Jorge Trabulo Marques - Jornalista
São Tomé e Príncipe – 50 anos da Independência, Assinalados com o espalhafatoso Marcelo em S. Tomé a dar aulas de isenção (?) política e em sessões de beijocas e vídeos à promoção populista . Em Portugal, com manifestações de dor e descontentamento pelo saldo dos 50 anos ser a continuidade da corrupção e justiça colonial, só de cor diferente, com incidência em Patrice Trovoada
Filho de Miguel Trovoada, nascido em Libreville, Gabão, demitido, em janeiro passado pelo Presidente Carlos Vila Nova, ambos do mesmo partido, que justificou a decisão em decreto presidencial, por deslealdade institucional e com a “incapacidade (do Governo) em aportar soluções atendíveis e comportáveis com o grau de problemas existentes no país” e as frequentes e prolongadas ausências de Trovoada.
Como reação, este acusou o Presidente da República, Carlos Vila Nova, de executar um "golpe palaciano", que culminou na nomeação de um Governo de iniciativa presidencial e "inconstitucional".
O ESPALHAFATOSO MARCELO TINHA QUE DAR NAS VISTAS -Olha para o que digo e não para o que eu faço- A dar aulas de isenção partidária
O Presidente mais viajado em Portugal - tal como o tem sido, Patrice Trovoada, em S. Tomé, a querer dar lições de isenção politica- Quando se tem revelado manifestamente sectário em Portugal. .Ou não foi ele que derrubou um Governo de maioria absoluta para lá encaixar os seus correligionários?
Desta vez, ainda não há foto com ele a mostrar o cabedal numa praia em S. Tomé. mas foi noticia de que se Marcelo se juntou à festa da noite que antecedeu ao 12 de Julho
E que dera aulas de que "estar no poder é para servir e não para ser servido. O que tem acontecido especialmente em São Tomé e Príncipe, é que os governantes estão a servir os seus interesses e a choques e disputas, porque se o objetivo fosse servir o povo, todos estariam alinhados para servir o país independentemente da cor partidária."- onversa da treta
Baltazar Rebelo de Sousa, pai de Marcelo, um dos maiores propagandistas da ditadura colonial-fascista, que serviu o regime desde 1953, até à sua queda, pelos vistos, o filho não fica atrás da retórica do Pai, que acusava os movimentos de libertação de subversivos. - Um dos grandes esteios e sedutores do regime autoritário e colonialista do Salazarismo e do Marcelismo,.
Colonialismo português nunca existiu ou esqueceu? 2-Marcelo Rebelo de Sousa, que beijocas!- Compare os dois videos - Ad visitas de Marcelo Rebelo de Sousa e de seu pai Baltazar Rebelo de Sousa, último ministro do Ultramar
Neste vídeo -Baltazar Rebelo de Sousa - Pai de Marcelo Rebelo de SousaCOLONIALISMO NUNCA
EXISTIU? -Compare as visitas do Pai Baltazar e do Marcelo filho. Pai de Marcelo
contribuiu a prolongar a guerra que vitimou mais de 100 mil civis, entre
colonos e africanos, além de 10 mil militares portugueses e mais de 20 mil
ficaram inválidos, E, o artista, hoje é lembrado como um anjo em Moçambique. e
O Massacre de Wiriyamu , em 1972, na província de Tete em Moçambique, por
soldados portugueses, em que quinhentos civis terão sido mortos por militares
portugueses, não existiu?
Cerca de 90% da população jovem masculina de Portugal foi mobilizada. Este é parte de um fardo sangrento de uma guerra que durou 13 anos e só acabou depois da Revolução de Abril de 1974.
Compare as visitas sedutoras de Baltazar Rebelo de Sousa, último ministro das
colónias (Ultramar) e do filho Marcelo Rebelo de Sousa, atual PR -Sim, o
Salazarismo e Marcelismo Perduram - Os ditadores, com os jornais e Tvs nas
mãos, sabem fazer do povo seus bonecos e seus continuadores sedutores .Nas
antigas colónias, o povo ainda é escravo, prosperou a burguesia . O PR de
Portugal, é filho último Ministro das Colónias, derrubado no 25 de Abril -
Formado na Escola Salazarista e Marcelista -
Baltazar Rebelo de Sousa, um dos maiores propagandistas da ditadura
colonial-fascista, que serviu o regime desde 1953, até à sua queda,
Pelos vistos, o filho não fica atrás da retórica do Pai, que acusava os
movimentos de libertação de subversivos. - Um dos grandes esteios e sedutores
do regime autoritário e colonialista do Salazarismo e do Marcelismo.
