CHÃS - Foz Côa – Meu Torrão Sagrado de minerais de TRERRAS RARAS e SANTUÁRIOS-PRÉ-HISTÓRICOS Já citados nas inquirições de Dom Dinis -Rochas eruptivas das Châs (Vila Nova de Foz Côa) e o seu interesse à prospecção de minerais de terras raras”Estudo realizado em 1952, por J.M. Cotelo Neiva e F.L. Faria, chamava à atenção da sua importância
Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador
Os antepassados destas terras, conheciam o poder curativo e energético das rochas e dos sítios mais bem expostos- O meu desejo é que não venham a ser profanados Terras Raras: - Indispensáveis a telemóveis, computadores portáteis e foguetões
É reconhecido, desde há muitos séculos, não apenas o emprego das plantas medicinais, como também o maravilhoso uso terapêutico das pedras e cristais de cura, pelos seus surpreendentes benefícios de harmonização e cura, no que também é definido como medicina energética.
Especialistas, ligados às ciências exotéricas, defendem que estes centros de culto, que geralmente se apresentam em forma de círculo ou amuralhados, como é o caso da Pedra da Cabeleira , são locais de cura, atravessados por linhas ou energias geodésicas especiais, que os saberes e a experiência de antigas civilizações, que viviam em estreita ligação com a Natureza, escolheram para seu benefício próprio e, ali, se dirigirem às suas divindades. .
Tal como apontam vários estudos, A radioatividade pode ser nociva ao organismo humano, dependendo da intensidade ou da duração da exposição. Esse perigo já é bem conhecido. Mas o fenômeno também pode trazer importantes benefícios. Entre as aplicações pacíficas da energia nuclear estão, hoje, várias práticas médicas (como o tratamento do câncer e o diagnóstico de doenças) e pesquisas científicas (na bioquímica, na agricultura, na ecologia), além da produção de energia elétrica
Sim, não terá sido por acaso que, os homens do neolítico, mesmo anteriores à era do ferro e do cobre, do calcolítico, ali se abrigaram, elegeram as rochosas ladeiras e penhascos do planalto de Chãs, como verdadeiros santuários.
Erguendo os seus calendários solares, em recintos ou em sítios privilegiados, autênticos locais de cura, de benfazejas influências energéticas - É que, se a emissão dos gases radioativos, provenientes das rochas radioativas, que ali existem, poderão ser nefastas, , nomeadamente no interior de casas de granito, através do radão, quando não devidamente arejadas, o mesmo poderá não suceder ao ar livre – São as tais benfazejas influências telúricas
Estes alguns do muitos vestígios encontrados naquela área, que nos transportam desde o neolítico aos nossos dias
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Estudo realizado em 1952, por J.M. Cotelo Neiva e F.L. Faria, chamava à atenção da sua importância- - O investigador Tom Graves, o autor das “Agulhas de Pedra – A Acupunctura da Terra veio da Austrália, em outubro de 2008, par aqui fazer também importantes pesquisas
Rochas Eruptivas das Chãs (Vila Nova de Foz Côa) e seu Interesse para a Prospecção de Minerais das Terras Raras. -J. M. Cotelo Neiva ; F. Limpo de Faria )
O estudo de 11 páginas, documentado com várias fotografias a preto e branco e alguns gráficos foi elaborado, em 1952, por J.M.Cotelo Neiva e F.Limpo de Faria, em 1952, sob o título: “Rochas eruptivas das Châs (Vila Nova de Foz Côa) e o seu interesse- para a prospecção de minerais de terras raras
Resumo: Um granito bi-mica-porfirítico, granito ortósico alcalino I. 4. 1.3, de química engadinítica, encontra-se em Chãs (Vila Nova de Foz Côa). Nesta rocha aflora uma biotita-sienita II 5.2.3, de química opdalítica e com afinidade natronsienítica. Cruzando o biotita-siienito existe um sienito-pegmatito I (II). 5. (1) 2. (2) 3 de um possível químico granítico plagioclásio mas com grandes afinidades com magmas nordmarkítico-pulaskíticos e natronsieníticos.
As rochas de composição sienítica apresentam alanita e esfeno radioativos que também podem ser radioativos. Podemos admitir logicamente que a monazita ocorre nessas rochas. O estudo desta região é muito interessante devido ao aparecimento de minerais de terras raras.
