Jorge Trabulo Marques - Jornalista - textos e imagens de pesquisas de noticias
O Escritório de Direitos Humanos da ONU pediu que as autoridades angolanas “realizem investigações rápidas, completas e independentes” sobre as mortes de pelo menos 22 pessoas, bem como as violações de direitos humanos associadas aos protestos desta semana.
As manifestações contra o aumento dos preços dos combustíveis no país já levaram à detenção de mais de 1 mil pessoas, ressalta um comunicado citando relatos no terreno.
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Ao lado do pai nos copos |
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Ao centro com as meninas burguesas |
(..) Passados 30 anos no interior,
resolveu estabelecer-se na baixa da cidade de Luanda, junto ao Palácio do
Comércio, na Rua do Bungo, onde abriu uma loja que ficou conhecida como o
"Casa Catonho Tonho", que no dialeto local significava a "Loja
do António". À boa maneira tradicional por baixo ficava a loja e por cima
a casa da família.- Excerto de
https://ocastromanco.blogspot.com/2016/03/entre-as-brumas-da-memoria-dos-teus.html

Baltazar fora Governador-Geral entre meados de 1968 e início de 1970, quando foi convidado para ministro pelo amigo Marcelo Caetano em Lisboa. A imagem retrata o casal durante uma visita a Moçambique, onde eram populares principalmente porque sorriam para as fotografias e se misturavam com a populaça mesmo quando não haviam aqueles comícios de regime, o que nenhum Governador-Geral fez. que fora nomeado Governador-Geral pouco antes. Vivia-se a Primavera Marcelista, que se revelou um logro.
Viagem de Baltasar Rebelo de Sousa por Moçambique – onde esteve no topo da administração colonial de cerca de dois anos, entre meados de 1968 e o primeiro semestre de 1970 – impressionou muito menos pela substância que pelo estilo, que, retrospectivamente, era a substância e que constrastava quase completamente com o cinzentismo reiterado dos seus antecessores e sucedâneos no cargo de Governador-Geral da sedutora mas perpetuamente problemática colónia africana, para o qual eram nomeados por despacho de Lisboa.

Neto de Catonho Tonho e as reparações coloniais Sem haver um grande debate na sociedade sobre o tema, nem ser um assunto político urgente, o Presidente da República, num jantar com a imprensa estrangeira, abriu uma nova polémica em Portugal: as reparações às ex-colónias. abril de 2024
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Patrice Trovada- Tem bons seguidores |
ELOGIOS EM S. TOMÉ Marcelo, cadê você, eu vim aqui só pra te ver - Marcelo dá a mão a Trovoada e faz dissipar nuvens sobre a cooperação - Quer um novo “patamar” na cooperação com São Tomé, adormecida nos tempos “de crise” - saiu finalmente e abraçou toda a praça, literalmente.
Patrice Trovoada e seu Governo demitidos pelo Presidente são-tomense e convidou a Ação Democrática Independente (ADI), o partido mais votado nas anteriores eleições legislativas de 2022, a indicar outra figura para formar o novo Executivo.
A decisão foi anunciada horas depois de o principal partido da oposição, MLSTP-PSD, ter desafiado Trovoada a colocar o cargo à disposição.
Carlos Vila Nova justificou a decisão em decreto presidencial com a “incapacidade (do Governo) em aportar soluções atendíveis e comportáveis com o grau de problemas existentes no país” e as frequentes e prolongadas ausências de Trovoada.
Armando Esteves Pereira Diretor-Geral Editorial Adjunto Neto de Catonho Tonho e as reparações coloniais
A História é a História. Devemos aprender com os erros do passado para não os repetir, mas é muito perigoso entrar numa lógica de reparação financeira. Até porque os contextos históricos são demasiado complexos.
Os brasileiros reclamam indemnizações a Portugal e falam sempre do ouro que enriqueceu belas cidades mineiras. Mas sem Portugal, o Brasil, esse grande país continental, não existiria. Sem a expansão na Amazónia no tempo do Marquês de Pombal, não teria a importância global que tem hoje. Sem Portugal, poderia estar hoje dividido em várias Guianas e outras Repúblicas bolivarianas.
Tal como Angola ou Moçambique não seriam os países que são sem Portugal, os seus territórios seriam outros.
No caso de Angola, quem tem razões de queixa de Portugal é o povo de Cabinda, que por força da economia da administração colonial foi anexado ao território mais a sul e quando houve a independência foram forçados depender de Luanda. -Excerto de https://www.cmjornal.pt/opiniao/nota-editorial/detalhe/neto-de-catonho-tonho-e-as-reparacoes-coloniais