HISTORIADORA PORTUGUESA PROPÕE COMISSÃO
DE VERDADE PARA JULGAR OS CRIMES DO PASSADO - E PORQUE NÃO A OPORTUNIDADE DE SE
JULGAREM TAMBÉM OS CRIMES DO PRESENTE -
Sim, de milhões de fundos, provindos
das mais diversas origens da comunidade internacional mas que desaparecem sem
deixarem rasto nem praticamente sinais da sua passagem - Com a população a
viver abaixo da linha de pobreza - Disto não falam nem os historiadores atuais
nem a imprensa oficiosa " Historiadora defende “Comissão da Verdade” para
esclarecer crimes coloniais em África
A historiadora portuguesa Irene Flunser
Pimentel defende o esclarecimento dos tabus em torno dos crimes cometidos por
Portugal nos vários cenários da guerra colonial em África.
A historiadora portuguesa Irene Flunser
Pimentel exorta a opinião pública dos países africanos a debruçar-se sobre a
memória para o conhecimento da história comum. A investigadora considera que já
não é tempo de fazer justiça em tribunal pelos crimes cometidos no passado pelo
regime colonial português.
Irene Pimentel tem vindo a aprofundar o
seu trabalho com recurso aos documentos depositados na Torre do Tombo, em
Lisboa, e lançou este sábado a sua mais recente obra - "O Caso da
PIDE/DGS”-, através da qual questiona se "foram julgados os principais
agentes da Ditadura portuguesa”.
O que fazer com os agentes da ditadura?
Portugal viveu um momento de rotura
relativamente ao regime que vigorou até ao Estado Novo, com o eclodir do 25 de
abril de 1974 – um golpe de Estado que se transformou num processo
revolucionário.
Entretanto, no seio da opinião pública,
começou a ser discutido o que é que iria ser feito com os elementos do antigo
regime. "Seriam julgados?”, questiona a historiadora portuguesa.
Não havia muitos modelos a seguir. O
único era, praticamente, o caso dos julgamentos de Nuremberga: entre 1945 e
1946, o Tribunal Militar Internacional reuniu-se para julgar os dirigentes
nazis alemães após a Segunda Guerra Mundial.
Nesse sentido, houve uma discussão que
motivou a criação de uma Comissão de Extinção da PIDE/DGS – a polícia política
portuguesa que se transformou no paradigma do antigo regime. Por exemplo,
Marcelo Caetano e Américo Tomás – duas figuras emblemáticas do Estado Novo –
foram enviados pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para fora de Portugal,
mais precisamente para o exílio no Brasil.
Inicialmente, os ministros que tutelavam
a polícia política portuguesa também não foram presos. Isso só veio a acontecer
mais tarde, por causa da opinião pública. E os elementos da PIDE, que foram os
responsáveis pelos quatro mortos e vários feridos no 25 de abril, também por
pressão da opinião pública, começaram a ter medo e entregaram-se às Forças
Armadas.
Os
incêndios florestais que deflagraram no domingo passado, em várias zonas do
país provocaram 44 mortos, cinco dessas vitimas são da pequena e agora tão sacrificada
aldeia de São Joaninho,
O PESADELO DA MAIS LONGA
NOITE E MADRUGADA NA INFERNAL E ABRASIVA FOGUEIRA QUE MATA
“Muitos dos
cerca de mil habitantes desta freguesia perderam família e bens. Duas vítimas
mortais morreram a caminho de um aviário, que ficou destruído, e as outras três
vítimas perderam a vida nas estradas, quando tentavam fugir das chamas. Na
estrada que liga São Joaninho a São Jorge há vários carros queimados. SIC
“Habitante
de São Joaninho, que perdeu um irmão, um amigo e vários bens materiais no
incêndio deste domingo. Sofreu ferimentos enquanto
tentava escapava das chamas” -.RTP OS CHEIROS DAS URZES TRANSFORMADOS EM CHEIROS DE CINZAS E MORTE - Quando o destino faz trágico trocadilho com a poesia mais intimista e sentida
“A minha aldeia! – No
horizonte de montanhas de granito/acontecem sonhos de vida diferente/ Reza-se a Deus uma prece feita num grito/ de quem espera ser alguém, ser gente/ Há cheiros de urzes selvagens espalhando-se
