São Tomé e Príncipe - Golpe de Secretaria do Presidente da República branqueia o encenado e criminoso golpe de 25 de Nov de 2022, perpetrado por Patrice Trovoada. Pede inquérito à CEEAC, dão-lhe o relatório e não fica com a cópia? - Vem alegar que "o processo do julgamento do Golpe de Estado e morte de quatro homens, no quartel militar de São Tomé, em 2022, desapareceu das instalações do Estado Maior das Forças Armadas"
Governo e Presidência da República de STP,. que credibilidade merecem? Não querem julgar o seu ex-PM Patrice Trovoada, autor do encenado Golpe de Estado e 4 homicídios de 25 de Nov 2022 - Vêm aí as presidências 2026 e disfarçam com nova encenação: alegam que o relatório da CEEAC desapareceu no quartel - Então não foi divulgado pela Lusa e a imprensa internacional? E não há cópias?
ESTA NOTICIA, AFINAL TINHA O SEU FUNDAMENTO: ASTP desmentem “boato” de golpe de Estado -Não foi um golpe armado encenado mas um golpe encenado de secretaria,
17 de Outubro de 2025 Num comunicado publicado na página oficial das FASTP no Facebook o Comando das Forças Armadas desmente as publicações feitas por cidadãos santomenses nas redes sociais, que dão conta da iminência de um golpe de Estado no país
AGORA CORRE A NOTICIA DE NOVA ENCENAÇÃO - Lusa De que "O Conselho Superior de Defesa Nacional, presidido por Carlos Vila Nova, decidiu exonerar João Pedro Cravid porque este não consegue dar conta do desaparecimento do processo do julgamento do Golpe de Estado e morte de quatro homens no quartel militar em 2022, anunciou fonte oficial.
24/10/2025 O MLSTP, líder da oposição são-tomense, Américo Barros exigiu explicações ao Presidente e o Governo sobre o alegado desaparecimento do processo do julgamento do golpe de Estado e morte de quatro homens no quartel militar, em 25 de novembro de 2022. Uma vez mais, nova encenação: a de que o documento desapareceu das instalações do Estado Maior das Forças Armadas e passaram as culpas ao Chefe de Estado Maior das Forças Armadas São Tomé.
DA MESMA FAMILIA POLÍTICA GOLPISTA - Não esquecer, que, o atual P.R. de STP, Carlos Vila Nova, foi escolhido e apoiado por Patrice Trovoada, lider da ADI como seu candidato para as eleições presidenciais de Setembro de 2021.
Carlos Vila Nova, para se libertar do desgaste que a sua imagem estava a ter com Patrice Trovoada a PM - e com a recandidatura às presidenciais aproximar-se - decide pela sua demissão, no passado dia 6 de Janeiro, alegando “deslealdade institucional”, de passar a maior parte do tempo fora do país, considerando que a actuação do executivo tem sido marcada por “uma assinalável incapacidade em aportar soluções atendíveis e compatíveis com o grau de problemas existentes”


Após a destituição de Patrice Trovoada e a demissão de Ilza Amado Vaz - cujo Governo nem chegou a tomar posse -, São Tomé e Príncipe tem um novo primeiro-ministro. Américo d'Oliveira dos Ramos era até agora governador do Banco Central de São Tomé e Príncipe e antigo ministro das Finanças por duas vezes.
Entretanto, oito meses depois, no passado dia 27 de Agosto, corre a notícia de que O antigo primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, pretende ocupar o seu lugar de deputado da Assembleia Nacional. Expedientes já foram feitos para que a sua reintegração seja efectivada"
Patrice Trovoada, enviou uma carta, no dia 1 de
Agosto, à Presidente da Assembleia Nacional, pedindo a sua reintegração como
deputado eleito pelo círculo eleitoral de Lobata.
ORA AÍ ESTÁ UM DOS EXPEDIENTES: Não o julgar e deixar as culpas na gaveta ou na penumbra dos bastidores de que levá-lo à barra do Tribunal.
CARLOS VILA NOVA -AGORA ESQUECE ESTAS AFIRMAÇÕES? 28/11/2022 Depois de ataque a quartel militar em São Tomé, o Presidente Carlos Vila Nova disse este domingo não ter dúvidas da intenção dos atacantes. "Uma tentativa de golpe de Estado" por quem não aceita resultados eleitorais.
