Jorge Trabulo Marques -
Jornalista - Fotos do
autor - as assinadas - e outras extraídas do site institucional da
Réplica da Guiné Equatorial, alusivas ao importante aniversário
histórico
12-10-2018 |
"A República da Guiné Equatorial situa-se no oeste da África central. A ilha de Bioco dista cerca de 40 quilómetros dos Camarões. A ilha de Ano Bom fica cerca de 595 quilómetros a sudoeste de Bioco. A região continental de Rio Muni, de maior área, fica entre o Gabão e os Camarões e inclui as ilhas de Corisco, Elobey Grande, Elobey Pequeno e ilhotas adjacentes".
GUINÉ
EQUATORIAL CELEBROU COM GALA E ENTUSIASMO O 50º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA - NEM
A CHUVA ESTRAGOU O ESPETÁCULO DA PARADA MILITAR E ETNOGRÁFICA DO HISTÓRICO ANIVERSÁRIO - Onde um pelotão santomense
participou
PARADA MILITAR O GARBOSO ESPETÁCULO DA MANHÃ DE 12 DE OUTUBRO 2018
"Grande êxito do desfile militar e popular
do 50º aniversário da Independência" - É assim que é classificada a Grande Parada Militare Popular, presidida por Obiang
Nguema Mbasogo e a primeira-dama da nação, Constância Mangue de Obiang, que se realizou na manhã do dia 12 Outubro,
para celebrar o 50º aniversário da Independência da Guiné Equatorial. -
Gran éxito del desfile militar y popular
del 50º Aniversario de la Independencia S. E. Obiang Nguema Mbasogo y la
Primera Dama de la Nación, Constancia Mangue de Obiang, han presidido el Gran
Desfile Militar y Popular que se ha llevado a cabo en la mañana del 12 de
octubre, para celebrar el 50º Aniversario de la Independencia de Guinea
Ecuatorial. - É este o lide da noticia do impressioante desfile militar"
A festa comemorativa do 50º aniversário da independência da Guiné Equatorial, foi assinalada, logo pela manhã, com a tradicional Grande Parada Militar e Popular, a que presidiu a primeira-dama da nação, Constância Mangue de Obiang, bem como por várias cerimónias: desde as felicitações das altas entidades estrangeiras, â celebração de uma missa, próximo da monumental Igreja Santa Isabel, onde se situa o edifico da Presidência, assim como da leitura de uma mensagem à Nação proferida pelo Presidente Obiang Nguema Mbasogo,
O MEU SALVADOR APÓS TER ACOSTADO A UMA PARAÍSO NAS MÃOS DE UM DIABO, TAL COMO ESTÁ HOJE STP - Conheci este homem há 43 anos - No dia 3 de Dezembro de 1975. Chama-se Teodoro Obiang Nguema Mbasogo - É o Presidente da Guiné Equatorial. Salvou-me de ser condenado pelo seu tio, o auto-proclamado Presidente Vitalício Francisco Macias Nguema, que derrubaria em 3 de Agosto de 1979 - Depois de 38 longos dias à deriva numa piroga, acostei numa praia deserta, orlada por vegetação densa e luxuriante, de Bococo. Ilha de Bioko. Durante algumas horas, ainda improvisei nas margens uma cabana para ali me deixar a repousar por alguns dias; pois não me faltavam cocos e raízes de mandioca.
Mal me arrastava de fraqueza mas sentia-me como se estivesse a viver as aventuras de um inesperado Robinson Crusoe - E, mesmo ainda hoje, não sei se sentiria vontade de sair dali tão cedo. Porém, quando me apercebi de que havia um carreiro, muito batido, que ali desembocava e que poderia ser sinal de que a praia não era totalmente selvagem (de resto, pouco depois do nascer do sol e antes de a abordar, já ali tinha visto, na pequena língua do negro areal, um homem à cata de ovos de tartaruga) pelo que não tive outro remédio senão seguir aquele mesmo careiro, que me levaria a uma finca - à sede de uma plantação de cacau. Tal facto, ia-me custando a vida.
Tomado por espião e depois de ter passado a primeira noite nos calabouços de uma esquadra, fui transferido algemado para a cadeia central, o famigerado cárcere, no qual foram encarcerados, torturadas até à morte centenas de pessoas - Da minha miserável e nauseabunda cela, pessoalmente pude testemunhar os gritos lancinantes de sofrimento e de pavor de algumas dessas vitimas, ao serem espancadas pouco antes de serem enforcadas, o que acontecia todos os dias a partir da meia-noite.stante fraco...
Finalmente, 38 dias depois junto ao frondosa Costa |
Tomado por espião e depois de ter passado a primeira noite nos calabouços de uma esquadra, fui transferido algemado para a cadeia central, o famigerado cárcere, no qual foram encarcerados, torturadas até à morte centenas de pessoas - Da minha miserável e nauseabunda cela, pessoalmente pude testemunhar os gritos lancinantes de sofrimento e de pavor de algumas dessas vitimas, ao serem espancadas pouco antes de serem enforcadas, o que acontecia todos os dias a partir da meia-noite.stante fraco...
