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quinta-feira, 30 de junho de 2016

S. Tomé e Príncipe – Eleições presidências 2016 – Campanha abre com cinco candidatos, a 2 de Julho - Desistência de Vera Cruz e o chumbo previsto a Estanislau Afonso, autor da Batota do Juiz, que agora poderá ter que se confrontar com a queixa-crime do mesmo juiz que inocentou Maria das Neves


Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e análise 


S. Tomé é um meio pequeno e pacifico mas onde as sensibilidades politicas facilmente se exasperam e fervem à flor da Pele – Então em campanha eleitoral, parece que  toda a gente sofre da mesma  partidarite aguda.  É bom para o turista que é capaz de ver nisto um certo folclore, a destacar-se numa paisagem onde o verde predomina e é luxuriante. Mas, pelos vistos, demasiado agitado para as aspirações dos que desejam eleger o seu candidato para a Chefia da Nação – E apenas só um poderá ser o escolhido

Foto - VOA 
São agora cinco os candidatos que vão disputar, nos 111.222 eleitores   inscritos, o alto cargo de Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe –  O ex-primeiro-ministro, Vera Cruz, retirou-se  da corrida eleitoral, por ter concluído não estarem reunidas as condições que lhe permitissem perspetivar um bom resultado» - E, como é um homem sério, independente  e  esclarecido, entendeu que não devia estar a tomar tempo de antena desnecessariamente ou servir de bengala a qualquer outro candidato ou candidata. A candidatura de Gilberto Gil Umblina - natural do Príncipe, com um passado ligado à divulgação da música das duas ilhas -  não foi aceite por falta de documentos exigidos na lei eleitoral

O chumbo a Estanislau Afonso – autor do livro “Batota do Juiz”,   que previmos neste site, confirmou-se, não nos surpreendeu, minimamente – Justiça procura pelo autor do livro “Batota do Juiz” | Téla Nón A sua irreverência, dificilmente poderia ser aceite  - Independentemente  da veracidade ou não das acusações, que fez no seu livro, ele envolveu-se num terreno demasiado movediço e perigoso: que é o de ter afrontado  quem nas mãos tem o martelo da justiça e tem por hábito julgar e não ser julgado.  

A explicação do porta-voz da CNE, Ambrósio Quaresma, diretor do Jornal O Parvo, é a de que o Tribunal Constitucional decidiu anular a candidatura do economista, Estanislau, autor do polémico livro ‘A batota do juiz’ , em que acusa alguns juízes de atos de corrupção e abuso de autoridade " mas não avança os crimes de que o candidato é acusadoComissão Eleitoral afastou Estanislau Afonso da eleição presidencial ..

Por sua vez, do  Tribunal Constitucional, vem esta explicação  de um  acórdão aprovado por unanimidade pelos juízes conselheiros do Tribunal Constitucional, que indica que no espaço temporal definido por lei, para apresentação das candidaturas o cidadão Estanislau Afonso, depositou no Tribunal que analisa o processo das candidaturas, 80 certidões de capacidade eleitoral dos subscritores, 168 requerimentos dos subscritores sem as respectivas certidões de capacidade eleitoral, e 12 certidões de capacidade eleitoral, sem requerimento dos subscritores. Acórdão do T.C. chumbou a candidatura de Estanislau Afonso 


DEPOIS DESTES DESAIRES - TALVEZ OUTROS MAIS COMPLICADOS 

E o mais provável é, Estanislau Afonso,  ter que prolongar a sua estadia em S. Tomé e não voltar tão cedo a Lisboa. Pois,  como é do conhecimento público, o Procurador-Geral da República Frederique Samba, o mesmo Juiz que inocentou Maria das Neves, no processo "Mãos Limpas", decidiu processar criminalmente o autor do livro “Batota do Juiz”, de autoria do cidadão Estanislau Afonso. Segundo o Procurador-Geral, são duas as queixas, uma em São Tomé e outra em Portugal, que visam responsabilizar o autor do livro pelas acusações infundadas feitas contra a sua pessoa -. «Fiquei surpreso e estupefacto com as acusações que recaem sobre a minha pessoa. O livro não apresenta provas nenhumas sobre a corrupção. Para um jurista que conhece direito, o livro não provas nenhumas», reclamou o Procurador-Geral da república

