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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Guiné Equatorial – Covid-19 – Instala 5 robôs no âmbito da luta e prevenção da Covid-19 - O Nos PALOP - Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos. Angola regista 174 mortos e 4.718 casos, Guiné Equatorial (83 mortos e 5.028 casos Cabo Verde (57 mortos e 5.771 casos)) São Tomé e Príncipe (15 mortos e 911 casos).

Jorge Trabulo Marques - Jornalista

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A  Guiné Equatorial, no âmbito do combate e prevenção da pandemia do coronavírus, é o 2º pais de África, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PENUD), a instalar  5 robôs de última geração, em aeroportos e hospitais com capacidade para medir a temperatura de 200 pessoas por minuto, reforçando o controle e a prevenção da pandemia. Garantiu,  Diosdado Vicente Nsue Milang, Ministro da Saúde e Assistência Social.

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ÁFRICA REGISTA 141 MORTOS E QUASE DEZ MIL CASOS DE COVID-19 EM 24 HORAS Lusa
África registou mais 141 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, subindo para 35.440, e quase mais dez mil casos, par
a um total de 1.459.714 infetados, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas houve nos 55 Estados-membros da organização mais 9.666 casos da doença e 5.840 recuperados, para um total de 1.205.671.

Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 17.647 vítimas mortais num universo de 732.631 infetados.

Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 670.766 casos e 16.398 mortos.

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 326.867 pessoas infetadas e 10.838 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 175.420, com 2.603 vítimas mortais.

A região da África Oriental contabiliza agora 167.243 casos e regista 3.275 vítimas mortais e, por seu lado na África Central, estão registados 57.553 casos e 1.077 óbitos. https://www.jm-madeira.pt/internacional/ver/105431/Africa_regista_141_mortos_e_quase_dez_mil_casos_de_covid-19_em_24_horas

 

domingo, 27 de setembro de 2020

S. Tomé e Príncipe - Escassez de água potável num pais Equatorial?!... – Não é de estranhar, com as alterações climáticas - Mas para quando o arranque da apregoada água engarrafada “Bom Sucesso“ por várias vezes anunciado


“Queixa-se com muita frequência da falta de água potável nas torneiras. Realmente é um grande problema que afeta quase todas as zonas residenciais das cidades bem como das comunidades rurais, porque de facto a água é vida”

Esta a questão levantada no Téla Nón, por Fernando Simões, em Julho passado, sob o título “A problemática da escassez de água em STP, quase na mesma altura em que se anunciava, neste mesmo jornal, de que “Finalmente STP vai produzir e exportar “Águas Bom Sucesso” tratamento, engarrafamento e comercialização de água. projecto que começou a ser lançado no país no ano 2009, com financiamento do governo da Líbia liderado na altura por Muhamar Kadaffi, 

Referia a noticia de  que “o primeiro-ministro Jorge Bom Jesus visitou a fábrica, realçando  a pressão exercida sobre o grupo líbio. - «Nós ao entrarmos na governação colocamos muita pressão, ao ponto de termos dado um ultimato a empresa no mês de Fevereiro. Trabalharam e hoje 90% da obra está feita», afirmou o Chefe do Governo.

Os responsáveis pela fábrica de água, explicaram ao Governo que tudo está pronto para o início do engarrafamento e comercialização da “Águas Bom Sucesso”.

Os responsáveis pela fábrica de água, explicaram ao Governo que tudo está pronto para o início do engarrafamento e comercialização da “Águas Bom Sucesso”.

Com capacidade de produção máxima de 12 mil litros de água por dia, a unidade de tratamento e processamento recebe o líquido precioso de uma distância de cerca de 5 quilómetros.
  https://www.telanon.info/economia/2020/06/25/31977/finalmente-stp-vai-produzir-e-exportar-aguas-bom-sucesso/

 JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA 


Fábrica Flêbê -  Princípios da década 70 - Durante a visita de um grupo de estudantes de Angola

Nos anos 60, e princípios da década de 70, foram desenvolvidos projetos para uma central hidroeléctrica no Rio Contador, bem como a instalação de uma fábrica de engarrafamento  e comercialização da chamada água flêbê, que, posteriormente, acabou por ser anexada à  gestão da fábrica de cervejas CETO 

-  Pena que, as suas modernas instalações,  consideradas na época, como as mais avançadas de África, viessem a conhecer  - após a independência  - as mais atribuladas  e controversas gestões. 
 
 
Finais dos anos 60

Diz ainda, no citado artigo, Fernando Simões: “Há coisa que não consigo entender. Como é possível que um país como São Tomé e Príncipe com tanta água, 45 anos depois da independência ainda não tem a funcionar uma fábrica de engarrafamento de água? Diz-se que já existe uma fábrica nova há muito tempo e por causa de alguns detalhes ainda não entrou em funcionamento.

Enquanto isso, gastamos rios de divisas com a importação de águas engarrafadas. Sinceramente, se um fosse um governante deste Pais nesses últimos 45 anos, teria vergonha dessa situação que espero venha a ser resolvida com sucesso, com a inauguração e entrada em funcionamento da nova fábrica.

Importa referir, sobretudo para os mais novos, que o Pais já teve uma fábrica de água gasificada e sumos, a famosa “fabrica Flêbê”, cujos produtos tinham muita aceitação no mercado local.

Por isso é que se deve conciliar todas essas necessidades, considerando que é um recurso que está a diminuir em todo mundo e São Tomé e Príncipe não tem escapado essa tendência.

São Tomé e Príncipe têm chovido muito menos do que antigamente e os caudais dos nossos rios tem diminuído significativamente. Apesar disso, grande parte das águas dos rios vão parar ao mar porque não são bem aproveitadas.- Excerto de https://www.telanon.info/suplemento/opiniao/2020/08/04/32292/a-problematica-da-escassez-de-agua-em-stp/s..