“Sabemos que no subsolo deste concelho se exploram com êxito, desde a pré-história, procurando o chumbo, o ouro, o estanho e algum ferro. A mina de chumbo dos areais, de Longroiva, é citada por Plínio. Também nesta freguesia há estanho. (...) A riqueza mineira da região foi atractivo para vários povos.
A idade do bronze e a do ferro estão aqui marcadas com nitidez. Durante a última guerra mundial, extraiu-se, intensamente, o volfrâmio, particularmente no Picarrão em Longoiva. Prospecções da Junta de Energia Nuclear, revelaram a presença de urânio no concelho" -In "Terras da Meda, Natureza, Cultura e Património, de Adriano Vasco Rodrigues - De referir que a aldeia de Chãs, pertenceu a Longroiva, até 1888. E que as minas dos Areais, dividem o termo de Chãs, com o de Longoiva
O estudo prossegue, fazendo detalhada análise às diversas rochas investigadas, de que nos abstemos de transcrever, pois não é esta a intenção desta postagem, mas chamar atenção da sua importância na atualidade - E, no fundo, dar eco às suas conclusões, que recomendam uma investigação ainda mais aprofundada - Pois, o citado trabalho de 11 páginas a4, termina por dizer, justamente o seguinte: Impõe-se o estudo cuidado desta região pelo interesse que as terras raras e os minerais radioativos oferecem como recursos energéticos.
”.
Dado o su caráter, iminentemente científico, citaremos apenas a parte introdutória e as conclusões- O citado estudo começa por referir que os "Trabalhos de campo, que desde há alguns anos vimos efectuando de colaboração com o engenheiro Norberto Múrias de Queiróz, para o estudo de jazigos de sulfuretos do Norte de Portugal, levaram-nos à região das Chãs. no concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda.
Além de sua importância geológica, a alanita possui importância económica devido à sua associação com elementos de terras raras. Estes elementos são cruciais na produção de vários produtos de alta tecnologia, incluindo eletrónica e tecnologias de energias renováveis. Consequentemente, o estudo da alanita e sua distribuição contribui tanto para a pesquisa geológica quanto para a compreensão de recursos minerais críticos.
A cerca de 12 quilómetros a Sul-Sudoeste de Vila Nova de Foz Côa há uma pequena estrada que cruza com a estrada nacional próximo à Quinta dos Areais e leva à povoação de Chãs.
Esta estrada corta, próximo à estrada nacional, o contacto do xisto com o granito porfiróide de duas micas e, a meio para Chãs, o contacto do granito com o sienito biotitico. Esta rocha ainda se observa junto à povoação.
Vídeo registado de véspera - dia 20 de Junho 2013 ao pôr do sol
O templo sacrificial, orientado no sentido nascente-poente, ergue-se no alto de um maciço rochoso, próximo de um antigo castro, no perímetro do Parque Arqueológico e a curta distância da Pedra do Solstício.
Tem a forma de um gigântico crânio, atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada pelo seu eixo no preciso momento em que o Sol nasce.
Estes alguns do muitos vestígios encontrados naquela área, que nos transportam desde o neolítico aos nossos dias .
Espantoso achado, encontrado nos Tambores – pelo autor deste blogue – Denota faltar-lhe uma parte e a ponta - J. Leite de Vasconcelos, em Religiões da Lusitânia, designa um parecido, de troféu
“Na anta da Cunha·Baixa (Mangualde), a que me referi a cima, Pág.71, encontrei um objecto de granito, com a conformação indicada na figura 73: o objecto tem de comprimento 1m,20 e de maior largura om,20, apresentando ao longo uma serie de sulcos feitos com toda a regularidade; estava deitado à entrada da camara. Não me parece fácil determinar precisamente o uso d'este objecto. Nunca vi outro igual, conquanto tenha encontrado dentro das antas pedras mais ou menos compridas e irregulares, que talvez lá não fossem postas sem especial intuito I. Num livro do sr. Joly s vem o desenho de um objecto que represento na fig. 74, o qual não deixa de ter alguma parecença com o de cima, embora talvez seja muito menor, e de outra substância; o A. denomina-o registre-se de comptes, Inclino-me a crer que o objecto Cunha-Baixa representa um troféu, designado os sulcos
O Saudoso poeta Manuel Daniel, vitima da Covid, na Pedra dos Poetas, anos depois , numa homenagem ao poeta Fernando Assis Pacheco
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Estes ainhamentos sagrados, remontam ao período megalítico e existem em várias partes do mundo, mas sobretudo na Europa. Sendo o mais famoso o o “Stonehenge. Muitos destas gigantes estruturas estão em perfeito alinhamento com os corpos celestes, especialmente nos
equinócios e solsticios
Perpetuam memórias de verdadeiros calendários astronómicos, que antigas civilizações elegeram como especiais locais de culto – Vários estudiosos, que visitaram os templos megalíticos dos Tambores, em Chãs, conferem-lhes significado e importância e comparam-os a alguns dos mais curiosos monumentos que ainda subsistem do período megálitos, conhecidos por alinhamentos sagrados, em várias partes do mundo, mas sobretudo na Europa. Sendo o mais famoso o o “Stonehenge.
