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sábado, 18 de fevereiro de 2017

São Tomé – Doença des(conhecida) e tempestade tropical geram angústia na população - Úlcera de Buruli (flagelo já bem conhecido nos trópicos) continua alastrar e a inquietar: - Autoridades sanitárias evitam esclarecimentos públicos - Chuvas e ventos de tornado encalham catamarã que faz levantar acesas calemas sobre os misteriosos negócios nas constantes viagens de um governante que volta a estar ausente do país

Este é o maior risco
(Algumas actualizações) Por Jorge Trabulo Marques - Jornalismo, informação e investigação(Atualização )  Relatório de Biopsia de especialista em doenças infecionas a pedido da Sociedade Internacional de Doenças Infeciosas, diz tratar-se da ÚLCERA DE BURRULI - BURULI ULCER - Veja os pormenores atualizados em http://www.odisseiasnosmares.com/2017/02/s-tome-confirmada-doenca-desconhecida.html

Razão pela qual, os turistas,que queiram passar aqui uns dias de férias, podem visitar as ilhas à vontade, a doença não é contagiosa e maravilharem-se com as suas belezas, conquanto se banhem só nas águas quentes e azuis do mar e evitem comer mariscos ou peixes, que não sejam de água salgada 


A misteriosa úlcera - que tanto tem abalado a tranquilidade dos santomenses - tem nome (úlcera de Burulie) e não é tão desconhecida quanto isso e as autoridades sanitárias, já estão suficientemente informadas da origem da enfermidade e dos conselhos e cuidados que devem prestar à população e às pessoas afetadas – Se não o fazem é porque não querem . E deviam fazer uma campanha pública dos cuidados a ter. - A negligência de cuidados sanitários e a alterações feitas pelo homem para o ambiente poderão ser a causa da virulência da referida bactéria

ORA DIZEM UMA COISA ORA DIZEM OUTRA 

(atualizaçao) As informações contraditórias: de úlcera de Burruli a Necrotizante  - Persiste, a incongruência da dança das estatísticas e das informações contraditórias, pelo Ministério da Saúde de S. Tomé e dos seus porta-vozes, com o objetivo de ocultar uma enfermidade que foi negligenciada -  Em d25 de Fev, dizia-se:  que, só, numa semana, se haviam registado 42 novos casos e que a enfermidade alastrava por todos os distritos do país .Uns dias  depois, vêm afirmar que as principais vítimas são pescadores e agricultores dos distritos de Lembá e Loba -Durante vários meses, ignoraram-se os alarmes das muitas pessoas que se queixavam dos mesmos padecimentos e só passou ao conhecimento público quando a bronca tinha mesmo que rebentar

As autoridades sanitárias, que até já admitiram, tratar-se da úlcera de Burulie, agora dão-lhe outra versão: que passou de desconhecida à designação da doença dos dois pés ou úlcera de Buruli –Agora chamam-se úlcera Necrotizante  - Se se tratasse desta doença, já tinha morrido muita gente As infecções cutâneas necrotizantes, incluindo celulite necrosante e fascite necrotizante, são formas graves de celulite caracterizada pela morte de pele e tecidos infectados (necrose). (…) A taxa global de mortalidade é de cerca de 30%. 


SE FOSSE ESTA DOENÇA - TERIA HAVIDO MUITAS MORTES “As infecções cutâneas necrotizantes, incluindo celulite necrosante e fascite necrotizante, são formas graves de celulite caracterizada pela morte de pele e tecidos infectados (necrose). (…) A taxa global de mortalidade é de cerca de 30%. As pessoas mais velhas, aqueles que têm outras doenças médicas e aqueles em quem a doença atingiu um estágio avançado têm um resultado mais pobre. Um atraso no diagnóstico e tratamento e insuficiente remoção cirúrgica de tecido morto pioram o prognóstico Necrotizing Skin Infections - Skin Disorders 


As autoridades santomenses, pelos vistos, não pensam em combater  a doença mas ocultá-la, que resto foi a  preocupação que manifestaram ao longo de vários meses.


Por esse facto,  até chegaram a tentar impedir que os deputados da oposição pudessem visitar o hospital, o que era uma barbaridade  Ministro Varela condena visita de deputados ao Hospital

COMO AS AUTORIDADES SANITÁRIAS SANTOMENSE SE CONTRADIZEM

31/01/2017 Uma doença de origem ainda desconhecida está a afetar São Tomé e Príncipe, tendo as autoridades sanitárias diagnosticado já 1.994 casos e quatro óbitos "associados à doença", indicou fonte hospitalar. http://www.dn.pt/mundo/interior/doenca-de-origem-desconhecida-afeta-quase-2000-pessoas-em-sao-tome-e-principe-5639098.html


Fossas de saneamento a céu aberto
Povo pequeno, negligenciado  pelas autoridades ,apela a Deus 

ORA DIZEM UMA COISA, ORA DIZEM OUTRA - Voz da América
-03/02/2017 Óscar Medeiros Em cerca de oito meses, 1094 pessoas foram internadas na maior unidade hospitalar do país vítimas da doença, “até agora desconhecida pelas autoridades sanitárias” como disse à VOA a directora dos cuidados de saúde, Maria Tomé o Ministério da Saúde do arquipélago acredita tratar-se de uma úlcera de buruli -Doença rara em São Tomé e Príncipe continua por identificar


Voz da América-10/02/2017 Óscar Medeiros A doença que tem estado a afectar centenas de são-tomenses não é úlcera de buruli como suspeitavam as autoridades sanitárias do país. (…)Maria de Jesus Trovoada revelou que, até ao momento, a doença já afectou mais de mil pessoas no país, mas garantiu que não causou qualquer vítima mortal, como disse o principal partido da oposição, o MLSTP-PSD. Doença rara em São Tomé e Príncipe continua por identificar