.Uns dias depois de ali ter sido encarcerado, fui conduzido ao edifício do Comando da Polícia e das Forças Armadas (aliás, contiguo à cadeia) onde se encontrava, Teodoro Obiang, sendo ele, então, o supremo comandante, que me mandou chamar ao seu gabinete - Foi o primeiro gesto de cortesia que eu encontrei a nível das autoridades policiais - Estou ainda hoje plenamente persuadido de que foi ele que me salvou de ser condenado. -
MAIS PORMENORES EM http://www.odisseiasnosmares.com/2012/08/bioko-vista-ilha-do-diabo-francisco.html
NEM A CHUVADA
ESTRAGOU O ENTUSIASMO DO HISTÓRICO ANIVERSÁRIO
Referem as noticias do site institucional, que
nem a chuva que, por vezes, se fez sentir (pois nesta altura começa a valer a
época das chuvas em todo o Golfo da Guiné, região Equatorial) fez manchar o espetacular
evento, em que milhares de militares e
civis passaram pelo passeio de Malabo, sob o olhar atento das autoridades
nacionais e internacionais e da população geral que encheu as arquibancadas
habilitadas para este fim.
As noticias destacam a presença dos vários chefes de estado, em Malabo, a capital, tais como o presidente do Djibuti, S. E. Ismail Omar Guelleh; o rei de Eswatini, S. M. Mswate III; o presidente de Cabo Verde, S.E Jorge Carlos de Almeida Fonseca; o chefe de Estado do Burundi, S. E. Pierre Nkurunziza; o Presidente do Zimbábue, S. E. Emerson Dambuszo Manangagwa; o da Guiné-Bissau, S. José Mário Vaz Gomes ou de São Tomé e Príncipe, S. E. Evaristo Carvalho
As noticias destacam a presença dos vários chefes de estado, em Malabo, a capital, tais como o presidente do Djibuti, S. E. Ismail Omar Guelleh; o rei de Eswatini, S. M. Mswate III; o presidente de Cabo Verde, S.E Jorge Carlos de Almeida Fonseca; o chefe de Estado do Burundi, S. E. Pierre Nkurunziza; o Presidente do Zimbábue, S. E. Emerson Dambuszo Manangagwa; o da Guiné-Bissau, S. José Mário Vaz Gomes ou de São Tomé e Príncipe, S. E. Evaristo Carvalho
12-10-2018 |
Além de várias delegações da República Popular da China, liderada pelo vice-presidente do Comité Permanente do Congresso Nacional do Povo Chinês, Zhang Chunxian; o da República de Cuba, liderado pelo vice-presidente Roberto Morales Ojeda; a do Reino de Espanha, chefiada pelo secretário de Estado do Ministério das Relações Exteriores, Fernando Martín Valenzuela Marzo; o da República Popular Democrática da Coreia, Ri Ryong Nam ou do Reino de Dubai, representado pelo príncipe Ahmed Dalmook Al Maktour.
Mas, pelo que pude depreender, o evento marcante do histórico dia, foi o da espetacular parada militar, com o imponente
desfile de forças de terra, mar e ar começou, que incorporou “soldados dos três ramos dos exércitos; polícia
tanques de batalha; barcos de patrulha e barcos da marinha; helicópteros e
aviões de combate do Exército da Guiné Equatorial, em cujo desfile se integraram
soldados do Gabão, França, Espanha,
Chade, Congo e São Tomé e Príncipe. Além disso, ao longo do dia, quatro
pequenos aviões fizeram acrobacias arriscadas, que foram recebidas pelo público
com grande aplauso..
ESPANHA FOI O PAÍS QUE MAIOR VISIBILIDADE DEU À COMEMORAÇÃO DO 50º ANIVERSÁRIO DAQUELA QUE FOI SUA COLÓNIA DESDE 1978 A 1963
No entanto, os negócios lá se vão fazendo, empresários e políticos, também lá se vão entendendo, tal como se fazem com os democratas milionários do capitalismo de Estado Oriental, que, além de serem detentores das principais empresas, também já controlam importantes órgãos de comunicação social
"Na véspera das comemorações oficiais, o embaixador em Lisboa da Guiné Equatorial, Tito Mba, considera que o país tem tido um percurso “muito positivo”, tendo em conta a situação em que Espanha deixou a ex-colónia.
É
um facto que, as relações da Guiné Equatorial com o seu antigo pais
colonial, nunca primaram por ser grandemente amistosas, por questões de
cicatrizes mal curadas do fascismo colonial, mas nos tempos, que correm,
no que se pensa é mais nas conveniências de que noutros pruridos.
Mas há que salvar aparências e mostrar figura. E foi o que fez o Governo Espanhol ao mostrar que, a antiga potência colonial, continua a ter grande peso social, politico e económico.
A seção estava sob o comando do Tenente da Nação, Pedro José García Elvira, Segundo Comandante da Sentinela e na delegação militar havia também um Alferes da Nação.
No mesmo dia, o Presidente da República, Obiang Nguema Mbasogo, recebeu em audiência o Secretário de Estado espanhol, que lhe entregou duas mensagens do Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, e de S. M Felipe VI, felicitar o Chefe de Estado e o povo da Guiné Equatorial.