Diversos investigadores têm-se debruçado sobre o estudo dos dois monumentos megalíticos: - Um apontado aos Equinócios e o outro ao Solstício de Verão.
Desde o historiador Prof. Adriano Vasco Rodrigues, que foi quem primeiro classificou a Pedra da
Adriano Vasco Rodrigues
Cabeleira de Nossa Senhora, como local de culto ou de sacrifícios, remontando ao período "da transição do paleolítico para o neolítico", ao arqueólogo Prof. António Sá Coixão, outro dos historiadores e investigadores que, à semelhança de Vasco Rodrigues, tem desenvolvido um trabalho notabilíssimo nos concelhos de Foz Côa e Mêda.
Por sua vez, o Prof. Moisés Espírito Santo autor da Sociologia das Religiões, deslocou-se, por duas vezes, ao local, tendo oferecido à Comissão Organizadora, um importante estudo da toponímia da área envolvente
Dom Manuel António – Nos santuários dos Templos do Sol, em 2015 - O então Bispo da Diocese de São Tomé e Príncip
Outro dos entusiastas pelos dois calendários pré-históricos, tem sido o astrónomo, Máximo Ferreira que também já ali se dirigiu em visita de estudo.
O diretor da Revista Altitude, Lima Garcia poeta, docente, um homem de cultura, também nos leu alguns dos seus belos poemas e traçou-nos o seu ponto de vista histórico sobre o distrito e esta zona.
O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita
Quem veio propositadamente da Austrália com o objetivo de fazer um levantamento sobre esta área e os monumentos pré-históricos, especialista de Radiestesia, foi Tom Graves, autor do livro "Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra"
TOM GRAVES, AUTOR DO LIVRO AGULHAS DE PEDRA – A ACUMPUCLTURA DA TERRA – JÁ ESTEVE NOS TEMPLOS DO SOL
Tom Graves, o autor “Agulhas de Pedra, A Acupunctura, da Terra”, que se tem notabilizado pela publicação de obras que procuram dar respostas e abrir novos caminhos para a investigação no campo da radiestesia aplicada à arqueologia, veio da Austrália, em Outubro de 2008, para ali fazer os seus estudos -
O conceituado escritor inglês defende que os lugares sagrados não foram escolhidos, pelos antigos povos, por obra do acaso. Concluiu que são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança do que acontece com as artérias do corpo humano.
Graves considera que só é possível ir ao encontro das verdadeiras raízes da história e da compreensão dos fenómenos naturais através da chamada linguagem vibratória dos sentidos. “Em toda a parte” - diz o conhecido rediestesista - existe uma interacção entre as pessoas e o lugar – e o lugar também tem as suas escolhas.»
De igual modo, assim terá pensado, o Prof. Moisés Espírito Santo - uma das figuras mais prestigiadas no estudo da sociologia das religiões e de levantamentos toponímicos. O Professor Catedrático e Jubilado da Universidade Nova de Lisboa, já por duas vezes, se deslocou ao Monte dos Tambores. No estudo que ofereceu à Comissão das Celebrações nos Templos do Sol, disse, nomeadamente, o seguinte:
“Visitei o monte dos Tambores para observar o calendário rupestre e dei particular atenção aos nomes dos sítios e das pedras que constituíram o calendário” E fez esta curiosa interpretação:
“O que vou expor não consta nos livros de História de Portugal onde notamos uma crassa ignorância e uma verdadeira fobia quanto à cultura dos nossos antepassados lusitanos। Os historiadores e arqueólogos procuram fazer-nos crer que os lusitanos eram uma horde de selvagens, atrasados e ignorantes, quando foram o povo que «durante mais tempo se opôs aos romanos», segundo Estrabão” - E coloca esta pergunta: “Porquê são assim ignorados pelos historiadores os nossos antepassados? Porque eram libertários e ciosos da sua independência e cultura, e porque se opuseram aos colonizadores”.Ver mais pormenores em DO PROF.MOISÉS ESPÍRITO SANTO, ASSOCIA NOMES SOLARES À TOPONÍMIA DOS DOS TAMBORES,
Pedra da Ursa Maior nos Templos do Sol – Outra maravilha da pré-história no Maciço dos Tambores – Com dupla face – De um lado a cabeça de um gigantesco animal; do outro um leque alinhado com os quatro pontos cardeais, tendo no extremo norte, e na sua base, insculpidos os sete petroglifos representando a mítica constelação estelar - O mesmo monumento denota estar também alinhado com o pôr-do-sol no Equinócios.