Dúvidas
não há - aquilo que hoje sei e tenho informação [é que] foi claramente uma
tentativa de golpe de Estado contra as instituições e seus dirigentes",
disse Carlos Vila Nova, depois de uma reunião do Conselho Superior de Defesa
Nacional de São Tomé e Príncipe.
O chefe de Estado pediu uma investigação para apurar as razões do incidente que colocou em alarme o país e a comunidade internacional. Na sequência do ato, pelo menos quatro pessoas, entre elas, três invasores e um militar morreram, segundo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o brigadeiro Olinto Paquete" .
CEEAC conclui que não houve tentativa de golpe de
Estado em São Tomé e Príncipe em 2022 Peritos da Comunidade Económica dos
Estados da África Central (CEEAC) concluíram que "não existem provas
sérias e convincentes" sobre uma tentativa de golpe de Estado, declarada
pelas autoridades são-tomenses em 2022, segundo um relatório a que Lusa teve
acesso.
Em causa está o ataque ao Quartel do Morro, em São Tomé,
ocorrido na noite de 24 para 25 de novembro, após o qual três dos quatro civis
assaltantes - que agiram com a cumplicidade de alguns militares - e um outro
homem, identificado como o orquestrador do ataque e detido posteriormente pelos
militares, foram submetidos a maus-tratos e acabaram por morrer no mesmo dia,
nas instalações militares.
Os peritos da CEEAC apontam que "a responsabilidade por
estas violações cabe aos membros das Forças Armadas claramente
identificados", e referem que "o Estado de São Tomé e Príncipe é
agora obrigado a persegui-los e puni-los".
"Afigura-se importante que, além da responsabilidade individual
dos membros das FASTP, se equacione também a responsabilidade dos Estado
são-tomense, pois, as graves violações contra os direitos de cidadãos foram
cometidas por membros do exército dentro de um quartel militar, uma instituição
sob a autoridade exclusiva do poder público", lê-se no documento.
A missão internacional da CEEAC esteve em São Tomé de 29 de novembro a 21 de dezembro de 2022 e refere que a sua estratégia e metodologia de trabalho basearam-se na "investigação documental e das entrevistas abertas e indiscriminadas que permitiram reconstruir os acontecimentos
NÃO ESQUECER ESTA NOTÍCIA: Segundo o documento disponibilizado pelo Governo são-tomense mais elementos conduzem à conclusão de uma instrumentalização e manipulação pelas quais certos líderes militares podem ser responsabilizados por razões não declaradas".
Em causa está o ataque ao Quartel do Morro, em São Tomé, ocorrido na noite de 24 para 25 de novembro, após o qual três dos quatro civis assaltantes - que agiram com a cumplicidade de alguns militares - e um outro homem, identificado como o orquestrador do ataque e detido posteriormente pelos militares, foram submetidos a maus-tratos e acabaram por morrer no mesmo dia, nas instalações militares.
Os peritos da CEEAC apontam que "a responsabilidade por estas violações cabe aos membros das Forças Armadas claramente identificados", e referem que "o Estado de São Tomé e Príncipe é agora obrigado a persegui-los e puni-los"´´
Persegui-los? Se foi o então Governo de Patrice Trovoada a fazer o jogo com esses militares, sim, do mesmo partido, alguma vez iam punir os seus atores?
Depois de há quatro dias ter sido detido, em sua casa, na sequência do alegado ataque ao quartel militar, o ex-Presidente da AN, Delfim Neves, que entretanto, se candidatou com o recém-criado Basta, foi hoje libertado por falta de "indícios fortes de envolvimento" no assalto ao quartel na sexta-feira, após ter sido detido pelos militares como alegado mandante, disse à Lusa o advogado.
A libertação do ex-Presidente da Assembleia Santomense, ocorreu no dia em que o Parlamento são-tomense aprova o Programa do XVIIIº Governo constitucional chefiado por Patrice Trovoada com declarações políticas favoráveis das bancadas parlamentares do partido ADI do próprio Trovoada o MCI-PS-PUN de António Monteiro.
Na sua declaração política em apoio ao programa, o líder da bancada parlamentar do ADI, José António sublinhou que o seu partido “congratula-se com a visão do governo espelhado no texto deste programa”.
