - Mas não é suposto que venha a ser bem aceite e compreendido pela população, que o entenderá por um reforço dos poderes absolutos de Patrice Trovoada-

Poderia interessar ao atual Governo de S.T.P, porque mostraria um apoio, que, noutras esferas não tem conseguido . E, ao Governo Angola, se a população entender bem esta cooperação – (não será fácil) porque provaria que as suas policias, estão bem preparadas e até podem mostrar-se, como exemplares no domínio da instrução – Sim, porque,  como é sabido, a instabilidade angolana é muito diferente da calmia e  do ambiente pacifico, que se tem vivido, em S. Tomé e Príncipe, desde a sua independência.

Na vasta e riquíssima terra angolana, alvo de cobiças por forças internas e externas, a  paz não tem sido fácil de conquistar – Mesmo, atualmente: Angola, no domínio da segurança, tem-se debatido e continua a debater-se, com grandes conflitualidades, que tem origem na dramática guerra civil, provocada pela UNITA, razão pela qual as suas forças de segurança – desde as militares e às policiais – deverão ser as mais bem equipadas e  preparadas em África, com larga experiência militar e policial  Angola lidera despesas militares na África subsaariana e mesmo a nível das suas tropas de elite “GAE”, A ELITE DOS COMANDOS ANGOLANOS

SE ACONTECER O MESMO QUE ACONTECEU COM A COOPERAÇÃO DA JUSTIÇA PORTUGUESA – ANGOLA PODERÁ NÃO SAIR-SE BEM DESTA AVENTURA - NA COOPERAÇÃO POLICIAL

Juizes e advogados santomenses - Téle Nón
É sabido que, desde a Independência,  a República Popular de Angola tem cooperado com S. Tomé e Príncipe, a nível da sua segurança, mesmo até  com o destacamento de corpos das Forças Armadas - Mas o ano tem 365 dias, por que razão é que se dá a noticia nesta altura - com as eleições no horizonte?  

 – A menos que esteja a recear-se, que, no caso da Governação de Patrice Trovoada, assegurar a Presidência  da República, tal domínio absoluto possa vir a desencadear algum clima de revolta e instabilidade, junto da população, o que não é de excluir, atendendo à forma como exerce o controlo dos meios de comunicação social e  à expurga que tem exercido a quem não é afecto ao seu Partido    Limpeza geral na TV e na Rádio e na Administração Pública, juízes saneados,  e, em risco, talvez quadros das Forças Policiais e Militares

Ora, se for esta a razão, parece-nos que não será o melhor caminho a seguir – Com o risco de até o próprio candidato da ADI - apresentado pelo Partido que suporta o Governo - e de quem temos até grande admiração,  poder ser afetado por alguns dos  erros da ação governativa -

COM O PRESIDENTE MANUEL PINTO DA COSTA - ATÉ NEM TEM HAVIDO CONFLITUALIDADE INSTITUCIONAL

As relações institucionais - entre o Governo e a Presidência - têm decorrido com normalidade - Isto também, porque, Manuel Pinto da Costa, tem sabido distanciar-se das querelas internas partidárias e não dando azo a crispações desnecessárias.

 Quanto a Patrice Trovoda, de facto, se o dinamismo é importante num Primeiro-Ministro, e, em boa verdade,  Patrice Trovoada, tem-no revelado , mas, de vez em quando mete as suas argoladas: foi o convite que fez a Marcelo Rebelo de Sousa, e não lhe competia a ele fazer; foi o caso de se substituir ao poder judicial, afirmando que os Juízes medíocres podem ser úteis noutros sectores”  - E não era a ele que lhe competia tal afirmação, nomeadamente sem inquérito concluído. Agora temo-lo anunciar mais uma cooperação, que, num período de sensibilidades encrespadas, poderá não ser a mais oportuna. Ou, então, tratando-se de questões de segurança, que ficasse pelo segredo dos gabinetes.
Pois, na verdade, veja-se o que aconteceu, ainda recentemente, com a trapalhada da participação de um juiz português, Patrice- “Juízes medíocres podem ser úteis noutros sectores - Entendemos que, Patrice Trovoada, devia ponderar melhor certas decisões e não promover a conflitualidade. - A que nos referimos em   http://www.odisseiasnosmares.com/2016/05/em-sao-tome-ainda-polemica-judicial.html