NA FACE VOLTADA A POENTE - "focinho" dirigido a nascente) APOIADA EM CUNHAS DE PEDRA DO LADO NORTE - VEJA AS SEMELHANÇAS COM A IMAGEM DA URSA MAIOR - CHINESA
O investigador inglês, Tom Graves, a quem já dei conhecimento, por e-mail, desta descoberta, por certo que não deixará de concluir que não estava equivocado na sua perceção, quando o encaminhei para junto desta pedra – Foi em Outubro de 2008. Pareceu-me que foi das pedras que mais o intrigou. Ele fez fotografias e registou as coordenadas. Fizeram-se vários conjunturas mas nenhuma nos levou a tal possibilidade. Mas, finalmente, parece haver momentos luminosos.
Presumo que se trate do culto e da sinalização da Ursa Maior - A pedra, vista de poente para nascente, assemelha-se a uma cabeça levantada aos céus, enquanto a Ursa Menor, costuma ser simbolizada como a ursa voltada de cabeça para baixo. A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais tão antigos, como a própria humanidade. E a Ursa maior é uma das constelações mais conhecidas em todas as civilizações e que mais facilmente se identifica no céu.
"ROCHAS ERUPTIVAS DE ENTRE MURÇA E FREIXO DE NUMÃO E A OCORRÊNCIA DE MINERAIS DAS TERRAS RARAS" Curiosamente, Freixo de Numão e Murça - freguesias do Concelho de V.N. de Foz Côa, onde existem importantes vestígios do calcolítico ao Romano, que o arqueólogo Sá Coixão, trouxe à luz - foram igualmente motivo de estudo pelos mesmos investigadores, publicado em 1952 - Temos connosco também a fotocópia, mas vamos apenas transcrever algumas das linhas introdutórias.
"A estrada que de Freixo de Numão vai para Murça (distrito da Guarda) atravessa um afloramento de granito porfiroide de duas micas no qual se encontram encraves homogéneos de grandes dimensões.
Tivemos ocasião de colher amostras relativamente frescas destas rochas, que nos permitiram o seu estudo e o reconhecimento de minerais de terras raras" - Este estudo, de 8 páginas, é igualmente documentado com vários gráficos e fotografas a preto e branco
O TEMPOS SÃO OUTROS - MAS A IMPORTÂNCIA DOS MINERAIS É INTEMPORAL
Era ainda criança mas jamais me esqueço da exploração do volfrâmio e do chumbo nas minas situadas no termo da minha aldeia - Quer nas Trecadas - minas de chumbo - quer nos Tambores - creio que do volfrâmio. Era uma autêntica loucura. Ainda revejo as mulheres com as peneiras na lavagem do minério e o trágico acidente, junto ao Castelo Velho, do irmão do sr. António Baltazar, natural de Santa Comba, nos seus gritos lancinantes, entalado debaixo de uma enorme pedra. E depois a ser levado numa padiola até aos areais. O único carro, que então existia, era o da Quinta da Veiga. Mas o proprietário da Quinta, recusou-se a levá-lo ao hospital de Foz Côa, alegando que o sujava com o sangue.
Foi transportado numa besta, porém, quando lá chegou, já estava morto, era tarde demais. Lembro-me, também, do meu pai e outras pessoas da minha aldeia, a carregarem os cavalos e machos para levar o minério para além Douro. Todo esse tempo, já lá vai. Os tempos agora são outros mas a importância dos recursos minerais, para fins pacíficos, dada a sua utilização nas chamadas novas tecnologias, impõe-se cada vez mais - E, Portugal, não pode desperdiça-los.