- Sublinhou o facto do seu país te Conseguido superar a aguda crise económica sofrida pelo país na década de 1980, até a exploração de nossos recursos petrolíferos que serviram para projetar esse impressionante desenvolvimento que hoje nosso país conhece; Temos crescido universidades e centros de formação profissional: construímos hospitais de alta tecnologia." -
Nós construímos estradas pavimentadas para destravar todas as cidades do país; desenvolvemos todas as cidades do âmbito nacional e criamos novas para melhorar a vida dos cidadãos; Transformamos muitos centros rurais em cidades ou distritos urbanos."
Começou então por declarar:
"Nesta ocasião, dirijo as saudações mais fervorosos de paz e liberdade aos meus compatriotas tanto aqueles que vivem no interior do país e os da diáspora, bem como ou nacionais de países irmãos e amigos que vivem na Guiné Equatorial, que fez os desejos mais ardentes de bem-estar e prosperidade, que participam do esforço comum para preservar a paz, harmonia e promover o desenvolvimento econômico, social e cultural da Guiné Equatorial.
Da mesma forma, estendo minhas mais calorosas saudações e expressar meu profundo apreço e gratidão a Suas Excelências Chefes de Estado ou de Governo, Dignitários e alta de países irmãos, amigos e representantes de organizações internacionais, o que corresponde ao nosso convite , eles estão agora entre nós, trazendo com a sua presença notável testemunho, sua inestimável amizade, simpatia e solidariedade com o povo eo Governo da Guiné Equatorial.
Compatriotas guineenses equatoriais:
O significado e o sentido da dura estrada que percorremos ou mais de meio século paralisação dar um valor positivo ou a independência conquistada pelos pais da nação, eu pagar o tributo mais vibrante e bem merecida para a geração de heróis e mártires Eles consagraram suas vidas e se destacaram na luta pela libertação e emancipação do povo equatoriano guineense. Honra e glória ou sua memória que nossa história, as gerações presentes e futuras sempre reconhecerão.
Ao abordar a nação nesta ocasião muito especial que será marcado com letras douradas nos anais da história da Guiné Equatorial, quero expressar os meus sinceros parabéns e agradecimento ao povo da Guiné Equatorial para a sua maturidade, sanidade e civilidade demonstrados aos grandes dificuldades e os obstáculos com os quais as pessoas foram confrontadas ao longo dos anos desde a sua adesão à independência nacional. Na verdade, o acesso do nosso país à independência nacional, em 1968, foi um ato de revolução política real, porque o país não tinha preparado, tanto em termos de seu desenvolvimento económico e a disponibilidade de recursos humanos qualificados.
Então, eu quero chamar a consciência e sentido de responsabilidade para o nosso povo para fazer uma profunda reflexão e meditar com calma sobre os acontecimentos que marcaram a história passada e presente do nosso país, a fim de extrair as lições que nos permitem assumir coletivamente o dever sagrado de defender mais do que nunca a independência nacional e a soberania conquistada.
É claro, esquecer o passado histórico é susceptível de afastar-se da realidade dos fatos e pode levar a repetição de erros do passado, fazem-nos sonhar e saltar para o vazio.
A história é feita por políticos como pessoas que ficam na história, mas o povo da Guiné Equatorial permanecerá para sempre e a nova geração de políticos deve olhar para trás para evitar o que tem sido um erro e sacrifício para o povo.
Estou liderando este país desde 1979, mantendo a paz, a reconciliação de todos os grupos etnoculturais e promovendo todos os direitos humanos e liberdades.
Hoje o povo goza de liberdade de movimento tanto no exterior como no interior do país; a liberdade de crença, expressão e manifestação; Liberdade de associação de todos os tipos. Promovemos os direitos políticos, económicos, sociais e culturais do povo da Guiné Equatorial sem limitações.
Conseguimos superar a aguda crise económica sofrida pelo país na década de 1980, até a exploração de nossos recursos petrolíferos que serviram para projetar esse impressionante desenvolvimento que hoje nosso país conhece; Temos crescido universidades e centros de formação profissional: construímos hospitais de alta tecnologia.
Nós construímos estradas pavimentadas para destravar todas as cidades do país; desenvolvemos todas as cidades do âmbito nacional e criamos novas para melhorar a vida dos cidadãos; Transformamos muitos centros rurais em cidades ou distritos urbanos.
Construímos grandes portos e aeroportos em todo o território nacional:
desenvolvemos telecomunicações, eletrificação e suprimento de água potável nas
grandes cidades; Construímos habitações sociais em todo o país, prestamos
serviços sociais às classes mais vulneráveis (crianças e idosos, deficientes,
deficientes, doentes mentais, etc.).
Em suma, Caros Compatriotas, abrimos o país no exterior e nosso Estado está representado com 47 representações diplomáticas no mundo, a integração da Guiné Equatorial é eficaz como Membro Não-Permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e sua participação em todos as instâncias internacionais.
Apesar de ser um país pequeno em dimensões geográficas e ter concordado com a independência em condições muito pobres, a República da Guiné Equatorial é hoje o que a parábola bíblica da grão de mostarda descreve. Pois a personalidade do nosso país é a de um Estado poderoso, onde o mundo inteiro vai em busca de prosperidade, bem-estar e paz.
Portanto, nos sentimos muito satisfeitos com o trabalho que fizemos nos últimos anos, uma tarefa que não teria sido possível sem o apoio determinado de todos os cidadãos.
