Estarei sempre ao seu
lado - Como Admirador e Amigo, do Guia e
Referência Politica, Social e Cívica dos
mais nobres ideais da Nação Santomense - Homem de um só rosto e de uma só fé .
Atento e Observador aos anseios e problemas mais prementes do país onde nasceu, em 5 de Agosto de 1937J
Jorge Trabulo Marques -Jornalista - Investigador da Origem do povoamento da Ilhas do Golfo da Guiné
Hoje é um dia muito especial na vida de Manuel Pinto da Costa – Um dos principais rostos da nacionalidade santomense: - cofundador e dirigente do MLSTP, e o primeiro Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe – Falar do seu nome, é associar a imagem e o perfil a uma das mais heróicas e ilustres figuras destas Ilhas maravilhosas do Equador.
Nasceu no dia 5 de Agosto de 1937 em Água Grande – Já lá vão 82 anos mas a vida não se esgota na contagem das gravanas na sua amada ilha mas na forma intensa, sábia, inteligente e dedicada, como se persegue um ideal, como se dá sentido à vida! – E a do Dr. Manuel Pinto da Costa, tem sido uma vida, particularmente exemplar, dedicada à causa pública, à fundação e aos destinos da sua amada pátria, de quem sente o apelo, de um dever de consciência e de entrega, não olha a sacrifício
DEFENSOR DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E DAS PONTES DE DIÁLOGO - " Palavras proferidas, nas comemorações do 12 de Julho de 2015, que aqui me apraz recordar .
Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.
DEFENSOR DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E DAS PONTES DE DIÁLOGO - " Palavras proferidas, nas comemorações do 12 de Julho de 2015, que aqui me apraz recordar .
Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.
O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social.
Mesmo que os resultados fiquem aquém das expectativas o diálogo será sempre um instrumento fundamental para unir as diferenças, enriquecer a diversidade e encontrar caminhos comuns que mobilizem as energias da nação para vencer os desafios do século XXI.
Uma das distintas figuras, com quem tive a honra e a grata satisfação de dialogar, antes da independência de S. Tomé e Príncipe e de quem, com igual simpatia e cordialidade, me despedi ao deixar esta maravilhosa Ilha para tentar a travessia oceânica, numa frágil piroga, de S. Tomé ao Brasil -
Mas só, 39 anos mais tarde, o pude voltar aqui a reencontrar e abraçar, concedendo-me a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade – Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor a uma terra, ao seu Povo, pacifico e generoso, a que me sinto ligado por laços de profundo afeto, como se fosse a terra onde nasci, como se fosse também um dos seus filhos.
Mas só, 39 anos mais tarde, o pude voltar aqui a reencontrar e abraçar, concedendo-me a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade – Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor a uma terra, ao seu Povo, pacifico e generoso, a que me sinto ligado por laços de profundo afeto, como se fosse a terra onde nasci, como se fosse também um dos seus filhos.
Pouco passava das 11 da manhã, quando, Manuel Pinto da Costa, acompanhado pelos seus assessores, descia as curtas escadas da sua residência, e vinha ao meu encontro, num dos mais belos e aprazíveis mirantes ajardinados do referido Palácio, no qual se desfruta uma impressionante panorâmica sobre a ilha – Cumprimentando-me, de forma afetuosa e cordial, numa saudação comum de quem há muito não se via mas cujas boas memórias não esquecem facilmente – Aproveitava a oportunidade para lhe fazer a entrega da camisola do MLSTP, que me acompanhara na longa odisseia dos 38 dias à deriva numa piroga, a mensagem que não chegara ao destino e voltava ao ponto de partida, bem como para lhe comunicar a intenção de vir a doar o espólio fotográfico da exposição que apresentei no Padrão dos Descobrimentos, por ocasião da Expo98, "Sobrevier no Mar dos Tornados e Tubarões, 38 dias à deriva numa piroga". afim de que, por seu intermédio, fosse entregue no Museu Nacional de S. T. P.
"MENSAGEM DO POVO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, PARA O POVO BRASILEIRO" - Que não chegou ao destino mas continua perfeitamente actualizada.
