Pepetela,
diz que nunca viveu totalmente da escrita mas ele é seguramente um dos
escritores africanos de língua portuguesa mais conhecidos, tendo recebido , em
1997, o Prémio Camões.- Esteve na Feira
do Livro de Lisboa – Junho 2014 - para
uma sessão de autógrafos ao seu mais recente livro O Tímido e as
Mulheres - Uma obra que fala de uma Luanda atual, com os seus
contrates, as suas desigualdades sociais,
os seus amores e desamores. Acredita no futuro de Angola, mas a longo
prazo, porque ainda há uma certa pobreza e confusão entre crescimento económico
e desenvolvimento – Mesmo assim, reconhece que a situação é muito diferente do colonialismo
– À pergunta que lhe fizemos, como coexiste a literatura e do jornalismo, num país onde há ainda algumas criticas à liberdade
de expressão, respondeu-nos que, em
relação à literatura, não há problemas, nunca houve, o resto, é “outra história”
A obra de Pepetela (seu nome de “guerra”, que foi buscar ao Quibondo angolano), “reflete sobre a
história contemporânea de Angola, e os problemas que a sociedade angolana
enfrenta. Durante a longa guerra , Pepetela, angolano de ascendência
portuguesa, lutou juntamente com MPLA para libertação
da sua terra natal. O seu romance, Mayombe, retrata as vidas e os pensamentos de um grupo
de guerrilheiros durante aquela guerra.Yaka segue a vida
de uma família colonial na cidade de Benguela ao longo de um século, e A Geração da Utopia mostra a desilusão
existente em Angola depois da independência. A história angolana antes do
colonialismo também faz parte das obras de Pepetela”
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