Jorge Trabulo Marques - Informação e e análise
"São Tomé está a precisar de uma liderança feminina"
DN - 04-09-20L8 Elsa
Garrido, líder do Movimento Social Democrata-Partido Verde, optou por fazer
campanha porta-a-porta, falando diretamente com os habitantes de São Tomé sobre
as eleições deste domingo dia 7. Defende um governo de Salvação Nacional
porque, afirma, o que importa é querer algo de bom para o país https://www.dn.pt/mundo/interior/sao-tome-esta-a-precisar-de-uma-lideranca-feminina-9952731.html
OS VERDES E A LINHA
IDEOLÓGICA DE UM PARTIDO NACIONALISTA, QUE TEM UMA HEROÍNA NA LIDERANÇA E QUER DISTANCIAR-SE
DOS COBIÇOSOS INTERESSES NEOCOLONIAIS
E ASSUMIR-SE COMO ALTERNATIVA AOS
PARTIDOS DO ARCO DO PODER
Foi criado há menos de um
ano e está
apostado em ter um lugar ao sol para defender o verde luxuriante das
ilhas e o sorriso alegre e feliz das suas gentes – Ter a sua
representação parlamentar na Casa da Democracia - Se todos os seus militantes e apoiantes
tiverem a mesma garra da Elsa Garrido, ,não é difícil que se estenda as suas raízes e se
expanda As sua inspiradora e impulsionadora, já mostrou que é uma patriota santomense, determinada e corajosa santomense,
O Movimento Social Democrata-Partido Verde São-Tomé e Príncipe, composto por cidadãos são-tomenses no país
e na diáspora, está na corrida eleitoral e com um projeto bem definido -
Diz que “a sociedade são-tomense
está mergulhada em abismo completo, fome, pobreza profunda, desemprego da
maioria da população, doenças, perseguição, terror, crime ambiental, violência
generalizada, desassossego, corrupção, insultos, desprezo, humilhação,
descrença, mendicidade”
Vida difícil . que Patrice desconhece |
Pretende 1 -Unir
os são-tomenses onde quer que estejam; 2-Criar um clima de coesão social, união
a volta de um único projeto “São-Tomé e Príncipe sustentável” ;3-Repensar e
refazer a pátria;4-Propor uma nova maneira ser, estar e fazer política (figuras
politicas que representam um verdadeiro exemplos para gerações vindouras);
Sanear e implementar bases saudáveis na política no nosso país mostrando bons
exemplos e alternativas aos modelos dos últimos 42 anos
5-Ações concretas e comunitárias em prol
do povo;6-Lutar contra todas as formas de injustiça social, abuso de poder e
crime ambiental. 7-Sermos a verdadeira alternativa politica e ideológica nas
próximas eleições legislativas e para o futuro de São-Tomé e Príncipe. Somos “
A Nova Geração de são-tomenses” Somos Alternativa, somos o futuro.
VALE A PENA RECORDAR OS 19 DIAS DA SUA LUTA , SENTADA À PORTA DA EMBAIXADA DE STP, EM LISBOA - E OS IDEAIS POR QUE SE BATEU
"Enquanto cidadãos, temos o direito de questionar o nosso Governo sobre as coisas que nos tocam de perto, principalmente agricultura e alimentação… Tudo isto não deve ser nenhum segredo Estado…
"Enquanto cidadãos, temos o direito de questionar o nosso Governo sobre as coisas que nos tocam de perto, principalmente agricultura e alimentação… Tudo isto não deve ser nenhum segredo Estado…
Foi
o que fizemos mas houve reações muito negativas, de pessoas a porem em
dúvida a nossa preocupação, fomos enxovalhados, tratados de doidos e que
não devíamos fazer isto porque estamos a travar o trabalho do nosso
Governo; que queremos mal ao Estado Santomense!... Foi uma mistura de
tudo…Do que se chama de má fé."
