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terça-feira, 12 de julho de 2016

S. Tomé e Príncipe – 41º aniversário da Festa da Independência em ambiente de crispação, com eleições presidenciais para o dia 17 – Manuel Pinto da Costa, apelou à união e ao voto de todos os santomenses nas urnas – Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, optou por ir ao Príncipe - Com “o país “a andar com passo certo para conhecer a felicidade” – Diz um jornal Português - Enquanto Associação ACOSP – em Lisboa, festeja sob o lema “Melhor Saúde






(Imagem do 12 de Julho de 2015, que este ano não se repetiu

Jornalista - Jorge Trabulo Marques  - (informação atualizada), com o discurso proferido pelo Sr. Presidente da República

S. Tomé e Príncipe – 41 anos de  Nação livre e Independente -  Há um ano era assim o ambiente:  de brindes e saudável convívio, de alegria e de confiança  - Entre membros do Governo e Presidente da República 

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Os santomenses, na diáspora, residentes em Portugal, seguem, com especial atenção,  de acordo com a informação, que lhes é possível receber,  o momento histórico e politico do seu país  - Sobretudo, a geração mais velha – Já me tinha dado conta desse aspeto, numa deslocação que fiz a alguns bairros periféricos de Lisboa, e voltei agora a ter essa mesa confirmação, numa das atividades promovidas pela ACOSP, sob o lema “Melhor Saúde”




No âmbito dos festejos do 41º aniversário da Independência, seis Associações da Comunidade de S. Tomé e Príncipe em Portugal (Mén Non, Parcela Surpresa, Bué Fixe, ACOSP, PROSAUDESC e FDSTP), em parceria com a Associação Internacional de Temperança (AIT), decidiram organizar a  Expo-SAÚDE sob o lema “MELHOR SAÚDE”, unindo esforços para prestar assistência médica e dar informação, gratuitamente, com a colaborações de médicos, enfermeiros e outros especialistas na área da saúde, a todos aqueles que, neste último fim-de-semana, se dirigissem às suas instalações, nas Portas de Benfica - E, realmente, muitos foram os que aproveitaram a oportunidade e ao mesmo tempo aproveitaram para momentos de um saudável e entusiástico convívio, tal como documenta o vídeo da nossa reportagem


HÁ 41 ANOS S. TOMÉ E PRÍNCIPE - ALCANÇAVA A SUA INDEPENDÊNCIA 

Não propriamente, de ordem económica, porque, esse é um outro tipo de conquista, que leva o seu tempo, mas a liberdade do povo santomense se expressar e decidir o seu futuro, sem estar subjugado ao domínio  colonial. 

O ano passado, neste dia, pude ter o prazer – a felicidade – de poder associar-me às comemorações do 40 º aniversário da Independência de S. Tomé e Príncipe – O que então se viveu, quer na véspera, como no próprio  dia 12 de Julho, com o  povo santomense em festa, longe do ambiente político-partidário, que certamente não deixará de se refletir nesta data, justamente, por via das eleições presidenciais no dia 17,  sim, com tantos sorrisos e troca de brindes,  de facto, ainda hoje, continua bem patente na retinha dos meus olhos e dificilmente será esquecido das minhas mais belas recordações -  




Mesmo assim espero que seja um dia de concórdia e de festa: o povo é pacífico e, em todas as eleições, tem dado provas de uma grande maturidade cívica: a discussão é acalorada, apalavrada  mas longe do confronto e do clima de instabilidade, que ocorre noutras paragens de África - Aqui o povo até brinca e sorri com os gestos e as palavras.    



Armando Guebuza, antigo Presidente da República  de Moçambique, que se encontra em S. Tomé para presidir presidir à comissão dos observadores da União africana, manifestou a sua confiança de que o povo são-tomense dará, mais uma vez, a lição da sua maturidade democrática.

O país “a andar com passo certo para conhecer a felicidade”

Acabo de ler uma noticia do jornal o Público, da sua equipa de reportagem enviada a S. Tomé, com o titulo “O país “a andar com passo certo para conhecer a felicidade”  e com o qual concordo plenamente – E nem poderia ser de outra forma – Elisabete Azevedo, começa o artigo, recordando que uma independência feita por “guerrilheiros da guerra sem armas na mão”, como se canta no hino do país escrito pela política, poeta e intelectual são-tomense Alda Espírito Santo. O hino, que repete várias vezes “independência total”, regista para a História que a soberania foi conquistada, mas sem armas. No início da década de 1970, as ideias nacionalistas chegavam ao arquipélago pela mão dos jovens estudantes que acompanhavam as notícias das descolonizações no continente africano.O país “a andar com passo certo para conhecer a felicidade”


12 de Julho 2015


Segundo informações que pudemos apurar, as cerimónias na emblemática, Praça da Independência, anunciadas para o meio da manhã, decorreram com um atraso de duas horas e sem a presença do Primeiro-ministro, Patrice Trovoada, que optou por se deslocar à Ilha do Príncipe 


Manuel Pinto da Costa, Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, recandidato mas ainda em pleno exercício das suas funções, refere a Lusa, que, no seu discurso oficial, apelou à união e à participação nas eleições de todos os cidadãos


"Gostaria de aproveitar esta ocasião para apelar à participação de todos nas eleições do próximo dia 17. Estou certo que tudo decorrerá com toda a normalidade de modo a que cada um possa fazer em consciência e liberdade a sua escolha", afirmou Pinto da Costa, numa cerimónia que contou com representantes diplomáticos, dos principais dirigentes do país e militares das forças armadas

"Saberemos dar ao mundo um exemplo de civismo e maturidade da democracia são-tomense", afirmou o chefe de Estado, que concorre como independente a um novo mandato, numa disputa em que tem como principais concorrentes Evaristo Carvalho (apoiado pelo partido governamental, a Ação Democrática Independente) e Maria das Neves (apoiada pelo principal partido da oposição, o Movimento de Libertação de São Tomé-Partido Social Democrata, de que Pinto da Costa é fundador)

Há 41 anos começámos a construir um caminho que escolhemos para São Tomé e Príncipe como nação livre e independente", afirmou Pinto da Costa, que apelou às novas gerações para não esquecerem a data que assinala a saída do poder colonial português.

Hoje, disse, "é também um dia que devemos viver com união, apesar das diferenças, para que todos possamos ser livres".

"É o dia da independência, o dia mais importante da nossa história enquanto povo, o dia em que conquistámos a liberdade e tomamos o destino nas nossas mãos. Esta será para sempre uma data inesquecível e por todos deve ser celebrada", discursou Manuel Pinto da Costa, numa cerimónia em que não esteve presente o primeiro-ministro, com quem tem sido difícil a relação.

O ministro da Administração Interna, Arlindo Ramos, justificou a ausência do primeiro-ministro com o facto de Patrice Trovoada ter ido à ilha o Príncipe, onde presidiu às cerimónias da independência.



Presente na cerimónia, o ex-Presidente Miguel Trovoada, pai do atual primeiro-ministro, considera que o apelo à união, que hoje foi repetido pelo atual chefe de Estado constitui "um certo mito".

Atualmente, no país "há um desentendimento mas aqueles que procuram a união não são capazes de fazer a união na sua própria casa", disse, fazendo alusão ao facto de Pinto da Costa já não contar com o apoio formal do seu próprio partido.

2015 - Almoço e brindes 


"O desentendimento entre os órgãos de soberania tem sido prejudicial", disse Miguel Trovoada, acrescentando que "estabilidade é o 'slogan' da moda" mas "é necessário coerência" nas políticas e na estratégia para o país.

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