Jorge Trabulo Marques - Jornalista -
Duas Imagens da STP-Press |
O diplomata, Luís Guilherme d´Oliveira Viegas, ex- embaixador em Portugal e em Marrocos, representante Permanente de S. Tomé e Príncipe, dinâmica figura da diplomacia santomense, junto das comunidades, em Portugal – tal como pudemos constatar em várias iniciativas comemorativas do 38º aniversário da Independência, em 2008, uma das quais aqui recordamos, ), foi empossado no Palácio do Povo, na passada segunda-feira, pelo Presidente da República de STP, na qualidade de Assessor dos Assuntos Diplomáticos e Relações Exteriores do Gabinete da Presidência
Segundo noticias da imprensa São-Tomense, Carlos Vila Nova, aproveitou a ocasião para o felicitar e desejar-lhe os melhores êxitos no exercício da nova função, sublinhando que “ o nosso sucesso será também a garantia para o sucesso do povo de São Tomé e Príncipe”
Luís Guilherme D'Oliveira Viegas
nasceu em 1967, em São Tomé e Príncipe. Fez o ensino primário e liceal em São
Tomé. Iniciou a sua atividade profissional como professor de francês, área em
que se formou pela Universidade Balise Pascal de Clermont-Ferrand, França
(Letras Modernas).
Luís Guilherme D'Oliveira Viegas nasceu em 1967, em São Tomé e Príncipe. Fez o ensino primário e liceal em São Tomé. Iniciou a sua atividade profissional como professor de francês, área em que se formou pela Universidade Balise Pascal de Clermont-Ferrand, França (Letras Modernas).
Obteve o diploma de tradutor e intérprete de Conferência pela INA - Instituto Nacional de Administração de Portugal - e graduou-se em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, em Brasília, Brasil. Diplomata de carreira, no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de São Tomé e Príncipe, onde ocupou vários cargos de direção
É autor da obra Butá Kloson Ba Lônji - Cancioneiro da Música Popular São-Tomense, apresentada, em 2019, na UCCLA, pela professora e investigadora, Inocência Mata, através da qual mostra parte do repertório musical das ilhas, responde à vontade de partilhar com o público a sua paixão pelas línguas nativas de São Tomé e Príncipe, em particular pelo crioulo "santomé".
O livro é dedicado aos agrupamentos leonino e untues, reúne 17 canções do grupo Leonino e 110 do conjunto untue em crioulo forro da ilha de São Tomé traduzidas para português. - Para Inocência Mata, esta obra “não é apenas um trabalho de recolha, trata-se de um trabalho de reflexão, de crítica, de pesquisa, é um trabalho etnográfico. ” https://www.uccla.pt/noticias/lancamento-da-obra-buta-kloson-ba-lonji-cancioneiro-da-musica-popular-sao-tomense-de-luis-0
REPORTAMOS DE SEGUIDA, UM DOS VÁRIOS INVENTOS QUE PROMOVEU, EM LISBOA - Enquanto Embaixador do seu país.
Na reportagem, que então fizémos, por ocaisão das comemorações do 38º aniversário da independência de S. Tomé e Principe, sala da ACOSP, Associação da Comunidade de S.Tomé e Príncipe em Portugal, nas Portas de Benfica, em Lisboa, num ambiente de caloroso convívio e debates, muito vivos mas ordeiros, sobre os mais diversos temas, esteve também presente o então Embaixador, Luís Guilherme d' Oliveira Viegas, prestando, naturalmente, todo o apoio institucional.
O ENTÃO
EMBAIXADOR, CARLOS VIEGAS - Declarou que se se fizeram progressos na
educação e na saúde, reconhecendo, no entanto, que o país vive no limiar
da pobreza mas estar confiante nos ideais que presidiram à independência
O Embaixador de S.Tomé e Príncipe, em Portugal, reconheceu que, nestes 38 anos de independência, se fizeram progressos na educação e na saúde, nomeadamente na redução da taxa de moralidade infantil, por exemplo. São conquistas que, mesmo diante das dificuldades atuais”, se alcançaram. Reconhece que o país vive no limiar da pobreza mas acredita que “devemos ter sempre, em cada um de nós, nos nossos corações, sempre acesa a chama da esperança de dias melhores, em que os ideais do pan-africanismo e do nacionalismo africano, aliás os ideais que presidiram à luta de S. Tomé e Príncipe” conduzam o país ao progresso e o bem-estar do seu Povo
No final, após umas três horas acaloradas, pois santomense gosta de extravasar o que lhes ia na alma, mas sempre dentro da correção e civismo, dado o seu caráter pacifico, deu-se então lugar ao momento festivo – Fez-se saltar o champanhe de algumas garrafas e partiu-se o bolo do aniversário. Não se colocaram lá as 38 velas, mas ouviram-se mais discursos, fez a contagem em voz alta e depois cantou-se o Hino Nacional de S.Tomé e Príncipe.
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