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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

“Guiné Equatorial, nos últimos anos, converteu-se no epicentro de grandes eventos internacionais” – Portugal é uma prioridade para a Guiné Equatorial” - Declarou à Revista Business, o Embaixador Tito Mba Ada em Lisboa, junto da CPLP - Que, “neste mês de Natal, gostaria de agradecer a todos os empresários que estão a explorar o mercado da Guiné Equatorial, deixar uma palavra de encorajamento, para que continuem a viajar para Guiné Equatorial. Aos meus compatriotas que aproveitem as oportunidades que têm ao estar em Portugal. Quero agradecer também aos portugueses, ao Pres. Marcelo Rebelo de Sousa e ao Governo de Portugal por me abrir as portas. Temos uma biodiversidade incrível que já se encontra a ser estudada por universidades americanas” – Disse - A Ibéria anunciou ontem a suspensão dos voos – Madrid-Malabo - por via da concorrência da empresa nacional Ceiba, o Governo vai analisar mas o pais continua com ligações aéreas das principais companhias mundiais

Jorge Trabulo Marques – Jornalista - GUINÉ EQUATORIAL - UM EXEMPLO SINGULAR EM ÁFRICA – DE  PAZ E PROSPERIDADE  - Pese as pressões do liberalismo global para a libilializarem num caos e a entregarem aos fantoches, da rapinagem árabe e africana .  - E quem sustenta estes que querem tomar o poder? Oposição na Guiné Equatorial acusa CPLP de ter “vendido” entrada .



NÃO SÃO BARRACAS - SÃO BAIRROS SOCIAIS


Estive em Malabo e em  Bata uma semana - Andei por onde quis e 
me apeteceu; usei a Internet à vontade e sem restrições - Não vi gente a pedir nas ruas nem barracas Mas vi gente sorridente e Feliz -

Os EUAPaís dos paladinos das liberdades, têm o pior índice de pobreza dos países ricos46% da populaçãoestá abaixo da linha da pobreza dos EUA – Os milhões que dormem nas ruas ao frio, ao abandono, à fome, são livres, podem até gritar à vontade  Mas se precisarem de assistência social o capitalismo não lhes acode


ESPANHA DE NOVO AO ATAQUE - IBÉRIA QUER RAPAR  MAS NÃO PAGAR

Ibéria anunciou, ontem, a suspensão de voos para a Guiné Equatorial  -Na carta enviada ao Ministério da Aviação Civil, a Ibéria reclama sobre o preço do combustível, a concorrência que a empresa nacional Ceiba implica na sua rota Malabo-Madrid-Malabo, bem como as elevadas taxas aeroportuárias.


Mas, se a gananciosa Ibéria, aquela que pratica os voos mais caros, deixar de voar de Madrid para Malabo, há mais companhias internacionais aéreas e até com preços mais convidativos - Há tarifas diversificadas e  bastante aliciantes:Voos Baratos Guiné Equatorial a partir de 556€ - JETCOST..Voos a partir de 378€ | JETCOST.. Promoções de voos directos a Guiné .... …Voos a partir de 734 € - RumboVoos l desde 867 € na Ibéria

Diz o Embaixador Tito Mba Ada em Lisboa e junto da CPLP, que faz a manchete da capa da revista Business, que “a Guiné Equatorial conta, atualmente, com ligações aéreas das principais companhias mundiais, estando ligada a todo o mundo. Embora tenha sido considerada, até aos anos 90, como um dos países mais pobres do continente africano, a Guiné Equatorial, graças à descoberta dos seus recursos naturais e às decisões acertadas dos dirigentes, ocupa hoje um lugar privilegiado no contexto do mundo. É um país que deixou de ser apenas recetor de cooperação externa e passou a ser ele mesmo um grande contribuidor de cooperação mundial”

Ao centro a Miss 2017 da CPLP - De Cabo Verde
Mas, segundo refere o Embaixador Tito,  que, além da embaixada em Lisboa, também tutela as representações diplomáticas, nas capitais de Cabo-Verde,  Guiné-Bissau, sim, pelo diz, não  interessaum turismo massivo, mas sim com qualidade. Temos uma nova cidade que se chama Djibloho, no meio da natureza, com condições incríveis. Lá, o governo construiu uma nova universidade que vai receber estudantes de todo o mundo. Imaginem uma construção moderna de Lisboa, mas no meio no mato. Estamos a criar condições para abrir, paulatinamente, a Guiné Equatorial ao mundo.


