S. Tomé, paraíso de barcos
naufragados? – Ou não tarda que apareça, nalguma tranquila baía das sua zona
litoral, uma espécie de “naufrago” Alvarenga,
encontrado numa remota ilha do Pacífico, fresco que nem uma alface,
afirmando ter sobrevivido mais de um ano à deriva no Oceano Pacífico, devido a
avaria do seu bote na longínqua costa mexicana – Uma história que deixou mais
dúvidas de que certezas. De resto, já uns anos antes, houve um caso, quase
idêntico, com três “náufragos”, ali arribados, vindos das mesmas paragens, que mais pareciam turistas de que outra coisa. Num
atol não é fácil acostar um barco de maior calado(sim, onde a venda da droga
foi liberalizada), porém, na costa santomense,
há sítios onde a aproximação é mais fácil. As Ilhas de S. Tomé e Príncipe,
parecem ainda não estar na rota do narcotráfico, mas, a continuar assim,
nunca se sabe o que o futuro dirá.
Navio oriundo do Togo encalhou na praia de Pantufo
Navio oriundo do Togo encalhou na praia de Pantufo
Tomo
conhecimento, através do jornal on line
telanon, que, o navio
cargueiro “Nerona”, oriundo da Serra Leoa, que transportava diversas mercadorias
para o comércio local, encalhou numa
praia próxima da Vila de Pantufo, a sul da Baía Ana de Chaves. O facto causou estranheza
e há quem avance tratar-se de um caso a exigir investigação policial e
procedimento criminal: Pois, segundo dizem os comentários de leitores à referida notícia, sim, vários coincidindo com idênticas suspeições, “nâo deixa de ser um acontecimento
estranho. Com o sofisticado equipamento de GPS , sondas e outros , que existe
hoje em dia ,para navegação marítima, custa a engolir esta historia da forma
como está a ser contada . Seja como for a tripulação deveria ser apresentada em
tribunal para esclarecer devidamente os factos . e todo o navio fiscalizado
pelas finanças e policia criminal
De facto, nada de anormal, se tivese sido arrastado por
temporal ou se se tratasse do primeiro ou segundo caso, mas, pelos vistos, a
Ilha de S. Tomé, por este andar, não tarda que acabe num estaleiro de barcos
encalhados
O argumento
invocado, não é bem o caso do Costa Concórdia, mas, a ser verdade, tratar-se-ia
de mais um naufrágio por negligencia ou por incompetência – isto para não levantar
outras suspeitas, tais como a tentativa
de descarga à revelia das autoridades. Porém, a versão oficial é a de que, "segundo a
Capitania dos Portos, na tentativa de localizar o porto de São Tomé, o comandante
do navio que pela primeira vez navega nas águas nacionais, acabou por conduzir
a embarcação para uma praia próxima da Vila de Pantufo. Navio oriundo do
Togo encalhou na praia de Pantufo
NO MÍNIMO ESTRANHOS, ESTES NÁUGRÁGIOS
É sabido que o clima, devido ao
aquecimento global, também se alterou no Golfo da Guiné. Os violentos tornados,
que assolavam as ilhas, há uns anos, já não são tão frequentes. A queda pluviométrica
também já não é a mesma. Houve anos de seca em S. Tomé, fenómenos atmosféricos que não
ocorriam noutro tempo. Mas não é esta a causa dos estranhos encalhamentos – É
que, se se se tratasse do primeiro ou
segundo caso, mas a verdade é que, já em Março de 2008, só de uma vez, três naufragaram (?) e
outros três encalharam na Praia Fernão Dias, a noroeste do aeroporto de S.
Tomé, próximo da lagoa Azul
Argumentava-se, então - segundo
as noticias divulgadas - , que os seis barcos, pertencentes a empresa espanhola, que habitualmente pescavam nas
águas do Gabão, haviam sido abandonados pela tripulação pelo facto da ASTIPESCA.ter ido à falência “Não tinha dinheiro
para garantir o reabastecimento dos navios em combustíveis, nem tão pouco para
alimentação da tripulação, que acabou por ser repatriada. Depois da faina nas
águas territoriais do Gabão, os nove navios precisavam de combustível para
seguir viagem até Espanha. São Tomé foi o destino final."
Deram à costa de S. Tomé e ficaram por ali apodrecer
– Ninguém os recuperou e bem necessários poderiam ter sido para a modesta frota
pesqueira das Ilhas. Acusou-se o governo de fracasso, porque, o estado são-tomense não valorizou os 9 barcos
modernos de pesca que a empresa espanhola ASTIPESCA abandonou Decisão do governo em vender os 9
barcos de pesca
Hoje, a avaliar pelas imagens, são motivo de
curiosidade turística – valha ao menos esse facto. Pois, como diz um caminheiro que por ali passou, e fez o registo da imagem ao lado, “nem todos
os dias tenho coisas interessantes para relatar, nem sempre visito lugares
dignos de registo ou tenho relatos que valham a pena.- Do Blogue Nas Ilhas do
Meio do Mundo, 1 8/03/2013
O
acidente ocorreu, em 12 de Março 2010,pouco tempo depois da sua viagem inaugural – Dizia o Telalon
que “o barco Príncipe recentemente comprado pelo Governo são-tomense
continua a marcar a actualidade no arquipélago. Na última noite o navio terá
desprendido das âncoras e navegado ao sabor do vento em direcção a terra.
Encalhou na Praia Brasil.
VALHA AO MENOS A BOA NOVA - DE QUE A ECONOMIA VAI DE
VENTO EM POPA
Pois as últimas notícias, apontam para "O
crescimento da economia de São Tomé e Príncipe deverá acelerar para 4,8% este
ano e 5,6% no próximo e o governo do arquipélago aumentou o grau de
transparência, afirmou Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE).
No relatório sobre as Perspectivas
Económicas Africanas (African Economic Outlook, no original em inglês),
segunda-feira divulgado em Paris, a OCDE afirma que “a médio prazo, a economia
de São Tomé e Príncipe deverá melhorar ligeiramente. - In”OCDE prevê que economia de Portugal cresça 1,1% em 2014
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