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terça-feira, 8 de maio de 2018

Banco Mundial - Olivier Lambert, agora também representante para Angola e São Tomé e Príncipe – Ocupa as funções de representante residente adjunto do Banco Mundial, em Luanda, desde há vários anos, pelo que é dos ventos do sul que, de ora avante, vão passar a depender as fatias de apoio - Tendo, em Setembro de /2006 , apelado ao Governo de José Eduardo dos Santos, no sentido deste diversificar a economia, de modo a acabar com a dependência de um único recurso natural, concretamente o petróleo. - Combate a crimes económicos conta com 8,4 milhões de euros, valor disponibilizado pela União Europeia e pelo Instituto Camões




A notícia, tal como foi divulgada, tanto em Angola, como em STP,  não é bem esclarecedora: de  que o  Banco Mundial tem novo representante |  em Angola e São Tomé e Príncipe, Olivier Lambert, ontem anunciado, oficialmente, pela representação de Luanda. - Ele, desde há vários anos,  exerce as funções em Angola e,  pelo que se depreende, passa também  agora a exercê-las, cumulativamente, com S. Tomé e Príncipe


DINHEIRO NÃO TEM FALTADO DAS MAIS VARIADAS ORIGENS E INSTITUIÇÕES – O PROBLEMA É A SUA APLICAÇÃO – PARA ONDE TÊM IDO AS CENTENAS DE  MILHÕES? – Num pequeno país de apenas 200 mil habitantes, com uma divida que já ascende a 400 milhões – Um milhão de euros era o bastante para que o ordenado mínimo  não fossem apenas os miseráveis 40 euros mensais 




EM TEORIA TODOS OS ECONOMISTAS LIBERAIS DAS GRANDES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS -  VÊM SEMPRE COM OS MESMA DEMAGOGIA  - Desconhecendo o que vai pelo terreno, a verdadeira realidade de como são aplicados os fundos de apoio, mais deles desviados - Bom era que fossem ao encontro das privações das populações e não se fiassem em relatórios fabricados.

"Estou muito satisfeito com a tarefa que me foi confiada de consolidar as relações entre o Banco Mundial e São Tomé e Príncipe, numa altura em que o GBM pode mobilizar mais recursos para apoiar o Governo” – afirmou o Sr. Lambert.


RECOMENDAÇÕES DE OLIVER LAMBERT PARA ANGOLA  EM 2006  - Governo deve diversificar a economia, considera representante do BM - Recomendações a Luanda, em 09-09-2006 | Fonte: Angop 
 
De recordar que . “O representante residente adjunto do Banco Mundial (BM) em Angola, Olivier Lambert, apelou esta quinta-feira ao Governo no sentido deste diversificar a economia, de modo a acabar com a dependência de um único recurso natural, concretamente o petróleo.

"Angola vive unicamente do petróleo. As reservas petrolíferas podem acabar, por isso há necessidade de procurar-se outras alternativas económicas", afirmou numa conferência dedicada "As instituições de Bretton Woods: características, funções internacionais e seu papel em Angola".

Como possíveis fontes alternativas, Olivier Lambert apontou o turismo, pescas e o desenvolvimento industrial, este último incidindo na alimentação, tendo em conta que Angola é um país agrícola.




Revelou que o Banco Mundial tem em curso dois estudos sobre o "Memorando Económico do País" e "A integração de Angola no mercado Mundial", com vista a auxiliar o país.

Na sua intervenção, falou também da necessidade de desenvolver-se o mercado de seguros em Angola.

O Banco Mundial, de acordo com Olivert Lambert, definiu em 2002, com o Governo angolano, uma estratégia de apoio à transição que visa ajudar a alcançar a estabilidade macro-económica e apoiar a implementação do programa referente às despesas públicas do pós-conflito.
A estratégia esta assente em três pilares - aumentar a transparência, eficiência e credibilidade da gestão dos recursos públicos; alargar a prestação de serviços aos grupos afectados pela guerra ou a outros vulneráveis, assim como preparar as condições para o crescimento económico.
Na sua intervenção, Olivier Lambert falou da missão do Banco Mundial, dos desequilíbrios económicos, do acesso à educação, saúde, água potável, energia eléctrica e as tecnologias de informação, bem como do trabalho desta instituição internacional no combate à pobreza.
O Banco Mundial foi criado em 1944 por 44 países com vista a desenvolver a economia mundial, depois da segunda guerra. Actualmente, trabalha para reduzir a pobreza e promover o crescimento sustentável dos países em vias de desenvolvimento, através de financiamento, assistência técnica e reformas aos sistemas bancários.
A conferência foi promovida pela Universidade Católica de Angola (UCAN), através do Centro de Estudos e Investigação. Governo deve diversificar a economia, considera representante do ...


