Jorge Trabulo Marques - Foto-Jornalismo - Aqui lhe amostro um dos registos fotográficos que geralmente edito noutro site - Gosto da fotografia, como expressão artística, e o futebol é um dos espetaculos desportivos que proporciona excelentes imagens carregadas de emoção e de movimento.
POR FIM LÁ SE ABRAÇARAM ATÉ AO DELÍRIO QUASE SUFOCADO - - Benfica 2 - Aves 0 - Águias da Luz cortam asa arrebitada ao Desportivo das Aves, com metralha de Jonas e Rúben Dias, mas só depois de terem tomado novo fôlego no duelo da segunda parte e nos últimos 20 minutos finais é que, por fim, lá conseguem suster a respiração aos voos dos denudados e atrevidos visitantes: até ali foi sofrer a valer, num principio de uma noite de sábado, que, embora brumosa e carregada de pesadas névoas pelas alturas, por um temporal iminente, nem era chuvosa nem fria, no entanto, dando ares de estar predestinada a provocar alguns calafrios nas aspirações da equipa de Rui Victoria, que já trazia na manga cinco triunfos consecutivos, e, cujo desenrolar dos sucessivos insucessos,em ataques e contra-ataques, mais parecia confinar-se ou enguiçar-se num inglório empate de que a averbar a desejada meia dúzia, não obstante as claques benfiquistas nunca abrandarem a toada entusiástica
Mas a verdade é que, entre os
artilheiros, havia um Jonas em campo, sempre inspirado, de olho e de pontaria
fisgada para a desfeitear a gaiola defendida por Adriane Facchini, o que
conseguira, finalmente, ao minuto 71º, logrando furar, com um tiro certeiro, as
malhas que pareciam impenetráveis a todo e qualquer esforçado assédio.
Três minutos depois, surgiria o momento
de Rúben Dias quebrar as asas de vez ao Desportivo das Aves, elevando a caçada
para um resultado mais tranquilizador, já que, nos minutos seguintes, ninguém
mais na Luz duvidaria que os três , pontos estavam no papo encarnado, logrando,
assim, entretanto, pressionar e encurtar para dois pontos a distância que os
dragões levam sobre águias, que, neste domingo vão ter que defrontar o Paços de
Ferreira em campo adversário
ECOS DA IMPRENSA
"O Benfica precisou de virar-se do avesso
para ultrapassar um Desp. Aves muito competente e razoável. Basicamente, e em
poucas palavras, foi isto.
Mas por partes.
Antes de mais convém referir que a formação de Rui Vitória entrou
em campo a jogar bem, naquele futebol rendilhado, de passe curto e desmarcação,
que recebe aqui, toca a ali e muda-se para acolá, de trocas de posição
constantes. Um futebol que é um gosto.
Zivkovic recuava e libertava Grimaldo, que ficava com o corredor
livre porque Cervi jogava por dentro, enquanto do outro lado André Almeida
jogava por dentro e criava superioridade por troca com João Carvalho. Um
futebol criativo e bem disposto, portanto.
O problema é que a imaginação no processo criativo não encontrava
continuidade no último passe, pelo que o Benfica dominava, tinha a bola,
chegava facilmente ao último terço, mas não conseguia criar perigo. Uma, e
outra, e mais outra vez. - Continua em http://www.maisfutebol.iol.pt/liga/desportivo-aves/benfica-desp-aves-2-0-cronica
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