Trata-se, com efeito do mesmo juiz   Frederique Samba,  que conduzia o processo apelidado de "Mãos Limpas" que inocentou  a antiga primeira-ministra Maria das Neves, o seu director de Gabinete José Neto, bem como o antigo ministro do Comércio Arzemiro dos Prazeres, alegadamente por falta de provas. Mas o Ministério Público entendeu - mas quem julga é juiz -  existirem provas materiais que permitem concluir que aquelas figuras cometeram os crimes de abuso de confiança e de peculato, pelo que decidiu recorrer da decisão.   -Procuradoria recorre de decisão sobre escândalo financeiro em S.Tomé....Procuradoria recorre de decisão sobre escândalo financeiro em S.Tomé

CANDIDATO DEFENDE-SE NO FACEBOOK, DIZ-SE INJUSTIÇADO  E RECLAMA SOLIDARIEDADE DOS APOIANTES - "Os Juízes disseram que notificaram Estanislau Afonso para entregar Atestado de Residência e que não foi entregue. Esta afirmação não corresponde a verdade. Nunca os Juízes ou a secretária de Supremo Tribunal de Justiça notificou Estanislau Afonso para esse fim. Como a Câmara Distrital de Água Grande demorava para entregar o Atestado de Residência foi entregue na secretária de Supremo Tribunal de Justiça o recibo do pagamento no dia 23/06/2016 com promessas de entregar o Atestado de Residência no dia 24/06/2016. No dia 24/06/2016 Estanislau Afonso acompanhado com o seu mandatário levou Atestado de Residência e três declarações de trabalho para entregar o Supremo Tribunal de Justiça, o Juiz Justino Viegas recebeu leu depois devolveu os documentos ao Estanislau Afonso. Deu ordem para a secretária não receber. Estanislau Afonso pediu uma declaração de presença não foi concedida, pediu livro de reclamação não foi concedido, o acto teve a cobertura de mais dois Juízes que são: O Juiz Silvestre Leite e a Juiza Alice Vera Cruz. O Estanislau Afonso e o seu mandatário ficaram no tribunal até as 18 horas do dia 24/06/2016.
No dia 27/06/2016 Estanislau Afonso foi ao Supremo Tribunal de Justiça entregar reclamação ao Conselho Superior Judiciário.

No dia 28/06/2016, recebi uma notificação assinada pelo Juiz Justino Viegas datada 24/06/2016. Fortes indícios apontam que a data atrasada foi com objetivo de impedir reclamações. Mas todavia foi introduzida mais reclamação no Supremo Tribunal de Justiça.
Por isso peço aos apoiantes da candidatura de Estanislau Afonso para não perderem esperança vamos aguardar serenamente pela justiça. Porque foram entregues no Supremo Tribunal de Justiça todos os documentos exigidos pela Lei 11/90 (Lei eleitoral de São Tomé e Príncipe) para aprovação de candidatura à Presidente da República.
Estanislau Afonso


 ENTREVISTA QUE ESTANISLAU NOS CONCEDEU HÁ DOIS ANOS 




CINCO NA DISPUTA E PELA MESMA ORDEM DO SORTEIO - À EXCEPÇÃO  DE MANUEL ROSÁRIO QUE ASCENDE DO 7º LUGAR PARA QUINTO

De acordo com o anunciado, do  sorteio, a ordem dos candidatos nos boletins de votos, ficou assim estabelecida - 


1º  Manuel Pinto da Costa, líder histórico do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe,  pai da Pátria São-Tomense, o qual, após cinco anos como mais alto magistrado da Nação, uma vez mais concorre, como figura supra-partidária  e à margem das querelas e intrigas das atuais cúpulas do Partido, de que foi o  principal fundador  e guia  -

Manuel Pinto da Costa nasceu em S.Tomé a 5 de Agosto de 1937.Doutor em economia pela Faculdade de Berlim, antiga República Democrática Alemã, Manuel Pinto da Costa, membro fundador do Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe, primeira organização independentista são-tomense, acabou por ser figura de consenso no seio dos nacionalistas radicados no estrangeiro, para dirigir a nova organização política o MLSTP e consequentemente o novo país independente.