Para completar o programa de emergência da Guiné Equatorial, só precisamos investir os recursos nas áreas de produção nacional: turismo, agricultura, pesca, pecuária, minerais e industrialização.
A paz que tem sido o instrumento que favoreceu esse impressionante desenvolvimento é o efeito multiplicador do comportamento responsável de cada Equatoguinean.
Eu não quero ser presidente vitalício. Se eu permanecer no poder até hoje, é porque o povo da Guiné Equatorial está constantemente exigindo isso de mim com seu voto esmagador.
No entanto, gostaria de perguntar à nossa classe política e a todos os nossos concidadãos que a preservação da paz é a premissa indispensável para o nosso país avançar para o seu pleno desenvolvimento.
Vamos acabar com as guerras internas, o desejo de alcançar o poder pela força.
Este não é um princípio da nossa democracia.
Agora que a Constituição do Estado encurta a permanência dos líderes no poder, não há necessidade de recorrer ao uso da força para forjar a alternância. Todos os nossos políticos devem agir de acordo com as regras do jogo prescrito por lei para alcançar a direção do Chefe de Estado.
A guerra nunca produziu efeitos positivos em nenhum Estado. Temos numerosos exemplos dos efeitos negativos da guerra no contexto africano e em outras partes do mundo. Não sei se um cidadão consciente pode ousar provocar uma guerra civil no país que deseja governar.
Quero enviar uma mensagem aos nossos jovens hoje, no sentido de que eles devem amar a Guiné Equatorial sobre todos os seus interesses pessoais. Nossos líderes depuseram interesses e grupos pessoais para defender o interesse supremo do bem-estar da Nação. Seu interesse no serviço desta Nação não deve ser priorizar o enriquecimento rápido e pessoal, nem expor a paz do povo para alcançar o poder político.
Os jovens devem imitar o espírito e o exemplo dos mártires e heróis que lutaram abnegadamente pela liberdade deste país. Todo cidadão que se comporta de maneira contrária deve ser considerado um traidor da Nação Equatoguineana e dos interesses de seu povo.
Espero firmemente que todos os nossos cidadãos estejam dispostos a apoiar a
continuidade do sistema governamental que nos proporcionou esse desenvolvimento
que a comunidade internacional aplaude e reconhece.
O nosso país está comprometido com a sua emergência nos próximos anos, mais do que nunca, devemos trabalhar em solidariedade para que o nosso país seja uma referência para o desenvolvimento no contexto africano e internacional.
Por todo o exposto e apesar das vicissitudes que tivemos ao longo de nossa curta história, tenho a firme convicção de que nosso país está progredindo positivamente no caminho de seu bem-estar integral.
Vamos celebrar com orgulho e entusiasmo estes 50 anos de independência com a garantia de um serviço bem executado.
Acima da República da Guiné Equatorial ".
ESPANHA FOI O PAÍS QUE MAIOR VISIBILIDADE DEU À COMEMORAÇÃO DO 50º ANIVERSÁRIO DAQUELA QUE FOI SUA COLÓNIA DESDE 1978 A 1963
12-10-2018 |
A media liberal espanhola - tal como especialmente a portuguesa, francesa e inglesa, continuam a paparicar a oposição, sediada na Europa e a deferir ferozes ataques a Obiang, tal como fizeram na Líbia e Iraque, para lá colocaram os seus manobráveis fantoches.
No entanto, os negócios lá se vão fazendo, empresários e políticos, também lá se vão entendendo, tal como se fazem com os democratas milionários do capitalismo de Estado Oriental, que, além de serem detentores das principais empresas, também já controlam importantes órgãos de comunicação social
"Na véspera das comemorações oficiais, o embaixador em Lisboa da Guiné Equatorial, Tito Mba, considera que o país tem tido um percurso “muito positivo”, tendo em conta a situação em que Espanha deixou a ex-colónia.
“Após superar um período em que o
negócio principal era a escravatura e um período de colonização, em que os
direitos dos povos indígenas não existiam, a Guiné Equatorial comemora meio
século de soberania e independência”, com “unidade territorial, paz, justiça e
coesão social”. Guiné Equatorial comemora meio século de
independência,
12-10-2018 |
Mas há que salvar aparências e mostrar figura. E foi o que fez o Governo Espanhol ao mostrar que, a antiga potência colonial, continua a ter grande peso social, politico e económico.
O Reino de Espanha tem sido um dos países que
participaram ativamente na Grande Parada Militar do 50º Aniversário da
Independência, através de uma seção do Patrulheiro da Altura Sentinela, uma das
principais unidades de vigilância da Força de Ação Marítima da Marinha Espanhola que atualmente está
ancorada em Libreville, Gabão, em missão de ajuda no Golfo da Guiné, para
garantir a segurança marítima da área marítima da área.
12-10-2018 |
A seção estava sob o
comando do Tenente da Nação, Pedro José García Elvira, Segundo Comandante da
Sentinela e na delegação militar havia também um Alferes da Nação.
No mesmo dia, o Presidente da República, Obiang Nguema Mbasogo, recebeu em audiência o Secretário de Estado espanhol, que lhe entregou duas mensagens do Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, e de S. M Felipe VI, felicitar o Chefe de Estado e o povo da Guiné Equatorial.
