Jorge Trabulo Marques - Jornalista
O 25 de Novembro em S. Tomé 2022, foi de massacre e luto - Santomenses, em Lisboa, querem justiça! Os colonos negros estão a colonizar os seus próprios irmãos e apontam Patrice Trovoada, como o principal colonizador. Falsamente apelidado Golpe de Estado – Mas que não passou de mais uma conjura perpetrada para liquidar opositores à ditadura de um PM estrangeirado – Nem aqui nascido nem criado
Com este pretexto: Carlos Vila Nova justificou a decisão em decreto presidencial com a “incapacidade (do Governo) em aportar soluções atendíveis e comportáveis com o grau de problemas existentes no país” e as frequentes e prolongadas ausências de Trovoada.
FÓRUM DE REFLEXÃO DO MLSTP-PSD
Foi noticiado pelo Téla Nón, que este Fórum, foi muito positivo, porque permitiu uma reflecção desapaixonada sobre os problemas candentes que afligem o MLSTP e não para conspirar contra a atual direção do Partido ou quem quer que seja.
Devido o atual contexto político e social, facilmente se apercebe que a situação do MLSTP, por se tratar de um Partido histórico, fundador da Nação são-tomense, não tem passado despercebido a muita gente, mesmo aqueles que não são militantes desse Partido.
Só lamento não ter sido a atual direção do MLSTP a promover uma ação do género, porque como foi dito repetidas vezes no Fórum por muitos intervenientes, o diálogo é sempre a melhor forma de se resolver os problemas de qualquer tipo de organização. A falta de diálogo por vontade própria tem sido o apanágio da atual direção do Partido.
O ex-Presidente Manuel Pinto da Costa - O principal dinamizador da fundação do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe Manuel Pinto da Costa, apesar dos problemas de saúde, com que se tem deprado, sendo, pois, o único, ainda vivo, dos dirigentes dos movimentos de libertação do jugo colonial, vem seguindo atentamente e com preocupação a situação políca, social e económica do seu pais
Foi um dos rostos do MLSTP, com quem tive o prazer de dialogar, antes da independência de S. Tomé e Príncipe e de quem, com igual simpatia e cordialidade, me despedi ao deixar esta maravilhosa Ilha para tentar a travessia oceânica, numa frágil piroga, de S. Tomé ao Brasil, que resultaria numa duríssima odisseia de 38 dias, por via de um violenta tempestade.
Mas só 39 anos mais tarde, em Nov de 2014, pude, finalmente, regressar a esta maravilhosa Ilha, tendo-me dado a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade.
Gesto honroso e cordial, que viria repetir-se de 2015, no Palácio do Povo, quando regressei a S. Tomé para me associar-me às comemorações dos 40 anos da Independência, bem como apresentar a exposição das minhas aventuras marítimas , tendo até tido a gentileza de me de me hospedar num dos solares da presidência
.
Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor e dedicação que tenho votado a uma terra, que considero como minha, como se também fosse um dos seus filhos.
Manuel Pinto da Costa o primeiro Presidente da República Democrática de S.Tomé e Príncipe. O defensor do diálogo interpartidários e nos conflitos mundiais - Nomeadamente o da Ucrânia. “As armas não vão resolver nada!... “Tem que haver diálogo entre as partes!” - Declarou-me, em Portugal, em Fevereiro de 2023

Nenhum comentário :
Postar um comentário