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Em S. Tomé - Aumento da Taxa Turística de 3 euros por dia, além dos 20 do Visto - Forte machadada no turismo da classe media às Ilhas Verdes do Equador – Os financiadores internacionais, retraíram-se de abrir os cordões à bolsa - Agora espera-se que, a Telenovela da SIC, traga mais turismo mas de pouco valerá com o saque ao turista - Veja-se no que deu a experiência de Cabo Verde

O turista, de um modo geral, não vê com bons olhos que lhes metam as mãos ao bolso, com taxas - Não se importa de esbanjar dinheiro em bebidas e comedorias e noutras extravagâncias, mas detesta ver taxas nas suas contas -  E S. Tomé devia estar atento à experiência negativa do que sucedeu em Cabo Verde e vai seguir pelo mesmo caminho errado - Será pelo facto de o Governo  - pese as muitas diligências internacionais - não ter cativado o indispensável financiamento para S. Tomé e Príncipe e agora queira valer-se desta solução?  - 

Esta é uma questão que só o Governo poderá responder. O que nos parece errado é ver, no aumento das taxas aos turistas como solução para resolver problemas de ordem financeira, quando a experiência aconselha ao  contrário: ou seja, promover viagens áreas mais baratas e hotéis mais acessíveis, uma vez que o chamado turismo dos ricos, dificilmente ainda é atraído pelo exotismo  destas Ilhas, pois encontra na oferta turística mundial, outros paraísos mais atraentes e com serviços de superior qualidade

ATUALIZAÇÃO – 30-05-2018  - OBVIAMENTE QUE, FACE A UMA DESASTRADA DESGOVENAÇAO, A CRISE FINANCEIRA TAMBÉM ATINGIRIA A BANCA  Crise financeira em São Tomé e Príncipe - Vários bancos estão a falir em São Tomé e Príncipe, transformando o Estado no maior cliente dos bancos que sobrevivem para salvar o sistema financeiro.


S. TOMÉ SEGUE RUMO CONTRA-MÃO - AUMENTA TAXA DIÁRIA DE 3 EUROS  - E A NOTÍCIA JÁ ESTÁ CIRCULAR PELAS AGÊNCIAS DE TURISMO - COMO UMA BOMBA

!973 - Semana Ilustrada 
Foi anunciado, queo Estado de São Tomé e Príncipe vai passar a cobrar uma taxa de turismo diária a partir do próximo dia 15 de Junho.

Esta taxa, tem um valor de cerca de 3,10 € pessoa/noite, ao câmbio de 1 EUR = 24500 STD, a ser paga localmente nos hotéis ou nas agências de viagens de navios cruzeiros.

 Diz-se noutra noticia que “Os valores cobrados pela taxa de turismo deverão ser mencionado na factura do alojamento, e pagos ao balcão das unidades de alojamento, que deverão depositar a verba numa entidade bancária até ao dia 8 do mês seguinte àquele em que se efectuou a cobrança.
De referir ainda que o visto para os cidadãos portugueses que se deslocam a São Tomé e Príncipe é gratuito, existindo no entanto uma taxa aeroportuária de 20,00€ a pagar no aeroporto, à saída do país.
São Tomé e Príncipe recebeu em 2015 cerca de 21.500 visitantes, sendo que os portugueses representaram mais de 50% do total de turistas recebidos.

