VIVA PORTUGAL! VIVA SÃO TOMÈ! - Pronunciado de forma calorosa - Mas também se saudou a China e Taiwn - Para conresponder à simpatia dos amigos daquelas paragens, que ali se encontravam presentes
O 10 de Junho, dia de
Camões e das Comunidades, foi assinalado na Casa Internacional de S. Tomé e
Príncipe, com um almoço-convívio, que, além dos membros da direção desta
associação e do Primeiro-Secretário do Centro Económico e Cultural de Taipe, reuniu várias famílias de santomenses, residentes em Portugal,
que quiseram aproveitar o feriado para recordar a sua terra, saborear a sua
gastronomia, falar das suas vidas no país que as acolheu e lhe proporcionou
oportunidades de trabalho. Mas, sobretudo, com o pensamento nas suas maravilhosas
ilhas distantes e aliviar saudades.
O convívio, que se
prolongou pela tarde adiante, nas várias salas, e à volta das
mesas, com o prato típico da banana pão, acompanhada com bacalhau desfeado,
foi, sem dúvida, vivido com muita alegria, com momentos de saudável e franca
confraternização – Um dos nossos amigos, telefonou-nos e fez questão que
também nos associássemos ao seu convívio, que era simultaneamente a festa dos
santomenses e do dia de Portugal - E que aceitámos, com muito prazer
VIVAS AO PORTUGAL DE CAMÕES,
À CHINA DE PEQUIM E À DE TAIWAN -
A Casa Internacional de São Tomé e Príncipe, além de ser um ponto de encontro entre habitantes de ambas as ilhas e de todos quantos pensam conhecer as suas maravilhosas belezas e a generosa hospitalidade das suas gentes, pretende também ser um espaço multicultural e de relações de negócios.
Esta a razão pela qual a oportunidade foi aproveitada, por todos os presentes, para saudar os países amigos; desde Portugal à longínqua China – à de de Taiwan e à de Pequim, onde o Presidente Manuel Pinto da Costa, se encontra de visita oficial
Sim,
saudando ambos aqueles dois países asiáticos - irmãos desavindos - num sentido de aproximação .
Há 17 anos que as autoridades de São Tomé e Príncipe, estabeleceram relações diplomáticas com a República da China (insular) em detrimento da República Popular da China, continental – A Ilha Formosa é conhecida, desde o século XVI, pelos navegadores portugueses -
S. Tomé e Príncipe precisava de ajuda externa e viu naquele país a sua melhor opção, passando a receber de Taiwan, apoios nas áreas da agricultura, pecuária e tecnologias da informação, medicina, construção, energia e de atribuição de bolsas para formação técnica e académica – Sendo considerado, até hoje, o «segundo maior doador bilateral»de São Tomé e Príncipe.
Há 17 anos que as autoridades de São Tomé e Príncipe, estabeleceram relações diplomáticas com a República da China (insular) em detrimento da República Popular da China, continental – A Ilha Formosa é conhecida, desde o século XVI, pelos navegadores portugueses -
S. Tomé e Príncipe precisava de ajuda externa e viu naquele país a sua melhor opção, passando a receber de Taiwan, apoios nas áreas da agricultura, pecuária e tecnologias da informação, medicina, construção, energia e de atribuição de bolsas para formação técnica e académica – Sendo considerado, até hoje, o «segundo maior doador bilateral»de São Tomé e Príncipe.
Há quem questione
se, a visita de Pinto da Costa, não será o principio da rotura das
relações com Taiwan - O tempo da guerra fria, já passou à história –
Todavia, paira, de facto, esse fantasma. Pelo que constatámos, tal receio, não
está longe do espírito dos santomenses, que nos manifestaram essa apreensão,
sobretudo daqueles que se viram forçados a emigrar, a procurar
oportunidades de vida, que a suas ilhas, não lhes ofereciam – Pois
não desejam que se cometam os mesmos erros do passado: ou seja,
de S. Tomé e Príncipe se abrir a um país para virar as costas a outro.