por encostas pintalgadas de lírios brancos/
Na floresta mal queimada, entretanto/ nascem carquejas, giestas e tojo
manso/ Saúda-se o sol que se levanta fagueiro na madrugada de um dia novo/ E
aqui se sonha, se espera, passageiro /
de um tempo feito gente, feito Povo"
Poemas lidos por D. Manuel dos Santos, na sua residência, em S. Tomé , em finais de Julho de 2015
(RETIFICAÇÃO) Entretanto, recebemos uma amável mensagem Sr. Bispo Dom Manuel dos Santos, agradecendo-nos a
solidariedade manifestada, mas dizendo-nos,
que há duas aldeias, com o mesmo nome, no mesmo distrito de Viseu: há o São
Joaninho, de Santa Comba Dão, onde pareceram as cinco vitimas e o S. Joaninho de Castro Daire,
sua terra natal – Ambas os concelhos, com as mesmas caraterísticas paisagísticas,
foram severamente fustigados pelos terríveis
incêndios, só que, infelizmente, a má sorte- além da enormes devastação e prejuízos materiais provocados, enlutou a
S. Joaninho, de Santa Comba Dão –Em
todo o caso, a tragédiaque chocou e apanhou
de surpresa todos os portugueses, mas cujo luto pesou sobretudo nesta região, na
qual o sentimento de tristeza e desolação, terá sido ainda mais intenso e generalizado, em todos quantos aqui vivem ou conhecem estas
terras, naturalmente que assim terá também sentido o drama, o Bispo Dom Manuel dos Santos, cujos espaços e horizontes beirões lhe são tão queridos e familiares.
“QUEM SOU?"
“Sou da Beira, de facto: de São Joaninho de Castro Daire, distrito de Viseu. Sou o 5º de nove filhos, vivos ainda, graças a Deus.
Aos 11 anos fui para o seminário de Resende, do seminário de Lamego. Saí de lá aos 18 anos para entrar na Congregação dos Missionários Claretianos; ordenado padre, em 1985, na minha terra, por Dom António Xavier Monteiro, que era então o Bispo de Lamego,
Após a minha ordenação, fiquei a trabalhar nos Carvalhos, durante 9 anos. Em Novembro de 1993, vim para África; estive um mês em Luanda e “aterrei” em 6 de Janeiro de 94 nas terras de São Tomé. Foi então que pela primeira vez pisei o território são-tomense. Impressionou-me, na altura, logo o verde desta Ilha: de facto, era um verde tão intenso, que, um ano e meio depois, quando regressei a Portugal, vi que não havia comparação possível, com os verdes desta terra..
P - Jorge Marques – E os perfumes!...
R– Dom Manuel dos Santos - Bem, os perfumes... Eu, como nasci no meio da montanha, no meio do tojo, das urzes, não me impressionaram, porque, lá também há perfumes muito intensos! Eu fui criado, no meio do campo! Sempre trabalhei no meio do campo, mas, sobretudo, o verde desta terra, de facto, impressionou-me muito.
Cinco dias depois, acabei por ir para Roma, onde regressei a Portugal, tendo sido escolhido Vigário Provincial, às comunidades claretianas:
Nessa qualidade, continuei a visitar constantemente São Tomé, e, em 2007, vim então para aqui, como Bispo de São Tomé e Príncipe.
“São Tomé, 12 abril 2014 (Ecclesia) - O Bispo de São Tomé e Príncipe, D. Manuel António dos Santos, que assumiu como prioridade pastoral “em primeiro lugar as crianças” num país muito jovem em que 40 por cento da população tem menos de 15 anos.
“Quando me perguntam digo sempre que a prioridade são as crianças porque este país está cheio de crianças e por vezes dói muito a forma como são tratadas e o modo de vida em que vivem algumas”, conta D. Manuel António dos Santos em entrevista à Agência ECCLESIA.
O bispo de São Tomé e Príncipe, que em sua casa com a ajuda da sua irmã cria duas crianças, depara-se com “muitos casos dramáticos” e dá o exemplo de uma criança que chegou à Cáritas de São Tomé “com 9 meses e apenas 2,3 quilos de peso”Agência Ecclesia - São Tomé e Príncipe: Crianças são
.