EXPERIÊNCIA DE CABO VERDE - DEU MAUS RESULTADOS 24/01/2015  “Aumento do IVA e taxa turística provocam queda do turismo em Cabo Verde

 Atente-se no teor desta noticia, em que se diz que “O Imposto sobre o Valor Acrescentado e a taxa turística são os grandes inimigos do turismo cabo-verdiano, segundo o documento do Banco Central, e tiveram uma implicação directa nas perdas registadas no sector. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas, apontam para uma queda do número de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros, até Setembro de 2014, na ordem dos 5,5 por cento em termos homólogos. No ano anterior, 2013, tinha havido um aumento de 5 por cento. Aumento do IVA e taxa turística provocam queda do turismo em Cabo ...

Semana Ilustrada
Quem visita S. Tomé, claro que não é o turista de mochila pelas costas, se bem que haja praias onde possa acompanhar - nomeadamente, ao Sul na Praia Jalé, e com algumas infraestruturas, mas, essencialmente, a classe média, embora na Ilha do Príncipe, já haja também estruturas que visam, essencialmente, o turismo dos milionários, através do empreendimento de um milionário sul-africano, ao qual foi concedida a maior e a melhor roça desta ilha - Certo que se trata de um empreendimento, inovador e de arrojo, , numa ilha  carecida de investimentos e de oportunidades de emprego, mesmo assim ainda longe de resolver os elevados índices de pobreza existentes, já que ali estão sediadas duas centenas de ONG, para uma população de 7.500 mil habitantes.

Estranhíssimo  fenómeno este: enquanto em S. Tomé, cresceu a população: de 60 mil (nos últimos anos do período colonial)para cerca de 180 mil,   na Ilha do Príncipe, praticamente estagnou ou terá mesmo diminuído, atendendo às condições de extrema pobreza e marginalidade insular, em que tem vivido o grosso da população - Pese o esforço do Governo Regional.

Semana Ilustrada 1973
Semana Ilustrada



Nos finais da década de 60, ou seja nos últimos anos do período colonial, quer Silva Sebastião, quer Cecílio Gonçalves, viam na entrada de divisas, através da promoção de excursões turísticas, quer de Angola, quer  especialmente do Gabão, uma espécie de árvores das patacas: uma forma de minorar a crise da desvalorização dos preços do cacau

Semana Ilustrada 

Tal como então, eu escrevi na Revista Semana Ilustrada: (…)  mais frequente tem sido ainda, a vinda de turistas de nacionalidade  Francesa, residentes no Gabão, deslocando-se a  S: Tome em passeios de fim de semana; muito embora em pequenos  grupos é certo, constitui de qualquer modo, um bom começo, que importa· intensificar ou pelo menos, caso as condições o não facultem, devido à ausência de relações com aquele pais, manter da melhor maneira. 

 E, realmente, era esta a politica que estava a ser seguida – Em que, as próprias autoridades gabonesas, pese o facto de estarem ao lado dos Movimentos de Libertação (incluindo, naturalmente, o MLSTP) procuravam manter uma boa relação com  o Governo Colonial de S. Tomé e Príncipe, dada  a enormíssima presença de franceses, em Libreville, enamorados pelas praias e pelos encantos turísticos das Ilhas Verdes do Equador

NOTÍCIA QUE NÃO CHEGOU A TER EFEITOS PRÁTICOS - TALVEZ PORQUE, A  MEDIDA, NEM SEQUER TERÁ CHEGADO ENTRAR EM VIGOR

“Cidadãos da UE e dos EUA isentos de visto de entrada e permanência em São Tomé”

Depois do se ter anunciado esta decisão, com foros de medida revolucionária, que, ao que parece, não terá chegado a ser implementada, agora vem outra em sentido contrário

Recorde-se que., em meados do ano passado,  "o Conselho de Ministros São-Tomense, decidiu autorizar que os cidadãos dos países membros da União Europeia e dos Estados Unidos da América, detentores de passaporte válido possam entrar e permanecer no país com dispensa de vistos por um período não superior a 15 dias", refere o comunicado do governo a que a Lusa teve acesso. Cidadãos da UE e dos EUA isentos de visto de entrada