10/02/2017 São Tomé et Principe, les autorités sanitaires de l'archipel ont notifié depuis le mois d'octobre 2016 un total de 1094 cas d'ulcère de Buruli sur une population de moins de 200 000 habitants.NOTICIAS  -  Ulcère de Buruli à São Tomé et Principe -

"Aumentam novos casos de Úlcera de Buruli em São Tomé e Príncipe" (..) Em cerca de oito meses, 1094 pessoas foram internadas na maior unidade hospitalar do país vítimas da doença, “até agora desconhecida pelas autoridades sanitárias” como disse à VOA a diretora dos cuidados de saúde, Maria Tomé. (..)  o Ministério da Saúde do arquipélago acredita tratar-se de uma Úlcera de Buruli. Aumentam novos casos de Úlcera de Buruli em São Tomé e Príncipe



Águas pantanosas -Álfobre de doenças
23 Fev 2017 Maia Tomé Palmer, fez saber que até este momento, o número de casos não ultrapassa os 1350. «(…)As investigações ainda não determinaram a origem da doença (... ) mas os estudos já realizados confirmam que não se trata da úlcera de buruli. A Direcção dos Cuidados de Saúde, define a doença como sendo celulite necrotizante http://www.telanon.info/sociedade/2017/02/23/23844/doenca-desconhecida-cresce-e-a-oms-acciona-sistema-de-alerta/

25-02-2017 - - DN - Hospitais em São Tomé registam esta semana 42 novos casos da "doença desconhecida" Autoridades sanitárias são-tomenses dizem que ainda não descobriram uma cura para a 'celulite necrotizante' que já infetou quase 2.000 pessoas desde outubro do ano passado, altura em que começaram a surgir os primeiros casos. Hospitais em São Tomé registam esta semana 42 novos casos da "doença desconhecida" http://www.dn.pt/mundo/interior/hospitais-em-sao-tome-registam-esta-semana-42-novos-casos-da-doenca-desconhecida-5691255.html

Que se faça luz ver de não o mesmo que fez a equipa dos técnicos judiciais que foram contratados para fazer um frete ao Governo e, com a sua cobertura,  dispensar os juízes que não eram da sua confiança politica – Pois, no governo apoiado pela atual maioria parlamentar, não se pode minimamente confiar: instrumentalizam a rádio e a televisão pública e dificultam a oposição de se pronunciar. . 
VEJA AS DIFERENÇAS ENTRE A FASCIITE NECROSSANTE E A ÚLCEIRA DE BURULI
 EMBORA COM EFEITOS NAS FERIDAS  MUITO PARECIDOS   - Mas uma é mais devastadora e fulgurante que a outra
 
 FASCIITE NECOROSSANTE -  É uma infeção bacteriana que progride rapidamente A mortalidade neste grupo é muito elevada, aproximando-se de 50 % a 70 % .4 - É rara, com apenas 3 a 4 casos em cada milhão de habitantes por ano nos EUA e Canadá, ou seja, cerca de 1000 casos por ano nos EUA. É mais comum em adultos e idosos com doenças crônicas , doenças cardíacas, doença vascular periférica, doenças pulmonares, insuficiência renal e diabetes mellitus), abuso de álcool, condições imunossupressoras (uso de corticosteróides sistêmicos, doenças do colágeno, infeção pelo HIV, transplantes de órgãos sólidos e doenças malignas em tratamento), uso de drogas endovenosas, cirurgias, varicela em crianças, úlceras isquêmicas e de decúbito, psoríase, contato com pessoas infectadas por Streptococcus e traumas cutâneos penetrantes e fechados ou até mínimos.2,10-14iabet

ÚLCERA DE BURULI -  É  uma doença que pode ser tratada com sucesso quando diagnosticada mais cedo. A maior dificuldade para resolver é a detecção precoceAo contrário lepra ou tuberculose, a infeção bacteriana não é transmitida por contágio humano para humano - A úlcera de Buruli (BU) é uma doença tropical negligenciada causada por Mycobacterium ulcerans . que afeta particularmente as populações dos países do Golfo da Guiné. Causada por uma micobactéria  transmitida por insetos aquáticos, destrói a pele, os músculos e pode até mesmo tocar o osso. É a terceira doença micobacteriana mais comum após tuberculose e hanseníase em pessoas imunocompetentes em Bénin. A doença tem sido relatada em mais de 30 países do mundo, mas a maior carga de pacientes está na África Ocidental - Estima-se que atualmente cerca de 20.000 pessoas por ano estão infectados com úlcera de Buruli e tratada. O número de casos não é alto. Mais de metade dos afetados são crianças menores de 15 anos.

É IMPORTANTE A INFORMAÇÃO JUNTO DAS POPULAÇÕES – ATRAVÉS DA RÁDIO E DA TELEVISÃO. E DA PARTICIPAÇÃO DE EQUIPAS DE SAÚDE NO TERRENO OU MESMO DO TRABALHO DE VOLUNTÁRIOS E  DESEMPREGADOS - Naturalmente com o indispensável apoio logístico e alimentar, uma justa gratificação estimuladora. 

Veja-se o que é dito num relatório sobre os cuidados da doença no Benim, donde veio o especialista que se encontra atualmente em S. Tomé - De que traduzimos algumas passagens



A úlcera de Buruli (BU) é uma doença tropical negligenciada causada por Mycobacterium ulcerans .Normalmente, o número de pacientes com úlceras em estágio avançado é alto. Isso complica o tratamento e aumenta o risco de deficiência. A doença é endêmica principalmente na África Ocidental. A principal estratégia para o controle é a detecção precoce usando voluntários da comunidade. Em Bénin, foram coletados dados para compreender o papel dos diferentes sistemas de referência no estágio da doença na apresentação no hospital ea precisão diagnóstica. Cerca de um quarto dos pacientes foram encaminhados ao hospital pelos voluntários da comunidade. Voluntários de saúde da comunidade encaminharam pacientes mais freqüentemente em um estágio anterior da doença. A taxa de confirmação de PCR entre os pacientes encaminhados pelos voluntários de saúde comunitária não foi sistematicamente menor do que nos pacientes encaminhados por outros sistemas. Descobrimos que os voluntários de saúde comunitária desempenharam um papel importante no sistema de referência de pacientes com UB em Bénin. Esta informação é relevante para programas de cuidados de saúde que tentam controlar a UB, mas também pode ser relevante para programas de cuidados de saúde que trabalham em outras doenças em áreas com recursos restritos.

