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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

População de São Tomé alarmada com a terrível Úlcera de Burruli, que alastra e gera angústia e ansiedade, com um Primeiro-Ministro ausente do país: que foge às suas responsabilidades e lhe vira as costas – Depois uma passeata pela Holanda, eis Patrice Trovoada de volta a Marrocos para os seus misteriosos negócios – Já que o Governo não o informa, como lhe competia, damos-lhe a conhecer o essencial


Águas pantanosas - ótimos hospedeiros

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalismo, investigação e análise. 


Confirmada a “doença desconhecida -  PROMED DIVULGA relatório que diz tratar-se da ÚLCERA DE BURRULI - BURULI ULCER  CONSULTE INFORMAÇÃO ATUALIZADA EM http://www.odisseiasnosmares.com/2017/02/s-tome-confirmada-doenca-desconhecida.html

Razão pela qual, os turistas podem visitar as ilhas à vontade, a doença não é contagiosa e maravilharem-se com as suas belezas, conquanto se banhem só nas águas quentes e azuis do mar e evitem mariscos ou peixes, que não sejam de água salgada -

As autoridades santomenses, pelos vistos, não pensam em combater  a doença mas ocultá-la, que de resto foi a  preocupação que manifestaram ao longo de vários meses.

Por esse facto,  até chegaram a tentar impedir que os deputados da oposição pudessem visitar o hospital, o que era uma barbaridade  Ministro Varela condena visita de deputados ao Hospital


COMO AS AUTORIDADES SANITÁRIAS SANTOMENSE SE CONTRADIZEM


Depois de terem afirmado a existência de 4 mortes e 2000 casos, falam agora de 1500 - E de terem  declarado que era a úlcera de Burruli, agora  dizem  é celulite necrotizante - Este o teor da última notícia
ORA DIZEM UMA COISA ORA DIZEM OUTRA 

(Atualizaçao) As informações contraditórias: de úlcera de Burruli a Necrotizante  - Persiste, a incongruência da dança das estatísticas e das informações contraditórias, pelo Ministério da Saúde de S. Tomé e dos seus porta-vozes, com o objetivo de ocultar uma enfermidade que foi negligenciada pelo atual governo -  No passado dia 25 de Fev, dizia-se:  que, só, numa semana, se haviam registado 42 novos casos e que a enfermidade alastrava por todos os distritos do país .Uns dias  depois, vêm afirmar que as principais vítimas são pescadores e agricultores dos distritos de Lembá e Loba -Durante vários meses, ignoraram-se os alarmes das muitas pessoas que se queixavam dos mesmos padecimentos e só passou ao conhecimento público quando a bronca tinha mesmo que rebentar

02-03-2017 - O Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe disse  que a chamada "doença desconhecida", que afetou cerca de 1500 pessoas no país,(...) Maria Tome Palmer disse em coletiva de imprensa que, após as pesquisas realizadas em laboratórios estrangeiros, conclui-se que a doença até agora desconhecida é a celulite necrotizante, mas que o agente patológico ainda não foi descoberto.. "Doença rara" em São Tomé é celulite necrotizante e já afectou 1500 

31/01/2017 Uma doença de origem ainda desconhecida está a afetar São Tomé e Príncipe, tendo as autoridades sanitárias diagnosticado já 1.994 casos e quatro óbitos "associados à doença", indicou fonte hospitalar. http://www.dn.pt/mundo/interior/doenca-de-origem-desconhecida-afeta-quase-2000-pessoas-em-sao-tome-e-principe-5639098.html


Fossas de saneamento a céu aberto
Povo pequeno, negligenciado  pelas autoridades ,apela a Deus 

ORA DIZEM UMA COISA, ORA DIZEM OUTRA - Voz da América
-03/02/2017 Óscar Medeiros Em cerca de oito meses, 1094 pessoas foram internadas na maior unidade hospitalar do país vítimas da doença, “até agora desconhecida pelas autoridades sanitárias” como disse à VOA a directora dos cuidados de saúde, Maria Tomé o Ministério da Saúde do arquipélago acredita tratar-se de uma úlcera de buruli -Doença rara em São Tomé e Príncipe continua por identificar


Voz da América-10/02/2017 Óscar Medeiros A doença que tem estado a afectar centenas de são-tomenses não é úlcera de buruli como suspeitavam as autoridades sanitárias do país. (…)Maria de Jesus Trovoada revelou que, até ao momento, a doença já afectou mais de mil pessoas no país, mas garantiu que não causou qualquer vítima mortal, como disse o principal partido da oposição, o MLSTP-PSD. Doença rara em São Tomé e Príncipe continua por identificar

10/02/2017 São Tomé et Principe, les autorités sanitaires de l'archipel ont notifié depuis le mois d'octobre 2016 un total de 1094 cas d'ulcère de Buruli sur une population de moins de 200 000 habitants.NOTICIAS  -  Ulcère de Buruli à São Tomé et Principe -

"Aumentam novos casos de Úlcera de Buruli em São Tomé e Príncipe" (..) Em cerca de oito meses, 1094 pessoas foram internadas na maior unidade hospitalar do país vítimas da doença, “até agora desconhecida pelas autoridades sanitárias” como disse à VOA a diretora dos cuidados de saúde, Maria Tomé. (..)  o Ministério da Saúde do arquipélago acredita tratar-se de uma Úlcera de Buruli. Aumentam novos casos de Úlcera de Buruli em São Tomé e Príncipe



