Jorge Trabulo Marques Jornalista, escritor e investigador

De seu nome completo, Alda Neves da Graça Espírito Santo Nasceu a
30 de Abril de 1926, em S. Tomé ,. Faleceu em 9 de Março
de 2010Filha de uma
professora primária e de um funcionário dos Correios, ainda nova faz seus
primeiros estudos em São Tomé. 1940:
Em
meados de 1940, muda-se com a família para o norte de Portugal, anos depois a
família muda-se para Lisboa onde Alda inicia seus estudos universitários. 1950:
No início
dessa década, morando em Lisboa com a família, Alda Espírito Santo faz contato
com alguns dos importantes escritores e intelectuais que viriam a ser os
futuros dirigentes dos movimentos de independência das colônias portuguesas de
África, como Amílcar Cabral, Mário Pinto de Andrade, Agostinho Neto, Francisco
José Tenreiro, entre outros.
A casa de
sua família, no número 37 da Rua Actor Vale, funcionava como local de encontros do CEA
(Centro de Estudos Africanos). Os encontros regulares na casa de Alda promoviam
palestras sobre temas diversos como Linguística, História e também sobre a
consciência cultural e política acerca do colonialismo, do assimilacionismo e
da defesa do colonizado.
Alda da Graça voltou a São Tomé, trabalhando como professora.
Logo juntou-se ao advogado português Palma Carlos nas investigações sobre as atrocidades cometidas pelas
autoridades coloniais durante o massacre de fevereiro de 1953. Em 1965, foi
presa em Lisboa por motivar a subversão no arquipélago. Em 19 de setembro de 1974 ela liderou um
grupo de mulheres vestidas de preto em uma manifestação em frente ao palácio do
governo contra suspeitas de envenenamento da água e do sal pelos portugueses.
Depois da independência, essa data foi declarada Dia
Internacional da Mulher. Alda escreveu o
hino nacional de São Tomé, “Independência Total”.
Na organização do país, após a emancipação, tornou-se Ministra
da Educação e Cultura do governo de transição,
foi presidenta da Assembleia Popular Nacional (1980-1990), e desde 1987 até a sua morte, presidiu a União de
Escritores e Artistas de São Tomé e
Príncipe (UNEAS).
Como poetisa, publicou em
diversas antologias, e é autora dos seguintes livros: É nosso o solo sagrado da
terra (1978), Mataram o rio de minha
cidade (2002) e A poesia e a vida (2006). Seu poema mais conhecido chama-se Onde estão os homens
caçados neste vento de loucura (1977).
BIBLIOGRAFIA
Nenhum comentário :
Postar um comentário