LIBERTAÇÃO DO EX-PRESIDENTE DA AN DE STP
Diz a Lusa, que "O despacho [de libertação] foi emitido hoje à noite pela juíza de instrução criminal, atendendo a que não existem indícios fortes e sólidos de o mesmo [Delfim Neves] estar envolvido", disse à Lusa o advogado do antigo presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, Hamilton Vaz.
Segundo a defesa de Delfim Neves, este ficou sujeito a termo de identidade e residência.
O advogado não esclareceu se existe alguma acusação contra o deputado.
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Delfim Neves foi detido às primeiras horas da manhã de sexta-feira pelos militares, quando se encontrava na sua casa, por ter sido alegadamente indicado como um dos mandantes do ataque ao quartel-general do exército.
Na madrugada de dia 25, quatro homens atacaram o quartel das Forças Armadas, na capital são-tomense, num assalto que se prolongou por quase seis horas, com intensas trocas de tiros e explosões, e durante o qual fizeram refém o oficial de dia, que ficou ferido com gravidade devido a agressões.
O ataque foi neutralizado pelas 06:00 locais (mesma hora em Lisboa), com a detenção dos quatro assaltantes e de 12 militares suspeitos de envolvimento na ação, que foi classificada pelas autoridades são-tomenses como "uma tentativa de golpe de Estado" e condenada pela comunidade Internacional.
Os militares também detiveram, na sua casa, Arlécio Costa, antigo oficial do 'batalhão Búfalo' que foi condenado em 2009 por uma tentativa de golpe de Estado, e que terá sido igualmente identificado pelos atacantes como mandante.
Três dos quatro atacantes e Arlécio Costa morreram na sexta-feira e imagens dos homens com marcas de agressão, ensanguentados e com as mãos amarradas atrás das costas, ainda com vida e também já na morgue, foram amplamente divulgadas nas redes sociais.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, brigadeiro Olinto Paquete, afirmou que os três assaltantes morreram na sequência de uma explosão quando os militares procuravam libertar o refém e Arlécio Costa porque se "atirou da viatura".
Delfim Neves, eleito nas legislativas de outubro de 2018 pelo Partido de Convergência Democrática (PCD), presidiu ao parlamento são-tomense no anterior mandato, que terminou com a vitória da Ação Democrática Independente (ADI) com maioria absoluta nas eleições de setembro passado.
Nestas legislativas, foi eleito deputado, juntamente com o ex-secretário-geral da ADI Levy Nazaré, pelo movimento Basta, criado em junho do ano passado. Atualmente tem o mandato suspenso.
Delfim Neves também concorreu às presidenciais de 2021, tendo ficado colocado em terceiro lugar na primeira volta, resultado que contestou alegando ter ocorrido uma fraude "maciça".
S. TOMÉ E PRINCIPE - UM PAIS DESGOVERNADO - Depois de ter sido um exemplo de democracia, em África, sim, o primeiro país a introduzir o pluralismo democrático, com Manuel Pinto da Costa, o reinado de Patrice Trovoada, acusado de ter fomentado vários golpes de Estado, parece continuar mergulhado num caos politico, tal como vem sucedendo em Moçambique e na Guiné-Bissau - Certa burguesia negra, pelos vistos, não quer ficar mal vista com a destituída burguesia colonial. e ainda se porta pior.
De recordar, que, o Ex-ministro das Finanças do Governo de Patrice Trovoada, Américo Ramos, esteve em prisão preventiva em 2019,, acusado de desviar 17 milhões de dólares do Fundo Kuwaitiano .Mas como foi considerada "ilegal" O governo são-tomense foi convidado a pagar cerca de 400 mil euros - Recompensa entre amigos da mesma familia politica.
Américo d'Oliveira dos Ramos antigo secretário-geral de ADI, considerado o braço direito do Patrice Trovoada, esta a 2ª escolha do Presidente Carlos Vila Nova, depois de Ilza Amado Vaz ter recusado o cargo, face às pressões de Patrice Trovoada para o cargo de primeira-Ministra
O filho de Miguel Trovoada, Patrice, um homem rechonchudo, de aparência jovem de quarenta anos, veio para me ver uma manhã no meu hotel. Ele usava calças e uma camisa tropical e um anel de ouro cravejado de diamantes. Patrice, que é referido atrás das costas como Baby Doc, divide seu tempo entre são Tomé, Paris, e Houston, onde ele é dono de uma empresa de construção. ele se converteu ao Islã um número de anos atrás. ele se orgulha de sua amizade com alguns dos ditadores da África incluindo Kadafi, e ele sabe que ele é uma figura notória em São Tomé. "não estou bem quisto pelas elites aqui", disse ele, "porque eu tenho um pouco de dinheiro e porque eu fiz isso por meu próprio, fora de São Tomé."