A sua influência na luta pela libertação de São Tomé e Príncipe começou a ser exercida ainda como estudante. Na década de 60 foi eleito secretário para informação e propaganda da União Geral dos Estudantes da África Negra, sediada em Rabat Marrocos.
Durante 15 anos presidiu os destinos de São Tomé e Príncipe, de 12 de Julho 1975 à 3 de Abril de 1991.
Foi um dos primeiros líderes africanos a implementar reformas com vista a mudança do regime mono partidário para a democracia pluralista. Em 1989 sob Presidência de Pinto da Costa o povo foi chamado para referendar a nova constituição política. - Excerto do site do apoio à sua candidatura http://vozdesaotomeeprincipe.blogspot.pt/2016/06/biografia-resumida-de-manuel-pinto-da.
  EVARISTO de CARVALHO – 2º DA LISTA DO SORTEIO


Foto de-global.pt
Evaristo de Carvalho, surge no 2º lugar  da lista do sorteio – Curiosamente, pela mesma ordem em que deram entrada as candidaturas no Supremo Tribunal de Justiça – O antigo primeiro-ministro, em duas ocasiões, concorre com  o apoio do atual partido maioritário, a Acção Democrática Independente (ADI).



Evaristo Carvalho, antigo quadro da Brigada de Fomento Agro-Pecuário, onde exerceu o cargo de chefe da secretaria, conta no seu currículo, além dessa interessante experiência, pouco comum, a um são-tomense, no período colonial, o facto de,  em duas ocasiões (Julho a Outubro de 1994 e de Setembro de 2001 a Março de 2002),  ter desempenhado as funções de Primeiro-Ministro ou seja,  o politico a quem fora confiada a missão de preencher os espaços vazios na ação governativa, devido à demissão dos Governos, que estavam em exercício.

Evaristo Carvalho, tido como pessoa afável mas discreta, e, conquanto não possa arvorar  o passado histórico do fundador da nacionalidade da Pátria São-Tomense, porém, atendendo às suas qualidades humanas e políticas, poder-se-á talvez dizer que, esta curiosa coincidência do sorteio os destacar no topo da lista, quem sabe se não será o primeiro sinal de  ambos virem de novo a disputar a segunda volta na derradeira fase de apuramento – Tem a palavra o cidadão eleitor.

 MARIA DAS NEVES – 3ª FIGURA NOS BOLETINS DE VOTO


Maria das Neves, também ela a  terceira figura política são-tomense, a formalizar a sua candidatura, é natural de S. Tomé - Formada em economia, militante do partido MLSTP, ocupou em 2002 o cargo de Ministra da Economia, Pescas, Turismo, e Comércio no governo de unidade nacional liderado pelo seu partido o MLSTP/PSD. Em 2003 saltou para a Chefia do Governo de Unidade Nacional, tornando-se na primeira mulher são-tomense a ocupar o cargo de Primeira Ministra e Chefe do Governo.

Segundo o seu mandatário, Danilo santos,  a candidatura é independente, mas com apoio do partido MLSTP  e de outras forças vivas do país. Esperança Renovada para o país é uma das promessas da cidadã que quer ser primeira mulher Presidente de São Tomé e Príncipe.

Maria das Neves, que concorreu as eleições presidenciais de 17 de Julho de 2011, tendo sido derrotada na primeira volta, regressa ao combate eleitoral em 2016, marcado coincidentemente para o mesmo dia e o mesmo mês.


HÉLDER BARROS – 4º DA LISTA



Hélder Barros, antigo ministro da Coordenação Económica no governo liderado por Evaristo Carvalho, que já havia concorrido em 2011,  é o 4º nos boletins de votos – Nas declarações à imprensa, aquando da apresentação da sua candidatara, disse que o seu objetivos é Unir a família santomense.



