expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

sábado, 26 de janeiro de 2019

A LONGA EPOPEIA DOS CROMOSSOMAS DOS PORTUGUESES, QUE SE CRUZARAM COM VÁRIOS POVOS E CIVILIZAÇÕES - ANTES E DEPOIS DOS LUSITANOS , que viviam há 2.300 anos na Hispânia ou Península Ibérica - Veja os 17 povos que colonizaram - os lusos cantados por Camões - Que, atualmente, tenderão a desaparecer com a desertificação do Portugal profundo e da vida difícil nas grandes cidades, onde arranjar casa está acima de dois ordenados mínimos – Em favor da máfia oriental organizada e de outras elites corruptas desenvergonhadas que sacam igualmente os seus povos.


Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador         -C

 A GRANDE JORNADA CIVILIZACIONAL   DE UM PEQUENO RECTÂNGULO À BEIRA MAR PLANTADO QUE DEU NOVOS MUNDOS AO MUNDO

 - Estrimníos - Ofis - Cempsos - Lusitanos - Fenícios  - Gregos - Cartagineses - Celtiberos - Suevos - Visigodos - Romanos - Judeus - Muçulmanos - Africanos - embora seja um pormenor desconhecido pela maioria dos portugueses, a zona do vale do Sado foi povoado por escravos negros. Ciganos - Franceses e Cónios  -  

A atualmente  povoados e casados  por asiáticos  casados,  que  também já são os grandes senhores da industria hoteleira e de variadissmas lojas e bancas - Os Lusos Nativos, atuais, estes, naturalmente, tenderão a desaparecer com a desertificação do Portugal profundo e da vida difícil nas grandes cidades, onde arranjar casa está acima de dois ordenados mínimos,


 Lusitanos


...........Que da ocidental praia Lusitana/Por mares nunca de antes navegados/ Passaram ainda além da Taprobana,/Em perigos e guerras esforçados,/Mais do que prometia a força humana,/E entre gente remota edificaram/ Novo Reino, que tanto sublimaram


NO EXTREMO SUL DA PENÍNSULA IBÉRICA EXISTEM VESTÍGIOS E MARCAS DE UMA  LONGA JORNADA HUMANA

Desde Paleolítico, Neolítico, calcolítico, Idade do Ferro e do Bronze – Por aqui se fixaram e cruzaram variadíssimos povos

Os sinais  mais longínquos da sua presença vão além de muitos milénios antes de Cristo ter nascido em Belém da Galileia – Tal como o atestam as famosas gravuras do Vale do Côa, considerado “o mais importante sítio com arte rupestre paleolítica de ar livre”. Inscrito na Lista da Unesco como Património da Humanidade em 1998, o Vale do Côa  http://www.centerofportugal.com/pt/vale-do-coa/

"Como todo o emigrante, o chinês emigra sem outro fim que não seja o desejo de lucro. Mas este processo migratório, de evolução vertiginosa em países como a França, a Itália ou a Espanha, não foi acompanhado por uma integração social completa, https://voxeurop.eu/pt/content/article/2930321-mafia-chinesa-um-estado-dentro-do-estado    
Mais paquistaneses e indianos casam-se com portuguesas  -Há cada vez menos casamentos em Portugal, mas a quebra é sobretudo nas relações entre portugueses. Em 2008, foram oficalizadas menos 3043 uniões do que em 2007. No entanto, os indianos casaram-se quatro vezes mais e os paquistaneses, duas vezes. E muitos com portuguesas. https://www.dn.pt/portugal/interior/mais-paquistaneses-e-indianos-casam-se-com-portuguesas-1333534.html

A empresária angolana Isabel dos Santos soma e segue a sua participação financeira em empresas em todo mundo,compra tudo e mais alguma coisa,os seus negócios  vão de vento em popa, reforçando a sua posição em todas as empresas que participa , não têm o problema de liquidez da maior parte dos outros investidores, Angola garante" Isabel dos Santos a Dona do dinheiro de Angola  




PARA CONHECER A IDENTIFICAÇÃO DE UM POVO, IMPORTA IR AO ENCONTRO DAS SUAS RAÍZES ANCESTRAIS 

Diz estudo que, “Ao contrário do que muitos pensam, os Lusitanos não foram o primeiro povo a habitar a região que hoje corresponde a Portugal.  