No mesmo dia, o Presidente da República, Obiang Nguema Mbasogo, recebeu em audiência o Secretário de Estado espanhol, que lhe entregou duas mensagens do Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, e de S. M Felipe VI, felicitar o Chefe de Estado e o povo da Guiné Equatorial.
Julho -2017 |
A seção estava sob o comando do Tenente da Nação, Pedro José García Elvira, Segundo Comandante da Sentinela e na delegação militar havia também um Alferes da Nação.
No mesmo dia, o Presidente da República, Obiang Nguema Mbasogo, recebeu em audiência o Secretário de Estado espanhol, que lhe entregou duas mensagens do Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, e de S. M Felipe VI, felicitar o Chefe de Estado e o povo da Guiné Equatorial.
MENSAGEM DO PRESIDENTE DA GUINÉ EQUATORIAL 12-10-2018 -
- Sublinhou o facto do seu país te Conseguido superar a aguda crise económica sofrida pelo país na década de 1980, até a exploração de nossos recursos petrolíferos que serviram para projetar esse impressionante desenvolvimento que hoje nosso país conhece; Temos crescido universidades e centros de formação profissional: construímos hospitais de alta tecnologia." -
Nós construímos estradas pavimentadas para destravar todas as cidades do país; desenvolvemos todas as cidades do âmbito nacional e criamos novas para melhorar a vida dos cidadãos; Transformamos muitos centros rurais em cidades ou distritos urbanos."
"Nesta ocasião, dirijo as saudações mais fervorosos de paz e liberdade aos meus compatriotas tanto aqueles que vivem no interior do país e os da diáspora, bem como ou nacionais de países irmãos e amigos que vivem na Guiné Equatorial, que fez os desejos mais ardentes de bem-estar e prosperidade, que participam do esforço comum para preservar a paz, harmonia e promover o desenvolvimento econômico, social e cultural da Guiné Equatorial.
Da mesma forma, estendo minhas mais calorosas saudações e expressar meu profundo apreço e gratidão a Suas Excelências Chefes de Estado ou de Governo, Dignitários e alta de países irmãos, amigos e representantes de organizações internacionais, o que corresponde ao nosso convite , eles estão agora entre nós, trazendo com a sua presença notável testemunho, sua inestimável amizade, simpatia e solidariedade com o povo eo Governo da Guiné Equatorial.
Compatriotas guineenses equatoriais:
O significado e o sentido da dura estrada que percorremos ou mais de meio século paralisação dar um valor positivo ou a independência conquistada pelos pais da nação, eu pagar o tributo mais vibrante e bem merecida para a geração de heróis e mártires Eles consagraram suas vidas e se destacaram na luta pela libertação e emancipação do povo equatoriano guineense. Honra e glória ou sua memória que nossa história, as gerações presentes e futuras sempre reconhecerão.
Ao abordar a nação nesta ocasião muito especial que será marcado com letras douradas nos anais da história da Guiné Equatorial, quero expressar os meus sinceros parabéns e agradecimento ao povo da Guiné Equatorial para a sua maturidade, sanidade e civilidade demonstrados aos grandes dificuldades e os obstáculos com os quais as pessoas foram confrontadas ao longo dos anos desde a sua adesão à independência nacional. Na verdade, o acesso do nosso país à independência nacional, em 1968, foi um ato de revolução política real, porque o país não tinha preparado, tanto em termos de seu desenvolvimento económico e a disponibilidade de recursos humanos qualificados.
A libertação
política de nosso país era uma necessidade superior e prioritária em todas as
condições para a constituição de um Estado de direito, soberano e livre de
ocupação estrangeira. Foi um grande desafio para o povo da Guiné Equatorial e à
primeira e sucessivas governo teve de demonstrar que a sua política de execução
do estado da capacidade de natação.
Então, eu quero chamar a consciência e sentido de responsabilidade para o nosso povo para fazer uma profunda reflexão e meditar com calma sobre os acontecimentos que marcaram a história passada e presente do nosso país, a fim de extrair as lições que nos permitem assumir coletivamente o dever sagrado de defender mais do que nunca a independência nacional e a soberania conquistada.
É claro, esquecer o passado histórico é susceptível de afastar-se da realidade dos fatos e pode levar a repetição de erros do passado, fazem-nos sonhar e saltar para o vazio.
Sem reviver a
angústia, desolação, opressão experimentado no passado, não podemos deixar de
expressar decepção das pessoas nos momentos em que seus sonhos de liberdade,
soberania, o progresso económico e social a independência, a prosperidade ea
capacidade de governar a si mesmos eram completamente truncado nos primeiros 11
anos, sem sequer ter a possibilidade de explorar recursos naturais.
Vários eventos
mostraram a inexistência de direitos humanos de cidadãos que foram
sistematicamente violados.
Nem devemos
esquecer, em um momento como este, em que o povo da Guiné Equatorial está
emergindo desenvolvimento e comemora seus 50 anos de experiência como um país
independente, os esforços feitos pelas pessoas para se livrar da situação
desastrosa descrito acima, quando a partir do qual a Guiné Equatorial começa
com passos firmes, sem traumas ou convulsões sua jornada genuína.
