.Smolny, é o nome do navio-escola da marinha de guerra da Rússia que chegou a São Tomé no dia 23 de julho. 35 anos depois da instalação da II República os navios de guerra da Rússia voltam a atracar na Baía de Ana Chaves, em São Tomé.
Na última sessão plenária da Assembleia Nacional, os
representantes do povo ratificaram o acordo de cooperação militar e de defesa e
segurança assinado entre São Tomé e Príncipe e a Rússia no ano passado na
cidade russa de São Petersburgo.
«A ratificação deste
acordo é uma mais-valia na lógica, que aprimora a cooperação e os esforços para
enfrentarmos conjuntamente os desafios e ameaças à segurança global e
regional», afirmou a Ministra da Justiça e dos Assuntos Parlamentares, Vera
Cravid.
Na mesma sessão plenária os deputados deram autorização para
que o Navio Smolny atracasse na baía de Ana Chaves, para treinar e formar a
guarda costeira santomense.
O navio-escola da marinha de guerra da Rússia participa numa
operação apoiada pela organização pan-africana designada Iniciativa Africana.
O Smolny participou em operações na vizinha Guiné Equatorial,
antes de escalar São Tomé e Príncipe.
A República do Congo, a África do Sul e a Tanzânia são os
próximos destinos do navio de guerra da Rússia.
Ainda no âmbito da defesa nacional, a Assembleia Nacional ratificou o acordo de defesa assinado com a Sérvia. Segundo a Ministra da Justiça e dos Assuntos Parlamentares, o acordo prevê a «troca de experiência e consultas, treinamento e educação, e outras formas de cooperação».vAbel Veiga -Jornal Téla Nón
De facto, S. Tomé é um pais independente, politicamente, mas economicamente de todo dependente. de apoios externos. E não consta que tenha sido a Rússia a conceder os maiores apoios financeiros. E, em diplomacia, há que tomar opções e não se entrarem duplas jogadas: com os fomentadores de uma das mais devastadoras guerras da atualidade
Diz o Ministro dos Negócios estrangeiros
português que “o Governo português
destaca a defesa e a segurança como "pilares dessa cooperação
bilateral" com o arquipélago
O Ministério dos Negócios Estrangeiros
(MNE) não se pronuncia publicamente sobre "atos de política externa",
depois de São Tomé e Príncipe ter assinado um acordo de cooperação técnico
militar com a Rússia, que prevê a participação em exercícios militares, bem
como a visita de navios de guerra e aviação militar.
IMIGRANTES ESCAPAM-SE
PARA PORTUGAL E NÃO PARA A RÚSSIA OU OUTRO PAÍS ASIÁTICO
Sim, é Portugal - e não a Rússia - o destino de milhares de
emigrantes que fogem da fome, buscam assistência médica gratuita e alojamento,
além de milhões sem retorno a Governos corruptos
A Marcelo, mais espalhafatoso de que oficioso, quando vai às
ex-colónias, ou recebe os seus presidentes e PMs, o que importa é dar nas
vistas e beijocar, dançar, bebericar e apadrinhar a corrupção instalada no
poder, tal como fazia o seu pai, ministro do ultramar na ditadura .
Cerca de 18% da população são-tomense emigrou nos últimos
anos e mais de metade reside em Portugal, segundo um estudo do Banco Mundial,
que aponta diminuição das remessas e perturbação da dinâmica familiar.
A MARCELO O IMPORTANTE É BEIJOCAR E APADRINHAR SEM OLHAR À
CORRUPÇÃO INSTALADA- E venham daí mais negócios: O filho de Marcelo é prendado com
altos taxos no Brasil, um deles na EDP e o de Presidente da Câmara Portuguesa
de Comércio de São Paul, entre outras ligações.
Nuno Rebelo de Sousa: “Meus filhos são a quinta geração da
família Rebelo de Sousa no Brasil”
CORRUPÇÃO DE ABRAÇOS NOS PALOP, NÃO TEM PÁTRIA MAS
COFRES E quem se esquece destas
noticias? - Miguel Relvas O homem que abre portas nos negócios 23 de maio 2012
-Do BPN ao "mensalão", nos últimos anos o nome do ministro Miguel
Relvas surgiu associado a figuras envolvidas em escândalos que têm em comum a
promiscuidade entre políticos e negócio
50 anos da Independência de São Tomé: Marcelo não vê para já
"irritantes" com as novas regras para a imigração
São Tomé e Príncipe e Portugal assinam acordo de empréstimo
de 15 milhões de euros País africano está a enfrentar "complexa situação
económico-financeira" e empréstimo destina-se a fortalecer reservas
financeiras do país, que se encontram frágeis desde 2022.