Fernando Pó - 1771
De salientar que, a Guiné Equatorial, as Ilhas Seychelles e as Maurícias estão em alta na lista de países africanos pelo PIB per capita. A Guiné Equatorial é um país localizado na África Central,  com uma população  de 1.222.245 habitantes, cobrindo apenas cerca de 28 mil km quadrados –  Constituído pelo enclave continental do Rio Muni e por cinco ilhas,  sendo a maior de todas, Bioko (ex-Fernando Pó), com a sua capital de Malabo.

O território continental, com Bata, a cidade mais moderna de África, está rodeado pelo Gabão, Nigéria e Camarões,   países, essencialmente muçulmanos, com os quais, no entanto, tem mantido boas relações de vizinhança, e prova-o a recente visita do presidente nigeriano,  Olusegun Obasanjo, que felicitou o governo, presidido por S. E. Obiang Nguema Mbasogo, pelo grau de progresso http://www.guineaecuatorialpress.com/noticia.php?id=10759 



Mas a sua população,  tal como S. Tomé e Príncipe, é maioritariamente católica, pelo que as celebrações da quadra natalícia, ocupam a agenda dos principais eventos.

1771 - Ano Bom
Três séculos, possessão portuguesa, que o tratado de El Pardo separou contra a vontade do povo nativo: “convocando o Capitão Mor da sobredita Ilha, e alguns negros mais principaes, lhe propus as ordens de Sua Mag, dizendo lhes hera preciso jurarem obediencia a El Rey Catholico, me responderão que não, e que elles não conheciao senão a El Rey de Portugal, e que do de Espanha nunca ouvirão falar; ao que se sseguio hum motim geral de Homens e/ Mulheres” – Mais à frente, outros pormenores de um dos países mais tranquilos e pacíficos de África,  pese a verborreia odiosa orquestrada pela cobiça do  liberalismo selvagem

MISSÃO DA GUINÉ-EQUATORIAL JUNTO DA CPLP  -  “Portugal é uma prioridade para a Guiné Equatorial” – Este o título da interessantíssima,  entrevista que concedeu à revista Businiss e que teve honras de destaque especial na capa e que tomo a liberdade de aqui transcrever .com o texto acompanhada de algumas fotos e vídeos de minha autoria e excertos de artigos anteriores

A Guiné Equatorial foi o último país a integrar a CPLP. Descobertos por um navegador português, consideram que esta integração foi um “regresso a casa”. Saiba mais sobre este país e o que pode representar para a lusofonia e para o mundo com Tito Mba Ada, embaixador da Guiné Equatorial em Portugal.

Businiss A Guiné Equatorial é um país de cerca de um milhão de habitantes. Conte-nos um pouco mais sobre o país e as suas principais atividades económicas
.

Tito Mba Ada A Guiné Equatorial é um pequeno país em extensão, mas com grandes ambições. Está geograficamente situada na África Central, por baixo do Equador. Temos fronteiras terrestres com os Camarões e Gabão e fronteiras marítimas com a Nigéria e São Tomé e Príncipe. É um país suis generis porque nele convivem pacificamente vários grupos étnicos. A Guiné Equatorial é um epicentro pois, para além dos seus grupos nativos, recebe cidadãos de vários países africanos e europeus. É, portanto, um país muito pacífico. A Guiné Equatorial conta, atualmente, com ligações aéreas das principais companhias mundiais, estando ligada a todo o mundo. Embora tenha sido considerada, até aos anos 90, como um dos países mais pobres do continente africano, a Guiné Equatorial, graças à descoberta dos seus recursos naturais e às decisões acertadas dos dirigentes, ocupa hoje um lugar privilegiado no contexto do mundo. 