(…) D. Manuel António Mendes dos Santos, CMF, é o seu bispo diocesano desde 1 de Dezembro de 2006, fazendo parte da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe. Sacerdote claretiano desde 1985, é, de facto, um “veterano” de África. Como ele próprio nos revela, a «Diocese não é extensa territorialmente, mas é plena de desafios, não apenas pastorais, mas acima de tudo sociais e de integração». Com uma visão antropológica coerente e de largo espectro, atenta e preocupada, D. Manuel conhece bem o terreno, as suas gentes e agentes, as forças em acção, não abdicando nunca de intervir e exercer o direito de opinião, dentro da esfera das suas competências e deveres. E é uma voz ouvida. Ou não fosse, afinal, o responsável máximo da mais importante, senão única, entidade nacional com acção política e social, através principalmente da Cáritas (fundada em 1981) – o braço da Diocese neste quadro de apoio aos pobres, carenciados, órfãos, idosos, desintegrados, às vítimas das conjunturas político-económicas que devastam África, que recebe também algum apoio de ONG’s de matriz católica, bem como de outras.
Um comunicador nato - Todos os dias no Facebook
D. Manuel António Mendes dos Santos, CMF, é o seu bispo diocesano desde 1 de Dezembro de 2006, fazendo parte da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe. Sacerdote claretiano desde 1985, é, de facto, um “veterano” de África. Como ele próprio nos revela, a «Diocese não é extensa territorialmente, mas é plena de desafios, não apenas pastorais, mas acima de tudo sociais e de integração». Com uma visão antropológica coerente e de largo espectro, atenta e preocupada, D. Manuel conhece bem o terreno, as suas gentes e agentes, as forças em acção, não abdicando nunca de intervir e exercer o direito de opinião, dentro da esfera das suas competências e deveres. E é uma voz ouvida. Ou não fosse, afinal, o responsável máximo da mais importante, senão única, entidade nacional com acção política e social, através principalmente da Cáritas (fundada em 1981) – o braço da Diocese neste quadro de apoio aos pobres, carenciados, órfãos, idosos, desintegrados, às vítimas das conjunturas político-económicas que devastam África, que recebe também algum apoio de ONG’s de matriz católica, bem como de outras. – Excerto de uma interessante entrevista ao O Clarim, em 26/06/2015 - À conversa com D. Manuel António Mendes dos Santos ...
Foram encontrados pequenos “paraquedas incendiários”, o que atesta que a
morte também terá vindo do céu e, por isso, face a tamanha afronta incendiária
de meio milhar de ignições, num único dia - mais deles durante a noite - difícil se tornaria combater a tragédia por mais meios aéreos e bombeiros que
houvesse, até porque, os 18 aviões, acabariam por deixar de operar nas horas
mais criticas, alegando dificuldades de operacionalidade.
Todavia, se ao menos, junto às unidades industriais e
habitações, tivesse havido o elementar cuidado
de proceder à limpeza dos matos, naturalmente que se teriam poupadas algumas
vidas e bens materiais
Bispo da Guarda. Incêndios deixaram “muito sofrimento”
na região
O
bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, considerou que a chaga dos incêndios que
atingiram muitas localidades em Portugal demonstra que o povo se “autodestrói”,
deixando queimar a natureza e destruir os bens da criação”http://bomdia.eu/incendios-bispo-viseu-diz-povo-autodestroi/
RECORDAÇÕES DE UM DIA MUITO ALEGRE E FELIZ DO BISPO DOM MANUEL ANTÓNIO DOS SANTOS - Longe de imaginar que, dois anos depois a sua aldeia ia ficar praticamente reduzida a escombros e a cinzas - Na
festa do Equinócio do Equinócio do Outono, em 23 de Setembro, de 2015, que
decorreu no Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora,
situado nos arredores da aldeia de Chãs, concelho de Vila Nova de Foz Côa, o Bispo
de São Tomé e Príncipe, Dom Manuel António dos Santos,
leu poemas de sua autoria, cantou e encantou - Recebeu a oferta da Crus de Cristo nas suas mãos
e deu a bênção dos frutos - De tarde visitou Museu de Ervamoira, Museu
do Coa e foi recebido e presenteado pela Presidente da Junta de Freguesia
e o Presidente da Câmara
Tendo vindo a Portugal para uns dias de gozo de férias e a
apresentação do seu último livro de poemas, deu-nos a honra e o prazer de
participar na festa do equinócio do Outono, justamente na mesma freguesia em
que, o seu sobrinho, o Padre André, foi pároco – Os pormenores em http://www.vida-e-tempos.com/2015/09/equinocio-do-outono-festejado-hoje-no.html
DOM MANUEL DOS SANTOS - UM BISPO MUITO ADMIRADO E RESPEITADO EM S.