FOZ CÔA TEM O MELHOR DE TUDO: GRAVURAS RUPESTRES ÚNICAS NO MUNDO, TERRAS RARAS - POIO A MAIOR EXPLORAÇÃO DA EUROPA, AMÊNDOAS, VINHO AZEITE DE SABORES E CORES INEGUALÁVEIS - E TEMPLOS DO SOL!
Já me referi a este assunto, neste blogue, então site, em Maio de 2013 - Numa altura, em que não se falava desse minério, se não a partir de 2016 – E, agora, com novas noticias
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Imag Net Mas tenho comigo algumas destas pedras -
A DGEG, que, em 2016, definiu 11 campos de pesquisa, em função das expectativas das empresas requerentes de direitos de prospeção: Agra, Sepeda - Barroso - Alvão, Covas do Barroso-Barroso-Alvão, Murça, Almendra, Penedono, Amarante - Seixoso-Vieiros, Massueime, Gonçalo-Guarda-Mangualde, Segura e Portalegre.
POIO DE FOZ CÔA
Foz Côa tem a maior exploração e reserva de pedra do poio da Europa e, pelos vistos, enormes potencialidade das chamadas terras raras, em Chãs, Murça e Freixo de Numão - Os estudos foram elaborados em 1952, por J.M. Cotelo, Professor da Universidade de Coimbra e F. Limpo de Faria, Engenheiro do Serviço de Fomento Mineiro - a que nos referimos mais adiante.
Na noticia da SIC, não foi referido o nome de Chãs, nas Quebradas e Maciço granítico dos Tambores, onde ainda são viseis a céu aberto várias minas para exploração de chumbo e de volfrâmio, que eu pude presenciar na minha adolescência – Todavia, a a importância da área é bem conhecida por investigadores, desde a última guerra mundial. – Pormenores mais adiante
26 Abril, 2019 O Governo Português, noticiava que ia lançar, em Maio, um concurso público para a emissão de licenças de prospeção, pesquisa e exploração de lítio. As áreas de Gonçalo, Almendra e Massueime, três das onze identificadas com potencial de extração pela Direção-Geral de Energia e Geologia.
Trata-se de uma área próxima de Gonçalo (Guarda), que tem cinco pedidos de pesquisa e um investimento previsto de 685 mil euros; de uma zona em Almendra (Vila Nova de Foz Côa), para onde há sete pedidos de prospeção e um investimento previsto de 419 mil euros; e de outra no lugar identificado por Massueime, que tem apenas um pedido de pesquisa e um investimento estimado de 60 mil euros. Ao todo, a DGEG identificou onze zonas identificadas com ocorrência de mineralizações de lítio, concentradas sobretudo no centro e norte do país. No total, estas áreas geraram 31 pedidos para prospeção e pesquisa que, a serem atribuídos, poderão representar um investimento superior a 3,5 milhões de euros.https://ointerior.pt/regiao/distrito-da-guarda-com-tres-zonas-de-grande-potencial-de-litio/
O lítio pode ser a energia do futuro - e há abundância em Portugal
O século XX foi o século do petróleo, suporte da transformação da humanidade no fim do milénio. Mas o petróleo tem o fim anunciado. Abundante em Portugal, será o lítio o “petróleo” do futuro no nosso país?
Além dos jazigos minerais de espodumena, petalite, ambligonite e lepidolite, como no caso português, o lítio também pode ser extraído de lagos salgados, nomeadamente dos Himalaia e dos Andes (Chile, Argentina e Bolívia). É aliás neste triângulo andino que se concentram 75% das reservas conhecidas.
É referido por especialistas, que a exploração do Coltan, lítio, terras-raras e água, são os investimentos do futuro – E com este apelativo convite:
"Quer investir seu dinheiro assegurando o futuro de filhos e netos? Procure pelo coltan, lítio, terras-raras e água. Os dois primeiros, coltan e lítio, até que alguma prospeção prove o contrário, não existem no Brasil. Mas os dois últimos, terras-raras e água, há em abundância no nosso país, e são raros em muitos outros.