MANUEL DO ROSÁRIO -   ÚLTIMO NOS BOLETINS DE VOTOS

Manuel Fernandes Vaz do Rosário, biólogo de formação e natural de Changra, distrito de Lobata - O professor do ensino secundário, candidata-se  às eleições presidenciais de 17 de Julho em São Tomé e Príncipe, como independente - É referido como "uma figura pouco conhecida nos corredores da política são-tomense, mas com grande aceitação na classe docente" - 
Além de agricultor,  Manuel do Rosário, foi diretor da escola secundária de Desejada, em Lobata, e considera-se um candidato “indicado por Deus”, fortemente católico, e espera ajuda divina para chegar ao cadeirão presidencial.




quarta-feira, 29 de junho de 2016

Concessão da Nacionalidade santomense aos cidadãos da CPLP Decisão importantíssima e de largo alcance histórico, que merece ser lembrada e não cair no esquecimento das coisas atiradas à poeira do tempo


Desembarquei em S. Tomé, para fazer um estágio do meu curso de técnico agrícola, na Roça Uba Budo, no já distante ano de 1963, e aqui residi durante doze anos, à exceção de um ano, em Angola, na antiga Nova Lisboa e em Luanda, por obrigações militares  - Alguns meses antes da independência, devido a ferozes perseguições de colonos, por força dos meus artigos publicados na Revista Semana Ilustrada,  de Luanda, em prol do inaliável  desejo do Povo de S. Tomé e Príncipe, conquistar a sua soberania e liberdade, fui forçado a aventurar-me numa frágil piroga rumo à Nigéria, tendo aqui voltado, a 15 de Julho de 2015, ou seja,  três dias depois da Independência – Assim sendo, pese este dramático episódio, considero-me, também,  por direito próprio, abrangido pela dupla nacionalidade – Ainda não o requeri,  mas espero vir a  fazê-lo, logo que me for possível.


Deste modo, congratulo-me pelo facto do  tema da nacionalidade (ou dupla nacionalidade) ter voltado de novo à atualidade, nomeadamente através do facebook , avivando a memória de uma norma  - de inegável importância - que parecia mergulhar no esquecimento, pelo menos das circunstâncias  em que foi recomendada

A iniciativa partiu do Coronel Victor Monteiro, Diretor do Gabinete do Presidente Manuel Pinto da Costa, que veio lembrar o seguinte: que, de 24 a 29 de Março de 2014, por iniciativa do Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, realizou-se no Palácio dos Congressos, o DIÁLOGO NACIONAL.

Nesse encontro descomplexado de troca de ideias e pontos de vista, foram discutidos diversos temas relacionados com o desenvolvimento sociopolítico, económico e cultural de S.Tomé e Príncipe.
Dos debates foram emanadas várias constatações, conclusões e recomendações.

Uma das recomendações foi que, as autoridades nacionais deveriam encetar démarches no sentido de “Conceder a Nacionalidade Santomense” a todos os cidadãos oriundos dos Países da CPLP, presentes no território nacional à data da Independência, num processo célere e sem encargos financeiros adicionais. – excerto

UM ANO DEPOIS  - FINALMENTE DAVA-SE  A  NOTICIA  -  E OS PRIMEIROS PASSOS

Esta era a noticia  publicada  no dia 9 de Março do ano passado - Começa esta segunda-feira, 9 de Março, a campanha de concessão de nacionalidade santomense a todos os cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) que se encontravam no país à data da proclamação da independência nacional, a 12 de Julho de 1975.

A decisão foi tomada a 24 de Janeiro, em Conselho de Ministros presidido pelo Primeiro-ministro, Patrice Trovoada, tendo sido definido um prazo de seis meses, a contar de 9 de Março, para se manifestar expressamente o desejo de ascender à nacionalidade santomense, ficando todos os expedientes isentos de quaisquer taxas ou pagamentos. São Tomé e Príncipe: Governo concede nacionalidade aos cidadão

CONGRATULO-ME  POR  ESTA CONCLUSÃO DE VICTOR MONTEIRO

“Acontece porém, que houve um pequeno contratempo no que toca a disponibilização de toda logística necessária, arrastando-se assim no tempo, e com a realização das Eleições Legislativas e o consequente resultado, o XV Governo não pôde cumprir cabalmente com recomendação do Diálogo Nacional, deixando no entanto, todo processo à disposição do XVI Governo que felizmente deu continuidade ao mesmo, usando no entanto, expedientes diferentes, de acordo com a sua visão, o que é normal.
O que importa é que a recomendação do Diálogo Nacional foi cumprida, num normal processo de continuidade do Estado e por isso, nunca seria demais, um gesto de lealdade intelectual, felicitar o XVI Governo por esse feito, rogando no entanto, igual humildade no reconhecimento de todo processo precedente, já dos primórdios da independência, adulterado com o advento da 2ª República, por conveniência política do momento “ – Conclui Victor Monteiro .