Águas pantanosas -Álfobre de doenças
23 Fev 2017 Maia Tomé Palmer, fez saber que até este momento, o número de casos não ultrapassa os 1350. «(…)As investigações ainda não determinaram a origem da doença (... ) mas os estudos já realizados confirmam que não se trata da úlcera de buruli. A Direcção dos Cuidados de Saúde, define a doença como sendo celulite necrotizante.  http://www.telanon.info/sociedade/2017/02/23/23844/doenca-desconhecida-cresce-e-a-oms-acciona-sistema-de-alerta/

25-02-2017 - - DN - Hospitais em São Tomé registam esta semana 42 novos casos da "doença desconhecida" Autoridades sanitárias são-tomenses dizem que ainda não descobriram uma cura para a 'celulite necrotizante' que já infetou quase 2.000 pessoas desde outubro do ano passado, altura em que começaram a surgir os primeiros casos. Hospitais em São Tomé registam esta semana 42 novos casos da "doença desconhecida" http://www.dn.pt/mundo/interior/hospitais-em-sao-tome-registam-esta-semana-42-novos-casos-da-doenca-desconhecida-5691255.html



VEJA AS DIFERENÇAS ENTRE A FASCIITE NECROSSANTE OU CELULITE NECROTIZANTE  COM  A ÚLCEIRA DE BURULI - A DOENÇA ENDÉMICA DESTA REGIÃO  AFRICANA QUE, PORVENTURA, DEVERÁ ESTAR A AFETAR MUITOS SANTOMENSES 

 FASCIITE NECOROSSANTE -  É uma infeção bacteriana que progride rapidamente A mortalidade neste grupo é muito elevada, aproximando-se de 50 % a 70 % .4 - É rara, com apenas 3 a 4 casos em cada milhão de habitantes por ano nos EUA e Canadá, ou seja, cerca de 1000 casos por ano nos EUA. É mais comum em adultos e idosos com doenças crônicas , doenças cardíacas, doença vascular periférica, doenças pulmonares, insuficiência renal e diabetes mellitus), abuso de álcool, condições imunossupressoras (uso de corticosteróides sistêmicos, doenças do colágeno, infeção pelo HIV, transplantes de órgãos sólidos e doenças malignas em tratamento), uso de drogas endovenosas, cirurgias, varicela em crianças, úlceras isquêmicas e de decúbito, psoríase, contato com pessoas infectadas por Streptococcus e traumas cutâneos penetrantes e fechados ou até mínimos.2,10-14iabet

ÚLCERA DE BURULI -  É  uma doença que pode ser tratada com sucesso quando diagnosticada mais cedo. A maior dificuldade para resolver é a detecção precoceAo contrário lepra ou tuberculose, a infeção bacteriana não é transmitida por contágio humano para humano - A úlcera de Buruli (BU) é uma doença tropical negligenciada causada por Mycobacterium ulcerans . que afeta particularmente as populações dos países do Golfo da Guiné. Causada por uma micobactéria  transmitida por insetos aquáticos, destrói a pele, os músculos e pode até mesmo tocar o osso. É a terceira doença micobacteriana mais comum após tuberculose e hanseníase em pessoas imunocompetentes em Bénin. A doença tem sido relatada em mais de 30 países do mundo, mas a maior carga de pacientes está na África Ocidental - Estima-se que atualmente cerca de 20.000 pessoas por ano estão infectados com úlcera de Buruli e tratada. O número de casos não é alto. Mais de metade dos afetados são crianças menores de 15 anos.

SE SE TRATASSE DA FASCIITE NECROSSANTE – QUE TAMBÉM É DE É DE ORIGEM INFECCIOSA E NÃO CONTAGIOSA MAS   OS EFEITOS SERIAM DEMOLIDORES

Segundo os especialistas, a fasciíte necrosante é   “uma doença rara mas altamente de demolidora, o que significa que já teria havido muitas mortes – Mas não é uma doença típica de África ou dos climas tropicais

É rara, com apenas 3 a 4 casos em cada milhão de habitantes por ano nos EUA e Canadá, ou seja, cerca de 1000 casos por ano nos EUA. A mortalidade é de 20 a 25% com tratamento, que frequentemente envolve amputações. É mais comum em adultos e idosos com doenças crônicas como diabetes, câncer ou insuficiência renal, A maior parte dos casos atinge pernas (50%) ou braços (29%).[1] Fasciíte necrosante

A mortalidade neste grupo é muito elevada, aproximando-se de 50 % a 70 % .4 (…)

 Fasceíte necrotizante é uma infecção bacteriana rapidamente progressiva e com potencial letal elevado, a infecção é rara e não existem dados confiáveis na literatura brasileira para definir sua incidência, mesmo a literatura norte-Americana e europeia têm dados pouco confiáveis, mas acredita-se que ocorram cerca de 1000 casos/ano nos EUA e 500 casos/ano no Reino Unido.