Reconhecem estudos  que "são abundantes os recursos hídricos de STP alimentados por chuvas copiosas e frequentes, avaliados em “cerca de 2 biliões de m³/ano o que representa 12.000 m³ por ano/habitante, mas são aproveitados apenas em 0,045%. Parte destes recursos correspondem às cheias dos rios e são totalmente inexploráveis”

Pela situação geográfica, em que se encontram, as Ilhas de São Tomé e Principe, assim como as demais ilhas e costas do Golfo da Guiné, em plena região equatorial, são caracterizadas por um intensa queda pluviométrica, se bem que, por via de um desmedido desbaste  florestal, sobretudo ao sul de São Tomé, se tenham vindo acentuar  períodos de alguma seca com perturbações climáticas, pois, como é sabido, “ a floresta tem acção preponderante sobre o clima, sobre a temperatura, sobre o grau de humidade e ate sobre a fertilidade da terra. (…) regulariza a queda das chuvas, modera a corrente das torrentes impedindo o efeito desastroso das inundações” – Este o  alerta, que já fora lançado, em 1917,  por Júlio Henriques,  professor da Universidade de Coimbra e director do Jardim Botânico, tendo frisado que,   “Em toda a parte onde as florestas teem sido destruídas as condições da vida teem sido profundamente modificadas” (Henriques, 1917, p.134).

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

CELEBRAÇÃO DO EQUINÓCIO DO OUTONO - 22-09-20 - CHÃS - V.N. DE FOZ CÔA - O poeta invisual, Dr. Manuel Daniel, já não pôde contemplar os raios solares atravessarem a mítica gruta da Pedra da Cabeleira de Nª Sra, quando o astro solar começa ali a erguer-se a nascente e por detrás do circulo amuralhado, assinalando o primeiro dia de estação dos frutos e das colheitas, contudo, nas palavras que ali pronunciou, deu mostras do seu coração continuar bem vigilante e acordado ao mundo exterior

 

Manuel Daniel, disse naquele dia e naquele  antiquíssimo e sagrado  altar: " Continuamos a ser perseguidores das preocupações que ocuparam os homens primitivos”: “E aqui estamos: a interrogarmo-nos a nós próprios, a saber quem somos, o que queremos! O que fazemos!...” Palavras do poeta invisual, jornalista, advogado e dramaturgo, Manuel Daniel, na sua expressiva alocução, em resposta ao poemas lidos e aos elogios preferidos na auspiciosa manhã do primeiro dia do Outono, no maciço granítico do planalto dos Tambores e Mancheia, onde termina a meseta ibérica, com os seus monumentais e majestosos penhascos e enigmáticos megalíticos, seus ancestrais postos de observação astronómica e locais de culto.


 


POUCOS MAS VIVENDO CALOROSAS EMOÇÕES DE CONVÍVIO
E DE PARTILHA DO MESMO DESLUMBRAMENTO

Na cerimónia evocativa, além do homenageado, o poeta Manuel Pires Daniel, que nos deu o prazer e alegria de aqui voltar, agora, por impossibilidade visual, acompanhado pelas mãos de sua esposa, Maria Alice e do seu filho Pedro Daniel, pudemos ainda contar com as honrosas presenças do Vereador do Pelouro da Cultura de V. N de Foz Côa, Dr. João Paulo Lucas Donas Botto Sousa, do Reverendo Padre Diogo Martinho, Pároco da freguesia de Foz Côa, Pocinho, Santo Amaro e Mós, bem como Presidente da Junta de Freguesia, Carlos Sobral, além dos nossos amigos e colaboradores, António Lourenço, ex-autarca desta freguesia e atual Presidente da Associação Humanitária dos BV de V.N de Foz Côa, Dr. José Lebreiro, Ângelo Dinis, Adriano Ferreira e Agostinho Soares,

“Viemos aqui espreitar a história! Viemos aqui procurar um contato com aqueles que já viveram aqui a sua vida e gastaram aqui as suas preocupações!... E, sobretudo, interrogaram-se, como ainda hoje nos interrogamos por quatro grandes pilares: o ESPAÇO, A VIDA E O ALÉM!

O Espaço, continua a ser uma grande preocupação do homem de hoje!.... E logo nesta altura, nos alvores da inteligência, quando o homem começou a ter conhecimento de si próprio, nessa altura o espaço foi a sua grande preocupação: onde estava, nesse Universo, nesse bocado do Mundo! “ Expressivas palavras Manuel J. Pires Daniel, natural de Meda, em 18 de Novembro de 1934. Sem dúvida, um admirável exemplo de labor e de tenacidade, de apaixonado pelas letras e de sentido e dedicação ao bem comum

O Dr. Manuel Daniel não é apenas uma memória viva para todos nós, como é um amigo de há muitos anos. – Declarou, o Dr.João Paulo Lucas Donas Botto Sousa, Vereador da C.M. de V. N. de Foz Côa

OPORTUNIDADE PARA REFLEXÃO - Este o sentido das palavras proferidas pelo Padre Diogo Martinho: estar aqui, na presença de alguém que é produtor da cultura, ou pelo menos dizedor da cultura, com pessoas que apreciam esta mesma cultura, é para mim uma alegria muito grande

A celebração, teve a cobertura de uma equipa de reportagem da RTP, através da sua delegação na Guarda, dirigida pelo jornalista, Jorge Esteves, um excelente profissional, que, desde há vários anos, vem desenvolvendo um notável trabalho de cobertura da nossa região – Foi ele, que, fez a reportagem das nossas primeiras celebrações, bem como o jornalista, José Domingues, pela Lusa, a cujo empenhamento, muito lhe devemos

 Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e coordenador do evento