sexta-feira, 24 de junho de 2016

S. Tomé - Grupo Francês Malongo, seis anos depois baralha e volta a baralhar – Em Dezembro de 2010, anunciava “uma nova era para a cultura de café – O que tem valido é o pioneirismo de um italiano, senão tudo ficava na mesma ou ainda pior - .Agora assina-se “um memorandum de entendimento que diz criar “as condições para o renascimento da roça mãe" – A mentalidade colonial de novo ao ataque através de fundos milionários sacados à dita União Europeia, usando a retórica habitual

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e análise 

A França encerrou oficialmente a sua embaixada em São Tomé e Príncipe, aberta nos anos 1980, devido a "questões financeiras", no entanto, nem por isso deixa de ter lá os seus cruzados  - Tal como o faz nos vários territórios coloniais, que ainda detém  

Monte Café 1968 

 ÁFRICA E AMÉRICA LATINA - NA MESMA GULA DA HIPOCRISIA COLONIAL E NEO-COLONIAL

Monte Café 2014


A África continua a ser a eterna terra dos aventureiros e sacadores, das autoproclamadas almas cristãs, encobertas pelo manto diáfano da hipocrisia, que mais não visam que explorar os africanos e com o menor esforço possível – Embora ostentem o crucifixo mas a espada agora já vem mais dissimulada.  

Tal como dizia o comentário de um santomense, no jornal  Telenon, em de Dezembro de  2010 - a propósito das promessas do Grupo Francês Malongo, referindo-se à noticia então publicada, sob o título  "Café biológico de São Tomé e Príncipe já está a conquistar o mercado francês Publicado -  "esses lacraus  só aparecem ali arrumados em santos, como na altura em que as ordens  religiosas foram a africa e américa latina impondo o seu cristianismo falso e sangrento totalmente aparte do que ensina a Bíblia.

Monte Café 2014 
Monte Café 2014 
Os  empresários europeus só vão para ali sacar dividendos, e o beneficio apenas entra nos bolsos de entidades politicas e económicas nacionais que lhes dão o alvará ou negoceiam com eles, dando-lhes tudo, até escravizar o seu povo, se for necessário. admira-me que por sorte nao vendam as suas mulheres também.

Onde já se viu que o italiano é que explora a confecção do cacau nacional dando-lhe uma melhor qualidade e sofisticação, produzindo-o ali mesmo e vendendo por avultadas somas como 4,5 ou 8 euros? Enquanto os senhores nacionais sim só querem patrões , terrenos e tudo isso. até compram produtos que são oferecidos ao pais na mão do governo e revendem a bel-prazer a população, enquanto que os próprios usurpadores nacionais, não investem em nada"

MALONGO – UM CORAÇÃO GENEROSO E MUITO CRISTÃO

“O coração humano bate em Malongo” – É esta a fórmula com que o seu guru Jean Pierre Blanc, Directeur général de Malongo, define  a sua humanista e sacro-santa doutrina  - Frisando que "A bela fórmula, que une duas palavras essenciais da filosofia da nossa marca, é  o coração, os homens!
A história do Malongo é baseada principalmente em valores humanos. (…)  Meus primeiros pensamentos vão para o "Padre" Francisco Van der Hoff, que na década de 80, uniu-se com produtores de café mexicanos do Istmo de Tehuantepec em um desafio longe de uma conclusão precipitada, e ainda assim teria sucesso : comércio justo. Encontro com este homem foi crucial para mim: nós tivemos que envolvermo-nos  em Malongo n esta aventura humana, ética e ativista. Somos  agora os principais jogadores franceses rótulo Max Havelaar.  Aproveite a sua visita!  Jean Pierre BLANC, Directeur général de Malongo | Interview RS