(...)Refere estudo que explica que os  ofis viveriam, principalmente, nas montanhas do norte de Portugal, incluindo a Galiza. Outros dizem que estes viviam na foz dos rios Douro. Este povo venerava as serpentes, daí Terra das Serpentes ou serpes.

Existem alguns estudos arqueológicos que mencionam este povo e cultura. Alguns crêem que o dragão, muitas vezes representado como um grifo e originário de uma primitiva serpente alada – a “Serpe Real”, timbre dos Reis de Portugal e depois também dos Imperadores do Brasil, está relacionado com este povo, ou com os celtas que mais tarde colonizaram a zona, que por sua vez poderiam ter sido influenciados pelo culto ofi.

No século IV, o poeta romano Avieno, na Ora maritima, um documento inspirado por uma viagem marítima, anotou “Oestriminis” (ou o extremo ocidente) povoados pelos Estrímnios, um povo que vive naquela área desde há muito tempo, que tiveram que fugir das suas terras depois de uma “invasão de serpentes” – Excerto de https://www.vortexmag.net/antes-da-lusitania-quando-portugal-se-chamava-ofiussa-e-nele-viviam-os-ofis/

 A GRANDE JORNADA CIVILIZACIONAL DA NOSSA ANCESTRALIDADE PÓS PRÉ-HISTÓRIA - MUITOS MILÉNIOS DEPOIS DOS HOMENS DO PALEOLÍTICO,  TEREM HABITADO AS MARGENS DO DOURO, CÔA E NOUTROS PONTOS DO NOSSO PAÍS


sefes
 Outro interessante e aprofundado estudo, que tomámos a liberdade de aqui editar,  revela que "os livros de História, quando mencionam os antepassados dos portugueses, fazem referência sobretudo aos Lusitanos, à presença Romana e aos Mouros. 

No entanto, os povos que deram origem aos portugueses estão longe de ser apenas esses. Ainda antes dos Lusitanos, muitos povos habitaram o território que hoje corresponde a Portugal. Alguns desses povos não deixaram vestígios e tudo o que sabemos sobre eles provem da leitura das crónicas históricas dos gregos e dos romanos. É o caso, por exemplo, dos Estrimníos, dos Sefes ou dos Cempsos, cuja história apenas pode ser conhecida através das crónicas do escritor latino Avieno, no século IV.



Note-se ainda que muitos povos são catalogados como pertencendo a tribos celtas falar de todos eles é uma tarefa complicada. Exemplo disso são os Tamagani, na zona de Chaves ou os Gróvios, na zona do Minho. E há ainda algumas surpresas, como os escravos negros que foram usados para povoar a zona do Sado ou os Franceses que vieram povoar algumas partes do Alentejo no século XII. Descubra os 17 povos antepassados dos portugueses, que deram origem à nação que somos hoje.


Ofiússa1. Estrimníos
Os Estrímnios (em latim: Oestremni são dados como o primeiro povo nativo conhecido de Portugal. Oestremni significaria (povo do) extremo ocidente. Estendiam o seu território da Galiza (Noroeste de Espanha) até ao Algarve. Este povo de hábitos rudes dormia no chão, alimentava-se de carne de bode e pão feito a partir de farinha de bolotas e praticava sacrifícios humanos durante os quais examinavam as vísceras das vítimas para predizer o futuro.