É um país que deixou de ser apenas recetor de cooperação externa e passou a ser ele mesmo um grande contribuidor de cooperação mundial. No dia 4 de dezembro, o governo da Guiné Equatorial entregou um importante prémio Unesco, posto à disposição da comunidade internacional, que premeia a investigação em ciências naturais. Este ano foi especial, já que o vencedor foi um investigador português da Universidade do Minho, Rui Luís Gonçalves dos Reis. Além disso, a Guiné Equatorial está a fazer um grande contributo para a investigação em áreas como a malária e ébola. Não somos um país com muitos recursos, mas partilhamos os poucos que temos com a comunidade internacional. Fruto desse esforço na cooperação, a Guiné Equatorial vai ocupar, a partir de 1 de janeiro de 2018, o seu assento como membro não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Economicamente é o terceiro maior produtor de petróleo de África e é o sexto país africano a tornar-se membro da OPEP. Além do petróleo e do gás, também tem boa madeira, um mar imenso e uma terra fértil. Esta é a Guiné Equatorial.

Businiss  -Em 2014 tornaram-se membros de pleno direito da CPLP. Que portas abriram essa conquista?

Tito Mba Ada  -A Guiné Equatorial tornou-se oficialmente membro da CPLP na cimeira de Díli. Digo oficialmente porque a Guiné Equatorial foi descoberta por um cidadão português, Fernando Pó. Já nascemos lusófonos. Temos uma relação antiga com o mundo lusófono, uma relação bilateral direta com Portugal, portanto a entrada oficial na CPLP é simplesmente para nós um regresso a casa. Somos lusófonos e esse é um direito que ninguém pode mudar. A integração na comunidade também foi reforçada pelas excelentes relações de amizade e de cooperação que a Guiné Equatorial mantém com cada um dos estados-membros da CPLP. 



Com São Tomé e Príncipe temos históricas relações de amizade; com o Brasil temos assinado acordos de cooperação em vários domínios; Angola é um país irmão, tal como a Guiné-Bissau e Cabo Verde, com quem mantemos uma cooperação magnífica. O país que estava mais longe era Timor, mas a Guiné Equatorial conseguiu mobilizar várias visitas de estado entre os dois países para que possa haver uma cooperação mútua. Estes são sinais de que a Guiné Equatorial nasceu lusófona, é lusófona e continuará a ser um país membro de pleno direito da CPLP. É claro que por razões óbvias da colonização passamos a pertencer, na área política, a Espanha. Recebemos de Espanha muita cultura. O importante é celebrar esse triângulo com muitas potencialidades culturais, económicas e políticas, cujo epicentro é a Guiné Equatorial. Em África, somo o único país com três línguas oficiais: espanhol, francês e português, além de outras línguas nacionais. Um cidadão da Guiné Equatorial fala no mínimo quatro idiomas. É uma grande potencialidade.

Businiss  -A cooperação com Portugal já se fazia em áreas como a educação e a promoção da língua portuguesa. Que iniciativas foram desenvolvidas em prol destes dois temas?