O acordo de cooperação
financeira, através de um empréstimo de 15 milhões de euros, foi assinado em
Lisboa, pelo ministro de Estado e das Finanças de Portugal, Joaquim Miranda
Sarmento, e o ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Gareth
Guadalupe.16 set. 2024,
DE COLONIZADORES A COLONIZADOS RÚSSIA REFORÇA RELAÇÕES COM S. TOMÉ E
PRINCIPE
Acordo militar entre São Tomé e a Rússia, por tempo
indeterminado, prevê troca de informações secretas. a visita de navios e aviões
de guerra russos ao país africano.
"Ex-colónias portuguesas são o próximo alvo da Rússia". Especialistas admitem que a relação militar com a Rússia pode colocar em causa a CPLP O acordo de natureza militar, assinado no dia 24 de abril e implementado no dia 5 de maio , 2024. vai estender-se a várias áreas.
O objetivo, segundo o comunicado publicado pela Rússia, passa
por intensificar o treino militar conjunto, mas também o recrutamento de forças
armadas, bem como a utilização de armas e equipamento militar.
No entanto, o
documento também prevê a presença de aviões e navios de guerra russos no
arquipélago.
O documento, celebrado “por um período de tempo
indefinido”, Esta a noticia publicada,
há pouco mais de um ano: ,
O acordo de cooperação
militar entre São Tomé e Príncipe e a Rússia, assinado em 24 de abril e em
vigor desde 5 de maio, de 2024, é referido que “ tem suscitado um intenso
debate em torno da sua transparência, legitimidade e conformidade
constitucional, e promete levantar (ainda) mais polémica.
Revelações obtidas pelo jornal Público, através de uma
tradução não oficial do texto original russo, destacam cláusulas sensíveis,
incluindo a troca de informações secretas entre os dois países, levantando
questões sobre a sua implementação e implicações geopolíticas.
O ponto de partida
deste debate é a ausência de divulgação pública do acordo original em
português, negociado diretamente entre o governo de Patrice Trovoada e o
governo de Vladimir Putin.
O sigilo em torno do texto em português levanta dúvidas sobre
a sua legitimidade, especialmente considerando que apenas uma versão em russo
circula em São Tomé, juntamente com uma tradução não oficial.
A falta de transparência não é o único ponto de preocupação.
Questões constitucionais também estão a ser levantadas, visto que o acordo não
foi submetido à Assembleia Nacional para aprovação, conforme exigido pela
Constituição de São Tomé e Príncipe.
De acordo com o artigo 80.º da Constituição, é prerrogativa
do Presidente autorizar acordos militares internacionais, após consulta ao
parlamento nacional. Além disso, o texto
revelado enfatiza a cooperação em áreas sensíveis, como a organização das
atividades diárias das Forças Armadas são-tomenses, treinamento de combate,
intercâmbio de instrutores militares e consultas sobre questões globais de
segurança.
O acordo também prevê a participação em operações de
manutenção da paz da ONU, cooperação no combate ao terrorismo e à pirataria,
entre outras áreas.
As preocupações sobre o acordo não se limitam à sua
implementação e legitimidade. Analistas políticos alertam para as implicações
geopolíticas, especialmente num momento em que a tensão entre os blocos
ocidental e oriental está em alta.
A possibilidade de São Tomé e Príncipe se alinhar mais
estreitamente com a Rússia levanta questões sobre a estabilidade regional e a
influência das potências globais no continente africano.
Em entrevista ao mesmo jornal, uma fonte política, que
preferiu manter o anonimato, descreveu o acordo como “desnecessário e
arriscado”, destacando que pode trazer conflitos internacionais para o
território são-tomense.
O ex-primeiro-ministro
Jorge Bom Jesus também criticou a falta de transparência do governo de Patrice
Trovoada, descrevendo-a como “muito pouca transparência, com muito
secretismo”. Enquanto isso, juristas
são-tomenses apontam para a falta de conformidade constitucional do pacto,
argumentando que o Presidente é o único autorizado a negociar acordos militares
internacionais.
A implementação do acordo sem a aprovação da Assembleia
Nacional e o assentimento presidencial levanta questões sobre a separação de
poderes e o respeito ao Estado de Direito.
Ainda não houve uma
resposta oficial do governo são-tomense às preocupações levantadas.
No entanto, espera-se que o debate público e as discussões
políticas em torno deste tema continuem nas próximas semanas, à medida que mais
detalhes sobre o acordo e a sua implementação se tornarem conhecidos.
Executivedigest
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