Castros
Vindos de leste, chegaram os Sefes, guiados pela sua deusa-serpente, Ofiusa. Estes eram menos numerosos que os Estrímnios. No entanto, os Estrímnios eram um povo de agricultores pacíficos e os Sefes, além de bons guerreiros, possuíam uma religião mais desenvolvida e quase exterminaram os Estrímnios, tendo sobrevivido apenas alguns povoados dispersos pelo território que antigamente dominavam.
2. Ofis (ou Sefes)
A passagem dos Sefes como força invasora pelas planícies do Alentejo encontra-se arqueologicamente documentada, seja pelo desaparecimento súbito e inexplicável de povoados na Serra de Huelva e nas duas margens do Guadiana (o povoado de Passo Alto, na margem direita do Chança, é um caso paradigmático), seja pela alteração do modelo de povoamento no Alentejo Central, com as populações abandonando as suas quintas na planície, sem preocupações defensivas, e recuperando ou construindo grandes povoados fortificados, no cimo dos montes, como se pode comprovar nos povoados da Serra d’ Ossa.
Fundam uma primeira cidade, Dipo, que sobrevive até à época romana e que muito acreditam estar no subsolo de Évora Monte. E avançando para oeste e para noroeste fundam sucessivamente Beuipo (Alcácer do Sal), Olisipo (Lisboa) e Colipo (Leiria), avançando até às margens do Mondego. A terminação em “-ipo” das povoações que fundaram (os topónimos que o tempo não devorou), não nos ilude quanto à sua proveniência, pois a esmagadora maioria dos povoados em “-ipo” encontra-se a sul do Guadalquivir.

3. Cempsos

Cromeleque do Xerez
Cromeleque do Xerez
Os Cempsos foram uma tribo que habitou o sudoeste da Península Ibérica na Antiguidade. Habitavam a região do Cinético, nome dado na Antiguidade ao Algarve, e faziam parte dos cinetes, motivo pelo qual, mais tarde, Avieno deu o nome de lugum cempsicum ao actual cabo Espichel. Os cempsos viveram na região conhecida como Cuneum Ager (“Campo Cónio”), sendo assim uma variante étnica dos cónios, talvez com fortes influências lígures ou célticas.
Estas hipóteses, no entanto, permanecem em aberto, na falta de qualquer indício significativo que permita elucidar melhor esta questão. Nicolae Densusianu, na sua obra Dacia Pré-histórica, localiza a tribo dos cempsos nas proximidades do Cănicea, numa aldeia da Roménia habitada nessa época pelos coniscos. Os cempsos terão fundado Sesimbra.

4. Lusitanos

Lusitanos
Lusitanos
Os lusitanos são normalmente vistos como uns dos antepassados dos portugueses do centro e sul do país e dos extremenhos. Eram um povo celtibérico que viveu na parte ocidental da Península Ibérica. Primeiramente, uma única tribo que vivia entre os rios Douro e Tejo ou Tejo e Guadiana. Ao norte do Douro limitavam com os galaicos e astures – que constituem a maior parte dos habitantes do norte de Portugal – na província romana de Galécia, ao sul com os béticos e ao oeste com os celtiberos na área mais central da Hispânia Tarraconense.
A figura mais notável entre os lusitanos foi Viriato, um dos seus líderes no combate aos romanos. Apesar de as fronteiras da Lusitânia não coincidirem perfeitamente com as de Portugal de hoje, os povos que aqui habitaram são uma das bases etnológicas dos portugueses do centro e sul e também dos extremenhos (da Extremadura espanhola).

5. Fenícios

Civilização FeníciaOs Fenícios eram um povo de navegadores e comerciantes originário do actual Líbano e da zona costeira da moderna Síria. A abundância de peixe das nossas costas interessou os Fenícios na pesca e na salga de peixe, mas também na procura de metais, como a prata, o cobre e o estanho.
Traziam produtos, como tecidos, vidros, porcelanas, armas e objectos de adorno, para fazerem as suas trocas comerciais. Fundam as Feitorias, isto é, uma espécie de postos comerciais, no litoral. Criaram o primeiro alfabeto, constituído por 22 consoantes, e utilizaram o papiro para escreverem. Infelizmente, em termos materiais e arquitectónicos temos poucos vestígios sobre este povo (o subsolo do claustro da Sé de Lisboa é um dos poucos exemplos).