“Resumo: Fasciíte necrosante é infecção bacteriana destrutiva e rapidamente progressiva do tecido subcutâneo e fáscia superficial, associada a altos índices de morbimortalidade, se não tiver tratamento precoce. Recentemente, inúmeros casos publicados têm demonstrado aumento na freqüência e gravidade dessa infecção, particularmente causada pelo Streptococcus do grupo A (GAS) e que acomete até mesmo pessoas jovens e saudáveis. Classifica-se em tipo I, quando causada por flora mista de anaeróbios e outras bactérias, e tipo II, quando causada pelo GAS isolado ou associado ao Staphylococcus aureus. Os fatores predisponentes incluem: doenças crônicas e malignas, abuso de álcool, uso de drogas endovenosas, lesões da pele como varicela, úlceras crônicas, psoríase, cirurgia, traumas abertos e fechados, entre outros. Clinicamente destacam-se: a dor intensa, o edema grave, a rápida progressão e a resposta pobre à antibioticoterapiaFasciíte necrosante: revisão com enfoque nos aspectos 

Caberá naturalmente aos  investigadores a conveniente resposta – Mas que não fique no domínio dos segredos, como parece acontecer ao propalado inquérito mandado instaurar pela morte do malogrado piloto da TAP. A doença manifesta-se como uma úlcera que deixa grandes feridas abertas na pele. "Esta úlcera só atacam as pernas, os pés", disse Maria Tomé Palmer. - As autoridades solicitaram o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) enviou um especialista Benin úlcera de Buruli. São Tomé E Príncipe - Doença de origem desconhecida afeta quase

AFINAL O QUE  É A ÚLCERA DE BURULI - QUE NÃO ESCOLHE NEM IDADE NEM A COR DA PELE  E QUE URGE PREVENIR E DIAGNOSTICAR - Damos-lhe o essencial da  informação  -

Não escolhe idade ou cor da pele - Web

 "úlcera de Buruli é uma doença que pode ser tratada com sucesso quando diagnosticada mais cedo. A maior dificuldade para resolver é a detecção precoce. Muitas vezes, as crianças e os adultos vêm tarde demais para ser tratada, para que danos irreversíveis já apareceram, e o surto da doença pode ser eliminada através de cirurgia de grande porte.A taxa de recaída elevada em pacientes de Buruli - até 30% - é também um problema sério."

COM UM PRIMEIRO-MINISTRO QUE FOGE ÀS SUAS RESPONSABILIDADES


Referem noticias holandesas  que O primeiro-ministro Mark Rutte recebe (eu)  quarta-feira, fevereiro 22, 2017 O primeiro-ministro Patrice Trovoada de São Tomé e Príncipe no Ministério dos Assuntos Gerais. É a primeira vez que o primeiro-ministro Patrice Trovoada visita Holanda.
Durante a reunião, entre outras coisas, discutiu-se a cooperação entre os Países Baixos e São Tomé e Príncipe no domínio da protecção costeira e da pesca.Minister-president Rutte ontvangt minister-president Trovoada .


Fez a sua passeata num país apetecível aos candongueiros dos paraísos fiscais  e toca de voltar a Marrocos para tratar outros misteriosos negócios, que só ele conhece.

Com uma gravíssima enfermidade a alastrar no seio da população, cuja expressão nem o Governo é capaz de contabilizar, numa altura em que as atenções deveriam concentrar-se no combate à doença e à informação das populações por forma a saberem defender-se e prevenir-se, aí está mais uma vez um caixeiro-viajante, armado em Primeiro-ministro de costas voltadas ao seu país, aliás,  donde nem nasceu nem sequer tem raízes e laços afetivos firmados


E EM 2016? - VEJA:




Turquia/Portugal/Marrocos/ mais um ou dois países(5)Portugal6 JANEIRO 1ª-23 a 30 — Marrocos/Portugal FEVEREIRO 2ª-17 a 18 — Guiné Equatorial MARÇO 3ª-8 a 9 — Gabão 4ª-15 a 27 –  Portugal/Marrocos/Portugal ABRIL 5ª-8 a 9—Gabão 6ª-13 a 21  Portugal/França/Portugal 7ª-28 a 29—Angola MAIO 8ª-5 a 8—Ilhas Maurícias/ Djibuti 9ª-21 a 28 — Portugal/Suíça/Portugal JUNHO 10ª-5 a 7—Gabão 11ª-29Jun. a 3 Jul.—Portugal JULHO 12ª-?a? — Gabão (Campanha Presidencial) AGOSTO 13ª-9 a 30—Portugal/Kénia/Portugal SETEMBRO 14ª-13/Set. a 1/Out.—Portugal/ONU/França/Portugal OUTUBRO 15ª-14 a 16—Togo 16ª-29/Out. a 26?/Nov.—Portugal/Brasil (em segredo) Turquia/Portugal/Marrocos/Portugal/mais dois países (?)/Portugal. -NOVEMBRO 17ªVagem - 29/Nov a 3/Dez. - Gabão -DEZEMBRO 18ªViagem - 12 a 15/Dez. - Portugal (Festa do aniversário do Pai) 19ªViagem - 26 a 29/Dez. - Rwanda TOTAL: +-150(+-) dias ausente do País (equivalente a 5 meses) 