Foi secretário-geral dos Escoteiros de Portugal, Foi secretário do gabinete do
Ministro das Colónias Marcelo Caetano. Em 1953 Baltazar Rebelo de Sousa foi
eleito deputado à Assembleia Nacional, pelo círculo eleitoral de Évora e, em
1957, foi eleito pelo círculo de Braga. Quando Marcello Caetano chega a
presidente do Conselho, Baltazar Rebelo de Sousa é nomeado governador-geral de
Moçambique - Depois desempenhou funções de ministro-delegado do Presidente do
Conselho para a Emigração e ocupou, sucessivamente, os cargos de Ministro da
Saúde e Assistência, das Corporações e Previdência Social e, em 1973, a de Ministro
Ultramar, até 1974
Portugal deve “pagar custos” da escravatura e dos crimes coloniais, - Sim ele,
participou nos banquetes e aplaudia o pai, sabe do que fala
Baltazar Rebelo de Sousa |
Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa tinha 26 anos em 1974. Filho de Baltazar
Rebelo de Sousa, um dos políticos mais destacados do antigo regime (governador¬
O avô do Prof. Marcelo, António Joaquim Rebelo de Sousa de 29 anos, fez fortuna
no interior de Angola, trocando café por tecidos e bugigangas, vivendo
maritalmente com Joaquina Rosa da Costa, de Águas Santas – Póvoa de Lanhoso e
nasceram sete filhos (Augusta, António, Bernardino, Joaquim, Eduardo, Álvaro e
Óscar). Trinta anos depois, fixa-se em Luanda, na rua do Bungo, com a «Casa
Catonho Tonho» (isto é, a Loja do António).
Marcelo Rebelo de Sousa foi um predestinado. Nasceu e cresceu à boleia da ditadura,.
Após o 25 de Abril, os pais e irmãos procuraram refúgio no Brasil, à semelhança
de outros ministros e governantes do regime. Marcelo ficou em Portugal com a
promessa de jantar semanalmente em casa de Marcello Caetano.
Aos 23 anos, saltou para o jornalismo e integrou a equipa do Expresso. Passa
também a ser homem casado e de família, apesar de dedicar mais tempo às
notícias. Casou-se com Ana Cristina Motta Veiga, com quem viria a ter dois filhos,
Nuno e Sofia. Separou-se em 1980 e, por convicção católica, nunca mais se
voltou a casar.
Parecia não alimentar a vontade de alcançar altos cargos políticos e chegou
mesmo a invocar o nome de Deus em vão: "Nem que Cristo desça à
Terra!", dizia Marcelo. Declarou também que dez anos como Presidente da
República era muito tempo. Mas ei-lo de novo a contrariar-se e a seguir o
caminho que já lhe vinha a ser apontado.
INDEPENDÊNCIA COM ALTOS E BAIXOS
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A 12 de Julho de 1975, o pequeno arquipélago do Golfo da Guiné, libertou-se do jugo colonial, que teve como último ministro do Ultramar, Baltazar Rebelo de Sousa, que cinquenta anos depois, paradoxalmente, teve o filho Marcelo Rebelo de Sousa, a representar Portugal nesta histórica datada. Sim, que tudo fez para que o regime colonial se mantivesse e guerra colonial perdurasse, provocando milhares de vítimas. - Assim os atestam os discursos propagandísticos nas sucessivas visitas que efetuou às colónias.
Na manifestação, que partiu da praça do Marquês de Pombal e desceu a avenida da Liberdade, pelo passeio lateral, em direção à praça do Comércio, uma grande bandeira de São Tomé e Príncipe e um cartaz em que se lia "50 anos falhados, 50 anos de destruição", além de vários .cartazes manuscritos, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra a corrupção e apelaram à unidade de todos os são-tomenses.
O MEU ABRAÇO FRATERNO AO POVO DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, E MEUS VOTOS DE MELHORES DIAS- Ilhas que também fazem parte das minhas memórias desde Novembro de 1963, ano em que ali desembrquei para um estágio de Técnico Agrícola, na Roça Uba Budo.
Quis, porém, o destino que fosse o íncio de muitos trabalhos e diversas aventuras, de inesquecíveis experiências de vida ao longo de quase 12 anos . Sim, já lá vão 50 anos, desde aquele já distante dia, em que foi içada pela primeira vez a Bandeira da Liberdade, que simbolizava a vitória do Povo, organizado e dirigido pelo MLSTP, na conquista da sua independência
Mas, pelos vistos, o percurso tem vindo a ser marcado por períodos de avanços e de recuos, nomeadamente na governação do controverso Partrice Emery Trovoada, filho de Miguel Trovoada, nascido em Libreville, Gabão, demitido, em janeiro passado pelo Presidente Carlos Vila Nova, ambos do mesmo partido, que justificou a decisão em decreto presidencial, por deslealdade institucional e com a “incapacidade (do Governo) em aportar
soluções atendíveis e comportáveis com o grau de problemas existentes no país” e as frequentes e prolongadas
ausências de Trovoada.
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