6. Gregos

Navio GregoOs Gregos chegaram depois à Península, concorrentes comerciais dos Fenícios, fundam várias colónias, tais como Alcácer do Sal. Estes introduziram a civilização helénica no Sul e Leste da Península. Como vestígios da sua presença deixaram a ânfora (uma das primeiras peças para armazenar mantimentos), vasos e moedas. Embora se considerem lendas, diz-se que Ulisses fundou Lisboa, e o filho deste, Abidis, fundou Santarém.
A maior contribuição grega na cultura das populações deste território foi sem dúvida a noção de moeda, que começou a ser cunhada localmente em Emporion no século V a.C. e em Rodes no século seguinte. Esta prática, porém, só se tornou corrente nos restantes territórios da Península Ibérica nos anos posteriores e sob a influência de Cartago.

7. Cartagineses

Os Cartagineses descendiam dos Fenícios. Estes dedicam-se ao comércio de metais e à salga de peixe. Atribui-se-lhes a fundação de Portimão e outras colónias de pescadores na costa algarvia. Além de grandes comerciantes, os cartagineses eram também grandes exploradores. Algures entre o ano 500 aC e 420 aC, o almirante cartaginês Hanão organizou uma expedição para efectuar comércio marítimo em torno da costa africana, possivelmente para fundar colónias a sul.
CartaginesesMuitos historiados crêem que ele terá chegado até à Serra Leoa e ao Golfo da Guiné, mas não é provável que tenha estabelecido rotas permanentes de comércio. Não existe prova concreta que tenham comerciado além de Marrocos. Porém, a viagem à Serra Leoa é descrita com algum pormenor. Conta-se que Hanão passou no estreito de Gibraltar com sessenta navios de 50 remos cada. Navegou para lá da Serra Leoa e fundou as cidades de Mogador e Agadir, onde construiu templos. Terá pensado, ao ver-se frente às tribos locais, ter encontrado os “inóspitos etíopes”.

8. Celtiberos

origem dos portuguesesOs celtiberos são o povo que resultou, segundo alguns autores, da fusão das culturas do povo Céltico e a do povo Ibero, nativo da Península Ibérica. Habitavam a Península Ibérica, nas regiões montanhosas onde nascem os rios Douro, Tejo e Guadiana, desde o século VI a.C.. Não há, contudo, unanimidade quanto à origem destes povos entre os historiadores.

Para outros autores, tratar-se-ia de um povo Celta que adaptou costumes e tradições iberas. Estavam organizados em gens, uma espécie de clã familiar que ligava as tribos, embora cada uma destas fosse autónoma, numa espécie de federação. Esta organização social e a sua natural belicosidade, permitiram a estes povos resistir tenazmente aos invasores Romanos até cerca de 133 a.C., com a Queda de Numância. Deste povo desenvolveram-se, na parte ocidental da Península, os Lusitanos, considerados pelos historiadores como os antecessores dos portugueses, que viriam ser subjugados ao Império Romano no século II a.C..

9. Suevos

SuevosOs Suevos começaram por ser guerreiros e lavradores. Depois tornaram-se conquistadores e alargaram o seu reino para sul, até ao rio Tejo. Converteram-se ao catolicismo, por influencia de S. Martinho de Dume. Fundaram o Reino dos Suevos, com a capital em Braga. Esta tornou-se um grande centro de fé e de cultura. Com a expansão do reino para sul, os Suevos instalaram-se em Portucale, na foz do rio Douro.
Segundo o historiador Dan Stanislawski, o norte de Portugal tem ainda fortes influências dos suevos. A característica mais evidente é a prevalência de pequenos terrenos rurais (o que contrasta com o sul de Portugal, onde se encontram mais latifúndios). O arado quadrado e o espigueiro também foram deixados por este povo. Na toponímia, nomes como Freamunde ou Guilhofrei evocam origens germânicas.