Peixes e ratos são contaminados


A úlcera de Buruli (BU), causada por
 Mycobacterium ulcerans , é uma doença tropical negligenciada emergente. É a terceira doença micobacteriana mais comum após tuberculose e hanseníase em pessoas imunocompetentes em Bénin. A doença tem sido relatada em mais de 30 países do mundo, mas a maior carga de pacientes está na África Ocidental 

Normalmente, a UB começa como um nódulo, placa ou edema indolor, acabando por se tornar uma úlcera.O elevado número de pacientes com úlceras em estágio avançado é um grande problema, pois o tratamento da doença avançada é complexo e frequentemente tem incapacidades de longa duração como conseqüência  . A apresentação tardia às instituições de saúde é comum e é influenciada por questões práticas, tais como custos de viagem, visitas aos curandeiros tradicionais e percepção da doença por parte do paciente


O tratamento consiste em tratamento antibiótico com estreptomicina e rifampicina durante oito semanas, combinado com tratamento de feridas até que a lesão cicatrize  . As lesões levam muito tempo para curar; Em um ensaio clínico sobre o tratamento com antibióticos em Gana, o tempo médio de cura foi de 18 semanas para lesões de categoria I. O tempo médio de cura é maior para lesões de categoria II e III - 30 semanas [ . A cirurgia pode ser necessária. O tamanho da lesão foi o principal fator associado à cirurgia 


A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a detecção precoce de casos e o tratamento precoce das lesões para o controle da UB. A detecção precoce é importante porque a apresentação tardia para tratamento médico está correlacionada com a evolução das lesões pré-ulcerativas com a forma ulcerativa, aumento do risco de osteomielite, intervenção cirúrgica mais extensa e enxerto de pele  , internação hospitalar prolongada e limitação funcional grave  . As estratégias utilizadas para a detecção precoce de pacientes com UB são a busca ativa de casos e a educação nas áreas rurais com a assistência de voluntários de saúde da comunidade. Os voluntários de saúde da comunidade podem ser definidos como indivíduos leigos treinados em um papel específico de fornecer cuidados curativos ou preventivos ou controle em sua própria comunidade . Os voluntários da saúde da comunidade têm demonstrado desempenhar um papel importante no controle de várias doenças endêmicas, como oncocercose e dracunculose.- Excerto de Contribution of the Community Health Volunteers

UM MAL NUNCA VEM SÓ  - ANTES DE AVANÇARMOS COM MAIS PORMENORES - VEJA ISTO:

Tempestade Tropical assolou a Baía Ana Chaves, encalhando um catamarã e arrasando a  doca de pesca  -Chuva torrencial, com forte ventania,  assolou, numa recente madrugada,   a Ilha e São Tomé, tendo arrasado a passadeira de acesso à  Doca de Pesca, que, segundo informações, que obtivemos,  teria sido vendida a Gaboneses por Patrice Trovoada,  por  2 milhões no ano 2011, obra  oferecida e executada pelo Governo de  Taiwan,  na qual foram investidos cerca de  5 milhões de dólares – Constando-se, que, parte do equipamento existente, teria sido  retirado   e distribuído para negociatas e ofertas aos  privilegiados da Tribo.

Tudo isto numa atura, em que se levanta a polémica, de uns negócios, mal esclarecidos, pelo atual Governo, acerca da compra  de dois luxuosos catamarãs, que, em vez de ficarem ao serviço do país, teriam sido levados para o Gabão - .Um dos quais está agora encalhado, em S. Tomé, na sequência da fracassada visita de Mohammed VI 

É referido nas redes sociais, que, um desses barcos, que estava no porto de Libreville (para servir não se sabe quem interesses privados), era para ser usado na visita do Rei de Marrocos à Ilha do Príncipe, afim de ali se encontrar com o dirigente gabonês, Ali Bongo, num encontro mais tranquilo e confidencial. – O Rei não gostou que o segredo fosse quebrado e  não apareceu – E o Governo, lá teve que desfazer tendas e fazer regressar, a S. Tomé,  as viaturas ministeriais e outras que alugara a particulares   – O mesmo sucedeu com o catamarã, que acabou por fazer transbordo  por esta Ilha,  estando agora encalhado perto do “Super-Mercado CEKADO, junto da passadeira destruída pelo vendaval – Facto que voltou de novo a trazer à ribalta os negócios misteriosos do nativo gabonês – Sim, porque, foi o país onde Patrice Trovoada, foi parido  e cresceu - Longe dos afectos e das raízes, na qual é atual Primeiro-Ministro


NEGLIGENCIARAM E OCULTARAM A GRAVIDADE DA DOENÇA 

Um dos hospedeiros


As autoridades sanitárias santomenses, além de terem negligenciado a doença, durante vários meses, têm procurado ocultar informação dos pormenores da mesma, que  designam por desconhecida, mas há noticias a correr no estrangeiro que  lhe apontam o nome de  úlcera de Buruli, que, de resto, vai ao encontro das  biopsias, que já terão sido realizadas pelo especialista beninense Ghislain Emmanuel, a pedido do OMS, as quais foram enviadas para o laboratório em Yaondé, Camarões

Eis a tradução – 10/02/2017  Em São Tomé e Príncipe, as autoridades de saúde notificaram no arquipélago desde o mês de outubro 2016, um total de 1094 casos de úlcera de Buruli em uma população de menos de 200 000 habitantes. A úlcera de Buruli é uma doença crônica da pele e tecidos moles causando grandes úlceras geralmente nas pernas ou braços e pode causar deformidades e incapacidades permanentes. 