O Banco Mundial é uma das agências especializadas das Nações Unidas e constitui uma fonte de assistência financeira e técnica para os chamados países em desenvolvimento. Seu objetivo declarado é reduzir a pobreza por meio de empréstimos a juros baixos, empréstimos sem juros no nível bancário e apoio econômico a nações em desenvolvimento. Dentro dos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento, o Banco Mundial é participado por 188 países membros e é um dos mais ativos em escala global.
Entre as principais entidades do Grupo Banco Mundial estão o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que promove o desenvolvimento sustentável por meio de assistência financeira e técnica aos governos; a International Finance Corporation (IFC), que é a maior instituição internacional de desenvolvimento dedicada exclusivamente ao financiamento do setor privado; e a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA), que oferece garantias e cobertura contra perdas causadas por riscos não comerciais.



03/11/2017Banco Mundial apoia Orçamento Geral do Estado para 2018 - Makhtar Diop, que visitou o país nos dias 31 de Outubro a 2 de Novembro, no âmbito da revisão estratégica de integração regional, inserida no quadro das prioridades de 2017, tendo sido recebido em audiência pelo Presidente João Lourenço com quem analisou precisamente a questão do apoio ao Orçamento de Estado.

Questionado pela imprensa sobre o quadro do Banco Mundial, disse estar a ser estudada a possibilidade de apoio orçamental nos sectores da educação, saúde, energia e águas e agricultura, mas escusou-se a adiantar um valor para apoiar o primeiro dos cinco mandatos do novo Presidente angolano. Banco Mundial apoia Orçamento Geral do Estado para 2018 - Mercado




Combate a crimes económicos conta com 8,4 milhões de euros - Luanda - Oito milhões e 400 mil euros é o valor disponibilizado pela União Europeia e pelo Instituto Camões para capacitar técnicos angolanos em combate a crimes económico-financeiros

 Deste valor, sete milhões foram doados pela União Europeia ao abrigo do décimo Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) e 1,4 milhões pelo  Instituto Camões.

O financiamento visa reforçar as

capacidades técnico- profissionais em prevenção de combate à corrupção, branqueamento de capitais e criminalidade organizada, com vista a minorar os casos no sector e dinamizar o desenvolvimento económico do país.


Com este apoio financeiro, segundo o ministro da Justiça e Direitos Humanos, Francisco Queiroz, Angola vai dobrar para 120 o número de profissionais nas áreas de combate à criminalidade económico-financeira e tráfico de estupefacientes.https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/economia/2018/4/19/Combate-crimes-economicos-conta-com-milhoes-euros,10ec1eec-4e1b-47a9-9b48-13f4db414d4e.html


DADOS BIOGRÁFICOS DE OLIVER LAMBERT -  De nacionalidade francesa, ingressou no Grupo Banco Mundial (GBM) em 1993, tendo ocupado diversos cargos, dentre os quais o de Oficial de Investimentos para a região do Médio Oriente e África do Norte na Corporação Financeira Internacional (IFC) do GBM e de especialista sénior do Sector Financeiro em África e Ásia.
 Gerente, Escritório Regional para Europa, Oriente Médio e África  - Olivier JL Lambert é Gerente do Escritório Regional para a Europa, Oriente Médio e África na Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA), o braço de seguro de risco político do Grupo Banco Mundial. Lambert serve como representante sênior da MIGA na região. Ele gerência a presença da agência em Paris, liderando a estratégia e o desenvolvimento de negócios vis-à-vis os clientes baseados na Europa que estão focados principalmente na África Subsaariana, Oriente Médio e Norte da África, e Europa Oriental e Central.
Antes de ser nomeado para a MIGA em 2009 como Líder de Setor de Finanças e Telecomunicações, Lambert ocupou vários cargos dentro do Banco Mundial e da Corporação Financeira Internacional (IFC). Ele tem uma vasta experiência como especialista do setor financeiro e experiência operacional liderando operações e programas de desenvolvimento e governança do setor privado, principalmente nas regiões da África Subsaariana, Oriente Médio e Norte da África e Leste Asiático e Pacífico.


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