10. Visigodos

VisigodosOs Visigodos chegaram à Península Ibérica no ano de 416. Aqui fundaram um reino, submeteram os Suevos e ficaram a dominar longos anos em todo o território. O reino dos Visigodos estava organizado numa monarquia absoluta, com a capital em Toledo. Estes publicaram o Código Visigótico e estabeleceram uma sociedade formada pelo clero, nobreza e povo. Eram grandes artistas, em especial na fabricação de jóias. A pouca arte visigótica que ainda podemos admirar em Portugal está na ourivesaria e na arquitectura.
No que diz respeito a edifícios, temos a Capela de S. Frutuoso de Montélios, perto de Braga, a Igreja de S. Pedro de Balsemão, nos arredores de Lamego, e a Igreja de S. Gião da Nazaré. Claros traços visigóticos presentes em alguns espaços são o arco de ferradura e a planta em forma de cruz das igrejas. Também deixaram um importante trabalho na área jurídica. Escreveram Liber judiciorum, uma obra que forneceu as bases do pensamento jurídico na era medieval na Península Ibérica. Também relevantes foram o Código de Eurico, a Lex romana visigothorum.

11. Romanos

Templo Romano de Évora
Templo Romano de Évora
É dos povos que mais heranças nos deixaram: o latim, a numeração romana, pontes, estradas, aquedutos e cidades (o mais famoso centro urbano romano é em Condeixa, onde existem as ruínas da antiga cidade romana, Conímbriga).


A calçada portuguesa é também uma criação dos romanos. O vinho, o pão e o azeite eram muito admirados pelos romanos. A lei do mundo ocidental ainda hoje tem uma notória influência romana.

12. Judeus

Judeus SefarditasAté à época da Inquisição existiam muitos judeus em Portugal com grande influência na sociedade. Muitos judeus desempenharam um trabalho relevante para o sucesso das descobertas portuguesas nos séculos XV e XVI, trabalhando na áreas da matemática, de astronomia e de cartografia.
Nesse sentido, desenvolveram grandes instrumentos científicos. Tomar e Coimbra são ainda cidades que apresentam alguns traços da arquitectura judaica do passado (como fontes). Já em plena época de perseguição, deixaram marca na gastronomia, com a famosa alheira de Mirandela (Trás-os-Montes).

13. Muçulmanos

A presença muçulmana em Portugal durou 500 anos, sendo assim natural que tenha deixado uma forte herança. Temos alguns bairros em Portugal que preservam o mesmo aspecto do tempo dos muçulmanos (como a Mouraria e Alfama), e a casa tradicional do Alentejo e Algarve (chaminés e açoteias) com o estilo muçulmano.

Na agricultura, o tanque, a nora e os canais de rega foram invenções islâmicas. Trouxeram árvores/alimentos como a oliveira, limoeiro, laranjeira, abóbora, cenoura, arroz e a figueira. Também nos doces há intervenção muçulmana: arroz doce, aletria, açúcar. No nosso actual vocabulário, quase todas as palavras que começam por Al têm origem muçulmana.

14. Africanos

mulatos do Sado
Mulatos
Embora seja um pormenor desconhecido pela maioria dos portugueses, a zona do vale do Sado foi povoado por escravos negros. É frequente atribuir-se ao Marquês de Pombal a iniciativa de promover a fixação de populações negras no vale do Rio Sado. Mas não é verdade. Existem registos paroquiais e do Santo Ofício que referem a existência de uma elevada percentagem de negros e de mestiços em épocas muito anteriores a Pombal. Segundo tais registos, já no séc. XVI havia pessoas de cor negra vivendo nas terras de Alcácer.
No séc. XVI, muitos portugueses embarcavam nas naus, o que agravava ainda mais o défice demográfico existente. Terá sido esta a razão por que, naquela época, os proprietários das férteis terras banhadas pelo Sado terão resolvido povoá-las com negros, comprados nos mercados de escravos. Os mulatos do Sado dos nossos dias são, portanto, descendentes desses antigos escravos negros.