Pelo que nos foi dado observar
(designadamente, nos vários diálogos que temos mantido com a comunidade
santomense, que reside em Portugal, sobretudo numa altura em que correm
especulações para o possível rompimento das relações com Taiwan), o
sentimento geral é o de que S. Tomé
e Príncipe, saiba gerir a sua diplomacia, de modo a preservar o
interesse nacional - E que não seja relegado em favor de meros apoios circunstanciais,
a campanhas políticas ou de qualquer outra natureza meramente oportunistica.
Como é sabido, São Tomé e Príncipe foi o único país de expressão
portuguesa a reconhecer diplomaticamente a República da China (Taiwan), - A
decisão não foi pacífica, tendo gerado crispações políticas de vária ordem. E,
pelos vistos, há quem receie que, a situação, agora se inverta, abrindo as
portas à china para as fechar Taiwane.
Fica Situada na Rua da Assunção, n.º 40, 3º piso – Na baixa pombalina. Danilo Salvaterra, dinamizador da obra, por ocasião da sua inauguração, anunciou aos presentes “da necessidade de parceria estratégica com entidades públicas e privadas para juntos trabalharmos para a criação da marca São Tomé e Príncipe, onde a casa pode ter um papel activo e a partir daí, procurarmos promover a excelência em São Tomé e Príncipe e nos cidadãos são-tomenses.”
CASA
INTERNACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - UMA JANELA DIPLOMÁTICA, ECONÓMICA E CULTURAL NA
BAIXA POMBALINA
Fica Situada na Rua da Assunção, n.º 40, 3º piso – Na baixa pombalina. Danilo Salvaterra, dinamizador da obra, por ocasião da sua inauguração, anunciou aos presentes “da necessidade de parceria estratégica com entidades públicas e privadas para juntos trabalharmos para a criação da marca São Tomé e Príncipe, onde a casa pode ter um papel activo e a partir daí, procurarmos promover a excelência em São Tomé e Príncipe e nos cidadãos são-tomenses.”
Em termos práticos, o obreiro
explicou que “a casa pode servir de consultas e
aconselhamento aos viajantes que pretendam descobrir o paraíso do Golfo da
Guiné. A casa pode servir para prestar consultas credíveis sobre São Tomé e
Príncipe e estabelecer a ponte entre as ilhas, instituições e pessoas que
procuram as ilhas. Desde informações sobre instituições públicas e privadas até
a prova de sabores de São Tomé e Príncipe antes das viagens.”Fonnte
- telanon.info/sociedade
VISITA À CHINA – PODE CONTRIBUIR PARA O DESANUVIAMENTO COM TAIWAN -
ESPECIALISTAS AFASTAM A HIPÓTESE DE CONFLITO
Seria surpreendente, mas não utópico, que, um pequeno país, como é São Tomé
e Príncipe, além de poder restabelecer relações diplomáticas com a China, que rompeu
em 1997 e logrando manter o mesmo relacionamento com Taiwan, pudesse vir
a contribuir para o desanuviamento das relações, entre a Pequim e Taipé -
Pinto da Costa, que foi o primeiro Presidente da República Democrática de São
Tomé e Príncipe, pode, se quiser, agora nesse seu novo mandato, em vez de
cometer os erros de outros dirigentes santomenses, servir-se da sua experiência
e do seu prestígio de líder histórico, e mostrar ao nundo que, a vida dos
povos, as suas afinidades linguistas e culturais, como é o caso das duas Chinas
-a comunista e a nacionalista - devem estar acima de qualquer tipo de divergência
ideológica ou ressentimento político. Estamos confiantes de que, mais cedo ou mais tarde, esse deverá ser o único caminho para a consolidação da paz na região.
Pinto da Costa, se, pelo menos, conseguir manter que as duas relações diplomáticas, não conflituam e se mantenham amigáveis, já dá um importante passo para se poder vir a alcançar - de futuro - um patamar mais elevado.
