NATAL À LUZ DA VELA - Na esmagadora maioria dos lares, a iluminação ainda é artesanal - O Governo promete prosseguir com a eletrificação em todo o país
É noticia de que, o Primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, anunciou, em São Tom, que vai prosseguir com a política de distribuição de energia elétrica para localidades mais recônditas do país.https://www.stp-press.st/2021/12/23/governo-vai-prosseguir-com-a-eletrificacao-de-todo-o-pais/
A MINHA SAUDAÇÃO - Ao Povo pacífico e generoso de São Tomé e Príncipe - Ao seu Presidente, Carlos Vila Nova e ao Primeiro-Ministro, Jorge Bom jesus, aos antigos chefes de Estado e Governantes, bem como aos poetas, jornalistas e homens de letras, ao "Povo Piqueno" a todos, sem exceção. aos muitos amigos que ali deixei, os meus votos de progresso, bem-estar, tranquilidade e muitas alegrias e momento felizes
Natal em São Tomé - O “Passo” – Com Poema de Alda Graça do Espírito
Santo -
Sim, recordando o tradicional presépio que as crianças constroem junto às suas humildes
cubatas e ao longo dos caminhos e estradas - Tecidos com esmero e carinho, pelos dedos das
crianças, com pauzinhos cortados de
andalas (das folhas de palmeiras) e vergas de canas de bambu, enfeitados com
algumas flores da floresta, imitando pequenas ermidas ou a igreja da
Sé, alumiados por tochas de óleo de
palma em pedaços de mamão, iluminando a Noite de Natal - Que se
prolongavam durante a quadra natalícia
Sim, os tais presépios
genuínos do Povo que eu conheci nos anos 60 e 70 e cantados por Alda da Graça
Espírito Santo, - Naquele seu lindo poema, "Natal na Ilha", a par
da celebração do dia “dá chinja” da festa da família na
Quarta-feira de cinzas. Os costumes, como em qualquer lado, vão-se alterando e
ajustando aos novos tempos.
- Uma pergunta e uma resposta que pairam nos ares
Alda Espírito Santo, poeta, professora e jornalista, também conhecida por Alda Graça, nasceu em 30 de abril de 1926, na cidade de São Tomé, capital do Arquipélago de São Tomé e Príncipe. Alda Neves da Graça do Espírito Santo, filha de uma professora primária e de um funcionário dos Correios, ainda nova faz seus primeiros estudos em São Tomé, Em meados de 1940, muda-se com a família para o norte de Portugal, anos depois a família muda-se para Lisboa onde Alda inicia seus estudos universitários. 1950: No início dessa década, morando em Lisboa com a família, Alda Espírito Santo faz contato com alguns dos importantes escritores e intelectuais que viriam a ser os futuros dirigentes dos movimentos de independência das colônias portuguesas de África, como Amílcar Cabral, Mário Pinto de Andrade, Agostinho Neto, Francisco José Tenreiro, entre outros. A casa de sua família, no número 37 da Rua Actor Vale, funciona como local de encontros do CEA (Centro de Estudos Africanos). Os encontros regulares na casa de Alda promoviam palestras sobre temas diversos como Linguística, História e também sobre a consciência cultural e política acerca do colonialismo, do assimilacionismo e da defesa do colonizado. Na mesma época, Alda Espírito Santo frequenta a CEI (Casa dos Estudantes do Império). Algum tempo depois, abandona o curso universitário por razões políticas e também financeiras. 1953: Em janeiro, regressa a São Tomé e Príncipe, onde atua como professora e jornalista. Nesse mesmo ano, escreve o poema “Trindade” que denuncia o massacre ocorrido em 5 de fevereiro em Trindade (São Tomé e Príncipe). 1975: Após a independência de São Tomé e Príncipe, ocorrida em 12 de junho, Alda Espírito Santo ocupa vários cargos sucessivos no governo da jovem nação, entre os quais os de Ministra da Educação e Cultura, Ministra da Informação e Cultura, Presidente da Assembleia Nacional e Secretária Geral da União Nacional de Escritores e Artistas de São Tomé e Príncipe. Nesse ano, em novembro, compõe a letra do Hino Nacional de São Tomé e Príncipe, intitulado “Independência Total”. 1976: Publica um livro de poemas intitulado O jogral das Ilhas. 1978: Publica o livro de poemas É nosso o solo sagrado da terra, que reúne uma coletânea dos poemas produzidos por Alda entre os anos de 1950- 1970. 2010: Em 9 de março em Luanda (Angola), falece a poetisa Alda Espírito Santo por complicações na saúde. O governo santomense decreta luto oficial de 5 dias. Vidas Lusófonas - Alda Espirito Santo
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