"Venho declarar a SUSPENSÃO DA GREVE DE FOME, a partir do dia de hoje, 16 de Maio de 2017, na esperança de que das novas estratégias determinadas surjam bons resultados (não estando, portanto, excluída a hipótese dum retomar a greve de fome)
“ O GRITO” de alerta e descontentamento foi ouvido e compreendido por muitos nas ilhas de São-Tomé e Príncipe e além fronteiras; Apesar do silêncio ensurdecedor do Ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural da RDSTP, Sua Excelência Teodorico Campos (Não foi recebida qualquer resposta a carta enviada, via Embaixada de RDSTP, em Portugal); - Téla Nón
PELAS MÃES E FILHOS DO SEU AMADO E MARAVILHOSO PAÍS
Foram 19 dias de greve de fome, que começou no dia 26 de Abril, levados ao extremo da sua resistência física, alguns dos quais, expostos ao relento, sob o desconforto do ruído constante dos carros que transitavam numa das ruas mais movimentadas da cidade - Iam decorridas duas semanas, em greve de fome: estava sentada junto ao passeio, recostada à parede à entrada do edifício onde se encontra instalada a embaixada do seu pais, em Lisboa, com o ruido incomodativo do trânsito ao seu lado. Fomos dar-lhe o nosso abraço solidário e saber de viva voz as razões que a animavam para tão heroico sacrifício da sua vida: que fortes motivos levavam a cidadã santomense, Elsa Garrido, a arriscar a sua vida, a tão penoso esforço e sofrimento
É justamente a voz do seu corajoso grito “ O GRITO” de alerta e descontentamento, ouvido e compreendido por muitos nas ilhas de São-Tomé e Príncipe e alem fronteiras, menos pelo silêncio ensurdecedor do Governo e da sua rádio e TV, que aqui hoje lhe trazemos, pedindo desculpa pelas deficiências técnicas, de uma parte desse impressionante registo, a que acrescentámos também as suas declarações à RDP-África, a estação que primeiramente deu a conhecer os objetivos do seu protesto. Assim, como, em texto, o notável esforço jornalístico do Téla Nón, desde a primeira hora.
Confessou-nos: “Quando um país silencia um cidadão, quando impede os cidadão de
usar os recursos para prestar, para questionar; quando o cidadão se sente
oprimido, obrigatoriamente, mais cedo ou mais tarde, haverá ações radicais:
infelizmente, isto não é uma escolha, que se faz de ânimo leve, gosto de viver
– pelo menos os meus amigos sabem que eu sou uma pessoa cheia de vida, gosto de
coisas boas, de apreciar a vida
Enquanto
cidadãos, temos o direito de questionar o nosso Governo sobre as
coisas que nos tocam de perto, principalmente agricultura e alimentação… Tudo
isto não deve ser nenhum segredo Estado…
Foi
o que fizemos mas houve reações muito negativas, de pessoas a porem em
dúvida a nossa preocupação, fomos enxovalhados, tratados de doidos e que não
devíamos fazer isto porque estamos a travar o trabalho do nosso Governo; que
queremos mal ao Estado Santomense!... Foi uma mistura de tudo…Do que se chama
de má fé.
Num
tempo marcado pelo mais desenfreado egoísmo, pelo materialismo
individualista exibicionista, sim, pelo culto do hedonismo e das
falsas aparências de que, quem está bem, não está para chatear, e,
aqueles que não estão bem – e são a grande esmagadora maioria, que se
amanhem e se desenrasquem (mas, também, mesmo querendo não sabem como),
na verdade, o exemplo da cidadã santomense, mãe de uma filha, gestora
de uma pequena empresa familiar, é realmente, mais de que maravilhoso
exemplo de corajosa e lúcida denúncia, um verdadeiro ato de amor à
terra que a viu nascer, em prol do seu povo, de entrega, generosidade e
sacrifico ao próximo, aos seus compatriotas e concidadãos.
DANDO POR TERMINADA A GREVE DE FOME – MAS NÃO POR FINDA A SUA LUTA
"Registando o apoio incondicional e gracioso de, pelo menos, três grandes ONGAs Portuguesas, no sentido de promover formações de sensibilização, análises científicas e eventual apoio na criação de um banco de sementes que permitiria ao país proteger espécies nativas e indiretamente garantir até um certo nível a soberania alimentar;
Venho
declarar a SUSPENSÃO DA GREVE DE FOME, a partir do dia de hoje, 16 de
Maio de 2017, na esperança de que das novas estratégias determinadas
surjam bons resultados (não estando, portanto, excluída a hipótese dum
retomar a greve de fome).