Para enfrentar
os desafios do presente responsabilidade de um povo independente que tomaram
nossos líderes, em estreita ligação com as pessoas de Equatoguinean, os
princípios básicos da unidade, paz e justiça para todos os guineenses foi
aprovada por consenso e por qualquer residente no país .
Tenho de
reiterar nesta Lei o nosso reconhecimento e parabéns aos líderes que
participaram nas negociações da Conferência Constitucional que decidiram
conceder independência à Guiné Equatorial pela sua capacidade e espírito
patriótico para superar todos estes obstáculos, tramas e tentativas, para
exigir total independência e unitário do país. Todos trabalharam com o mesmo
espírito de patriotismo e nacionalismo, para evitar confrontos por interesses
particulares.
Devemos ser
capazes de compreender e aceitar as razões fundamentadas que a Guiné Equatorial
tem para defender a paz, a concórdia, a estabilidade política, a segurança
interna e externa do Estado e todos os grandes progressos que alcançámos e que
são o orgulho da Nação quando hoje celebramos o 50º aniversário da
Independência Nacional
Compatriotas
guineenses equatoriais:
A história é feita por políticos como pessoas que ficam na história, mas o povo da Guiné Equatorial permanecerá para sempre e a nova geração de políticos deve olhar para trás para evitar o que tem sido um erro e sacrifício para o povo.
Estou liderando este país desde 1979, mantendo a paz, a reconciliação de todos os grupos etnoculturais e promovendo todos os direitos humanos e liberdades.
Hoje o povo goza de liberdade de movimento tanto no exterior como no interior do país; a liberdade de crença, expressão e manifestação; Liberdade de associação de todos os tipos. Promovemos os direitos políticos, económicos, sociais e culturais do povo da Guiné Equatorial sem limitações.
Conseguimos superar a aguda crise económica sofrida pelo país na década de 1980, até a exploração de nossos recursos petrolíferos que serviram para projetar esse impressionante desenvolvimento que hoje nosso país conhece; Temos crescido universidades e centros de formação profissional: construímos hospitais de alta tecnologia.
Nós construímos estradas pavimentadas para destravar todas as cidades do país; desenvolvemos todas as cidades do âmbito nacional e criamos novas para melhorar a vida dos cidadãos; Transformamos muitos centros rurais em cidades ou distritos urbanos.
Noutro aniversário - Obiang e M. Pinto da Costa |
Em suma, Caros Compatriotas, abrimos o país no exterior e nosso Estado está representado com 47 representações diplomáticas no mundo, a integração da Guiné Equatorial é eficaz como Membro Não-Permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e sua participação em todos as instâncias internacionais.
Apesar de ser um país pequeno em dimensões geográficas e ter concordado com a independência em condições muito pobres, a República da Guiné Equatorial é hoje o que a parábola bíblica da grão de mostarda descreve. Pois a personalidade do nosso país é a de um Estado poderoso, onde o mundo inteiro vai em busca de prosperidade, bem-estar e paz.
Portanto, nos sentimos muito satisfeitos com o trabalho que fizemos nos últimos anos, uma tarefa que não teria sido possível sem o apoio determinado de todos os cidadãos.
Julho 2017 |
Para completar o programa de emergência da Guiné Equatorial, só precisamos investir os recursos nas áreas de produção nacional: turismo, agricultura, pesca, pecuária, minerais e industrialização.
A paz que tem sido o instrumento que favoreceu esse impressionante desenvolvimento é o efeito multiplicador do comportamento responsável de cada Equatoguinean.
Eu não quero ser presidente vitalício. Se eu permanecer no poder até hoje, é porque o povo da Guiné Equatorial está constantemente exigindo isso de mim com seu voto esmagador.
No entanto, gostaria de perguntar à nossa classe política e a todos os nossos concidadãos que a preservação da paz é a premissa indispensável para o nosso país avançar para o seu pleno desenvolvimento.
Julho 2017 |
Agora que a Constituição do Estado encurta a permanência dos líderes no poder, não há necessidade de recorrer ao uso da força para forjar a alternância. Todos os nossos políticos devem agir de acordo com as regras do jogo prescrito por lei para alcançar a direção do Chefe de Estado.
A guerra nunca produziu efeitos positivos em nenhum Estado. Temos numerosos exemplos dos efeitos negativos da guerra no contexto africano e em outras partes do mundo. Não sei se um cidadão consciente pode ousar provocar uma guerra civil no país que deseja governar.
Quero enviar uma mensagem aos nossos jovens hoje, no sentido de que eles devem amar a Guiné Equatorial sobre todos os seus interesses pessoais. Nossos líderes depuseram interesses e grupos pessoais para defender o interesse supremo do bem-estar da Nação. Seu interesse no serviço desta Nação não deve ser priorizar o enriquecimento rápido e pessoal, nem expor a paz do povo para alcançar o poder político.
Os jovens devem imitar o espírito e o exemplo dos mártires e heróis que lutaram abnegadamente pela liberdade deste país. Todo cidadão que se comporta de maneira contrária deve ser considerado um traidor da Nação Equatoguineana e dos interesses de seu povo.
Julho 2017 |
O nosso país está comprometido com a sua emergência nos próximos anos, mais do que nunca, devemos trabalhar em solidariedade para que o nosso país seja uma referência para o desenvolvimento no contexto africano e internacional.