TOMÉ - A TERRA QUE TOMOU COMO A SUA AMADA SÃO JOANINHO -Pese a
incompreensão e a prepotência como tem sido encarado pelo atual líder muçulmano do poder
Governativo - http://www.odisseiasnosmares.com/2017/09/sao-tome-assalto-da-tropa-ruandesa-ao.html Mas hoje deixo de parte os lamentáveis episódios, publicamente conhecidos e a que neste site recentemente me referi e recordo um dos amáveis encontros que tive com ele em finais de Julho de 2015, dois anos depois de me ter dado o prazer de me receber na sua residência - Ao mesmo tempo que aproveito oportunidade para aqui lhe transmitir o meu abraço amigo de solidariedade pela tragédia que também se abateu na sua querida aldeia de São Joaninho
Seja das crianças, velhos ou novos, mulheres ou homens – Ele é a imagem emblemática, admirada e respeitada da igreja católica em S. Tomé e Príncipe, que, não obstante o crescendo de outros credos, que vieram diversificar o panorama religioso nestas ilhas, sob as mais diversas e aguerridas fórmulas, ainda continua a ser a fé seguida pelo grosso da população - Notei que ia apressado e, pelo que me confidenciava, com a agenda preenchida, dada a aproximação da sua viagem para Portugal.
Mesmo assim, tomei a liberdade de o convidar para um cafezinho e dois dedos de diálogo, tendo tido ele a gentileza de me encaminhar a uma esplanada, muito simpática, próxima do nosso casual reencontro - E, nestas coisas, como ele é um excelente comunicador, acabou por me dar a honra e o prazer de ali nos sentarmos, ainda durante mais um bocadinho do inicialmente previsto, naquela surpreendente manhã ensolarada e brilhante - Falámos de muitas coisas, tendo-o acompanhado até à sua residência, situada numa rua de chalés mas também de passagem para casebres mais humildes - Muito movimentada, ali muito perto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição e dos mercados tradicionais ao ar livre.
Na verdade, o sacerdócio da Igreja católica, em S, Tomé e Príncipe, além de ser ainda o principal credo abraçado pela população, em termos de espiritualidade e de fé, continua a ter um papel muito relevante, nestas maravilhosas ilhas do Equador, tanto no domínio da solidariedade e assistência social, através de jardins de infância, entre as quais a Casa dos Pequeninos, da Caritas, como ao nível da educação - “os nossos missionários, já antes da independência criaram várias escolas primárias, tanto em S. Tomé como no Príncipe. Criaram a Escola de Artes e Ofícios, que teve um papel importante neste pais, e estiveram também na fundação do Liceu Nacional.
“Estamos nessa fase de transição, de passar o testemunho para o Ministério da Educação de Portugal. Para além disso, temos outras escolas e vários jardins de infância . Portanto, continuamos a ter um papel importante na educação”
Declarações de D. Manuel dos Santos, numa das entrevistas que me concedeu, em S. Tomé – Esta é uma das questões que o leva de novo a Portugal, para encetar várias diligências, numa estadia duas semanas – Sim, porque, os fundos da igreja, são escassos e há que dar prioridade à sobrevivência dos mais carenciados - Sem descurar os problemas da Educação
Foi justamente, por esse facto, que foram assinados, dois protocolos de cooperação a nível da educação pelos Ministros da Educação e Ciência de Portugal Nuno Crato e o seu homólogo são-tomense Olinto Daio. – E, a avaliar pelas palavras, que agora lhe ouvimos, é provável que, durante a sua estadia, algumas das suas diligências sejam junto do Ministério da Educação, do atual governo
Isto porque, não obstante a escassez de recursos financeiros, Dom António dos Santos, não perdeu de vista um dos seus maiores sonho”, tal como no-lo afirmou na mesma entrevista, que nos concedeu. Se me pergunta: então que grande sonho é que teria com a Educação em São Tomé?
Bem. Se eu tivesse dinheiro – mas é preciso, de facto, muito dinheiro - gostaria de ver neste pais um grande parque escolar, com escola, desde o pré-escolar, escola primária, escola secundária, um ensino técnico profissional - Eventualmente, até, algum Instituto superior ou assim. E também, sobretudo, uma escola de formação de professores, que era muito importante que aqui se fizesse. Estão a dar-se passos nesse sentido – Para mim, de facto, é algo fundamental. Já que, se um país quer acreditar no futuro, quer construir o futuro, tem de começar pela educação
Video Entrevista concedida em finais de Julho de 2015 - Dada pelo Sacerdote e Poeta
“A Casa dos Pequeninos, está a dar os primeiros passos, graças aos técnicos da Cooperação Portuguesa que acreditaram neste projeto, porque por detrás das Obras há sempre pessoas concretas, palavras de Dom Manuel dos Santos, na altura do Natal
E, pelos vistos, a generosidade, mesmo com pouco dinheiro, pode operar verdadeiros prodígios ou milagres - Já lá vão alguns anos que as palavras, que a seguir, vou reproduzir, foram proferias, mas continuam atuais: “Com 150 euros é possível garantir casa, alimentação, vestuário e educação a cada uma das crianças acolhidas pela instituição administrada pertencente à Cáritas de São Tomé e Príncipe
Mauro foi encontrado a gatinhar na estrada por um casal de turistas, que o levaram para a esquadra. A polícia não sabe quem são os seus pais e desconhece o dia em que nasceu.