Em meados de Outubro, pouco tempo depois da Independência e após a escalada do Pico Cão Grande, deixaria São Tomé a bordo do pesqueiro Hornet para ser largado numa piroga na Ilha de Ano Bom, 180 Km a sul da linha do Equador, a fim de tentar a travessia atlântica - com uma mensagem redigida por José Fret Lau Chong que então desempenhava as funções de ministro da Informação, Justiça e Trabalho – cargo que ocupou entre 1975 e 1976 – a qual dizia, entre outras palavras, o seguinte:
"A recente independência nacional de S. Tomé e Príncipe, e a consequente libertação do nosso povo do domínio colonial português, reforça a afinidade dum passado histórico comum com o Povo Brasileiro, e daí, a razão de ser de uma irmandade que importa reviver, sempre que possível, para se reforçar.
Assim, aproveitando a travessia atlântica do camarada Jorge Trabulo Marques, que servindo-se de uma simples canoa, vai percorrer o mar, de S. Tomé ao Brasil, evocando a rota por que, na era retrógrada, os escravos eram conduzidos para as plantações da cana do açúcar, o povo de S. Tomé e Príncipe, representado pela sua vanguarda revolucionária, o MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE (MLSTP), saúda fraternal e calorosamente, o povo irmão do Brasil" - Excerto
Não era ficção mas surpreendente realidade: ver à minha frente o mesmo homem, com o mesmo perfil, a mesma determinação, bonomia, o mesmo entusiasmo e seriedade, e até ainda exteriorizando uma grande juventude, que aceitara a duríssima tarefa de conduzir os destinos do seu jovem país, em levar por diante a pesadíssima herança colonial, com apenas quatro licenciados e roças abandonadas - Pena, no entanto, que estas não tivessem sido preservadas - Mas também é verdade que a memória destas grandes propriedades, onde os trablhadores nativos, não iam além de capatazes, tão não era muito estimuladora.
Atualmente, em São Tomé existem muitas carências, é verdade, mas não há sinais de fome. Peixe abunda e das mais diversas espécies. Não se vêem as imagens de uma áfrica faminta. O mar é de um madrepérola quente e acariciador a convidar os olhos e o corpo. Não faltam frutos na floresta e aninais domésticos, desde o porco, à galinha ou ao cabrito, em estreita simbiose e harmonia com as pessoas e o ambiente paradisíaco envolvente.
O FACTO DE S. TOMÉ SER PEQUENO NÃO SIGNIFICA QUE LHE SEJA IMPOSSÍVEL ASPIRAR AOS MESMOS SONHOS DOS GRANDES PAÍSES
Sem dúvida, perfeitamente compreensível e atual explicação do Dr. Victor Correia, proferida há 39 anos
Dizia ele que,“Pelo facto de S. Tomé ser pequeno, isto não quer dizer que vá precisar de esmolas; nós temos casos de países pequenos que não carecem de terem um exercito, ou mantêm uma pequena força simbólica e esses países, também pequenos, não tem Universidade. E o caso de S. Tomé, pois não poderá aspirar a ter uma Universidade. S. Tomé, após a sua independência, estabelecerá acordos com quem entender, a fim de assegurar todos esses aspectos que por si só n:ío poderá; acordos que poderá salvaguardar a sua defesa, sem efectivamente ter um grande exército; acordos que poderão assegurar a formação dos elementos de S. Tomé mais capazes queiram prosseguir cursos superiores".
DOAÇÃO DO ESPÓLIO DA EXPOSIÇÃO "ODISSEIAS NOS MARES DO GOLFO DA GUINÉ", APRESENTADA NO PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS, EM LISBOA, EM 1999, AO MUSEU NACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Registo, em vídeo, de algumas passagens da audiência que me fora concedia, a mim, Jorge Trabulo Marques, no dia 4 de Outubro de 2014, na qualidade de Jornalista, investigador e navegador solitário, pelo Sr. Presidente da República de S. Tomé e Príncipe, Dr. Manuel Pinto da Costa - Durante a honrosa e gratificante audiência, que se prolongaria por mais de duas horas, muitos foram os assuntos abordados, desde a narrativa das minhas aventuras solitárias, em canoas, aos tempos atribulados da descolonização, até outras questões da atualidade, cuja explanação se tornaria demasiado longa, oportunidade esta também aproveitada para a oferta de algumas fotografias da tentativa da travessia de S. Tomé ao Brasil, que se saldaria por 38 longos e penosos dias à deriva no Golfo da Guiné, assim como de uma t-shirt, usada na referida odisseia marítima, com o símbolo do MLSTP, ao mesmo tempo que lhe comunicava o desejo de doar ao Museu Nacional de STP, o espólio da minha exposição fotográfica e documental, inaugurada no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, por ocasião da Expo99 –
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