AFINAL QUE TIPO DE DOENÇA É A ÚLCERA DE BURULI


O agente da úlcera de Buruli é uma bactéria chamada M.ulcerans. M. ulcerans pertence à família de bactérias que causa lepra e tuberculose. M. ulcerans fica sob a pele de uma ferida ou mordida de inseto e, ocasionalmente, atinge os ossos. M. ulcerans produz uma toxina chamada mycolactone, que destrói o tecido celular e prejudica o sistema imunológico. Embora a via de infecção não tenha sido confirmada, acredita-se que os insetos aquáticos, mosquitos e artrópodes mordedores / picantes (insetos, crustáceos, aranhas, centopéias, etc.) sejam o hospedeiro ou vetor. http://atm.eisai.co.jp/english/ntd/buruli.html

É IMPORTANTE A INFORMAÇÃO JUNTO DAS POPULAÇÕES - Para evitarem banharem-se ou caminharem em águas pantanosas e pescarem nestas águas contaminadas 

 A RÁDIO E A TELEVISÃO - Pode desempemhar um importante papel de esclarecimento, assim como equipas de trabalho voluntário Naturalmente com o indispensável apoio logístico e alimentar, uma justa gratificação estimuladora. 

Veja-se o que é dito num relatório sobre os cuidados da doença no Benim, donde veio o especialista que se encontra atualmente em S. Tomé - De que traduzimos algumas passagens




A úlcera de Buruli (BU) é uma doença tropical negligenciada causada por Mycobacterium ulcerans .Normalmente, o número de pacientes com úlceras em estágio avançado é alto. Isso complica o tratamento e aumenta o risco de deficiência. A doença é endêmica principalmente na África Ocidental. A principal estratégia para o controle é a detecção precoce usando voluntários da comunidade. Em Bénin, foram coletados dados para compreender o papel dos diferentes sistemas de referência no estágio da doença na apresentação no hospital e a precisão diagnostica. Cerca de um quarto dos pacientes foram encaminhados ao hospital pelos voluntários da comunidade. Voluntários de saúde da comunidade encaminharam pacientes mais frequentemente em um estágio anterior da doença. A taxa de confirmação de PCR entre os pacientes encaminhados pelos voluntários de saúde comunitária não foi sistematicamente menor do que nos pacientes encaminhados por outros sistemas. Descobrimos que os voluntários de saúde comunitária desempenharam um papel importante no sistema de referência de pacientes com UB em Bénin. Esta informação é relevante para programas de cuidados de saúde que tentam controlar a UB, mas também pode ser relevante para programas de cuidados de saúde que trabalham em outras doenças em áreas com recursos restritos.

Peixes e ratos são contaminados


A úlcera de Buruli (BU), causada por
 Mycobacterium ulcerans , é uma doença tropical negligenciada emergente. É a terceira doença micobacteriana mais comum após tuberculose e hanseníase em pessoas imunocompetentes em Bénin. A doença tem sido relatada em mais de 30 países do mundo, mas a maior carga de pacientes está na África Ocidental 


Normalmente, a UB começa como um nódulo, placa ou edema indolor, acabando por se tornar uma úlcera.O elevado número de pacientes com úlceras em estágio avançado é um grande problema, pois o tratamento da doença avançada é complexo e frequentemente tem incapacidades de longa duração como conseqüência  . A apresentação tardia às instituições de saúde é comum e é influenciada por questões práticas, tais como custos de viagem, visitas aos curandeiros tradicionais e percepção da doença por parte do paciente



O tratamento consiste em tratamento antibiótico com estreptomicina e rifampicina durante oito semanas, combinado com tratamento de feridas até que a lesão cicatrize  . As lesões levam muito tempo para curar; Em um ensaio clínico sobre o tratamento com antibióticos em Gana, o tempo médio de cura foi de 18 semanas para lesões de categoria I. O tempo médio de cura é maior para lesões de categoria II e III - 30 semanas [ . A cirurgia pode ser necessária. O tamanho da lesão foi o principal fator associado à cirurgia 


Águas pantanosas - ótimos hospedeiros
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a detecção precoce de casos e o tratamento precoce das lesões para o controle da UB. A detecção precoce é importante porque a apresentação tardia para tratamento médico está correlacionada com a evolução das lesões pré-ulcerativas com a forma ulcerativa, aumento do risco de osteomielite, intervenção cirúrgica mais extensa e enxerto de pele  , internação hospitalar prolongada e limitação funcional grave  . As estratégias utilizadas para a detecção precoce de pacientes com UB são a busca ativa de casos e a educação nas áreas rurais com a assistência de voluntários de saúde da comunidade. Os voluntários de saúde da comunidade podem ser definidos como indivíduos leigos treinados em um papel específico de fornecer cuidados curativos ou preventivos ou controle em sua própria comunidade . Os voluntários da saúde da comunidade têm demonstrado desempenhar um papel importante no controle de várias doenças endêmicas, como oncocercose e dracunculose.