É causada pela bactéria Mycobacterium ulcerans, que produz uma toxina original, micolactona , o que provoca danos nos tecidos e inibe a resposta imunitária. Ulcère de Buruli à São Tomé et Principe | Mon Partenaire Santé

Declarações de  Emmanuel Ghislain  03/02/2017 "Meu trabalho é fazer biópsias serão analisadas em laboratórios internacionais para a compreensão da origem da doença", disse ele. As amostras foram enviadas para o laboratório em Yaoundé, Camarões. Sao Tomé : un maladie ulcérante d'origine inconnue 


Nem tudo é cacau...


A úlcera de Buruli é uma doença terrivelmente dolorosa e debilitante que afeta particularmente as populações dos países do Golfo da Guiné. Causada por uma micobactéria  transmitida por insetos aquáticos, destrói a pele, os músculos e pode até mesmo tocar nos ossos.  http://www.afrik.com/article7428.html

AS TERRÍVEIS MAZELAS DA  ÚLCERA DE BURULI NÃO SÃO  TÃO DESCONHECIDAS QUANTO ISSO


  
A misteriosa úlcera de Bureli  é uma doença antiga, difundida no mundo, mas especialmente nos países quentes e húmidos. Um dos agentes para o alastramento dessa enfermidade é feito através da picada de insetos em zonas muito húmidas e pantanosas, sobretudo na época das chuvas, entre os quais o da picada de certas aranhas – Que podem transmitir uma micobactéria, suscetível de provocar úlceras na pele extremamente profundas e dolorosas, destruindo a pele, o tecido subcutâneo, músculos, podendo mesmo atacar o osso, sendo as populações que vivem em áreas pantanosas em países tropicais, as mais vulneráveis, nomeadamente nas pernas e braços. . Devendo, por isso, evitarem entrar descalças nessas águas chocas e salobras, autênticos viveiros de agentes infeciosos, pois as chagas não se transmitem de pessoa para pessoa, senão através de uma microbactéria Pois, como dizem os entendidos, "mordendo o homem, o inseto injeta as bactérias Mycobacterium ulcerans, a única que pode ser transmitida por um insecto e o única capaz de produzir uma toxina

Foi na Austrália, há quase 70 anos que o Professor Peter MacCallum e seus colegas descreveram pela primeira vez em detalhe uma nova entidade doença ulcerosa entre os seis pacientes da área de Bairnsdale perto de Melbourne. E também os primeiros a isolar o agente causador, Mycobacterium ulcerans Em seguida, na década de 1960, observaram-se muitos casos desta doença em Buruli County (agora Nakasongola District) em Uganda. É por isso que esta doença é conhecido, uma vez que, sob o nome de Buruli. "Ele rapidamente se tornou evidente em muitas partes do mundo desde 1980, particularmente na África Ocidental, o que nos levou a agir, de 1998, diz um da OMS. Dada a crescente dispersão geográfica, consequências graves e limitado conhecimento que temos da doença, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou uma resolução em 2004 para melhorar o monitoramento e controle, bem como para acelerar pesquisa para desenvolver melhores ferramentas para lutar

úlcera de Buruli
"Ao contrário lepra ou tuberculose, a infeção bacteriana não é transmitida por contágio humano para humano, é o resultado de uma transmissão feita com um modelo semelhante ao de uma doença parasítica tal como a malária ou virais como Nilo Ocidental. Esta descoberta é esperado para desenvolver meios mais eficazes de proteção contra esta doença.
(…) recomendações de tratamento atuais são: combinação de rifampicina e estreptomicina / amicacina durante oito semanas como tratamento de primeira linha para todas as formas da doença ativa. Podem ser tratados como pacientes ambulatórias nódulos e casos simples; cirurgia para remover o tecido necrosado, cobrir defeitos da pele e deformidades; Intervenções para minimizar ou prevenir deficiências.
Foi relatado úlcera de Buruli em trinta países da África, das Américas, da Ásia e do Pacífico Ocidental, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Na Costa do Marfim, havia cerca de 24.000 casos entre 1978 e 2006, o Benin quase 7.000 casos entre 1989 e 2006 e em Gana mais de 11 000 casos desde 1993. Na Austrália, um aumento recente, com 25 casos são relatados em 2004, 47 em 2005 e 72 em 2006. Ele notifica mais e mais casos em Camarões, Congo, Gabão, Sudão, Togo e Uganda.
Epidemiologia também ensina que a úlcera de Buruli é mais frequentemente observada em comunidades rurais que vivem perto dos lagos, fluxo lento rios, lagoas, pântanos e lagos. Casos também ocorreram depois da inundação. "As atividades perto da água, como a agricultura, são um fator de risco e parece que usar roupas para proteger qualquer um desfile, foi explicado há pouco ainda à OMS. As razões para o aumento da propagação desta doença ainda não são claros. Se nós pode ser afetada em qualquer idade e independentemente do sexo, a maioria dos pacientes não deixam de ser crianças com menos de quinze anos. Em geral, não existe nenhuma diferença entre os rapazes e raparigas na taxa de infeção. A doença pode afectar qualquer parte do corpo, mas em 90% dos casos, as lesões são nos membros, com cerca de 60% para as pernas. Não há evidência de que até à data, a doença pode ser transmitida a partir de uma pessoa para outra. Há pouca variação sazonal na incidência ". https://www.revmed.ch/RMS/2008/RMS-152/Ulcere-de-Buruli-vecteur-identifie

MUITO ESTUDADA MAS AINDA ALGO MISTERIOSA 




Ghislain Emmanuel,- Ni Benin
"A úlcera de Buruli, uma doença infecciosa causada pela Mycobacterium ulcerans (M. ulcerans),é a terceira micobacteriose em ocorrência, após a hanseníase e a tuberculose. 