COMENTÁRIOS MUITO NEGATIVOS DOS CLIENTES - NAS UNIDADES HOTELEIRAS  -  O GOVERNO DEVIA FISCALIZAR PARA   DEFESA E PROMOÇÃO DO TURISMO NAS ILHAS


Leva-se por uma bica ou uma pequena garrafa de água, um balúrdio – Paga-se ao explorado do empregado uma miséria de pouco mais de 50 euros mensais  - Ora é na exploração desenfreada desses preços, que o Governo devia aplicar taxas ao enriquecimento desenfreado  e não diretamente aos turistas, que trazem divisas para STP  - E promover fiscalização eficiente nos  serviços - Estar atento às queixas e comentários   
APARÊNCIAS ENGANADORAS - LINDO POR FORA MAS O MIOLO DEIXA MUITO A DESEJAR

Ainda, se ao menos os serviços primassem pela qualidade – Mas atente-se nos comentários dos clientes: n sua quase generalidade   pouco ou mesmo nada abonatórios - 

Um dos quais diz: "Obriga a pagar no ato de CheckIn em dinheiro vivo!! Com alguma insistência permitiram-me fazer uma transferência bancária. Pequeno almoço miserável: sempre igual, pequeníssima variedade de produtos, pão duro. Colchões encurvados. Mobiliário do quarto pobre. Apenas um pequeno sabonete como produto de higiene no quarto. Ginásio sujo, cheiro a bafio e degradado. Pouca simpatia e atenção aos clientes. - Espaços exteriores amplos e agradáveis, piscina. Edifícios agradáveis"


Outra diz ainda  . - "Uma desilusão em termos de acolhimento em especial as camadas mais jovens que nos olhavam como intrusos o que significa que não iremos voltar. Alimentação má, sem recursos de saúde fora da capital. As praias não são aconselháveis. Desagradavelmente de todas as viagens que realizamos em toda a nossa vida foi a primeira vez que nos deparamos com vários furtos a hospedes dentro da unidade hoteleira. Para uma cadeia de prestígio como o grupo Pestana foi desmoralizante o acolhimento e o serviço do hotel. 72 Comentários de Clientes 

E veja-se este: "O estado de conservação das instalações encontra-se bastante degradado, inclusive da roupa de cama e banho. Para um hotel de 4 estrelas, a relação Preço/Qualidade é um exagero. Sugere-se que o Grupo Pestana encerre a unidade e faça uma remodelação de fundo. Esta situação só está a denegrir a imagem de marca do Grupo Pestana.  - O Staff é atencioso e hospitaleiro, a localização do hotel é bastante boa. Valeu a possibilidade de frequentar os hotéis do grupo e deu para ir à piscina e Spa do Pestana”
ATORES DA TELENOVELA – AFINAL, IAM PARA UMA GRAVAÇÃO ALUCINANTE E DEIXARAM-SE ALUCINAR PELAS MARAVILHAS DA ILHA

Na primeira noticia da gravação da telenovela da SIC, em S. Tomé,  dizia-se que os atores iam para gravar num ritmo alucinante – Afinal, todos os dias há noticias de que se deixaram alucinar pelas belezas encantadoras da Ilha – Estava-se mesmo a ver que era gente que não sabiam  para o que iam

“Na mala, foram comprimidos, repelente de insetos... mas não um biquini. Apesar de ir para um dos mais belos arquipélagos do mundo, com praias paradisíacas, Sara Matos explicou que o tempo para desfrutar de São Tomé vai ser escasso. "Vou estar sempre a gravar. Vai ser um ritmo alucinante" SIC - "Golpe do Destino": atores da novela já estão em São Tomé e 

Atores de "Golpe do Destino" partilham experiências em São Tomé

José Fidalgo vive uma fase feliz na sua carreira. O ator faz parte de um novo projeto da SIC, cujas gravações estão a decorrer em São Tomé e Príncipe. Diversão no trabalho': José Fidalgo em São Tomé e Príncipe



Eleições Presidenciais 2016 – S. Tomé e Príncipe – Estanislau Afonso e Gilberto Gil Umblina – Em corrida quase solitária na Campanha eleitoral - Vão dar colorido e afirmar ou é só para fazer número e mostrar?