Tito Mba Ada  -Com Portugal precisamos de reforçar ainda mais a cooperação ao nível do ensino. A formação do capital humano é um dos principais objetivos do meu governo e cremos que Portugal tem boas condições para ajudar a Guiné Equatorial. É sabido que ninguém pode falar uma língua não materna em dois dias. A Guiné Equatorial integrou-se voluntariamente na CPLP e tomou a decisão de assumir a língua portuguesa como terceira língua oficial. Esta decisão está-se a implementar com determinação. O governo já está a cumprir a parte que lhe corresponde: já a declarou como idioma oficial; está a introduzir a língua nas escolas; os programas informativos da televisão e da rádio estão a ser transmitidos em português; a Universidade Nacional da Guiné Equatorial tem aulas em português; os políticos, começando pelo Presidente da República, estão a fazer os seus discursos em português. O país está a desenvolver esforços consideráveis para ser um difusor da língua portuguesa nessa parte do mundo, mas para isso precisamos da cooperação dos estados-membros. Estamos a tentar criar bolsas de estudo para os jovens, que são a garantia da integração, para que possam vir a Portugal estudar e falar com os seus homólogos o mesmo idioma. 

O setor agroalimentar, das pescas e da pequena indústria seriam setores a desenvolver, também com a cooperação portuguesa. Os empresários portugueses já estão alertados para o investimento na Guiné Equatorial? A Guiné Equatorial tem um programa de desenvolvimento que foi desenhado quando o país desenvolveu os recursos petrolíferos. O governo, tendo em conta as experiências do petróleo em diferentes países, convocou uma cimeira nacional e convidou parceiros bilaterais para ajudar a Guiné Equatorial a refletir sobre como gerir os recursos. Esta cimeira resultou num programa de desenvolvimento a realizar em etapas: a primeira etapa, que já terminou, prendia-se com a criação de infraestruturas. Não tínhamos estradas, não tínhamos um aeroporto condigno. Hoje temos cinco. Ainda há muito a fazer, mas estamos contentes com as infraestruturas criadas. A segunda fase destina-se a evitar a dependência do setor petrolífero. Queremos a diversificação da economia e, para isso, temos que criar novas fontes de crescimento. As prioridades são os setores marítimo e agroalimentar, nos quais Portugal também pode retirar vantagens. Portugal tem muita experiência nessas áreas e queremos que colabore e faça negócios na Guiné Equatorial. Acreditamos que os empresários portugueses já podem avançar para aproveitar as oportunidades que oferece este país.

Businiss  - Em termos da entrada no país, que exigências são feitas para se entrar legalmente na Guiné Equatorial?

Tito Mba Ada -Em diplomacia, impera a reciprocidade. A Guiné Equatorial já tem instalada uma missão diplomática em Portugal que está a oferecer serviços de todo o tipo aos cidadãos portugueses e aos cidadãos da Guiné Equatorial que residam em Portugal. Para obter o visto é simples, basta ter o passaporte válido, o boletim de vacinação internacional atualizado, o certificado de registo criminal e um seguro de viagem. Gostaríamos que Portugal também prestasse este mesmo apoio aos equato-guineenses. Infelizmente, a missão diplomática portuguesa na Guiné Equatorial ainda não pode conceder vistos, o que dificulta o programa de cooperação entre os dois países, o processo de integração e a livre circulação de pessoas.

Businiss  -Podemos dizer que a Guiné Equatorial é um país seguro?

Tito Mba Ada  -Sim. A questão da segurança é uma prioridade para o meu governo. Um país que não tem paz é um país que não tem desenvolvimento. Fruto dessa estabilidade, a Guiné Equatorial, nos últimos anos, converteu-se no epicentro de grandes eventos internacionais. Organizámos a Cimeira da União, os Jogos Africanos, a cimeira com a União Europeia, a cimeira com os Países Árabes, a Cimeira ACP (Países de África, Caraíbas e Pacífico). Se não houvesse garantia de paz e estabilidade, esse tipo de eventos não se realizaria na Guiné Equatorial.

Businiss  -O turismo é uma atividade que já se destaca na economia da Guiné Equatorial? Já existem infraestruturas para corresponder à procura?