Onde não há higiene não há saúde 


Para controlar a oncocercose, os voluntários de saúde comunitária participaram na distribuição de massa de ivermectina.
 Para a dracunculose, relataram casos mensais  . Em alguns países africanos, os voluntários de saúde comunitária contribuíram para a realização de ensaios de vacinas e desempenharam um papel importante na redução da mortalidade materna, neonatal e infantil, bem como na gestão de convulsões febris  .
Na UN, muito poucos estudos avaliaram o papel dos voluntários de saúde comunitária. Este estudo analisa a contribuição de diferentes atores no atual sistema de referência no Benin, sua influência no estágio da doença na apresentação no hospital e na taxa de confirmação diagnóstica da UB, utilizando a PCR IS2404.Excerto de Contribution of the Community Health Volunteers

OUTROS CONTRIBUTOS  QUE LHE TRADUZIMOS 

Ghislain Emmanuel, - Em S. Tomé - Téla Nón


(...) Dependendo da idade do paciente, o lugar onde ele vive, a localização das lesões, dor e a área geográfica, é conveniente excluir outros diagnósticos distúrbios, tais como úlceras fagedênicas tropicais, úlceras crônicas de membros inferiores devido para arterial ou insuficiência venosa (muitas vezes em envelhecimento e populações idosas), úlceras diabéticas, leishmaniose cutânea, o avião estendida ou úlceras devido ao Haemophilus ducreyi 1.
Às vezes confundida lesões precoces nodulares com furúnculos, lipomas, glândulas, linfonodo tuberculose, nódulos de oncocercose e outras infecções, como micoses subcutâneas.
Na Austrália, isso acontece para confundir as lesões papulosas iniciais com picadas de insetos.
A inflamação do tecido celular subcutâneo pode ser parecido com uma infecção inchaço devido ao M. ulcerans, mas, neste caso, as lesões são dolorosas e que o paciente está doente e febril.

Tratamento

Constroem-se grandes centros comerciais e palácios: O Povo?


O tratamento inclui a administração de uma combinação de antibióticos e tratamentos adicionais (sob a gestão da doença e prevenção e reabilitação de deficiências).
Os trabalhadores da saúde vai encontrar orientações para o tratamento na publicação da OMS intitulada Tratamento de Mycobacterium ulcerans (úlcera de Buruli).
antibióticos

DOENÇA GRAVÍSSIMA QUE URGE CONTROLAR E COM BATER 



Várias combinações de antibióticos administrados durante oito semanas são utilizadas para tratar a úlcera de Buruli, independentemente da fase. Dependendo do paciente pode ser prescrita uma das associações seguintes:http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs199/fr/


A misteriosa úlcera - que tanto tem abalado a tranquilidade dos santomenses - tem nome (úlcera de Burulie) e não é tão desconhecida quanto isso e as autoridades sanitárias, já estão suficientemente informadas da origem da enfermidade e dos conselhos e cuidados que devem prestar à população e às pessoas afetadas – Se não o fazem é porque não querem . E deviam fazer uma campanha pública dos cuidados a ter. - A negligência de cuidados sanitários e a alterações feitas pelo homem para o ambiente poderão ser a causa da virulência da referida bactéria.




Ghislain Emmanuel,- Ni Benin
"A úlcera de Buruli, uma doença infecciosa causada pela Mycobacterium ulcerans (M. ulcerans),é a terceira micobacteriose em ocorrência, após a hanseníase e a tuberculose. Essa micobacteriose atípica tem sido relatada em mais de 30 países, principalmente, nos que têm climas tropicais e subtropicais, mas a sua epidemiologia permanece obscura. Recentemente, os primeiros casos autóctones do Brasil foram relatados, fazendo com que dermatologistas brasileiros estejam atentos a esse diagnóstico. O quadro clínico varia: nódulos, áreas de edema, placas, mas a manifestação mais típica é uma grande úlcera, que ocorre, em geral, nas pernas ou nos braços. Apesar do amplo conhecimento quanto ao seu quadro clínico em países endêmicos, nas outras áreas, esse diagnóstico pode passar despercebido. Assim, médicos devem ser orientados quanto à úlcera de Buruli, pois o diagnóstico precoce, o tratamento específico e a introdução de cuidados na prevenção de incapacidades são essenciais para uma boa evolução.

(...) Dados mais recentes da Austrália sugerem que os mosquitos de pântanos de água salgada apresentam teste positivo para DNA de M. ulcerans, apesar de a transmissão por esse tipo de mosquito ainda não ter sido comprovada. Há outras pesquisas em andamento para estabelecer o papel exato de insetos e outros fatores na transmissão da doença aos seres humanos. Se houver confirmação, a UB será a única doença conhecida por micobactérias transmitida por insetos.

A contaminação da pele pode resultar da exposição direta a água estagnada, a gases provenientes de lagoas ou superfícies de pântanos ou a objetos contaminados. Também parece ocorrer por meio de vários tipos de trauma,27 desde leve, como com uma injeção hipodérmica, a grave, como ferida de minas terrestres, picada de cobra ou, até mesmo, mordida humana. Dois casos registrados mostram a possibilidade da transmissão homem-homem, através de trauma por mordidas.

Uma mudança na epidemiologia da UB tem sido atribuída a inundações, crescimento populacional, mineração, extração de madeira das florestas tropicais e represamento de rios, mas não há comprovação dessa associação causal. Há hipóteses de que a M. ulcerans seja introduzida em novas regiões por insetos, seres humanos ou outros animais. Alternativamente, o organismo já pode estar amplamente distribuído no ambiente, em baixo número, mas amplificado a níveis significativos após acontecimentos como desmatamentos ou inundações.16

A úlcera de Buruli, doença infeciosa causada por uma microbactéria da mesma família de bactérias da lepra e tuberculose, pode ter-se espalhado com alteração dos padrões de pluviosidade nos países em desenvolvimento, refere um estudo hoje divulgado pela ScienceDaily.

