Meu Tributo às Mulheres das Roças de S. Tomé e Principe- Que vão resistindo nas antigas propriedades agrícolas, cuidando dos filhos e zelando pelo sustento dos seus lares - Verdadeiros exemplos de sacrifício e dedicação - Vai o meu abraço amigo de solidariedade, neste dia Internacional da Mulher, com votos de que o futuro lhes reserve melhores condições de vida
O 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, que celebra as conquistas femininas ao longo dos últimos séculos, visando ao mesmo tempo alertar para os graves problemas de gênero que persistem em todo o mundo. – E, na verdade, muitas são as dificuldades por que se debatem milhões de mulheres nos vários continentes
Vive na Roça Agostinho neto, antiga Roça Rio do Oiro - Foi mãe de 16 filhos, 4 faleceram - Natural de cabo verde - Foi uma das escravas nas grandes plantações de cacau e de café em S. Tomé e Príncipe
Armando e Maria Fernanda - Um velho casal que vive num modesto casebre da senzala Uba-Budo, idosos mas nos seus olhos há ainda um fulgor de vivacidade e de brilho que teima em resistir ao tempo. Chegaram a S. Tomé, em 1955, com 16 anos. Ele já com 16 anos, ela, mais velha, mas já nem sabe a idade. Foi no tempo da chibatada - Diz ele: “Eu estava garoto não levou mas vi chicotadas caírem nas costas de outros”. Tempos difíceis
S. Tomé e Príncipe, ilhas férteis e
maravilhosas, o segundo menor país de África - habitadas por gente pacifica, mas onde cerca de 60% da população vive abaixo do limiar da pobreza –
E a vida nas roças, continua a exigir
enormes sacrifícios às mulheres, que ali vivem e, diariamente, se vêm confrontadas
em cuidar dos seus filhos e zelar para o
sustento dos seus lares
Hoje, esta questão, foi objeto de uma conferencia no
ISCTE, na Unidade de Coordenação de Estudos Africanos, subordinada ao tema “As mulheres trabalhavam em casa: representações sobre as esferas de ação
das serviçais na economia agrícola santomense (1950 – 1975)”, que teve como
oradora convidada, a Professora Nazaré Ceita,
da Universidade de S. Tomé e Príncipe, é
a oradora convidada.
Também o Presidente, Carlos Vila Nova, dirigiu
uma mensagem de
felicitações às mulheres do seu país assim como do mundo.
Falando na capital são-tomense e diante de múltiplas adversidades que afectam suas conterrâneas assim como as mulheres do mundo, Vila Nova pediu-as para serem mais resilientes – Diz a STP-Pres
Certo que vivem a alegria de sentirem livres e de, livremente, poderem trabalhar por conta de outrem ou de, livremente, explorarem os frutos e a generosidade da terra, todavia, debatendo-se com imensas carências.
Em Lisboa existe a Mén
Non-Associação das Mulheres de São Tomé e Príncipe em Portugal - A Mén Non (nossa mãe) - Associação
da Mulher de São Tomé e Príncipe em Portugal nasceu no dia 22 de setembro de
2010. É constituída por um grupo de mulheres, que pretendem intervir
socialmente e apoiar as mulheres de São Tomé e Príncipe em Portugal e no mundo.
Prima pela igualdade de oportunidades e direitos entre e mulheres e homens.
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