O Quinzinho estava junto da mãe quando esta foi levada para o hospital em coma alcoólico. Hoje cresce normalmente, mas durante algum tempo recusava todos os alimentos que lhe davam.
Chamam-lhe Mantorras, mas ainda não tem nome no Registo Civil. O pai morreu e a mãe tem problemas mentais.
Estas são as histórias, breves e dramáticas, de algumas das crianças acolhidas na «Casa dos Pequeninos», administrada pela Cáritas de São Tomé e Príncipe.
MINISTRA DA SAÚDE DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, MARIA DE JESUS TROVOADA DOS SANTOS, EM PORTUGAL – JÁ SE AVISTOU COM O
PRESIDENTE DO INSTITUTO RICARDO JORGE
“Está em Lisboa, a Ministra da Saúde de São
Tomé e Príncipe, que procura por cá apoio do laboratório de referência do
Estado e de especialistas em saúde pública”
– Diz a SIC .
A presença da Ministra Maria de Jesus Trovoada,
é referida num apontamento passado na Estação televisiva de Francisco Balsemão,
dedicado ao último dia de Francisco George,
na Direção-Geral de Saúde, que abandona as funções por ter completado 70 anos.
Na peça televisiva, pôde ver-se a Ministra da Saúde
de S. Tomé e Príncipe, Maria de Jesus Trovoada, sentada junto à secretária e à frente do Presidente do Instituto Ricardo
Jorge Ricardo, estando também sentado ao
lado, aquele antigo Diretor-geral, num dialogo
informal, em que a Ministra se limitava a sorrir, nomeadamente quando o
anfitrião classificou a sua presença de um encontro tropicalíssimo. A que, o veterano
especialista em medicina interna correspondeu dizendo que já havia estado em S.
Tomé, em 1986 e visto uns tabuleiros de cacau na Roça Boa Entrada.
Da Ministra da Saúde, não se ouviram quaisquer
palavras ou declarações , senão depois, os cumprimentos finais da audiência, sempre
num atmosfera de cordialidade e informalidade.
De recordar, que, na área da saúde e nos protocolos de cooperação, entre S. Tomé
e Príncipe e Portugal, existem acordos com
o Instituto Ricardo Jorge - Um dos quais
está relacionado com as análise da chamada “doença desconhecida” que
o ano passado provocou algumas centenas
de mortes
Esta foi uma das noticiais, acerca da referida doença, publicada em
08-02-2017 em que “o Governo são-tomense manifestou-se esperançado que o
instituto português Ricardo Jorge e a Organização Mundial da Saúde encontrem
uma cura para a doença desconhecida que já afetou mais de 2000 pessoas em São
Tomé e Príncipe.