Hoje vou aqui abordar as candidaturas de dois candidatos, que desejam apresentar-se ao eleitorado São-Tomense, como figuras independentes, 

 Aparentemente,  mais solitários de que acompanhados, sem grandes hipóteses à partida  mas, por certo, confiantes nos seus desejos, nas suas capacidades  e nos seus sonhos:  

Estanislau Afonso, de todos o mais novo, é o  autor do livro Batota do Juiz e membro da Amnistia Internacional em Portugal – Não se conhece currículo de monta mas este tinha de começar por algum lado: e, pelos vistos, é deste modo que, assumindo-se como candidato às eleições Presidenciais de S. Tomé e Príncipe – 2016, Estanislau Afonso.  quer mostrar o que vale.

Mais à frente, reproduzirei o vídeo  e os pormenores da entrevista, editada neste site,  que me concedeu, em Portugal,  na Casa Internacional de S. Tomé , no final de um evento, que ali decorreu, em Abril de 2015 .  

O outro candidato  é o Gilberto Gil Umblina, é músico, com um passado de grandes êxitos musicais,  tendo mesmo, em certa altura, sido considerado o Embaixador da Música São-Tomense, em Portugal e na Europa.

GILBERTO GIL UMBLINA - DE EMBAIXADOR MUSICAL A CANDIDATO PRESIDENCIAL


Começo por referir-me, mais detalhadamente,  a Gilberto Gil Umbelina, que conheço, pessoalmente, há muitos anos; com o qual, por várias vezes,  convivi em Portugal e em S. Tomé  - E, em 2014, além de uns encontros com seus amigos,  quando  aqui voltava, após 39 anos de ausência, tendo-me, mesmo, dado o prazer de almoçarmos juntos, num dos restaurantes, mais típicos da gastronomia da Ilha do Príncipe, a Tasca da Vicência, que existe na cidade de S. Tomé, perto da Igreja da Conceição, ao subir-se a caminho do Reboque, do dado esquerdo,  paredes meias com outro da comida nigerense – Quem quiser saborear uma excelente muqueca, com todos os ingredientes à maneira da Ilha dos Papagaios, tem ali  cozinha e cozinheiras, entendidas, simpáticas e esmeradas a preceito.

Gilberto Gil Umbelina, que abandonou a música para abraçar  ideais políticos, é o fundador do Partido Socialista de São Tomé e Príncipe,  que promete “uma magistratura de influência e diálogo, que não dará tréguas ao combate e à corrupção” . ´A consolidação da democracia política e económica, é uma das prioridades do candidato presidencial, que também defende a «cooperação e a independência do país em relação ao exterior, para que todos os são-tomenses sem exclusão de ninguém usufruam dos nossos recursos naturais, em especial os mais desfavorecidos. Para que as receitas do petróleo, os recursos piscícolas, turísticos e agrícolas, beneficiem também o povo. Todo o povo», Estas foram as palavras da sua pré-candidatura, em 2011 , referidas pelo Téla -Nón  - E,pelos vistos, vão repetir-se agora, em 2016.

Natural da Ilha do Príncipe, 66 anos de idade, tendo residido, vários anos,  em Portugal, onde se assumiu como um grande embaixador da Música São-Tomense – Tive o prazer de me encontrar com ele, por várias vezes, uma das quais com o saudoso músico Bana, num bar de música  de  Cabo Verde, que se situava, para os lados do Aqueduto das Águas Livres – Ambos, cada um com o seu reportório, eram realmente as grandes vedetas  da música de raiz africana, dos seus países.

