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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

S. Tomé e Príncipe – De Parabéns o ex-Presidente Manuel Pinto da Costa! Completa hoje mais um ano de vida – Recordando o registo gravado dos momentos do reencontro do jornalista com o defensor do diálogo interpartidário e nos conflitos mundiais – Nomeadamente o da Ucrânia. “As armas não vão resolver nada!... Entre os quais o da Ucrânia - “Tem que haver diálogo entre as partes!”


                                 Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

Meus Parabéns, Caro Presidente
E votos de um dia feliz, com saúde e que este dia se repita por outras mais gravanas com saúde, alegria e tranquilidade 

Manuel Pinto da Costa, nasceu no dia 5 de agosto de 1937 em Água Grande. Nesta data especial da sua vida, recordo 


Alguns momentos dos reencontros do repórter o primeiro Presidente da República Democrática de S.Tomé e Príncipe. O defensor do diálogo interpartidários e nos conflitos mundiais - Nomeadamente o da Ucrânia. “As armas não vão resolver nada!... “Tem que haver diálogo entre as partes!” - Declarou-me, em  Portugal, em Fevereiro de 2023

Hoje é um dia muito especial na vida de Manuel Pinto da Costa – Nasceu no dia 5 de agosto de 1937 em Água Grande – Já lá uns quantos anos mas a vida não se esgota na contagem das gravanas na sua amada ilha mas na forma intensa e dedicada, como se dá sentido à vida!

Manuel Pinto da Costa, tem tido uma vida, particularmente exemplar, dedicada à causa pública, à fundação e aos destinos da sua amada pátria, como consciência de dever e de entrega a uma nação.

Foi um dos rostos do MLSTP, com quem tive o prazer de dialogar, antes da independência de S. Tomé e Príncipe e de quem, com igual simpatia e cordialidade, me despedi ao deixar esta maravilhosa Ilha para tentar a travessia oceânica, numa frágil piroga, de S. Tomé ao Brasil, que resultaria numa duríssima odisseia de 38 dias, por via de um violenta tempestade. Mas só 39 anos mais tarde, em Nov de 2014, pude, finalmente,   regressar a esta maravilhosa Ilha, tendo-me  dado a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade.

Gesto honroso e cordial, que viria repetir-se  de 2015, no Palácio do Povo, quando regressei a S. Tomé para me associar-me às comemorações dos 40 anos da Independência, bem como apresentar a exposição das minhas aventuras marítimas 

E, depois, em Fevereiro e Março de 2016, na altura em que, além de ter ido acompanhar uma equipa de alpinistas de Portugal a S. Tomé, me desloquei também com o intuito  de prosseguir as minhas pesquisas - neste caso de arqueológicas- do passado histórico das ilhas, na sequência das minhas travessias marítimas, solidárias, em frágeis pirogas nativas, que tinham também como um dos objetivos demonstrar ,a possibilidade das ilhas do Golfo da Guiné – à semelhança das ilhas do Pacífico. terem sido originalmente ligadas e povoadas por autóctones da costa africana.

Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor e dedicação que tenho votado a uma terra, que considero como minha, como se também fosse um dos seus filhos. Além disso, estou-lhe também profundamente grato pelo gesto generoso, com que me distinguiu, ao proporcionar-me o alojamento numa das vivendas do Palácio do Povo

12 de Julho de 2015 - 
"Herdámos terras e explorações agrícolas, base da nossa economia, abandonada. Uma a administração pública desmantelada. Um país sem quadros formados, sem recursos financeiros. Tivemos de construir um Estado a partir do nada.

Muita coisa mudou entretanto. O mundo mudou e São Tomé e Príncipe soube acompanhar essa mudança e ser pioneiro em África na transição pacífica e tranquila do monopartidarismo para a democracia multipartidária.

Tivemos 15 anos de regime de partido único. Fizemos a mudança para a democracia pluralista há 25 anos.

Este é um percurso que nos deve orgulhar. É um património da nossa história que devemos valorizar.

Não podemos continuar a viver de saudosismos. Nem de um passado que já não volta nem daquilo que poderíamos ter feito e não fizemos.

Não podemos fazer da nossa história um alibi permanente para a situação em que o país se encontra nem justificação para que São Tomé e Príncipe  não arranque em direcção ao progresso.


Temos de ser capazes de assumir os erros cometidos com humildade porque todos os cometeram e a, partir daí, ultrapassar o passado, encarar com realismo o presente e construir, com esperança, o futuro.
Gostaria, a este propósito, saudando calorosamente nesta ocasião, os povos irmãos de Moçambique, Angola, Cabo-Verde e Guiné Bissau que celebram como nós a independência, recordar e citar palavras recentes do ex-presidente Moçambicano, Armando Guebuza.
Disse este:


“O nosso maior sucesso foi termos adquirido uma identidade, podermos ter as nossas próprias opções e até cometer os nossos próprios erros”…
É na nossa identidade, que começámos a reconstruir nas quatro décadas que levamos de independência que reside a chave para o sucesso de São Tomé e Príncipe, recusando a nacionalização do pessimismo, da crítica destrutiva, do desânimo, da inércia e do isolamento insular que nos empurra constantemente para nós próprios.

Existem motivos mais que suficientes para acreditar que, apesar dos erros cometidos, apesar da pobreza que ainda não vencemos, das carências estruturais que persistem, que valeu a pena e somos capazes de conquistar um futuro de progresso, desenvolvimento e justiça social.
Podíamos ter feito melhor? Podíamos.
Podíamos ter cometido menos erros? Podíamos.
Podíamos ter alcançado melhores resultados? Podíamos.
Mas é valorizando o que conseguimos enquanto povo apesar de todas as dificuldades que enfrentámos que podemos potenciar o que há de melhor em nós e o país, não tenhamos dúvidas, precisa do melhor de nós. De todos nós, sem exclusões de qualquer natureza. 


Alcançámos progressos significativos em áreas fundamentais para o desenvolvimento como a saúde e educação onde estamos à beira de conseguir cumprir em vários domínios os objectivos do milénio definidos pelas Nações Unidas.

Temos uma democracia estabilizada e com provas dadas de maturidade.

Um governo com todas as condições políticas para garantir a tão almejada estabilidade até 2018.
Temos um capital humano jovem, generoso e com vontade de participar no desenvolvimento do país com potencialidades enormes se devidamente aproveitadas.
Somos um povo que apesar das desigualdades tem sabido manter a paz e coesão social.
Estes são também traços da nossa identidade que todos os que ocupam os centros de decisão têm de ter a capacidade de mobilizar e potenciar para desenvolver as mais-valias da posição geoestratégica do país no golfo da Guiné com um mercado ao seu alcance de mais de 300 milhões de consumidores.


Dizia eu há 3 anos que é preciso, neste mundo global, competitivo e vivido em tempo real devido aos avanços tecnológicos no domínio da comunicação, construir pontes para o exterior, preservando a imagem de um país que é, seguramente, a sua principal marca.

Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.

O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social.

Mesmo que os resultados fiquem aquém das expectativas o diálogo será sempre um instrumento fundamental para unir as diferenças, enriquecer a diversidade e encontrar caminhos comuns que mobilizem as energias da nação para vencer os desafios do século XXI.

Compatriotas!...” Frisando que vão complicar ainda mais a vida para ambas as partes. Têm que encontrar a fórmula de se assentarem à mesa para discutirem!... Invadir um país, eu sou contra! Condeno! Toda invasão a um país é condenável! – Sublinha, no entanto, haver razões históricas, entre os dois países, que desconhece. cipe  não arranque em direcção ao progresso.


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