Médicos portugueses estão a ajudar o governo de São Tomé e
Príncipe a tentar identificar uma doença que está a alastrar no país
e que ataca os membros inferiores das pessoas que a contraem. "Os estudos
estão a ser feitos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Instituto
Ricardo Jorge, de Portugal, por parte da cooperação portuguesa", disse o
ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares,
Afonso Varela, acrescentando que esteve em São Tomé "um dos maiores
infecciologistas portugueses para ajudar a tratar esta doença", que
segundo a ministra da Saúde não provocou mortos.Governo
são-tomense esperançado na cura de doença desconhecida ...http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ha-uma-doenca-desconhecida-em-sao-tome-e-principe-que-os-medicos-portugueses-estao-a-tentar-curar
Ao centro o Tito Mba Ada, ladeado pela
Secretária da CPLP, Maria do Carmo Trovoada
Foi em 12 de Outubro de 1968, há 49 anos, que a Guiné Equatorial, se
separou definitivamente do domino espanhol e proclamou a sua independência –
Trata-se, por isso, de uma das efemérides mais significativas da história deste
pequeno pais, com uma superfície 28 mil km quadrados e
cerca de 700 mil habitantes, localizado no Golfo da
Guiné, constituído pelo enclave continental do Rio
Muni, entre o Gabão e os Camarões, 26.017 km². (onde vive 80 por
cento da população), e por cinco ilhas habitadas, das quais a principal é Bioko
(Fernando Pó), com a capital Malabo: com 2017 km2 de território; Ano Bom,
com 17 km2 de extensão) - Compõem ainda o território equato-guineense as ilhas
da Bahia de Corisco (Corisco, Elobey Grande, Elobey Chico), próximas à costa
com o Gabão Contudo, pese a sua pequena
dimensão geográfica, é no entanto um gigante económico, um dos
países mais prósperos de ´África, com um Produto Interno Bruto per capita do
mais alto do continente africano
A efeméride, tal como tem sucedido nos anos
anteriores, foi muito festejada nas principais cidades da Guiné
Equatorial, com a exibição de coros e grupos de animação de
musica tradicional, corridas de maratonas, desfile popular,
uma Missa de Ação de Graças, visto tratar-se de um pais
maioritariamente católico, além de outras importantes iniciativas oficiais,.
Oportunidade aproveitada para o Presidente, Obiang Nguema, na
sua mensagem ao Povo da Guiné Equatorial, destacar o ambiente
de paz e de progresso, de que goza o seu país, ao contrário do que vai pelo
resto do continente africano http://www.guineaecuatorialpress.com/noticia.php?id=10474
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – DIRIGEM MENSAGEM DE FELICITAÇÕES AO
PRESIDENTE OBIANG NGUEMA MBASOGO - O que não deixa de ser
um gesto relevante, com um pais que, desde há vários anos, mantém
estreitas relações económicas e diplomáticas, tanto com a China, como
com a Correia do Norte
Além das felicitações da Nigéria, de Benim, Venezuela, por parte
de vários países, através das quais se
associaram à importância do 49º aniversário, há que sublinhar a mensagem que foi
enviada pelo EUA. – E nestes termos:
S. E. Obiang Nguema Mbasogo.- "Palácio Presidencial
Tenho o prazer de felicitar Sua Excelência, o Governo
e o povo da República da Guiné Equatorial por ocasião da comemoração do 49º
Aniversário da Independência Nacional, em 12 de Outubro de 2017.
Permita-me reafirmar o meu fervoroso desejo de que o
vínculo de amizade e cooperação entre os nossos países continue a crescer
fortemente.
Aceite novamente os meus mais sinceros parabéns e os
meus maiores desejos para a sua saúde pessoal e a protecção de Deus para que
possa continuar o seu trabalho e criar o Estado da República da Guiné
Equatorial e da África em geral. democráticasMessage of congratulations for Head of State | Equatorial
Guinea ...
EM LISBOA - A COMEMORAÇÃO DO 49º ANIVERSÁRIO FOI MAIS
UMA FESTA DE AMIGOS DE QUE VOLTADA PARA OS HOLOFOTES DA MEDIA
Em Lisboa, a comemoração do 49º aniversário, foi mais uma festa-convívio
personalizada e intimista, de que um evento voltado para os holofotes das
televisões, da grande media portuguesa e estrangeira, de um mundo geral,
ainda prisioneira dos anátemas da propaganda do colonialismo
liberal internacional, que, sob o pretexto da hipocrisia
dos direitos humanos e outros argumentos, não desiste de lhe cobiçar
os seus importantes recursos petrolíferos e a desejar transformar no mesmo caos de uma
Líbia ou de um Iraque, tal como já tentou fazer no fracassado Golpe de um grupo
de mercenários, em Março de 2004, liderado pelo filho de
Margaret Thatcher
Salvo a RDP-África, mas sem câmaras de televisão ou microfones, através do seu Diretor
Jorge Gonçalves, a presença do repórter João Carlos,
da Deutsche Welle e um câmara-men da Guiné Equatorial, sim, quem ali estava eram sobretudo amigos da Guiné
Equatorial, tal também o meu caso, tendo aceitado, com
muito prazer, tão honroso convite, dada a dívida de gratidão, que
tenho para com o Presidente Obiang, que, há 42 anos me salvou de ser enforcado a
mando do então presidente Macias, após um longo naufrágio numa
piroga de 38 dias, por suspeita de espionagem, a que já me referi
detalhadamente neste site
MISS - CPLP - De Cabo Verde
EMPRESAS PORTUGUESAS – COM SUCESSO NA GUINÉ EQUATORIAL – Urge que as entidades oficias encarem de frente esta realidade – Num
estudo elaborado por Fernando Tavares,em Julho de 2014, por altura da adesão da Guiné Equatorial à CPLP, é referido que “neste momento, são várias
as empresas portuguesas já presentes na Guiné Equatorial. A Galp tem uma
participação na exploração de hidrocarbonetos. A EDIFER, a Soares da Costa e a
Mota Engil tem há muito interesses e projectos. O gabinete de arquitectura
Miguel Saraiva e Associados e o escritório de advogados Miranda Correia
Amendoeira e Associados têm escritório em Malabo. Negócios que se espera
que estejam apenas no início com a adesão da Guiné Equatorial à CPLP.”