Tito Mba Ada  -Estamos a trabalhar para que o turismo seja seletivo e estratégico. Temos uma biodiversidade incrível que já se encontra a ser estudada por universidades americanas. É um turismo de investigação. Não queremos um turismo massivo, mas sim com qualidade. Temos uma nova cidade que se chama Djibloho, no meio da natureza, com condições incríveis. Lá, o governo construiu uma nova universidade que vai receber estudantes de todo o mundo. Imaginem uma construção moderna de Lisboa, mas no meio no mato. Estamos a criar condições para abrir, paulatinamente, a Guiné Equatorial ao mundo.




Businiss  -Em que medida é que o processo de adesão da Guiné Equatorial a membro de pleno direito da CPLP foi delicado?

Tito Mba Ada  -O processo foi delicado porque muitas pessoas não entendiam o regresso da Guiné Equatorial ao mundo lusófono e não sabiam a ligação natural que a une a Portugal. Mais tarde perceberam que a CPLP ganha mais com a integração da Guiné Equatorial: ganha espaço marítimo, ganha mercado internacional, ganha capacidade linguística. A CPLP fica numa posição privilegiada através da Guiné Equatorial. Algumas questões delicadas, como a questão da língua, foram julgadas sem conhecimento de causa. Outra questão delicada prendeu-se com a pena de morte. A Guiné Equatorial é um país com muito respeito pelos direitos humanos. Acabámos de realizar, pela primeira vez, três eleições ao mesmo tempo: senado, parlamento e autarquias. O relatório por parte da comissão de observação diz tudo: transparência. A Guiné Equatorial tem um programa chamado Ensaio Democrático. A democracia não é propriedade de nenhum estado e nenhum tem uma democracia perfeita. Estamos a copiar as boas práticas de uns e a evitar as más práticas de outros, sempre garantindo a paz. Graças a esse programa, todos os políticos da Guiné Equatorial pensam no desenvolvimento do país. 


A democracia está a avançar com pés firmes. Depois de muito tempo sob herança colonial, a Guiné Equatorial fez um referendo para instituir novas instituições democráticas no país. Antes não tínhamos Senado e agora temos duas Câmaras, não tínhamos Tribunal de Contas e agora temos para ajudar a controlar o Governo e a lutar contra a corrupção. Temos um Defensor do Povo, para acompanhar o cumprimento dos direitos de todos os cidadãos. Antes, o chefe de Estado podia desempenhar essa função eternamente. Agora, há limitação do mandato. Temos muitas mulheres a ocupar cargos importantes, sem descriminação de salário nem de acesso às oportunidades. 

Somos um Estado católico, que tem respeito pela morte. Não nos interessa a pena de morte, uma herança colonial. Antes de pertencer à CPLP, a Guiné Equatorial já estava a lutar contra a pena de morte com a outorgação de amnistia e concedendo indultos aos condenados. Tínhamos leis coloniais que previam a pena de morte, mas fazer parte da CPLP foi a melhor oportunidade para encontrar uma solução legal para fazer face a esse problema. E, por isso, foi adotada a Moratória, já que legalmente não era possível abolir a pena de morte. A abolição implica alterar a Constituição. Em 2012 fizemos um referendo, que é a expressão máxima para mudar a lei fundamental, e não é possível voltar a tocar, em tão pouco espaço de tempo, na Constituição. Por isso adotámos a Moratória, que na prática é o mesmo que a abolição. Já não se pratica a pena de morte na Guiné Equatorial. No entanto, o desafio continua, porque a ausência de acervo jurídico obriga-nos a trabalhar para que a pena de morte tenha leis alternativas nos diferentes códigos do país. Pedimos, assim, a Portugal apoio técnico nesta matéria, para que a Guiné Equatorial possa terminar a obra da melhor forma.

Businiss  -Para terminar, e visto que estamos no final de 2017, gostaria de deixar uma mensagem aos nossos leitores?