IMPRENSA FRANCESA DEU DESTAQUE AOS SEUS INTERESSES  NEOCOLONIAIS  

Várias foram as noticias, na imprensa francesa, que deram cobertura às pretensões de uma das  suas muitas empresas neocoloniais  - Até porque, ao contrário de Portugal, a França é  um dos vários países que ainda têm territórios subjugados, fora  das suas fronteiras  - Parece inacreditável, mas é verdade, que no século XXI mais de 60 territórios ainda sejam colónias no mundoColônias Atuais –
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2014 
Empresa francesa vai produzir café em São Tomé Príncipe -[2010-05-05 -  Paris, França, 05 de maio - empresa francesa Malongo assinou recentemente um acordo com o governo de São Tomé e Príncipe para relançar a produção de café no arquipélago, de acordo com o jornal financeiro francês, L'Expansion.
Sob os termos do acordo assinado pelo director-geral da Malongo, Jean-Pierre Blanc e pelo São Tomé o ministro da Agricultura, José Luís Xavier Mendes, a empresa francesa vai relançar a produção de café com o objetivo de alcançar a produção de 300 toneladas de café de alta qualidade por ano e fazer uso de um património histórico único, a roça Monte café.



Monte Café 2016
Monte Café 2016 
Ao contrário, no período colonial, o projeto será baseado em produtores de café autónomas, com Malongo favorecendo a criação de dez associações de produtores, um em cada uma das comunidades da região de Monte Café, que serão agrupados sob uma cooperativa, a fim de vender e exportar o café.

A fim de avançar com o projecto, Malongo pretende capacitar agricultores em agronomia e gestão e também irá construir as infra-estruturas necessárias para a preparação de café em cada uma das comunidades.

Monte Café 1968
Paralelamente, Malongo pretende lançar um programa de agro-turismo, para que os produtores beneficiem renda adicional com base na roça Monte Café localizado a 20 quilómetros da capital de São Tomé, a uma altitude de 1.115 metros, que é atualmente o maior café produtor no arquipélago.  - Excerto French company to produce coffee in Sao Tome and Principe ...Malongo relance la caféiculture à Sao Tomé et Principe ...

Sao Tome Nouvelle terre de café  -Sao Tomé et Principe le café du milieu du monde - Malongo relance la culture de l'arabica

Web
Tradução - São Tomé e Príncipe -  Dois pontos sobre o oceano, na linha do Equador. Um pequeno pedaço de África, ilhas consideradas  um dos países mais pobres e mais endividados.
Mas uma ilha verde macia, misturando cerrado e vegetação explodindo cores tropicais, que vive da pesca e da agricultura, um turismo incipiente, amanhã, provavelmente, petróleo, cuja descoberta mudaria a economia desta ilha conveniência -pavillon.

Mas a ilha de São Tomé é também uma pérola de café!
Jean-Pierre Blanc, Director Geral da Malongo, conhece a história e promessas. Depois de uma missão preparatória em setembro de 2009, ele assinou com o governo um acordo de parceria e desenvolvimento ao longo de seis anos sobre a criação de uma indústria de exportação, e sustentável para pequenos produtores um desenvolvimento económico e social a longo prazo.
Este acordo abrange todos os aspectos (social, económico, ecológico, herança) de uma colaboração bem-sucedida, como os realizados pelo Malongo no café em outros países. Sao Tome Nouvelle terre de café - Malongo

26/04/2010 Le commerce équitable relance la caféiculture à Sao Tomé et Principe

Tradução  - Primeiro torrador de café do certificado Fairtrade Max Havelaar France, Malongo assinou um acordo com São Tomé e Príncipe para aumentar a produção de café no país.
Após a Etiópia , México, mas também Haiti, Malongo, o café de comércio justo líder francês estampado com base em torno de Nice, definiu suas vistas sobre o arquipélago de São Tomé e Príncipe , um dos menores países da África localizado no Golfo da Guiné