Essa micobacteriose atípica tem sido relatada em mais de 30 países, principalmente, nos que têm climas tropicais e subtropicais, mas a sua epidemiologia permanece obscura. 

Recentemente, os primeiros casos autóctones do Brasil foram relatados, fazendo com que dermatologistas brasileiros estejam atentos a esse diagnóstico. O quadro clínico varia: nódulos, áreas de edema, placas, mas a manifestação mais típica é uma grande úlcera, que ocorre, em geral, nas pernas ou nos braços. Apesar do amplo conhecimento quanto ao seu quadro clínico em países endêmicos, nas outras áreas, esse diagnóstico pode passar despercebido. Assim, médicos devem ser orientados quanto à úlcera de Buruli, pois o diagnóstico precoce, o tratamento específico e a introdução de cuidados na prevenção de incapacidades são essenciais para uma boa evolução.

(...) Dados mais recentes da Austrália sugerem que os mosquitos de pântanos de água salgada apresentam teste positivo para DNA de M. ulcerans, apesar de a transmissão por esse tipo de mosquito ainda não ter sido comprovada. Há outras pesquisas em andamento para estabelecer o papel exato de insetos e outros fatores na transmissão da doença aos seres humanos. Se houver confirmação, a UB será a única doença conhecida por micobactérias transmitida por insetos.

A contaminação da pele pode resultar da exposição direta a água estagnada, a gases provenientes de lagoas ou superfícies de pântanos ou a objetos contaminados. Também parece ocorrer por meio de vários tipos de trauma,27 desde leve, como com uma injeção hipodérmica, a grave, como ferida de minas terrestres, picada de cobra ou, até mesmo, mordida humana. Dois casos registrados mostram a possibilidade da transmissão homem-homem, através de trauma por mordidas.

Uma mudança na epidemiologia da UB tem sido atribuída a inundações, crescimento populacional, mineração, extração de madeira das florestas tropicais e represamento de rios, mas não há comprovação dessa associação causal. Há hipóteses de que a M. ulcerans seja introduzida em novas regiões por insetos, seres humanos ou outros animais. Alternativamente, o organismo já pode estar amplamente distribuído no ambiente, em baixo número, mas amplificado a níveis significativos após acontecimentos como desmatamentos ou inundações.16
4. que são os problemas associados com a doença? úlcera de Buruli é uma doença que pode ser tratada com sucesso quando diagnosticada mais cedo. A maior dificuldade para resolver é a detecção precoce. Muitas vezes, as crianças e os adultos vêm tarde demais para ser tratada, para que danos irreversíveis já apareceram, e o surto da doença pode ser eliminada através de cirurgia de grande porte.

Medicina tradicional - o recurso do "povo peqeno"
A taxa de recaída elevada em pacientes de Buruli - até 30% - é também um problema sério.
5. Quantas pessoas sofrem de úlcera de Buruli hoje? É difícil determinar o número de pacientes, pois em muitos países, as pessoas afectadas nem sempre são tratadas de forma adequada e não são identificados. Estima-se que atualmente cerca de 20.000 pessoas por ano estão infectados com úlcera de Buruli e tratada. O número de casos não é alto. Mais de metade dos afetados são crianças menores de 15 anos.
6. Em que países é que nós úlcera de Buruli? A úlcera de Buruli está presente em África, no oeste da América do Pacífico e Latina. Na África, os países afetados sontles: Angola, Benin, Burkina Faso, Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Camarões, Libéria, Nigéria, Serra Leoa, Sudão, Togo e Uganda. No oeste do Pacífico, são eles: Austrália, China, Índia, Indonésia, Japão, Malásia e Papua Nova Guiné. Na América Latina, a úlcera de Buruli está presente na Bolívia, Guiana Francesa, México, Peru e Suriname.

7. úlcera de Buruli é curável? Quando Buruli é diagnosticado suficientemente cedo, o agente patogénico pode ser eliminado por uma pequena operação cirúrgica. Numa fase avançada, o tratamento com antibióticos também pode dar bons resultados. Numa fase posterior, que muitas vezes permanece a possibilidade de tratar cirurgicamente grandes superfícies e, em seguida, prosseguir com enxertos de pele. Como último recurso, devemos amputar o membro afetado. Numa fase tardia da doença, os antibióticos não são eficazes.

8. Podemos fazer algo contra a incapacidade causada pela doença? Para recuperar sua mobilidade após uma grande cirurgia e enxerto de pele, os pacientes devem fazer ginástica médica e acompanhar a reabilitação por um longo tempo. A cirurgia reconstrutiva e ajudas técnicas, muitas vezes permitem que as pessoas afetadas para retomar a vida normal.

9. Existe um risco de infecção, por exemplo, para os viajantes? Pessoa para pessoa contágio tem, até à data, não foi estabelecida. Durante uma estadia em uma área afetada por úlcera de Buruli, existe o risco de infecção, especialmente se você compartilhar as condições de vida dos indígenas (que vivem e trabalham em áreas pantanosas ou perto de rios nas regiões subtropicais, onde a doença é endêmica). http://bra-ales.org/lepra/c/3_faqBuruli.html

- Um paraíso equatorial de lindas praias, quentes, transparentes e azuis, de verdes, belas e luxuriantes paisagens, enfrenta extrema pobreza e uma doença de origem desconhecida, a que os santomenses chamam "doença dos pés" - Já afetou quase 2000 pessoas e continua a gerar enorme inquietação e ansiedade geral

O POVO JÁ REZA AO SANTO PADROEIRO ORAÇÕES DE DESESPERO E DE ESPERANÇA  
Ghislain Emmanuel, - Em S. Tomé - Téla Nón