A luta pelo direito a informação, direito a debates públicos sobre TRANSGÉNICOS, HÍBRIDOS, continua. O movimento Pró-Ambiente STP, continuará o trabalho no sentido de pesquisar, promover o debate, comunicar todas informações sobre este tema e manter abertura para um diálogo sem tabus nas questões ligadas ao consumo, produção, experiências, dos OGMs e HÍBRIDOS, e de uma forma alargada, estaremos atentos a política agraria, proteção do meio ambiente e a soberania alimentar nas ilhas de São-Tomé e Príncipe. A Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento estipula que todos os cidadãos devem ter direito a informação.
Palavras
transcritas do Téla Nón – O único jornal on lin que não se limita a
replicar a informação governamental mas que também concede espaço ao
debate e à livre opinião – Notável exemplo de Jornalismo independente e
corajoso, pese as pressões e as barreiras que por vezes lhe opõem. – E
de cuja fonte vamos transcrever mais o seguinte passo:
No
seguimento do comunicado publicado no dia 26 de Abril, declarando a
GREVE DE FOME, que perdurou 19 dias, em protesto contra a falta de
transparência e debate livre sobre a questão de consumo, introdução e
experiencia dos TRANSGENICOS e/ou HIBRIDOS nas ilhas de São-Tomé e
Príncipe; http://www.telanon.info/sociedade/2017/04/26/24293/cidada-em-greve-de-fome-contra-introducao-de-milho-dito-hibrido-em-stp/
Apesar
do silêncio ensurdecedor do Ministro de Agricultura e Desenvolvimento
Rural da RDSTP, Sua Excelência Teodorico Campos (Não foi recebida
qualquer resposta a carta enviada, via Embaixada de RDSTP, em Portugal);
Apesar da não divulgação, do protesto dos cidadãos reclamando o direito
a Informação, por parte da TVS (televisão são-tomense), RNSTP (radio
nacional de STP), atitudes que demonstram claramente a falta de
liberdade de expressão, violação dos direitos cívicos, desrespeito
completo pela vida humana e saúde pública dos nossos conterrâneos, que
por conseguinte vem confirmar o estado geral da nossa democracia; “
“O GRITO” de alerta e descontentamento foi ouvido e compreendido por muitos nas ilhas de São-Tomé e Príncipe e alem fronteiras;
Foi
ouvido por diversas personalidades e entidades São-tomenses e
Portuguesas nomeadamente: Intelectuais, líderes de partidos políticos,
deputados, ONGs, ONGAs e boa parte dos são-tomenses residentes na
diáspora e nas ilhas;
Tendo em conta as promessas, dos mesmos, de levar a serio este “ Grito” e de tudo fazerem no sentido de promover debates públicos, investigar e informar a nossa população sobre a questão da dita experiencia do Milho transgénico e/ou hibrido que está, neste preciso momento, em crescimento no centro do país, na zona de Mesquita, sem qualquer diálogo com a população, estudo de impacto ambiental ou parecer técnico prévio, de modo a avaliar os riscos e aplicar o princípio de precaução – Mais pormenores em Elsa Garrido suspendeu Greve de Fome | Téla Nón
"FOMOS ENXOVALHADOS E TRATADOS COMO DOIDOS" - Declarou-me no afável diálogo
Quando
um país silencia um cidadão, quando impede os cidadão de usar os
recursos para prestar, para questionar; quando o cidadão se sente
oprimido, obrigatoriamente, mais cedo ou mais tarde, haverá ações
radicais: - infelizmente, isto não é uma escolha, que se faz de ânimo
leve, gosto de viver – pelo menos os meus amigos sabem que eu sou uma
pessoa cheia de vida, gosto de coisas boas, de apreciar a vida
Enquanto
cidadãos, temos o direito de questionar o nosso Governo sobre as
coisas que nos tocam de perto, principalmente agricultura e alimentação…
Tudo isto não deve ser nenhum segredo Estado…
Foi
o que fizemos mas houve reações muito negativas, de pessoas a porem em
dúvida a nossa preocupação, fomos enxovalhados, tratados de doidos e que
não devíamos fazer isto porque estamos a travar o trabalho do nosso
Governo; que queremos mal ao Estado Santomense!... Foi uma mistura de
tudo…Do que se chama de má fé.
POR QUE É QUE O POVO NÃO TEM DIREITO A UM DEBATE PÚBLICO? -
Na China - Apreendido |
Em S. Tomé - Ainda resta saber |
"Não devia ser crime nenhum debater sobre este assunto". Quer dizer, o bom santomense é aquele que se cala!.."