Por todo o exposto e apesar das vicissitudes que tivemos ao longo de nossa curta história, tenho a firme convicção de que nosso país está progredindo positivamente no caminho de seu bem-estar integral.
Vamos celebrar com orgulho e entusiasmo estes 50 anos de independência com a garantia de um serviço bem executado.
Acima da República da Guiné Equatorial ".
Julho 2017 |
Julho - 2017- Embaixador Tito Mba Ada |
Julho - 2017 -Recebido pelo Secretário-Geral do PDGE |
Pois, mas a mentalidade ultraliberal colonialista, vê na Guiné Equatorial, um fruto saboroso e muito apetecível para o continuar a mordiscar. E é, por isso, que, nestes últimos dias, plasmam e repetem centenas dos mesmos ferozes ataques nos jornais do capitalismo cruel e hipócrita, contra o Governo de Obiang.
Macias era mesmo um Dabo |
Gracias
Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo! Gracias Embajador Tito Mba Ada - Que
Dios bendiga para el progreso y el bienestar del Pueblo de Guinea Ecuatorial
Pela oportunidade que me deram de voltar a um país, bem diferente daquele que eu conheci há 42 anos, oprimido pelo despotismo e pelo terror extremamente pobre - Sendo agora a Nação mais próspera, maravilhosa e tranquila, entre as nações do grande continente africano - Andei por onde quis, sozinho ou acompanhado; ninguém me molestou, só encontrei sorrisos e gestos de amabilidade e simpatia - Dias inesquecíveis que vão perdurar para o resto da minha vida - Sim, o sonho foi além da imaginação - Agora já Deus me pode levar quando quiser -
QUEM É QUE DIZ QUE A GUINÉ EQUATORIAL NÃO DEVERIA PERTENCER À CPLP? - UM TERRITÓRIO DESCOBERTO POR PORTUGUESES E NA SUA POSSE MAIS DE TRÊS SÉCULOS? -
Julho 2017 |
Congresso do PDGE -Colonialismo é hoje mais sofisticado para impor a sua "democracia"
Embaixador Tito Mba Ada: “Portugal é um dos países que beneficiou da
integração da Guiné Equatorial na CPLP, em termos de negócios”. “Temos muitas
ligações antigas com Portugal, e a Comunidade é uma prioridade para a Guiné
Equatorial, e queremos que todos os dias venham portugueses conhecer este belo
país” – Três séculos, possessão portuguesa, que o tratado
de El Pardo separou contra a vontade do povo nativo: “convocando o Capitão
Mor da sobredita Ilha, e alguns negros mais principaes, lhe propus as ordens de
Sua Mag, dizendo lhes hera preciso jurarem obediencia a El Rey Catholico, me
responderão que não, e que elles não conheciao senão a El Rey de Portugal, e
que do de Espanha nunca ouvirão falar; ao que se seguio hum motim geral de
Homens e/ Mulheres”
Jorge Marques com o Embaixador Tito Mba Ada
|
“Cremos que muitos
portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné
Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar
juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos” – Declarou-me, o Embaixador Tito Mba Ada, numa honrosa e
interessante entrevista, que me concedeu
no Centro de Conferências de Ngolo, em Bata, no encerramento do VI
Congresso Ordinário do Partido Nacional Democrático da Guiné Equatorial, que decorreu, na primeira
semana de julho, em ambiente de calorosa e significativa participação, com transmissões diretas da televisão
nacional e das várias cadeias
estrangeiras, sob o Lema A Renovação
Continuidade
.A Guiné Equatorial foi
admitida a 23 de Julho de 2014 como membro CPLP, na X cimeira de chefes de
Estado e de Governo da organização, em Díli, na sequência de um processo de dez anos.
Tito Mba Ada, que é
também representante da missão permanente da Guiné Equatorial junto da
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), reside em Portugal, pais pelo
qual se confessa apaixonado:
Cremos que muitos
portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné
Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar
juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos
Guiné Equatorial é o país com mais imigrantes em África, com 18% - ONU
30-05-2018
- A Guiné Equatorial é o país da África subsariana com mais migrantes
internacionais em percentagem da população, com 18 africanos em cada 100
habitantes, muito acima de média de 2% da região, segundo a ONU.
30/05/2018
- De acordo com o
relatório das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Económico em África, hoje divulgado em Nova Iorque, "em
2017, ..e acordo com o relatório das Nações Unidas sobre o
Desenvolvimento Económico em África, hoje divulgado em Nova Iorque, "em
2017, os países com o maior número de migrantes internacionais em percentagem
da população total eram a Guiné Equatorial (18%), o Gabão e as Seicheles (14%
cada) e Djibuti, com 12%", lê-se no documento. Guiné Equatorial é o país com mais imigrantes em África,Guiné Equatorial é o país com mais imigrantes em
África,
Banco Africano de
Desenvolvimento apoia Guiné Equatorial na diversificação económica
O
Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) comprometeu-se a apoiar a
diversificação económica da Guiné Equatorial na agroindústria e através de um
programa de capacitação para as políticas públicas.
08-09-18 - Nos últimos 20 anos, o crescimento da economia da Guiné
Equatorial foi impulsionado pelos seus recursos petrolíferos, que permitiram a
construção de infraestruturas para transporte e serviços primários, como água,
eletricidade e alojamento.