As maiores reservas mundiais do coltan - 75% - ficam em Bandulu na República Democrática do Congo (vale lembrar que existem "dois Congos" - a República Democrática do Congo e a vizinha, República do Congo). O coltan, que tem como um de seus componentes o tântalo, vem sendo denominado de "rei da era digital". Não existe aparelho eletrônico sem ele. Sua exploração não é ordenada e não raras vezes é retirado junto com muito sangue dos mineradores-aventureiros. É a guerra mais mortífera do planeta que quase ninguém comenta. Nessa região estão instaladas aproximadamente 5.000 empresas de todas as nacionalidades - nenhuma de brasileiros.https://www.campograndenews.com.br/colunistas/em-pauta/coltan-litio-terras-raras-e-agua-os-investimentos-do-futuro
Dos 46 requerimentos para a atividade de prospeção e pesquisa na Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), 30 visam o lítio como substância mineral principal, envolvendo um investimento de 3,8 milhões de euros para o período inicial de contrato - dois a três anos - e uma área total de 2.500 quilómetros quadrados.Esta corrida ao lítio levou o Governo a avançar com uma "alteração da forma como são dadas as concessões Minerais - Lítio português na mira dos investidores com acelerar da .
ESTE O TEXTO QUE PUBLIQUEI NESTE SITE EM MAIO DE 2013
Foz Côa tem a maior exploração e reserva de pedra do poio da Europa e, pelos vistos, enormes potencialidade das chamadas terras raras, em Chãs, Murça e Freixo de Numão - Os estudos foram elaborados em 1952, por J.M. Cotelo, Professor da Universidade de Coimbra e F. Limpo de Faria, Engenheiro do Serviço de Fomento Mineiro - a que nos referimos mais adiante.
Quem diria que, nos rochedos onde se situam os Templos do Sol e áreas adjacentes, poderiam existir minerais, tão ou mais importantes que o ouro ou o petróleo – De resto, a sua exploração, nomeadamente na China, responsável por 97% da produção mundial, dadas as restrições impostas à sua exportação, constituem tema premente, de acesa polémica e discussão, na atualidade – Isto pelo fato das chamadas “terras raras” serem fundamentais na fabricação de produtos com tecnologia de ponta, tais como “ iPhones e outros telefones celulares, iPads, computadores, televisores, em materiais de alta resistência usados em motores de aviões e cápsulas de foguetões, etc.
ESTADOS UNIDOS JÁ PENSAM EXPLORAR AS TERRAS RARAS NA LUA
À falta de alternativas, os americanos já encaram, seriamente, a possibilidade de as trazerem da lua - "Os EUA começaram a procurar metais de terras raras na Lua por meio das sondas espaciais GRAIL-A e GRAIL-B que foram colocadas em órbita pela NASA. Segundo programa do voo, os dois aparelhos irão girar simultaneamente à volta da Lua, investigando a sua estrutura geológica. EUA procuram metais de terras raras na Lua
EXPLORAR, NÃO AGREDIR MAS PRESERVAR
As agressões à mãe-natureza são frequentes -A China, argumenta a defesa do meio-ambiente.
Pedereira a céu aberto - Santa Comba-Foz Côa
E o pior que poderia suceder a um dos mais selvagens e bem preservados afloramentos graniticos da pensínsula ibérica, se fosse devassado à semelhança das pedreiras. .Claro que é possível conjugar as duas coisas, assim queira a vontade e a sensibilidade humana. Tanto mais que a exploração deste minério, cinge-se a pequenos filões. Ainda há por lá vestigios das minas de vulfrámio, passam praticamente despercebidos.
Em todo o caso, é um aspeto a não descurar - Pois, o que se tem visto é que, onde existem explorações mineiras, nestas, salvo raras exceções, cometem-se as mais desprezíveis agressões à natureza e à sua harmonia.
É o que se está a ver com uma pedreira, recentemente aberta, entre o termo de Chãs e Santa Comba. Vedada por arame farpado, mais parecendo um campo de concentração - Onde se vêm enormes blocos de granito e profundas crateras a céu aberto, entre possantes máquinas, sem, todavia, ali existir uma tabuleta a assinalar quem é o empreiteiro e o respetivo licenciamento - Pelo que pudemos constatar, em terrenos comprados por uma pechincha, fazendo crer que iam destinar-se a mera exploração de avestruzes - Claro, com a cabeça enterrada na areia. É de louvar a exploração dos recursos minerais - E temos alguns bons exemplos em Foz Côa. Mas que se respeite, minamente o meio-ambiente e que tragam também beneficios para as comunidades, onde são explorados - Afinal, quem lá trabalha?!...
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