Pinto da Costa, se, pelo menos, conseguir manter que as duas relações diplomáticas, não conflituam e se mantenham amigáveis, já dá um importante passo para se poder vir a alcançar - de futuro - um patamar mais elevado.
De resto, segundo diz o telanon, ainda em Novembro de 2013, Gabriel Costa Primeiro
ministro e Chefe do Governo , visitou Taiwan. Uma demonstração de que as
relações com Taiwan estão vivas, garantiu ao Chefe do Governo nas audiências
que teve em Taipei. Em Janeiro de 2014, o Presidente de Taiwan Ma Ying –Jeou
respondeu ao convite formulado por Pinto da Costa e visitou São Tomé. Pinto da Costa visita República Popular da China
De recordar que, "O
reconhecimento de Taiwan gerou uma crise política em São Tomé e Príncipe: a
decisão do então Presidente da República Miguel Trovoada não foi apoiada pelo
então primeiro-ministro Raúl Bragança e pela maioria da Assembleia Nacional. Só
em 1999 São Tomé enviou um embaixador para Taiwan mas, apesar do começo
atribulado, as relações santomense-formosinas mantiveram-se estáveis ao longo
dos anos seguintes - InRelações Internacionais (R:I) - Sucessos e incertezas
OBSERVADORES ACREDITAM NUM MÚTUO RELACIONAMENTO DIPLOMÁTICO
A Voz da América refere que "alguns analistas
políticos consideram que a deslocação de Pinto da Costa à China Continental só
pode ser de grande interesse para o Estado são-tomense, tendo em conta o choque
que vai provocar nas relações de cooperação com Taiwan, o principal parceiro do
país.Manuel Pinto da Costa visita a China - Voa
Por seu turno, Karl Gerhard Seibert autor do livro
Camaradas, Clientes e Compadres. Colonialismo, Socialismo e
Democratização em São Tomé e Príncipe, profundo conhecedor e estudioso da
história e da realidade económica, politica e social destas ilhas, bem assim como das relações de São Tomé e
Príncipe com aqueles dois países oeientais, .pelo menos, há um ano, também
afastava a hipotese de conflito
DW África: A presença indirecta da China nos negócios são-tomenses
pode causar algum tipo de dano na relação de São Tomé com Taiwan, até aqui, um
dos principais financiadores do país?
Gerhard Seibert (GS): Não acredito, por duas razões. Primeiro, este envolvimento de empresas
chinesas, neste momento, é muito reduzido, porque falamos concretamente da zona
conjunta de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe e Nigéria, onde estava a
empresa petrolífera chinesa Sinopec e a sua subsidiária Addax. Mas, no ano
passado, depois da divulgação de resultados inconclusivos sobre a presença de
petróleo comercialmente viável nos blocos 2, 3 e 4, estas duas empresas
retiraram-se da zona conjunta. Neste momento, só a Addax está no bloco 1 da
zona. A presença é bastante reduzida, não só em São Tomé, trata-se de uma zona
internacional, uma zona bi-nacional. A segunda razão é que, até agora, não há
nenhum sinal da parte de Taiwan de estar preocupado com este envolvimento de
uma empresa chinesa na zona conjunta com a Nigéria.
DW África: E há sinais de uma substituição de Taiwan pela China nas relações comerciais com São Tomé e Príncipe?
GS: A longo prazo nunca se sabe, porque pode haver desenvolvimentos também, por exemplo, entre a China Popular e Taiwan, que podem levar a que isso aconteça. Mas, neste momento, eu não acredito.
DW África: E há sinais de uma substituição de Taiwan pela China nas relações comerciais com São Tomé e Príncipe?
GS: A longo prazo nunca se sabe, porque pode haver desenvolvimentos também, por exemplo, entre a China Popular e Taiwan, que podem levar a que isso aconteça. Mas, neste momento, eu não acredito.
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