O percurso do Bana, internacionalmente mais conhecido, porém, o do Gil Humberto Umblina, de vez em quando, também brilhava como o grande intérprete da música do seu país, tanto  em espetáculos televisivos ou em recintos, em Portugal, como   mesmo em França e noutros países.

 Ele era, realmente, muito popular e admirado – No seu jeito simples, descontraído, humilde e sorridente, despretensioso – Na sua habitual expressão,  tal qual   como era e ainda hoje é: nele  não havia a pretensão artificial do vedetismo - Enquanto a vida lhe sorriu, casaco e camisa sem gravata, e, por vezes, para assumir a sua individualidade tropical, pela cabeça o inevitável chapéu de palha – Pelo menos, nos concertos, era esse o seu estilo à São-Tomense, para dar corpo, alma e voz, aos cantares crioulos das encantadoras Ilhas Verdes do Equador.

No entanto, pelo que depreendi, não obstante os êxitos alcançados da sua popular carreira artística, ele nunca foi um homem que lograsse amealhar fortuna – E até teve  o grande azar de ter sido roubado do recheio completo de sua casa, ao confiar as chaves a uma pessoa amiga, numa das suas digressões artísticas por França – “Roubaram-me tudo!” Os móveis e até a sua roupa de cama. Confessou-me, muito desapontado, quando nos encontrámos, uma ocasião,  junto ao Mercado de Arroios, possivelmente depois de ter ido fazer alguma visita à família Espírito Santo, que morava, ali perto,  na Ator Vale.
Estou em crer que, tal azar na sua vida, além de o ter fragilizado economicamente, deixando-o numa situação difícil, o terá também angustiado e dececionado profundamente

Pois, em boa verdade,  de que servirá uma pessoa ter um teto  para se alojar, quando, ao entrar em casa, só  lá vá encontrar as  paredes vazias? – Sim, porque não é de um dia para o outro que se consegue arranjar dinheiro para mobilar uma casa. Especialmente por parte de quem nunca dependeu de ordenados mas do que ia recebendo da venda dos seus discos ou dos espetáculos em que participava - Ainda se fossem cachets milionários, mas, a esse patamar, Gilberto Gil Umbelina, nunca chegou  – E, como é sabido, na vida há um tempo para tudo: e o músico são-tomense, achou que  era chegado o tempo de voltar à sua amada Pátria. E  foi o que fez: por certo, de bolsos vazios,  pequena mala pela mão, tal como trinta anos atrás, havia partido-
 Mas, provavelmente, nem esmorecido nem derrotado, acalentando o sonho de, através da acção ideológica, poder ser útil à sua pátria. Pelo menos, já fundou, um Partido - Actualmente, sem representatividade eleitoral, no entanto, nem assim se dá por vencido e vai tentar, uma vez mais, convencer o eleitorado das suas razões ou pelo menos possa contribuir para um mais profícuo debate, entre os candidatos

“Dr. Estanislau Afonso – Candidato a Presidente da República de São Tomé e Príncipe – Combater o roubo e explorar o petróleo” - 

Este é o teor do cartaz do candidato mais novo às próximas eleições presidenciais de 17 de Julho de 2016  -

Creio que não será  o “Dr” anteceder o nome que poderá convencer o eleitorado, porém,  numa ilha equatorial, onde o fato e a gravata, não é  dispensado por políticos e empresários,  quando querem mostrar a sua diferença, sabe-se lá se não terá o seu peso - Costumes, fazem lei.


Combater a corrupção, onde ela existe, não é novidade – Mas poderá ser ousadia quando se passa das palavras aos atos – Este tem sido o discurso habitual de muitos políticos, e até daqueles que foram indiciados de estarem envolvidas em escandalosas redes desse género, mas o mau é que essa erva daninha, por mais palavras que a afrontem, encontra sempre terreno livre  para prosperar. 