Nós sentámo-nos em um sofá no lobby, e, quando começamos a falar, Patrice foi interrompido por uma chamada em seu telefone celular.Ele pediu desculpas e explicou que era sua mãe. "Ela ficaria furiosa se soubesse que eu estava fora da cama."
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| Jon Lee Anderson |
Patrice se virou para mim e falou sobre Fradique. "O homem é muito estranho. Ele não tem esposa" -sua mulher morreu há dez anos- "sem crianças, sem pais,sem amigos, e ele é como um touro selvagem. Ele cobra para a frente. Uma coisa é certa: ele não gosta dos nigerianos, e isso pode ser muito perigoso para São Tomé e Príncipe. Os Estados Unidos não estão levando em conta o tipo de homem que eles têm como um parceiro aqui. Os próximos meses são particularmente cruciais, e Fradique vai decepcionar muita gente. Ele é um orador doce, mas ele não tem metodologia. E eu sou responsável por isso "-Patrice riu." Fui eu que escolhi este homem! "

– Lê-se num extenso artigo publicado, em The New Yorker, 2002-10-07 , e posteriormente também editado num dos vários livros de autoria de Jon Lee Anderson –; que foi correspondente da Guerra em locais, como Afeganistão, Iraque, Uganda, Israel, El Salvador, Irlanda, Líbano e Irão, Médio Oriente é conhecido por seus inúmeros perfis de líderes políticos, incluindo Hugo Chavez, Fidel Castro e Augusto Pinochet
Patrice Trovoada, acusado de tentar assassinar dois ex-presidentes: Manuel Pinto da Costa e Fradique Menezes e do ex-ministro da Defesa e Ordem Interna o coronel Óscar Sacramento e Sousa.- Acusação de um operacional que contratou
Recordando o registo sonoro de Peter Lopes - que vim editar com algumas imagens que fiz em S. Tomé, na Lagoa Azul, onde existem inscrições dos Búfalos, nome do grupo operacional a que ele pertenceu - das acusações deferidas a Patrice Trovoada, do operacional santomense, que, em 2003, participou no assalto ao quartel-general das forças armadas que tinha a intenção destituir o poder democraticamente eleito
S. Tomé e Príncipe -Patrice Trovoada, acusado de vários Golpes de Estado -Um deles para assassinar dois ex-Presidentes. Deus queira que a Paz Política e Social regresse às Ilhas Verdes do Equador, após demitido de PM pelo P.R. Carlos Vila Nova
Neste registo, além da denúncia, também momentos de convivo e de festa nas comemorações da independência de STP, do 12 de Julho de 2015 - Bom era que pudéssemos voltar a ver estes sorridentes momentos -Com ou sem Patrice Trovoada- Mas, pelos vistos, está mais talhado para os seus negócios ou para a conflitualidade de que para governar STP, onde nem sequer nasceu e cresceu, com progresso, paz e estabilidade
Já o tinha apagado na Internet, convencido de que, Patrice Trovoada, não viesse a incorrer nos mesmo erros mas entendi ser meu dever jornalístico recuperá-lo dos arquivos. Mas, pelos vistos, trata-se de uma figura controversa que não desisti em persistir mais na conflitualidade que numa governação dialogante e pacifica.
-Patrice Trovoada - Acusado de ter tentado assassinar Manuel Pinto da Costa e Fradique Menezes. Denúncia de Peter Lopes, do operacional que ele contratou, que o acusa de ter sido o mentor e o financiador do Golpe de Estado de 16 de Julho 2003, e de ter ordenado aos operacionais do ex-Batalhão Búfalo, para executarem os ex-Presidente Manuel Pinto da Costa e Fradique de Menezes, assim como o ex-ministro da Defesa e Ordem Interna o coronel Óscar Sacramento e Sousa.
| Agosto 2015 |