De acordo com dados do BAD, a queda do preço do petróleo afetou os
investimentos públicos, no último ano representaram 17,2% do Produto Interno
Bruto (PIB), diminuindo face aos 24,6% registados em 2013.
Para evitar ficar refém de um setor, o BAD considera que a diversificação
económica é fundamental para o crescimento e estabilidade a médio e longo
prazo.Banco Africano de Desenvolvimento apoia Guiné Equatorial
n
"Foram navegadores
portugueses os primeiros europeus a explorar o golfo da Guiné, em 1471. Fernão
do Pó situou a ilha de Bioco nos mapas europeus nesse ano, ao procurar uma rota
para a Índia: ele baptizou a ilha Formosa (no entanto, foi no início conhecida
pelo nome de seu descobridor).
Em 1493, D. João II de
Portugal proclamou-se, juntamente com o resto dos seus títulos reais, como
Senhor da Guiné e o primeiro Senhor de Corisco. Os Portugueses colonizaram as
ilhas de Fernando Pó, Ano Bom e Corisco em 1494, e converteram-nas em postos para
o tráfico de escravos.
Em 1641, a Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais estabeleceu-se sem o consentimento português na
ilha de Fernando Pó, centralizando, ali, temporariamente, o comércio de
escravos do golfo de Guiné, até os Portugueses voltarem a fazer sentir a sua
presença na ilha em 1648, substituindo a Companhia Holandesa por uma própria
Companhia de Corisco dedicada ao mesmo comércio, e construindo uma das
primeiras edificações europeias na ilha: o forte de Ponta Joko.
Portugal vendeu mão de obra
escrava a partir de Corisco com contratos especiais à França (a qual contratou
até 49 000 guineenses escravos), à Espanha e à Inglaterra em 1713 e 1753, sendo
os principais colaboradores neste comércio os Bengas, que tinham boas relações
com as autoridades coloniais europeias (as quais, por sua vez, não intervinham
na política interna do país, o que sem dúvida ajudava), e que também possuíam
um sistema económico esclavagista próprio, sendo, geralmente, seus servidores
particulares, os pamués e os N'vike.
Fernando Pó - 1771 |
Foi governado por dez
anos, na década de 1970, por Francisco Nguema, que assassinou milhares de
opositores. Nguema usou a ignorância do povo e muita propaganda para se manter
no governo pelo terror, até que foi deposto, em 3 de Agosto de 1979.
Em 2004, um golpe de
estado para derrubar o presidente Teodoro Obiang, organizado por financistas
britânicos, teve grande repercussão internacional. Parte dessa repercussão pode
ser devida ao envolvimento de Mark Thatcher,[9] filho de Margaret Thatcher, o
qual foi, por essa razão, preso em agosto de 2004 na África do Sul.
Em 2011, foi anunciado,
pelo governo, o planeamento de uma nova capital no país, com nome de Djibloh
Julho 2017 |
Religião
A religião principal na
Guiné Equatorial é o cristianismo, que representa a fé de 93% da população. Os
cristãos do país são, predominantemente, católicos romanos (87%), enquanto os
protestantes são uma minoria (5%). Quase 5% da população segue crenças
indígenas. Já o islamismo representa apenas 0,5% da população, enquanto que os
ateus representam 5,9% da população. Os 2% restantes compreende os muçulmanos,
os seguidores de outras crenças e Baha'is.
A Guiné Equatorial é o
único país da África de língua oficial castelhana. Os idiomas mais falados na
Guiné Equatorial, o fang e o Pidgin Inglês, não são línguas oficiais. Apesar de
a Guiné Equatorial ter decretado a língua francesa e, mais recentemente, a
língua portuguesa como línguas oficiais, elas não são faladas no território. No
entanto, na ilha de Ano Bom, ainda se usa o chamado Fá d'Ambô, ou seja o Falar
de Ano Bom, uma língua crioula de base portuguesa que mantém uma semelhança
muito grande com o são-tomense falada nas ilhas vizinhas de São Tomé e
Príncipe.
O presidente da Guiné
Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, decretou que o português seria uma
das línguas oficiais,[15][16][17] ao lado do espanhol e do francês. O país
deseja ainda o apoio dos oito países membros da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) para difundir o ensino da língua
portuguesa no país, para formação profissional e acolhimento dos seus
estudantes pelos países da comunidade lusófona.[18][19] Essa proposta ainda não
foi, no entanto, validada pelo parlamento, como se pode ver no sítio oficial do
governo.
Antes da independência, a
Guiné Equatorial exportava cacau, café e madeira, principalmente, para seu
governante colonial, a Espanha, mas também para a Alemanha e Reino Unido. A
descoberta de grandes reservas de petróleo, em 1996, e sua posterior
exploração, têm contribuído para um aumento muito grande na receita do governo.
A partir de 2004, a Guiné Equatorial se tornou o terceiro maior produtor de
petróleo da África Subsaariana. Sua produção de petróleo subiu para 360 mil
barris por dia, sendo que, dois anos antes, produzia apenas 220 mil.
Silvicultura, agricultura e pesca também são importantes componentes do produto
interno bruto.
Nenhum comentário :
Postar um comentário