Embaixador Tito Mba Ada em Portugal .
Numa entrevista, que gentilmente nos concedeu em Bata, em Julho passado, disse-nos
que, “Portugal é um dos países que beneficiou da integração da Guiné Equatorial
na CPLP, em termos de negócios”. “Temos muitas ligações antigas com Portugal, e
a Comunidade é uma prioridade para a Guiné Equatorial, e queremos que todos os
dias venham portugueses conhecer este belo país” – Três séculos, possessão
portuguesa, que o tratado de El Pardo separou contra a vontade do povo nativo: Pormenores
em http://www.odisseiasnosmares.com/2017/07/portugal-e-guine-equatorial-embaixador.html
ARTISTAS DA GUINÉ
EQUATORIAL – RESIDENTES EM ESPANHA – ANIMARAM A FESTA DO 49º ANIVERSÁRIO EM PORTUGAL
Sem os discursos
habituais, com que geralmente se celebram, estes eventos, mas com a exibição de
maravilhosas imagens do pais mais desenvolvido e calmo de África, além muita espontaneidade, agradável convívio e animação por artistas da Guiné Equatorial,
residentes na vizinha Espanha, que também foram distinguidos justamente pelo
seu notável esforço artístico-
Tal o caso de CV GORSY
EDU ABAGA, actor, coreógrafo, músico e formador. Nascido na Guiné Equatorial, a
viver em Espanha desde 1996, que ali se apresentou com o seu grupo - De que desarcamos algum pormenores do seu
currículo
Desde 2008 Gorsy Edu tem
focado seus esforços para promover e divulgar a formação cultural da Guiné
Equatorial, desenvolvendo propostas artísticas e pedagógicas. De 2008 a
2011. Criação do Projecto Origens, a fim
de treinar actores e criar a Companhia de Teatro Nacional na Guiné Equatorial -
2010 Projecto didáctico de intercâmbio cultural Guiné Equatorial / América
Latina com o apoio da AECID, por centros culturais Assunção (Paraguai),
Córdoba, Rosário, Sta Fé e Buenos Aires (Argentina) 2011 Colaboração com a Associação espanhola
"Arts" num projecto de intercâmbio cultural entre a Espanha, a Guiné
Equatorial e o Mali, no Conservatório de Música e Dança de Bamako. Mestre
convidado para o Festival Internacional de Arte Africana "Rabat África",
através dos Institutos Cervantes de Rabat e Casablanca (Marrocos). Convite do
Instituto Cervantes de Lisboa (Portugal) - colaboração na exposição
“Fronteras”. Convite para representar a
Guiné Equatorial no Festival Internacional "Otoño Cultural Iberoamericano",
Huelva (Espanha) - primeira participação da Guiné Equatorial. Ano Internacional
dos Afrodescendentes. Desenvolvimento de projecto didáctico de intercâmbio
cultural em Havana (Cuba), Santo Domingo (Rep.