L'Express
(… ) Em 11 de março, o diretor-geral da Malongo, Jean-Pierre Blanc e do ministro da Agricultura, José Luis Javier Mendes e assinou uma parceria de convecção e desenvolvimento. Este é Malongo para implementar "um programa de desenvolvimento global que visa, em primeiro lugar, para reavivar a produção de café para 300 toneladas por ano de um arábica vintage, eo outro , fortalecer a agricultura alimentar e mostrar um património histórico único no mundo, o Rofa Monte Café ".
Ao contrário da era colonial, onde cada funcionário foi um "elos de uma cadeia de produção", o projeto pretende contar com os produtores de café autónomos, controlando todo o processo de cultivo e processamento de café. Malongo tem favorecido o surgimento de uma dúzia de associações de produtores em cada uma das comunidades da área de Monte Café, que serão combinados em uma estrutura cooperativa comum para a comercialização e exportação de café. Malongo relance la caféiculture à Sao Tomé et Principe - - L'Express

A IMPRENSA SÃO-TOMENSE TAMBÉM EMBANDEIROU  NO MESMO FOLCLORE PROPAGANDISTA 

Monte Café 2014 
Café biológico de São Tomé e Príncipe já está a conquistar o mercado francês Publicado em 11 Dez 2010
A sociedade francesa Malongo em parceria com os pequenos agricultores da região de Monte Café, estão a abrir uma nova era para a cultura de café. Após assinatura de acordo com o Governo são-tomense em Março passado, para produção e exportação do café, a sociedade a Malongo, promoveu com sucesso 80 quilos do produto no mercado francês.
É o início do projecto que devolve esperança de futuro melhor, para centenas de famílias da região de  Monte Café. 6 meses após a assinatura do acordo com o governo são-tomense, a sociedade francesa Malongo, que está a trabalhar em parceria com o fundo das nações unidas para o desenvolvimento agrícola, na reabilitação da produção do café de São Tomé, exibiu com sucesso 80 quilos do produto no mercado francês. – excerto Café biológico de São Tomé e Príncipe já está a conquistar o ...

SEIS ANOS DEPOIS  - "Grupo francês Malongo vai investir cerca de 13 milhões de euros em Monte Café

Monte Café 2014 
15/06/2016 Na tarde de quarta – feira o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural Teodorico Campos e duas sociedades francesas rubricaram no terreiro da Roça Monte Café, um memorandum de entendimento que cria as condições para o renascimento da roça mãe, na produção de café de alta qualidade no país.
Monte Café e os seus habitantes já viveram muitas desilusões, por causa do seu bom café. Ainda na década de 90 o Banco Mundial financiou um projecto de reabilitação da cultura do café, que resultou em desgraça e dívidas para o Estado são-tomense.

Em 2010 o Estado são-tomense concedeu 230 hectares da roça a favor de uma empresa da Líbia designada ATICO, para reactivar a produção do café, e foi outro desastre, após a primavera Árabe e o consequente fuzilamento de Kadaffi.

Monte Café 2014 
Na tarde de quarta – feira 15 de Junho, o décimo sexto governo constitucional liderado pelo Dr. Patrice Trovoada, celebrou um memorandum de entendimento com o grupo francês Malongo e a companhia Bar-Le Loup de França considerada como a maior empresa francesa de produtos aromáticos e perfumes. Para além de dinamizar a produção do café, o projecto vai introduzir a cultura da baunilha nas terras de monte café.

Os 230 hectares de terra que em 2010 foram concedidos a extinta empresa líbia, passam para as mãos do grupo francês, que segundo o Ministro da Agricultura Teodorico Campos, vai receber mais 50 hectares de terras em situação de abandono na região de Monte Café. «Existem algumas terras em estado de abandono. Queremos fazer o levantamento geral das terras, ara depois definir», declarou o ministro. Grupo francês Malongo vai investir cerca de 13 milhões de euros em ...

 QUEM CONHECEU MONTE CAFÉ E O VISITE AGORA - SOFRE GRANDE DECEPÇÃO 

Casas dos habitantes de Monte Café - 2014
 Quem conheceu, como nós, a Roça Monte de Café, e vê, a actualmente, é quase tal qual como ver quase Hiroxima depois do lançamento da bomba atómica americana -  instalações em estado calamitoso -  As comunidades, ali fixadas, a viverem em condições miseráveis - O colonialismo nas roças de S. Tomé e Príncipe, deixou más memórias, em vários aspectos de servidão e domínio, que não deixam saudades, no entanto, o estado em que se apresentavam as suas culturas - desde o café, cacau, copra e coconote 