A doença ocorre, com frequência, em indivíduos que habitam áreas próximas  de leitos de reservatórios de água -- rios de fluxo lento, lagoas, pântanos  e lagos - mas há registo de casos que ocorreram após inundações. 

Segundo resultados de uma pesquisa feita por pesquisadores da Universidade  de Bournemouth, os surtos de úlcera de Buruli "podem ser desencadeados por  mudanças climáticas, com chuvas a desempenharem um grande papel na disseminação  da doença".  

A úlcera de Buruli, considerada uma das principais doenças tropicais  negligenciadas, é causada por uma microbactéria capaz de produzir uma toxina  que pode levar à destruição da pele e dos tecidos moles, com a formação  de grandes úlceras que afetam as pernas ou os braços. 

A doença ocorre, com frequência, em indivíduos que habitam áreas próximas  de leitos de reservatórios de água -- rios de fluxo lento, lagoas, pântanos  e lagos - mas há registo de casos que ocorreram após inundações. 
O estudo estabeleceu uma ligação entre os surtos de úlcera de Buruli  na Guiana Francesa, na América do Sul, e as mudanças nos padrões de chuva,  incluindo eventos extremos de chuva impulsionada pelo fenómeno El Nio Oscilação  Sul (ENOS), descrito como possível influenciador no aumento da ocorrência  de cheias. http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2014-08-06-estudo-alerta-que-lcera-de-buruli-pode-ter-se-espalhado-devido-a-alteracoes-climaticas

Medicina tradicional - o recurso do "povo peqeno"

5. Quantas pessoas sofrem de úlcera de Buruli hoje? É difícil determinar o número de pacientes, pois em muitos países, as pessoas afectadas nem sempre são tratadas de forma adequada e não são identificados. Estima-se que atualmente cerca de 20.000 pessoas por ano estão infectados com úlcera de Buruli e tratada. O número de casos não é alto. Mais de metade dos afetados são crianças menores de 15 anos.
6. Em que países é que nós úlcera de Buruli? A úlcera de Buruli está presente em África, no oeste da América do Pacífico e Latina. Na África, os países afetados sontles: Angola, Benin, Burkina Faso, Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Camarões, Libéria, Nigéria, Serra Leoa, Sudão, Togo e Uganda. No oeste do Pacífico, são eles: Austrália, China, Índia, Indonésia, Japão, Malásia e Papua Nova Guiné. Na América Latina, a úlcera de Buruli está presente na Bolívia, Guiana Francesa, México, Peru e Suriname.


7. úlcera de Buruli é curável? Quando Buruli é diagnosticado suficientemente cedo, o agente patogénico pode ser eliminado por uma pequena operação cirúrgica. Numa fase avançada, o tratamento com antibióticos também pode dar bons resultados. Numa fase posterior, que muitas vezes permanece a possibilidade de tratar cirurgicamente grandes superfícies e, em seguida, prosseguir com enxertos de pele. Como último recurso, devemos amputar o membro afetado. Numa fase tardia da doença, os antibióticos não são eficazes.

8. Podemos fazer algo contra a incapacidade causada pela doença? Para recuperar sua mobilidade após uma grande cirurgia e enxerto de pele, os pacientes devem fazer ginástica médica e acompanhar a reabilitação por um longo tempo. A cirurgia reconstrutiva e ajudas técnicas, muitas vezes permitem que as pessoas afetadas para retomar a vida normal.

9. Existe um risco de infecção, por exemplo, para os viajantes? Pessoa para pessoa contágio tem, até à data, não foi estabelecida. Durante uma estadia em uma área afetada por úlcera de Buruli, existe o risco de infecção, especialmente se você compartilhar as condições de vida dos indígenas (que vivem e trabalham em áreas pantanosas ou perto de rios nas regiões subtropicais, onde a doença é endêmica). http://bra-ales.org/lepra/c/3_faqBuruli.html

INFORMAÇÕES CONTRADITÓRIAS – Dantes falava-se em quase 2000 pessoas atingidas, agora em 1300 – Mas que credibilidade estas estatísticas poderão merecer de quem andou vários meses a escamotear a gravidade da doença e ainda não esclareceu o povo  do que se trata e que cuidados deve tomar ou como se poderá defender ou curar.http://rnstp.st/index.php/noticias/item/501-ministerio-da-saude-e-oms-preocupados-com-a-doenca-que-ja-afectou-1-350-saotomense....http://www.dn.pt/mundo/interior/doenca-de-origem-desconhecida-afeta-quase-2000-pessoas-em-sao-tome-e-principe-5639098.htm


Um dos hospedeiros



As autoridades sanitárias santomenses, além de terem negligenciado a doença, durante vários meses, têm procurado ocultar informação dos pormenores da mesma, que  designam por desconhecida, mas há noticias a correr no estrangeiro que  lhe apontam o nome de  úlcera de Buruli, que, de resto, vai ao encontro das  biopsias, que já terão sido realizadas pelo especialista beninense Ghislain Emmanuel, a pedido do OMS, as quais foram enviadas para o laboratório em Yaondé, Camarões

Ghislain Emmanuel,
Eis a tradução – 10/02/2017  “Em São Tomé e Príncipe, as autoridades de saúde notificaram no arquipélago desde o mês de outubro 2016, um total de 1094 casos de úlcera de Buruli em uma população de menos de 200 000 habitantes. A úlcera de Buruli é uma doença crônica da pele e tecidos moles causando grandes úlceras geralmente nas pernas ou braços e pode causar deformidades e incapacidades permanentes. 