É típico dos governos autoritários e das ditaduras, que, ao invés  de  contribuírem para  mostrar o pais real, em buscarem soluções para  resolverem os seus problemas,  enveredem por defender a sua pele,  em fabricar a imagem de que tudo vai bem, de mostrarem um pais ficcional através  da falsa propaganda dos órgãos de comunicação social, na qual detêm o controlo absoluto - O Povo Santomense é pacifico e ordeiro mas tem dirigentes políticos despudoradamente corruptos, arrogantes e incompetentes, aos quais - e pela primeira vez - o ato eleitoral havia declarado (através da fraude, compra de votos) a maioria parlamentar
ELIMINAR A DOENÇA OU SILENCIAR OS QUE QUEREM VEREM-NA ESCLARECIDA E ERRADICADA? 
"Povo Pequeno" sem dinheiro e sem assistência pronta e eficaz socorre-se da medicina tradicional, que neste caso, perpetua ou agrava mais e não resolve

Enfermaria de Água Izé - 1916
Numa altura em que, o país se debate com uma grave doença, que devia requerer esforços políticos e sociais colectivos, Governo abre guerra contra a oposição e procura  silenciar a sua voz - Senão  atente-se no exemplo recente da prepotência e arrogância do Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Afonso Varela,  a segunda figura  mais poderosa do   Governo, responsável pela Comunicação Social e pelas relações com o Parlamento, quando se dá ao desplante de abrir um telejornal para se atirar contra  a visita de deputados da oposição ao Hospital Dr. Ayres Menezes. Diz Olegário Tiny:” Ele que estava cioso (zeloso) do seu poder de aparente superministro, zangou, barafustou, vergastou, esgrimiu argumentos pouco claros e nada convincentes para a sua causa, e até prometeu castigo (palmatórias???) aos deputados da oposição. Estes que se cuidem, pois “eles serão responsabilizados por isso”, asseverou o ministro, queerendo, com isto, asfixia-los política e economicamente e dar cabo deles, por todos os meios e a todo o custo.

 Excerto de AFONSO VARELA – ministro descarrilado! |

 Noutro artigo de Abel  Veiga - Segundo Afonso Varela, a visita dos deputados, foi forçada e selvagem. «Nós compreendemos a razão e o timing em que essa visita forçada e indisciplinada é feita. É que há uma manifestação amanhã (9 de Fevereiro), que o MLSTP e o PCD convocaram, mas não são capazes de assumir a autoria de uma manifestação», denunciou o ministro.  – Excerto de Ministro Varela condena visita de deputados ao Hospital Ayres de ...

 ÚLCERA QUE DESCARNA E AVERMELHA- SEJA QUAL FOR RAÇA, COR DA PELE  OU CREDO RELIGIOSO

 Sempre as maiores vitimas  - Web
Ghislain Emmanuel,

«Tudo quanto sabemos é que é uma úlcera que denominamos de úlcera necrosante. Não conhecemos até hoje o agente patológico», declarou, Maria Tomé Palmer.(...) Actualmente a doença que abre chagas enormes nos membros inferiores dos são-tomenses é responsável por importante ocupação das camas nos hospitais do país. «Um grande número de doentes interna e fica por muito tempo. Há doentes internados desde Outubro e vêm de todos os cantos do país», frisou a Directora dos Cuidados de Saúde. http://www.telanon.info/sociedade/2017/02/01/23691/doenca-de-origem-desconhecida-ja-afectou-1094-sao-tomenses/
MINISTRA DA SAÚDE DIZ QUE A DOENÇA NÃO É CONTAGIOSA  - MAS A VERDADE É QUE A DOENÇA ALASTRA E GERA ENORME INTRANQUILIDADE E INQUIETAÇÃO 


Ministra da Saúde, diz  que que  não é contagiosa e que ainda não causou qualquer vítima mortal mas outras fontes afirmam que foram detetados quase 2000 casos de graves enfermidades -  Segundo Maria Trovoada, « é uma situação preocupante. Estudos têm sido desenvolvidos. A nível do país realizou-se inquéritos, análises a água ao ambiente. Foram enviadas amostras para o Instituto Ricardo Jorge em Portugal, para o Instituto Pasteur em Yaoundé. O agente etiológico não conhecemos. Sabemos que é uma micro-bactéria que está a causar este problema», declarou.

É referido que "A investigação em curso no Instituto Ricardo Jorge em Portugal, deu a Ministra da Saúde, algumas pistas.  «Neste momento o que podemos aferir é que podemos estar perante um agente microbiano que seja produtor de alguma toxina. Neste momento ainda não se conhece este agente. Mas posso dizer que estamos perante uma doença infecciosa e não contagiosa», assegurou Maria Trovoadahttp://www.telanon.info/politica/2017/02/09/23756/ministra-da-saude-doenca-dos-pes-e-uma-infeccao-nao-contagiosa/

DOENÇA DESCONHECIDA OU JÁ BEM CONHECIDA DESDE HÁ VÁRIOS MESES? A maioria dos casos são curados. A cura é difícil. Há pacientes que estão no hospital desde Outubro" - Diz o Director dos Serviços de Saúde, Maria Tomé Palmer.

Eng. Henrique Pinto da Costa - Estudioso cientista da Biodiversidade

Doença de origem desconhecida? Ou a “A úlcera de Buruli (BU), causada por Mycobacterium ulcerans” há muito conhecida na zonas mais pobres e húmidas de África e com  sintomas de idêntica tipologia? 