Monte Café - 2014 
Várias tem sido as empresas que sacam milhões às organizações internacionais -  sob os mais diversos pretextos  - não para servirem as populações e o desenvolvimento rural mas  mas unicamente para engrossarem as suas contas milionárias  - Depois ainda argumentam: "Ao contrário da era colonial, onde cada funcionário foi um "elos de uma cadeia de produção", o projeto pretende contar com os produtores de café autónomos, controlando todo o processo de cultivo  - Mas ainda fazem pior: é que, no tempo colonial, não recebiam os avultados fundos internacionais, que agora auferem - E não fazem nenhum

MALONGO   - ALAVANCA COLONIAL FRANCESA 

2014 
A experiência da Malongo na produção da café é discutível e duvidosa credibilidade  -  Mas não lhe falta habilidade  a nível de ir buscar milhões de subsídios aos fundos europeus, a coberto de proclamados desenvolvimentos, de "ajuda aos pequenos produtores da América Latina ou da África, com o estabelecimento de formação, partilha de conhecimentos e ajuda tradicional olhando para a qualidade", mas que, no fundo,  não passam de fórmulas retóricas de preencher  formulários ou botar discursos de circunstância  -    

A Malongo  é referida como uma PME de 400 pessoas, um volume de negócios anual de 100 milhões de euros, uma posição de número 1 do café orgânico e comércio justo para o café, uma posição # 4 na venda a retalho, e processamento de 8.000 toneladas de café por ano, metade do Comércio Justo"

Trata-se, com efeito,  de  uma sociedade, importadora e exportadora de café  em grão, de fabrico de máquinas de café e com implantação no ramo  automóvel  - Obviamente, com negócios, na Europa, na América, em África, Oceania - Uma das alavancas do neocolonialismo francês - Tendo por trás, poderosos lóbis políticos, que digladiam como lobos, entre eles

SABEM SERVIR-SE MUITO BEM 


Jean Pierre BLANC
Monte Café 2014

Malongo é uma empresa familiar que transmite os seus valores para 4 gerações.

6 empresas em todo o mundo são 60% do mercado mundial é de 150 milhões de sacas por ano. Malongo é 130.000 sacos ou 0, 0008% do mercado.

A única maneira de resistir é nos diferenciar de nossos concorrentes. Todos os que têm tentado fazer as grandes empresas já não estão no mercado para falar sobre isso! Não temos os mesmos recursos financeiros" - Claro que tem por detrás grandes almofadas políticas.

Na pesquisa, que efetuámos, vimos que Malongo é também o nome de um importador de Estados Unidos, o "café sell empresa, café verde, grãos de café verde, café em grão, café descafeinado café torrado e produtos relacionados para mercado dos Estados Unidos". – E que surge também associado a vários negócios em Cabinda.  

ENVOLVIDA EM LONGAS BATALHAS JUDICIAIS 

Os moradores, em Nice Côte d'Azur – sede da empresa -  bem se opuseram, travando uma batalha judicial  de  9 anos, mas foi o poder do capital ( com a cumplicidade politica) que acabou por fazer vergar o prato da balança a seu favor  ublicado o dia 20 de outubro de 2014 - 7:19 por Jean-Pierre Largillet vezes

Nestes termos: “O Conselho de Estado acaba de dar luz verde para Malongo para instalar em 25.000 m2 do site IBM antiga na unidade de torrefação La Gaude, uma oficina de montagem de máquinas e um museu do café. Foi em 2005 que o agradável torrador tinha começado o processo. A batalha judicial, que durou nove anos, é emblemática: mostra a dificuldade no desenvolvimento industrial "limpa", na Riviera Francesa.

(..) O promotor do "café de comércio justo", que já tinha sido transferido parte de suas atividades em La Gaude ao lado de seu futuro local (produção de máquinas de café, de manutenção e de e-mail) vai agora ser capaz de acelerar a implantação de movimento. Seus 400 funcionários que trabalham atualmente na área industrial de Carros serão capazes de reagrupar em La Gaude quando a construção dos novos edifícios será concluída.  2015. - Excerto traduzido Malongo à La Gaude : il a fallu neuf ans ! | WebTimeMedias