Tito Mba Ada -Neste mês de natal gostaria de agradecer a todos os empresários que estão a explorar o mercado da Guiné Equatorial e, sobretudo, gostaria de deixar uma palavra de encorajamento, para que continuem a viajar para Guiné Equatorial. Gostaria também de dizer aos meus compatriotas para que aproveitem as oportunidades que têm ao estar em Portugal. Quero agradecer também aos portugueses, ao presidente Marcelo Rebelo de Sousa e ao Governo de Portugal por me abrir as portas. Portugal é uma prioridade para Guiné Equatorial e sentimo-nos aqui como em casa. - Extraído de http://revistabusinessportugal.pt/missao-da-guine-equatorial-junto-da-cplp-portugal-e-uma-prioridade-para-a-guine-equatorial/


A GUINÉ EQUATORIAL COMEMOROU, EM LISBOA, NO PASSADO MÊS DE OUTUBRO, O SEU 49º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA FOI MAIS UMA  FESTA DE AMIGOS DE QUE VOLTADA  PARA OS HOLOFOTES DA MEDIA - Efeméride a que nos reportamos neste site e nestes termos:

Ao centro o  Tito Mba Ada, ladeado pela Secretária da CPLP, Maria do Carmo Trovoada 
Foi em 12 de Outubro de 1968, há 49 anos,  que a Guiné Equatorial, se separou definitivamente do domino espanhol e proclamou a sua independência – Trata-se, por isso, de uma das efemérides mais significativas da história deste pequeno pais, com uma superfície  28 mil km quadrados e cerca de 700 mil habitantes, localizado no Golfo da Guiné, constituído pelo enclave continental do Rio Muni, entre o Gabão e os Camarões, 26.017 km².  (onde vive 80 por cento da população), e por cinco ilhas habitadas, das quais a principal é Bioko (Fernando Pó), com a capital Malabo: com 2017 km2 de território; Ano Bom, com 17 km2 de extensão) - Compõem ainda o território equato-guineense as ilhas da Bahia de Corisco (Corisco, Elobey Grande, Elobey Chico), próximas à costa com o Gabão

 Contudo, pese a sua pequena dimensão geográfica, é no entanto  um gigante económico, um dos países mais prósperos de ´África, com um Produto Interno Bruto per capita do mais alto do continente africano 




A efeméride, tal como tem sucedido nos anos anteriores, foi muito festejada nas principais cidades da  Guiné Equatorial,  com a exibição de coros e grupos de animação de musica tradicionalcorridas de maratonas, desfile popular, uma Missa de Ação de Graças, visto tratar-se  de um pais maioritariamente católico, além de outras importantes iniciativas oficiais,.

Oportunidade aproveitada para o  Presidente, Obiang Nguema, na sua mensagem ao Povo  da Guiné Equatorial, destacar  o ambiente de paz e de progresso, de que goza o seu país, ao contrário do que vai pelo resto do continente africano     http://www.guineaecuatorialpress.com/noticia.php?id=10474



ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – DIRIGEM MENSAGEM DE FELICITAÇÕES  AO PRESIDENTE OBIANG NGUEMA MBASOGO -  O que não deixa de ser um gesto relevante, com um pais que, desde há vários anos, mantém estreitas  relações económicas e diplomáticas, tanto com a China, como com a Correia do Norte

Além das felicitações da Nigéria, de Benim, Venezuela,  por parte de  vários países,  através das quais  se associaram à importância do 49º aniversário, há que sublinhar  a mensagem que foi enviada   pelo EUA. – E nestes termos:
S. E. Obiang Nguema Mbasogo.- "Palácio Presidencial

Tenho o prazer de felicitar Sua Excelência, o Governo e o povo da República da Guiné Equatorial por ocasião da comemoração do 49º Aniversário da Independência Nacional, em 12 de Outubro de 2017.


Permita-me reafirmar o meu fervoroso desejo de que o vínculo de amizade e cooperação entre os nossos países continue a crescer fortemente.

Aceite novamente os meus mais sinceros parabéns e os meus maiores desejos para a sua saúde pessoal e a protecção de Deus para que possa continuar o seu trabalho e criar o Estado da República da Guiné Equatorial e da África em geral. democráticas Message of congratulations for Head of State | Equatorial Guinea ...