Doença dos Pés”, esta  a designação que os são-tomenses dão à doença de origem desconhecida que, desde há vários meses  está a alastrar-se no país. 

típica de zonas tórridas e quentes


úlcera de Buruli
Pelos vistos, nem  é recente nem desconhecida das  autoridades sanitárias: pois, se assim não fosse, não se sabia que tratamento lhe aplicar - Pelo menos a quem o fazem - Preferindo estar sintonizadas com o obscurantismo, descontrolo e a corrupção governamental, em insistir nas falsas  aparências  de uma Ilha paradisíaca (mas só na paisagem que n-ao na extrema precaridade  da vida das populações, com ordenado mínimos de 45 euros mensais, e quem os  tem), sim,  do que fazer frente à gravíssima enfermidade e serenar a  enorme ansiedade geral

GOVERNO FORÇADO  A FALAR 

É assim que se promove o turismo e a saúde dos santomenses?
Constou-se-me que, se não tivesse atingido umas crianças de  uma personalidade, próxima da confiança   do Governoque se esforçou por saber junto  de alguns médicos a origem das chagas que lhes atormentavam as pernas, - sim, a qual não mais descansou enquanto não soube o que se passava com as chagas, muito vivas, que, inesperadamente, lhes provocavam abrasivas dores e um grande mal-estar, certamente que ainda não seria tão cedo que a gravidade da enfermidade era publicamente divulgada


Pelos sintomas, lograram identificar a   provável origem das chagas, e, com medicação adequada,  acabaram por devolver a saúde às duas crianças. No entanto,  quando os pais se aperceberam que, na ilha, já havia muitos casos idênticos e confrontando os médicos com o problema, foi então, que,  receando-se eventual escândalo, alguém,  nos meios sanitários, começou por levantar publicamente a questão, nomeadamente, devido à pressão dos partidos da oposição, obrigando o Governo a tomar medidas e a pronunciar-se

Escreve, Abel Viega, no jornal on line Téla Nón – que atualmente a doença que abre chagas enormes nos membros inferiores dos são-tomenses é responsável por importante ocupação das camas nos hospitais do país. «Um grande número de doentes interna e fica por muito tempo. Há doentes internados desde Outubro e vêm de todos os cantos do país», frisou a Directora dos Cuidados de Saúde.

Roça Ribeira Peixe 
As autoridades sanitárias já pediram ajuda da OMS, que enviou um especialista em úlceras de buruli, para investigar o caso são-tomense. Ghislain Emmanuel especialista de nacionalidade beninense, está no terreno a colher amostras que deverão ser analisadas no laboratório de referência africana, em mais uma tentativa para descobrir a origem da doença.
Segundo a Directora dos Cuidados de Saúde, pacientes com imunidade baixa, ou que padecem de diabetes são potenciais vítimas mortais da doença que se alastra pelo país e que ainda não se conhece a sua origem.
No entanto, a maioria dos cidadãos são-tomenses, sobretudo os que habitam a capital São Tomé e os seus arredores, registam dia a dia e com preocupação grande ameaça latente à saúde pública. Nunca antes a capital e os arredores estiveram congestionados de lixo e de toda espécie de imundice como nos últimos tempos. - Excerto http://www.telanon.info/sociedade/2017/02/01/23691/doenca-de-origem-desconhecida-ja-afectou-1094-sao-tomenses/
CONTRADIÇÕES – MINISTRA DA SAÚDE USA O TERMO “DOENÇA DOS PÉS” PELO QUAL  JÁ É CONHECIDA PELO POVO – OUTROS MINISTROS RECUSAM ASSOCIÁ-LA À ÚLCERA DE BURULI  - Mas a verdade é que está em S. Tomé um dos maiores especialistas neste tipo de doenças 

Águas pantanosas - ótimos hospedeiros
Constroem-se grandes centros comerciais e palácios: O Povo?
 A Ministra reforçou que os estudos continuam até se saber qual é o agente etiológico, que está a causar a designada “Doença dos Pés”.
Maria Trovoada, anunciou que um especialista português do Instituto Ricardo Jorge esteve no país, e orientou um protocolo terapêutico que está a ser seguido no Hospital Ayres de Menezes.
Por outro lado na conferência de imprensa os dois ministros, esclarecerem que foi descartada a hipótese da dita “Doença dos Pés” (porque ataca sobretudo os membros inferiores), ser a Ulcera de Buruli. A OMS enviou para São Tomé, o cidadão beninense Ghislain Emmanuel, especialista em Ulcera de Buruli. Os estudos feitos pelo especialista da OMS, provaram segundo o Governo, que o que está a acontecer no país não tem nada a ver com a Ulcera de Buruli, uma doença comum em alguns países africanos. Ministra da Saúde – “Doença dos Pés” é uma infecção não ... - Téla Nón

AFINAL QUE TIPO DE DOENÇA É A ÚLCERA DE BURULI

Não escolhe idade ou cor da pele - Web

O agente da úlcera de Buruli é uma bactéria chamada M.ulcerans. M. ulcerans pertence à família de bactérias que causa lepra e tuberculose. M. ulcerans fica sob a pele de uma ferida ou mordida de inseto e, ocasionalmente, atinge os ossos. M. ulcerans produz uma toxina chamada mycolactone, que destrói o tecido celular e prejudica o sistema imunológico. Embora a via de infecção não tenha sido confirmada, acredita-se que os insetos aquáticos, mosquitos e artrópodes mordedores / picantes (insetos, crustáceos, aranhas, centopéias, etc.) sejam o hospedeiro ou vetor. http://atm.eisai.co.jp/english/ntd/buruli.html

Caberá aos investigadores a conveniente resposta – Mas que não fique no domínio dos segredos, como parece acontecer ao propalado inquérito mandado instaurar pela morte do malogrado piloto da TAP. A doença manifesta-se como uma úlcera que deixa grandes feridas abertas na pele. "Esta úlcera só atacam as pernas, os pés", disse Maria Tomé Palmer. - As autoridades solicitaram o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) enviou um especialista Benin úlcera de Buruli. São Tomé E Príncipe - Doença de origem desconhecida afeta quase