É causada pela bactéria Mycobacterium ulcerans, que produz uma toxina original, micolactona , o que provoca danos nos tecidos e inibe a resposta imunitária. Ulcère de Buruli à São Tomé et Principe | Mon Partenaire Santé

Declarações de  Emmanuel Ghislain  03/02/2017 "Meu trabalho é fazer biópsias serão analisadas em laboratórios internacionais para a compreensão da origem da doença", disse ele. As amostras foram enviadas para o laboratório em Yaoundé, Camarões. Sao Tomé : un maladie ulcérante d'origine inconnue 

ÚLCERA QUE DESCARNA E AVERMELHA- SEJA QUAL FOR A RAÇA, IDADE, COR DA PELE  OU CREDO RELIGIOSO

 Sempre as maiores vitimas  - Web

«Tudo quanto sabemos é que é uma úlcera que denominamos de úlcera necrosante. Não conhecemos até hoje o agente patológico», declarou, Maria Tomé Palmer.(...) Actualmente a doença que abre chagas enormes nos membros inferiores dos são-tomenses é responsável por importante ocupação das camas nos hospitais do país. «Um grande número de doentes interna e fica por muito tempo. Há doentes internados desde Outubro e vêm de todos os cantos do país», frisou a Directora dos Cuidados de Saúde. http://www.telanon.info/sociedade/2017/02/01/23691/doenca-de-origem-desconhecida-ja-afectou-1094-sao-tomenses/
MINISTRA DA SAÚDE DIZ QUE A DOENÇA NÃO É CONTAGIOSA  - MAS A VERDADE É QUE A DOENÇA ALASTRA E GERA ENORME INTRANQUILIDADE E INQUIETAÇÃO 



Ministra da Saúde, diz  que que  não é contagiosa e que ainda não causou qualquer vítima mortal mas outras fontes afirmam que foram detetados quase 2000 casos de graves enfermidades -  Segundo Maria Trovoada, « é uma situação preocupante. Estudos têm sido desenvolvidos. A nível do país realizou-se inquéritos, análises a água ao ambiente. Foram enviadas amostras para o Instituto Ricardo Jorge em Portugal, para o Instituto Pasteur em Yaoundé. O agente etiológico não conhecemos. Sabemos que é uma micro-bactéria que está a causar este problema», declarou.


ELIMINAR A DOENÇA OU SILENCIAR OS QUE QUEREM VEREM-NA ESCLARECIDA E ERRADICADA? 
"Povo Pequeno" sem dinheiro e sem assistência pronta e eficaz socorre-se da medicina tradicional, que neste caso, perpetua ou agrava mais e não resolve

Mesma tipologia da  ÚLCERA DE BURULI - Noutros países

Numa altura em que, o país se debate com uma grave doença, que devia requerer esforços políticos e sociais colectivos, Governo abre guerra contra a oposição e procura  silenciar a sua voz - Senão  atente-se no exemplo recente da prepotência e arrogância do Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Afonso Varela,  a segunda figura  mais poderosa do   Governo, responsável pela Comunicação Social e pelas relações com o Parlamento, quando se dá ao desplante de abrir um telejornal para se atirar contra  a visita de deputados da oposição ao Hospital Dr. Ayres Menezes. Diz Olegário Tiny:” Ele que estava cioso (zeloso) do seu poder de aparente superministro, zangou, barafustou, vergastou, esgrimiu argumentos pouco claros e nada convincentes para a sua causa, e até prometeu castigo (palmatórias???) aos deputados da oposição. Estes que se cuidem, pois “eles serão responsabilizados por isso”, asseverou o ministro, queerendo, com isto, asfixia-los política e economicamente e dar cabo deles, por todos os meios e a todo o custo. Excerto de AFONSO VARELA – ministro descarrilado! |


AS TERRÍVEIS MAZELAS DA  ÚLCERA DE BURULI NÃO SÃO  TÃO DESCONHECIDAS QUANTO ISSO


úlcera de Buruli

A úlcera de Buruli é uma doença terrivelmente dolorosa e debilitante que afeta particularmente as populações dos países do Golfo da Guiné. Causada por uma micobactéria  transmitida por insetos aquáticos, destrói a pele, os músculos e pode até mesmo tocar nos ossos.  http://www.afrik.com/article7428.html


A misteriosa úlcera de Bureli  é uma doença antiga, difundida no mundo, mas especialmente nos países quentes e húmidos. Um dos agentes para o alastramento dessa enfermidade é feito através da picada de insetos em zonas muito húmidas e pantanosas, sobretudo na época das chuvas, entre os quais o da picada de certas aranhas – Que podem transmitir uma micobactéria, suscetível de provocar úlceras na pele extremamente profundas e dolorosas, destruindo a pele, o tecido subcutâneo, músculos, podendo mesmo atacar o osso, sendo as populações que vivem em áreas pantanosas em países tropicais, as mais vulneráveis, nomeadamente nas pernas e braços. . Devendo, por isso, evitarem entrar descalças nessas águas chocas e salobras, autênticos viveiros de agentes infeciosos, pois as chagas não se transmitem de pessoa para pessoa, senão através de uma microbactéria Pois, como dizem os entendidos, "mordendo o homem, o inseto injeta as bactérias Mycobacterium ulcerans, a única que pode ser transmitida por um insecto e o única capaz de produzir uma toxina