Dominicana), Santa Cruz de la
Sierra y La Paz (Bolívia) e Buenos Aires (Argentina), sob o apoio da AECID
através de centros culturais. 2012. Primeiras Jornadas de Formação e Difusão de
Arte Cénica Africana, Guiné Equatorial, em Buenos Aires (Argentina) declarada
de Interesse Cultural pela Secretaria Nacional de Cultura desse país. 2013. Na
Guiné Equatorial coordena o projecto cultural Eco Carnaval, cujos objectivos
são a conservação da diversidade biológica e o cuidado ambiental com o apoio do
Instituto Cultural de Expressão Francesa. 2014. Colaboração com a Associação
Africanista Manuel Iradier no projecto “Elat Meyong” (unidade entre os povos),
cujo objectivo é a geminação entre a cidade de Kogo (Guiné Equatorial) e
Vitoria (Espanha). 2015. Colaboração com a Fundação Juan Soñador no âmbito das
actividades culturais de Integração 2015: Vigo A Coruña, Lugo e Ourense
(Espanha). Projecto didáctico de
intercâmbio cultural na Colômbia em: XI Festival de Artes Performativas em
Medellín, VI Festival Internacional de Teatro de Cúcuta e XV Encontro Internacional
de Contadores de Histórias Quiero Cuento Bogotá 2015 2016. Desenvolvimento do projecto Eduk'Art,
na Universidade Javeriana de Cali (Colômbia).Colaboração no projecto
sociocultural Viajeros Valientes na Colômbia, através da corporação Gaia
Cultura e do Instituto Colombianos de
PIRUCHI APO Piruchi
nasceu numa família de artistas. O seu país natal, a Guiné Equatorial,
abriu-lhe as portas para dar o salto para a Europa em 1992. Por não ter os
documentos em ordem, foi detida várias vezes, mas por outro lado o público de
Madrid e de toda a Espanha apoiou-a e proporcionou-lhe a oportunidade de
realizar-se como artista. Em 1995 gravou o seu primeiro álbum SIBEBA, com a sua
sobrinha, formando dom ela o duo “Hijas del Sol”. Entre álbuns e tournées,
Piruchi tem colaborado com artistas de diferentes países e horizontes variados,
como
ROSANA, MANU CHAO, TONCHU MILLADOIRO, ELLA BAILA SOLA, CAPERKEILI, GECKO
TURNER, GUADIANA FERNANDO TERREMOTO CRIANÇA e muitos mais. - Apresenta em
2010 o seu álbum REMEMBER AFRICA. Continua a sua colaboração com a Fundação
Cielo, dirigida às crianças etíopes, e com a plataforma de Mulheres Artistas
pela Paz. Para não mencionar a sua própria ONG, Basakato Yeiyeba, dirigida aos
adolescentes na música. Entre 2011 e 2012 compôs a música para a série infantil
Pis-Pas, viaja para o seu país natal, e dá a voz oficial ao evento da Cimeira
Africana de Chefes de Estado.
O MERCENARISMO INTERNACIONAL ESTÁ ATIVO E NÃO DESISTE
DE SACAR O QUE PUDER
Mercenários na África: de soldados de fortuna a guerreiros corporativos
"Estrangeiros ou africanos, os mercenários estão de volta à ação na
África. Tendo mudado seu nome e sua imagem, os mercenários de hoje não são
mais os soldados da fortuna do passado. Desde a guerra contra o Iraque, os
"guerreiros corporativos", como os novos mercenários são chamados
agora, vieram à tona e ofereceram seus serviços aos governos. Longe estão
as conotações de "cachorros de guerra" ligados a essas "máquinas
de matar" das décadas de 1960 e 1970."
(…)De acordo com muitos observadores, cerca de 10 mil soldados de fortuna
treinados e altamente qualificados atravessam o continente africano. Eles
foram acompanhados por colegas da Europa Oriental e ex-repúblicas soviéticas e
oferecem seus serviços - seja à moda antiga ou em novas operações de estilo -
ao melhor postor. Os 70 mercenários suspeitos detidos em Harare e acusados
de conspirar para derrubar o regime do presidente da Guiné Equatorial Teodoro
Obiang Nguema são uma triste indicação de que mercenários na África estão aqui
para ficar. Mer
O golpe de Wonga: o lote de Simon Mann para conquistar
bilhões de petróleo na África. -Em Março
de 2004, um grupo liderado por Nick Du Toit e ex-membro do SAS Simon Mann
tentou derrubar Obiang Nguema, presidente da Guiné Equatorial. Eles
estavam trabalhando para investidores, alegadamente incluindo Mark Thatcher e
"JH Archer", que queriam tomar o controle do terceiro maior produtor
de petroleo"
FILHO
DA MARGARET THATCHER - O EMPRESÁRIO-MERCENÁRIO DA EXECUTIVE OUTCOMES E DA
DIAMOND WORKS - Envolvidas na
contratação dos mercenários nos golpes em S. Tomé e Guiné Equatorial e
noutras atividades secretas na África do Sul - (…) 4 de setembro de 2000:MANN, SIMON (Em 1993, Simon Mann,
junto com o britânico Tony Buckingham, registrou a empresa mercenária Executive
Outcomes, que foi sediada em Londres., com à DiamondWorks e Br".