COM A POBREZA A CRESCER EM STP, CRESCE TAMBÉM A CRIMINALIDADE E OS RISCOS DE DOENÇAS  - NÃO SE PODE EXIGIR QUALIDADE DE SAÚDE COM ORDENADO MISERÁVEIS E LIXEIRAS A CONSPURCAREM O AMBIENTE

É citado que "A realidade dos profissionais da saúde em São Tomé e Príncipe é mesmo difícil. Conversamos com enfermeiros do hospital Dr. Ayres de Menezes, que preferiram não serem identificados por medo de represálias dentro da instituição. Todos foram unânimes ao afirmar a falta de material para o tratamento dos pacientes, a falta remédios, e que a infraestrutura do único hospital do país está completamente sucateada. “Realmente não temos condições para fazer um bom atendimento da população”, assegurou uma das profissionais que conversou conosco.

Urge fazer mais que no tempo colonial
Para além dos problemas estruturais no Dr. Ayres de Menezes, os enfermeiros e médicos ainda precisam lidar com o baixo salário pago às categorias.  O salário de um enfermeiro, por exemplo, pode variar entre 1 a 2 milhões de Dobras, o equivalente a 40 e 80 euros, respectivamente. Este é o valor pago por mês para aqueles que seguirem a carga horária normal de 9 horas diárias. Para conseguir ganhar um pouco mais, os profissionais precisam esforçar-se ainda mais e fazer pelo menos 8 ou 10 plantões todos os meses, e aí conseguem ganhar mais 400 mil Dobras por turno realizado. “Isto acaba por transformar a nossa carga horária em algo desumano e que às vezes nem compensa tanto assim, pois temos muitos descontos no nosso salário”, revela um enfermeiro.

A Estratégia de Luta Contra a Úlcera de Buruli da OMS Incidirã na Detecção e Tratamento Precoces

A úlcera de Buruli, uma doença tropical negligenciada que pode ser tratada, é causada pela Mycobacterium ulcerans,da família das bactérias que causam a tuberculose e a lepra. A doença caracteriza-se por lesões cutâneas que persistem, sem cicatrizarem

Doença de Buruli - Web


úlcera de Buruli
(..) Na Região Africana foram confirmados casos de úlcera de Buruli em 12 países: Benim, Camarões, República Centro-Africana, República do Congo,  Côte d’Ivoire, República Democrática do Congo, Gabão, Gana, Guiné, Nigéria, Togo e Uganda.  Foram assinalados casos suspeitos em 10 países: Angola, Burkina Faso,  Chade, Guiné Equatorial, Libéria, Malawi, Mali, Serra Leoa, Tanzânia e Zâmbia. A Estratégia de Luta Contra a Úlcera de Buruli da OMS Incidirã 

Mais de cem pessoas morrem no Benim de doença desconhecida 28 Maio 2013, 15:2 Mais de 100 pessoas com idade entre 4 e 17 anos morreram no Benim de uma doença desconhecida, divulgou hoje a televisão local. -De acordo com jornalistas, os cientistas ainda não identificaram a doença, cujo surto começou há cerca de um mês.   https://br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.ru/news/2013_05_28/Mais-de-cem-pessoas-morrem-no-Benim-de-doen-a-desconhecida-5014/
POBREZA E AS DOENÇAS NEGLIGENCIADAS  

Angola

As avaliações (WHO) da Organização Mundial de Saúde mostram que um bilhão pessoas em 149 países sofrem de umas ou várias doenças tropicais negligenciadas. Estes incluem a dengue, o tracoma, a filariose e o leishmaniasis, e são causados por vírus, por bactérias, por parasita ou por helminthes.

Estes são chamados negligenciados porque não recebem muita atenção. Ocorrem o mais frequentemente nos países em vias de desenvolvimento do mundo que sofrem do saneamento deficiente, da falta da água potável e do acesso deficiente dos cuidados médicos. A importância destas doenças é médica e sócio-económicahttp://www.news-medical.net/health/What-are-Neglected-Diseases-(Portuguese).aspx

"NINGUÉM DÁ SEM RECEBER - FILOSOFIA DO EGOÍSMO QUE SÓ ESPERA RECEBER E NÃO DAR NADA EM TROCA - E ENTÃO QUE DÁ COM O APOIO EXTERNO? Faz precisamente o contrário do que afirma - Diz que “Nas relações de cooperação ninguém dá sem receber mas o astuto empresário  é caloteiro, só quer receber e fazer desaparecer 

EM QUE PÉ FICOU O BADALADO INQUÉRITO DA TAP? - Claro, como era suposto, em águas de bacalhau - Nunca mais se falou no caso de toda a conveniência - para segurança dos santomenses - que  se apurassem os resultados



Um tripulante de cabine da TAP Portugal com 27 anos, morreu na madrugada de 25 de Dezembro vítima de paludismo cerebral, a forma mais grave da malária. - Segundo as informações disponíveis, a infeção terá sido contraída durante uma viagem de trabalho a São Tomé e Príncipe com uma paragem técnica em Acra, no Gana.” 
Esta noticia já correu mundo e, além de dramática  para os familiares da vitima, se as causas não forem devidamente aprofundadas e esclarecidas,  poderá tornar-se num duro golpe para  o turismo nas maravilhosas Ilhas Verdes do Equador, de consequências gravíssimas, dificilmente  reparáveis nos próximos tempos

Conforme referimos neste site Guiné, Togo, Mali, Moçambique, Burkina Faso, Gana, Costa do Marfim, Uganda, Nigéria e República Democrata do Congo são os dez países africanos que albergam 87,1% da população (159,9 em 183,5 de milhões de pessoas) que vive em regiões com uma probabilidade alta ou muito alta de contraírem o parasita mais mortal da malária, apesar do financiamento para o seu combate ter aumentado nove vezes”.



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