15. Ciganos
CiganosSegundo alguns documentos, os ciganos estão radicados em Portugal há cerca de 500 anos, tendo vindo do Nordeste da Índia. Um movimento migratório feito através de longas caminhadas e que levou alguns grupos a ficar pelos países que estavam nas suas rotas de passagem. Esses movimentos originaram a apropriação de culturas e línguas diferentes, mas com raízes comuns. A história dos ciganos em Portugal nunca foi fácil.
s
O primeiro grupo que chegou a Portugal em meados do século XV terá causado alguma estranheza, devido ao facto de ser um povo com uma língua estranha e que se vestia de forma exótica, com hábitos e culturas diferentes. Factores que tanto atraíam o interesse da sociedade, como também afastavam. Tal como acontece, de um modo em geral, nos dias de hoje.

16. Franceses

vilas mais bonitas de Portugal
Castelo de Vide
Em1199 D. Sancho I doa a Herdade da Açafa à Ordem do Templo, este território era delimitado, de modo muito sumário a norte pelo Rio Tejo e a sul detinha parte do território dos actuais concelhos de Nisa, Castelo de Vide e parte do território espanhol junto à actual fronteira. Estas doações tinham como objectivo fixar moradores em zonas ermas e despovoadas e consequentemente defender o território. Os Templários edificaram uma fortaleza que os defendesse dos infiéis e sinalizava a posse desses territórios.


Ao mesmo tempo o monarca anuncia a vinda de colonos franceses, que chegaram de forma faseada, sendo o último grupo destinado ao povoamento do território da Açafa. Instalaram-se junto das fortalezas construídas pelos monges guerreiros e aí ergueram habitações, fundaram aglomerados populacionais a que deram o nome das suas terras de origem. É neste sentido que surge possivelmente o de Nisa, ou seja sendo os primeiros habitantes oriundos de Nice, ergueram aqui a sua “ Nova Nice” ou melhor dizendo, a Nisa a Nova, que encontramos nos documentos, e quando surge o termo Nisa a Velha, este refere-se à sua antiga terra de origem, a Nice francesa.

17. Cónios

Cromeleque dos Almendres
Cromeleque dos Almendres
Os cónios (Francês, Occitano, Piemontês Coni, italiano Cuneo, Latim Conii) eram os habitantes das actuais regiões do Algarve e Baixo Alentejo, no sul de Portugal, em data anterior ao séc. VIII a.C., até serem integrados na Província Romana da Lusitânia. Inicialmente foram aliados dos Romanos quando estes últimos pretendiam dominar a Península Ibérica.
A origem étnica dos cónios permanece uma incógnita. Para os defensores das teorias linguísticas actualmente aceites; a origem comum na Anatólia ou no Cáucaso das línguas europeias e indianas: ou seja, línguas indo-europeias, os cónios teriam uma origem celta, proto-celta, ou pré-céltica ibérica. Estas teorias, relativamente recentes, foram facilmente aceites, principalmente, por aqueles que registavam qualquer ligação dos europeus a África. Antes da teoria da origem caucasiana, muitos europeus julgavam-se descendentes de Jafé, conforme escrito na Bíblia, no livro de Génesis 10:5. Cronistas da antiguidade grego-romana, enumeram mais de 40 tribos ibéricas, entre elas a tribo cónia, como sendo descendentes de Jafé, pai dos europeus.

DE SEGUIDA  - O EXCERTO DE OUTRO IMPORTANTE ESTUDO QUE TOMÁMOS A LIBERDADE DE PARTILHAR

 Hoje é simples, lusitano é sinónimo de português e denomina todo aquele que seja cidadão de Portugal. - Esclarecer a origem dos lusitanos, que viviam há 2.300 anos na Hispânia ou Península Ibérica, parece não ser tarefa fácil. A.H. de Oliveira Marques diz na sua História de Portugal, que quando os romanos conquistaram e civilizaram a Península Ibérica para sempre ( século II AC até século I) encontraram vários povos indígenas, entre os quais os Lusitani e os Celti que não tinham grande diferença entre si e que os primeiros eram com toda a probabilidade povos indígenas celticizados.