POSTAGEM NA ÍNTEGRA PUBLICADA NESTE SITE EM ABRIL DE 2015 - BASEADA NUMA ENTREVISTA QUE ME CONCEDEU ACERCA DO SEU LIVRO BATOTA DO JUIZ

Afinal, que mais não fosse, a publicação da obra, sempre lhe deu alguma visibilidade - De outro modo - ninguém teria ouvido falar de  Estanislau Afonso - Senão ganhar, ainda vai ficar mais conhecido - Mas vamos ao texto, tal como o editei: 

 


Trata-se de um livro, profusamente documentado, que  a crítica já classificou como uma pedrada no charco - Visa denunciar e combater a corrupção no Tribunal de São Tomé e Príncipe,  que o seu autor classifica de “ instituição de brincadeira” Afirmando que o mesmo tribunal tem  demonstrado um mau trabalho à população, uma onda de impunidade, afirmações que justifica com o seu caso pessoal -   Ilustrado com vários documentos processuais.

Acusações do economista Estanislau Afonso, que resolveu denunciar em livro  o que  considera “de crime organizado” no sistema de justiça no seu país, com provas documentais de um processo em que foi queixoso – Referindo na capa da obra: “uma coisa é condenar um inocente devido a um erro judicial. E, outra coisa é condenar um inocente, sabendo que a pessoa é inocente. Agir de má fé para conseguir fins lucrativos. 

Negócios do Petróleo em S. Tomé “são acordos de brincadeira” diz o autor do livro Batota de Juiz” 




Na breve entrevista que nos concedeu, na Casa Internacional de S. Tomé e Príncipe, em Lisboa, no final de um evento, que ali teve lugar,  Estanislau Afonso,  além de se referir aos objetivos do seu livro, falou-nos também do que ele chama (em matéria de negócios do petróleo) “ de  cordos de brincadeira" – Pelos  vistos, uma “brincadeira” que não é feita por miúdos mas por graúdos e que se estende por vários domínios da administração do seu país.  - "Brincadeira" ou "pára com essa brincadeira"  é um termo abrangente e muito usado pelos santomenses - que são por natureza pacíficos  - para dispensar um palavrão. 

Confessa que o dinheiro do petróleo não tem sido aplicado de forma credível, que possa protagonizar sucesso  económico – E que há petróleo, tanto  no mar como  em terra – Frisando que se se fizeram brincadeiras de acordos, que não tiveram a uma boa aplicação do dinheiro do petróleo, que têm vindo a pagar despesas desnecessárias

Estanislau Afonso, que nasceu em S. Tomé, vive atualmente em Portugal, tendo aqui publicado, por sua conta e risco,  em Agosto do ano passado, no Instituto Português de Juventude, a história da injustiça real do seu caso, que aconteceu no Tribunal de S. Tomé, assumindo-se como "único responsável pela mensagem transmitida nesta obra”-

E, pelo que foi noticiado, os relatos, de que é autor,  não agradaram nem a juízes nem  às mais altas instâncias judiciais, que, por esse facto,  já lhe instauram um processo judicial, através do Procurador-Geral da República Frederique Samba, que decidiu processar criminalmente o autor do livro “Batota do Juiz, com duas  queixas, uma em São Tomé e outra em Portugal – Porém, avaliar pelas suas declarações, quem não deve não teme, pelo que se  confessa- tranquilo, visto a sua denúncia se basear em factos comprovados.

BIOGRAFIA - De seu nome completo Estanislau Dias Santiago Afonso. Nasceu na Ilha de S. Tomé. Economista de formação. Iniciou a sua atividade literária aos 15 anos de idade pelas UNEAS- União Nacional de Escritores e Artistas  São-Tomenses  sob a orientação de Alda da Graça Espírito Santo, altura em que foi criado ULA/CLUBE UNESCO (União Literária Artística Juvenil), organização da qual foi um dos seus membros fundadores. É autor de dezenas de artigos de opinião  nos jornais de S. Tomé e Príncipe. A “Batota do juiz” é a sua primeira obra  de memória a ser publicada