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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

S. Tomé - Luís Guilherme d´Oliveira Viegas , ex- Ex-Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de São Tomé e Príncipe em Portugal e Marrocos, é o novo assessor para assuntos diplomáticos do Presidente da República de STP, Carlos Vila Nova -

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista  -

Duas Imagens da STP-Press


O diplomata, Luís Guilherme d´Oliveira Viegas, ex- embaixador em Portugal e em Marrocos, representante Permanente de S. Tomé e Príncipe, dinâmica figura da diplomacia santomense, junto das comunidades, em Portugal –  tal como pudemos constatar em várias iniciativas comemorativas do 38º aniversário da Independência, em 2008, uma das quais aqui recordamos, ), foi empossado no Palácio do Povo, na passada segunda-feira,  pelo Presidente da República de STP,  na qualidade de  Assessor dos Assuntos Diplomáticos e Relações Exteriores do Gabinete da Presidência 

Segundo noticias da imprensa São-Tomense, Carlos Vila Nova, aproveitou a ocasião  para o felicitar e   desejar-lhe os melhores êxitos no exercício da  nova função, sublinhando que “ o nosso sucesso será também a garantia para o sucesso do povo de São Tomé e Príncipe” 

Luís Guilherme D'Oliveira Viegas nasceu em 1967, em São Tomé e Príncipe. Fez o ensino primário e liceal em São Tomé. Iniciou a sua atividade profissional como professor de francês, área em que se formou pela Universidade Balise Pascal de Clermont-Ferrand, França (Letras Modernas). 

Luís Guilherme D'Oliveira Viegas nasceu em 1967, em São Tomé e Príncipe. Fez o ensino primário e liceal em São Tomé. Iniciou a sua atividade profissional como professor de francês, área em que se formou pela Universidade Balise Pascal de Clermont-Ferrand, França (Letras Modernas).

Obteve o diploma de tradutor e intérprete de Conferência pela INA - Instituto Nacional de Administração de Portugal - e graduou-se em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, em Brasília, Brasil. Diplomata de carreira, no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de São Tomé e Príncipe, onde ocupou vários cargos de direção

É autor da obra  Butá Kloson Ba Lônji - Cancioneiro da Música Popular São-Tomense, apresentada, em  2019, na UCCLA, pela professora e investigadora, Inocência Mata,  através da qual  mostra parte do repertório musical das ilhas, responde à vontade de partilhar com o público a sua paixão pelas línguas nativas de São Tomé e Príncipe, em particular pelo crioulo "santomé".

O livro é dedicado aos agrupamentos leonino e untues, reúne 17 canções do grupo Leonino e 110 do conjunto untue em crioulo forro da ilha de São Tomé traduzidas para português. -  Para Inocência Mata, esta obra “não é apenas um trabalho de recolha, trata-se de um trabalho de reflexão, de crítica, de pesquisa, é um trabalho etnográfico. ” https://www.uccla.pt/noticias/lancamento-da-obra-buta-kloson-ba-lonji-cancioneiro-da-musica-popular-sao-tomense-de-luis-0

REPORTAMOS  DE SEGUIDA, UM DOS VÁRIOS INVENTOS QUE PROMOVEU, EM LISBOA - Enquanto Embaixador do seu país.


Na reportagem, que então fizémos, por ocaisão das comemorações do 38º aniversário da independência de S. Tomé e Principe,  sala da ACOSP, Associação da Comunidade de S.Tomé e Príncipe em Portugal, nas Portas de Benfica, em Lisboa, num ambiente de caloroso convívio e   debates, muito vivos mas ordeiros, sobre os mais diversos temas, esteve também presente o  então Embaixador, Luís Guilherme d' Oliveira Viegas, prestando, naturalmente, todo o apoio institucional. 

Oportunidade que serviu para falar da importância que tem a diáspora, que se calcula que ascenda a 50 mil pessoas, um terço da população das duas Ilhas, exigindo a sua participação no voto para as legislativas. Outra das questões, que mereceu acesso debate – sim, já porque a discussão se estendeu também à plateia, foi a da comunicação social, tendo havido quem manifestasse a sua preocupação, no tocante ao controlo informativo, pelos sucessivos governos.

O ENTÃO EMBAIXADOR, CARLOS VIEGAS  - Declarou que se se fizeram progressos na educação  e na saúde, reconhecendo, no entanto, que o país vive no limiar da pobreza mas estar confiante nos ideais que presidiram à independência  

 



 

O Embaixador de S.Tomé e Príncipe, em Portugal, reconheceu que, nestes 38 anos de independência, se fizeram progressos na educação e na saúde, nomeadamente na redução da taxa de moralidade infantil, por exemplo. São conquistas que, mesmo diante das dificuldades atuais”, se alcançaram. Reconhece  que o país vive no limiar da pobreza mas acredita que “devemos ter sempre, em cada um de nós, nos nossos corações, sempre acesa  a chama da esperança de dias melhores, em que os ideais do pan-africanismo e do nacionalismo africano, aliás os ideais que presidiram à luta de S. Tomé e Príncipe” conduzam  o país ao progresso e o bem-estar do seu Povo



No final, após umas três horas acaloradas, pois santomense gosta de extravasar o que lhes ia  na alma, mas sempre dentro da correção e civismo,  dado o seu caráter pacifico,  deu-se então lugar ao momento festivo – Fez-se saltar o champanhe de algumas garrafas e partiu-se o bolo do aniversário. Não se colocaram lá as 38 velas, mas ouviram-se mais discursos, fez a contagem em voz alta e depois cantou-se o Hino Nacional de S.Tomé e Príncipe
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