O
que até agora se constato é que, a vida deste milho, vale mais de que
qualquer santomense, seja eu ou qualquer compatriota, teria o mesmo
resultado... porque, simplesmente, os interesses à volta deste milho,
porque não se percebe, porquê tanto segredo?
Porquê o nosso Povo não tem direito a um debate público?... Por que é que não podemos conversar, entre nós e refletir, sobre o que é este milho, o que vai trazer de bom ou nau para o país: pelo menos avaliar os riscos e dar alguma tranquilidade à nossa gente..
Nós
não somos respeitados, como cidadãos e isto é extremamente
revoltante e deveria ser revoltante para todo o santomense… pouco
importa os seus interesses . Se continuarmos a ficar calados,
assim, quando alguma coisa não está bem, depois não nos podemos queixar
que existe uma má governação. Ficando calados, somos cúmplices
Que o milho seja híbrido, transgénico ou híbrido contaminado com o transgénico, o importante para nós é que se autorize a população a poder debater sobre estas questões: não devia ser crime nenhum debater sobre este assunto.
Óbvio
que S. Tomé e Príncipe é um país pobre; óbvio que precisamos de
pareceres económicos para apoiar S. Tomé e ajudar no seu desenvolvimento
mas não existe mal nenhum em deixar o povo debater.
Por
exemplo, em Cabo verde existem transgénicos , existem outras espécies a
serem incrementadas mas houve..há debate sobre transgénicos e híbridos,
as pessoas são esclarecidas: as universidades, os intelectuais, as
organizações governamentais, a sociedade civil, em geral, o povo está
informado… Ou pelo menos tentar."
"Fui insultada!...Fui enxovalhada!... " "Concordo que S. Tomé e Príncipe não deve servir de laboratório!.. Já sabemos que existem consumos de produtos..."Por favor, Sr. Ministro, autorize um debate público sobre o milho transgénico ou que seja híbrido mas esclareça a nossa gente!
O
problema, em S. Tomé, é que nem sequer nos autorizam a questionar; quer
dizer, o bom santomense é aquele que se cala!... Eu sei que, a partir
de hoje, principalmente, como sou a cabeça da lista desta polémica, sei
que aqueles que são fanáticos da politica partidária… Fui assediada!
Fui insultada !... Mas o que que erro dizer aos meus conterrâneos, é
que, se nós não tivermos boa terra para viver e sermos felizes, não
somos mais ninguém!..
Os
partidos políticos, vão, voltam: os políticos que estão poder, vão mas
S. Tomé continua! A terra é de todos nós! Temos que cuidar bem dela!
Principalmente pela pequenez. Pela população, que não é tão grande, em
comparação com outros países, portanto, eu peço que é de bom
senso, fazer um debate público, esclarecer e tranquilizar
a população.
Concordo que S. Tomé e Príncipe não deve servir de laboratório!.. Já sabemos que existem consumos de produtos... Este
problema que foi levantado é uma boa oportunidade para que os nossos
deputados, os nossos dirigentes, o ministério da Agricultura, as pessoas
que têm especialidade nesta área aproveitarem esta oportunidade para
refletir para ver se conseguimos legislar e enquadrar a entrada destes
produtos de consumo..
Porque,
a desgraça, como S. Tomé e Príncipe, que tem apenas um hospital
Central, com as condições que temos, eu penso que, qualquer ser humano,
normalmente constituído, deve apertar o principio de precaução, enquanto cidadão, não entenda..
Por
favor, Sr. Ministro, autorize um debate público sobre o milho
transgénico ou que seja hibrido mas esclareça a nossa gente! Explique
quais são as vantagens e as desvantagens! Se é bom para a nossa
agricultura! Isso não é pedir muito.. Não é preciso ficar encrespado!
Quando um cidadão levanta um problema, normalmente, os intelectuais
agarram nesse problema que foi levantado! Os profissionais nesse
problema que foi levantado e tentam resolver. Não adianta nada ficarmos
com a cabeça enfiada no chão, a escolher o problema: porque, um
dia, vamos ter desgraças a sério e vamos ser prejudicados: a nossa
população pode correr risco! Então, eu peço, eu rogo, em meu nome
pessoal e em nome de todos os santomenses, por favor Sr Ministro da
Agricultura, abra o diálogo Não há mal nenhum em promover um seminário
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