Foi na Austrália, há quase 70 anos que o Professor Peter MacCallum e seus colegas descreveram pela primeira vez em detalhe uma nova entidade doença ulcerosa entre os seis pacientes da área de Bairnsdale perto de Melbourne. E também os primeiros a isolar o agente causador, Mycobacterium ulcerans Em seguida, na década de 1960, observaram-se muitos casos desta doença em Buruli County (agora Nakasongola District) em Uganda. É por isso que esta doença é conhecido, uma vez que, sob o nome de Buruli. "Ele rapidamente se tornou evidente em muitas partes do mundo desde 1980, particularmente na África Ocidental, o que nos levou a agir, de 1998, diz um da OMS. Dada a crescente dispersão geográfica, consequências graves e limitado conhecimento que temos da doença, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou uma resolução em 2004 para melhorar o monitoramento e controle, bem como para acelerar pesquisa para desenvolver melhores ferramentas para lutar

"Ao contrário lepra ou tuberculose, a infeção bacteriana não é transmitida por contágio humano para humano, é o resultado de uma transmissão feita com um modelo semelhante ao de uma doença parasítica tal como a malária ou virais como Nilo Ocidental. Esta descoberta é esperado para desenvolver meios mais eficazes de proteção contra esta doença.
(…) recomendações de tratamento atuais são: combinação de rifampicina e estreptomicina / amicacina durante oito semanas como tratamento de primeira linha para todas as formas da doença ativa. Podem ser tratados como pacientes ambulatórias nódulos e casos simples; cirurgia para remover o tecido necrosado, cobrir defeitos da pele e deformidades; Intervenções para minimizar ou prevenir deficiências.
Foi relatado úlcera de Buruli em trinta países da África, das Américas, da Ásia e do Pacífico Ocidental, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Na Costa do Marfim, havia cerca de 24.000 casos entre 1978 e 2006, o Benin quase 7.000 casos entre 1989 e 2006 e em Gana mais de 11 000 casos desde 1993. Na Austrália, um aumento recente, com 25 casos são relatados em 2004, 47 em 2005 e 72 em 2006. Ele notifica mais e mais casos em Camarões, Congo, Gabão, Sudão, Togo e Uganda.
Epidemiologia também ensina que a úlcera de Buruli é mais frequentemente observada em comunidades rurais que vivem perto dos lagos, fluxo lento rios, lagoas, pântanos e lagos. Casos também ocorreram depois da inundação. "As atividades perto da água, como a agricultura, são um fator de risco e parece que usar roupas para proteger qualquer um desfile, foi explicado há pouco ainda à OMS. As razões para o aumento da propagação desta doença ainda não são claros. Se nós pode ser afetada em qualquer idade e independentemente do sexo, a maioria dos pacientes não deixam de ser crianças com menos de quinze anos. Em geral, não existe nenhuma diferença entre os rapazes e raparigas na taxa de infeção. A doença pode afectar qualquer parte do corpo, mas em 90% dos casos, as lesões são nos membros, com cerca de 60% para as pernas. Não há evidência de que até à data, a doença pode ser transmitida a partir de uma pessoa para outra. Há pouca variação sazonal na incidência ". https://www.revmed.ch/RMS/2008/RMS-152/Ulcere-de-Buruli-vecteur-identifie

Lixo hospitalar a céu aberto
As profundas alterações climáticas em S. Tomé e Príncipe, as  ligações exteriores, sem o devido controlo sanitário - embarcações que fazem ligações, a torto e a direito, muitas das quais clandestinamente e por razões que se desconhecem, com o vizinho Gabão, mas não só, a  desmatação excessiva em certas áreas das ilhas, queimadas na época da gravana, sem controlo (a que já nos treferimos desenvolvidamente neste site) a criação de gado bovino, de forma intensiva, provalmente sem os devidos cuidados sanitários,  assim como o desleixo com assistência  de saúde às populações e no seu desinvestimento, lixeiras hospitalares   a ceu aberto e nas zonas urbanas, poderão estar a propiciar o retorno de uma das doenças mais generalizadas em vários países,
floresta 






De nada poderão valer as ajudas monetárias se  a desflorestação e as queimadas prosseguirem – Esse panorama persiste e agrava-se a cada dia que passa. Em queimadas, a noroeste e, em desmatação, selvagem a sul. 


Ao aproximar-me do aeroporto de S. Tomé, quando ali desembarquei, no passado dia 20 de Outubro, a panorâmica que eu esperava se revelasse  de um verde tenro, no litoral do Ilhéu das Cabras a Fernão Dias, mostrava-se-me de um verde seco e torrado, com alguns trechos a fazerem-me lembrar as manchas negras e ardidas de Angola – Diz-se que é por  causa do carvão. Fazem-se derrubadas e queimadas,  de qualquer jeito, sem a menor preocupação ambiental. 

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