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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Traje típico de S. Tomé e Príncipe está acima de todas as modas e continua sempre atual - O traje típico de São Tomé e Príncipe é usado, desde há muitos anos pelas mulheres mais velhas – as Sanguês - e também nas suas danças pelas mais novas, misturando melodias e ritmos tradicionais

                                            Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

A identidade de um povo está na sua cultura e  o vestuário tradicional tem sido também uma forma de a mulher são-tomense exteriorizar  a sua identidade cultural africana, tal como tem sucedido com as suas danças e nos seus grupos musicais, além da sua linguagem nativa.


As mulheres vestem quimono acompanhado de saias compridas, túnicas e lenços colocados a rigor na cabeça, usando por baixo uma sai de baixo que faz volume,, como acessórios lenços colocados a rigor na cabeça, panos à cintura que lhes atravessa o peito para ombro ou simplesmente na cintura, brincos e colares. Já os homens usam calças e sapatos pretos, camisas brancas, casacos e gravatas.

Tal como é reconhecido por estudiosos e investigadores,  “o forro (também conhecido como santomé ou santomense ) é uma língua nacional de São Tomé e Príncipe, falada em toda a ilha de São Tomé, exceto na ponta sul.

Sendo uma língua crioula de base portuguesa, o são-tomense difere grandemente dos crioulos da Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia e Cabo Verde. O substrato do são-tomense assenta principalmente nas línguas kwa, faladas na Costa do Marfim, Gana, Togo, Benim e Nigéria. Partilha 77% de semelhança lexical com o principense (ou lunguyè ), 70% com o angolar e 62% com o anobonense (ou fa d'ambu ) da vizinha ilha de Ano Bom (Guiné Equatorial).

 O são-tomense é a língua usada nos contactos sociais em praticamente toda a ilha de São Tomé, inicialmente falada pelos escravos libertos ou forros . A maioria dos falantes de são-tomense fala também Português.

A Ússua Dança de salão, de grande elegância e finura (uma espécie de mazurca africana), em que os pares são conduzidos por um mestre-de-cerimónias, ao ritmo lento do tambor, do pito daxi (flauta) e da corneta.

Todos os dançarinos envergam trajes tradicionais: as mulheres de saia e quimono, xaile ou pano de manta; os homens trazem chapéus de palhinha e usam no braço uma toalha bordada, que serve para limpar o suor do rosto

As letras são quase sempre humorísticas, ou mesmo de escárnio, e implicam uma réplica da parte do visado. A dexa é dançada durante horas inteiras, apenas com ligeiras modificações na sua toada musical. 6. Puita

Provavelmente com raízes Angolanas, a puita é uma dança fortemente erótica, em que o tambor avança de forma frenética, obsessiva, sensual, pela noite dentro. Homens e mulheres formam filas indianas e, à mistura com alguns se mi rodopios, fazem entrechocar os corpos de forma sexualmente explícita. Quando um parente deixa este mundo é da praxe executar-se, em dias de nozado, uma puita em sua homenagem. – Excertos de um trabalho de Jessica Mota,  Rita Santos  e Rui Vaz

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