 EMBAIXADOR TIO MABA ADA - UM APAIXONADO PELO FADO E POR PORTUGAL - TRATA-SE DOS UM DOS MAIS DISTINTOS DIPLOMÁTICAS DA GUINÉ EQUATORIAL - Promovido a  conselheiro, no 6º congresso do PDGE, no qual tive a honra e o prazer de estar presente  -  entrevista, que gentilmente e  concedeu em Bata, em Julho passado, disse-nos que, “Portugal é um dos países que beneficiou da integração da Guiné Equatorial na CPLP, em termos de negócios”. “Temos muitas ligações antigas com Portugal, a Comunidade é uma prioridade para a Guiné Equatorial e queremos que todos os dias venham portugueses a conhecer este belo pais.

Jorge Marques  com o Embaixador Tito Mba Ada


“Cremos que muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos” – Declarou-me,  o Embaixador Tito Mba Ada, numa honrosa e interessante entrevista, que me concedeu  no Centro de Conferências de Ngolo, em Bata, no encerramento do VI Congresso Ordinário do Partido Nacional Democrático da Guiné Equatorial, que decorreu, na primeira semana de julho, em ambiente de calorosa e significativa participação,  com transmissões diretas da televisão nacional e   das várias cadeias estrangeiras,   sob o Lema A Renovação Continuidade


O referido evento, que foi presidido por Teodoro Obiang, fundador do partido  e Presidente da Guiné Equatorial,  destacou a situação de paz e de progresso político e socioeconómico no seu país, comparativamente ao ambiente de conflitualidade, fome, marginalização, deslocamentos em massa de outras nações africanas.



A Guiné Equatorial foi admitida a 23 de Julho de 2014 como membro CPLP, na X cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização, em Díli, na sequência de  um processo de dez anos.

Tito Mba Ada, que é também representante da missão permanente da Guiné Equatorial junto da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), reside em Portugal, pais pelo qual se confessa apaixonado:

Cremos que muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos

Portugal é uma potência turística, porque acolhe mais de três milhões de turistas, então é um dos países que sabem gerir a afluência turística. A Guiné Equatorial é um destino óptimo, um dos melhores de África, e é uma prioridade para o Governo do meu País, portanto é uma área decisiva.

Questionado em que outras áreas, os portugueses poderiam investir no seu país,  a nível empresarial, respondeu-nos que na “agricultura, na pequena indústria, no mar e pescas, o mar tem recursos importantes para a alimentação e para a ciência, portanto Portugal tem óptima oportunidade de investimento, e também na língua portuguesa – Portugal tem que investir, aqui, na língua portuguesa, para fazer negócios em português. Gostaríamos que Portugal oferecesse bolsas de estudo para que estudantes da Guiné Equatorial possam ir estudar naquele país, sendo uma garantia da integração. Neste campo, a Guiné Equatorial não deve fazer esforços unilaterais.

Você esteve aqui, dia e noite, em qualquer lugar, com a sua câmara, esteve perto do Presidente, foi bem recebido na Guiné Equatorial, e, portanto, queremos que seja o melhor interlocutor, o melhor embaixador da Guiné Equatorial.

Recebido pelo Secretário-Geral do PDGE
E, na verdade, nos dias em que ali estive, senti-me tranquilo e feliz – Quer em Malabo, quer em Bata, Cidade portuária da Guiné Equatorial, capital da Província continental, Mbini (antiga colónia espanhola de Río Muñi)l e  segunda maior cidade do país.- Naquela que é também classificada como a “suíça africana”  - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas  avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Cremos que mais  livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias  – Sim, nos dias em que ali estivemos, sentimo-nos tranquilo e feliz – Naquela que é também classificada como a “suíça africana”  - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas  avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Cremos que mais  livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias  

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