Segundo
noticia divulgada na página oficial do Governo da Guiné Equatorial, os atos
que procedem a entrega da 4ª edição do Prémio Internacional Guiné UNESCO-Equatorial de Investigação em
Ciências da Vida, tiveram
inicio, ontem dia
28 de Março na cidade de Sipopo, em
Malabo,
capital
deste país do Golfo da Guiné,
com a presença do
Presidente Obiang
Nguema Mbasogo. do Director Geral da UNESCO, Audrey Azoulay e
do
o Chefe do Protocolo, Michel Toto .http://www.guineaecuatorialpress.com/noticia.php?id=11262
(Atualização ) Entretanto, em noticia posterior no mesmo site, é referido, ainda, que,
além dos 28 convidados especiais, membros da UNESCO, personalidades ligadas aos
meios científicos, a cerimónia contou com representações de mais de meia centena de
países, nomeadamente, Angola, Bangladesh, Benim, Burkina-Faso, Marrocos, Venezuela, entre muitos outros. http://www.guineaecuatorialpress.com/noticia.php?id=11273
Os
vencedores premiados vão dividir a importância
de 100 mil dólares, equivalente a 85 mil euros, além de receberem um
diploma nas mãos do Diretor-Geral da UNESCO , SE Obiang Nguema Mbasogo lhes
dará uma estátua do falecido escultor equatoriano guineense Leandro Mbomio Nsue
O prémio distingue o investigador Rui L.
Reis “pelas suas contribuições excecionalmente inovadoras para o
desenvolvimento de biomateriais de base natural e suas aplicações biomédicas,
incluindo engenharia de tecidos, medicina regenerativa, células estaminais e
sistemas inteligentes
Rui L. Reis, diretor do Grupo 3B’s do Instituto
de Investigação em Biomateriais, Biomiméticos e Biodegradáveis (I3Bs)
e vice-reitor para a Investigação e Inovação da Universidade do
Minho, é distinguido com Prémio Internacional UNESCO de
Investigação em Ciências da Vida 2017.
Outro dos premiados é Iván Antônio Izquierdo é médico e neurocientista, especialista nos mecanismos da memória e reconhecido internacionalmente. Naturalizou-se brasileiro em 1981, pois nasceu em Buenos Aires, fez sua graduação e doutorado pela Universidade de Buenos Aires e pós-doutorado na Universidade da California em Los Angeles (UCLA). Foi professor da Universidade de Córdoba, na Argentina, e mudou-se para o Brasil em 1973, incorporando-se posteriormente à Escola Paulista de Medicina (hoje Unifesp) onde fundou um grupo de pesquisas em neurociência.
Outro dos premiados é Iván Antônio Izquierdo é médico e neurocientista, especialista nos mecanismos da memória e reconhecido internacionalmente. Naturalizou-se brasileiro em 1981, pois nasceu em Buenos Aires, fez sua graduação e doutorado pela Universidade de Buenos Aires e pós-doutorado na Universidade da California em Los Angeles (UCLA). Foi professor da Universidade de Córdoba, na Argentina, e mudou-se para o Brasil em 1973, incorporando-se posteriormente à Escola Paulista de Medicina (hoje Unifesp) onde fundou um grupo de pesquisas em neurociência.
Durante mais de 20 anos,
Izquierdo integrou o Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS). Na entrevista fala sobre os aspectos da memória,
mecanismos bioquímicos da neurobiologia da memória, bem como de doenças
neurodegenerativas como o Alzheimer e das principais ferramentas para manter a
saúde da memória.https://netnature.wordpress.com/2012/09/27/canal-livre-entrevista-o-neurocientista-ivan-izquierdo-que-aborda-aspectos-da-neurofisiologia-da-memoria-e-do-alzheimer/
É também contemplada a Organização de Pesquisa Agrícola, conhecida pelo Instituto de Agricultura Volcani (em hebraico : מנהל המחקר החקלאי - מרכז וולקני ), anteriormente designado como a Estação de Pesquisa Agrícola da Agência Judaica para a Palestina , é um centro de pesquisa agrícola israelense, que serve como braço de pesquisa do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Estado de Israel e oferece oportunidades de pesquisa para cientistas locais e internacionais em nível de pós-graduação, bem como oportunidades educacionais para jovens, agricultores e cientistas israelenses e internacionais. A organização apóia a pesquisa agrícola israelense, concentrando-se em ciências de plantas, ciências animais, proteção de plantas, ciências do solo e ambientais, ciências de alimentos e engenharia agrícola. A organização foi fundada em 1921 em Ben Shemen , Israel, por Yitzhak Elazari Volcani,
O prémio atribuído pela UNESCO, com o alto patrocínio do Governo da Guiné Equatorial, é um dos maiores a nível internacional na área das ciências da vida, com o objetivo de destacar a investigação neste domínio científico que tenha um forte impacto internacional.
De acordo com o programa, espera-se que os premiados seus discursos, bem como as palavras de boas-vindas do prefeito de Malabo, eo Diretor-Geral da UNESCO e do Chefe de Estado, S.E. Obiang Nguema Mbasogo.
O prémio foi criado em 2008 pelo Presidente da Guiné Equatorial, é e destiana-se a premiar projetos e atividades de um indivíduo, indivíduos, instituições, entidades ou organizações não-governamentais que trabalham na investigação científica nas ciências sabem a vida que leva à melhoria da qualidade da vida humana.
O INVESTIGADOR PORTUGUÊS SENSIBILIZADO COM A DISTINÇÃO
Rui L. Reis, que, em Julho do ano passado,
na altura, em que foi informado da alta distinção,
se congratulou nestes termos: - "é um grande
privilégio receber este importante prémio de natureza global, é
mais um estímulo para todo o grupo de investigação que tenho o
prazer de liderar e aceito-o em nome de todos os que de algum modo
contribuíram para ele. É também um orgulho poder ver reconhecida a
investigação que se faz na Universidade do Minho e que é cada vez
mais relevante em termos internacion2ais.”
Foi então sublinhado, que é o terceiro grande prémio mundial que o investigador da Universidade dioMinho recebe
no último ano, depois de ter sido distinguido com o galardão
“Contribuições para a Literatura Científica” da Sociedade
Internacional de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa
(TERMIS) e o “Harvey Engineering Research Award” da associação
“Institution of Engineering and Technology” (IET), entregue na
passada semana em Londres.
Rui
L. Reis é um dos cientistas que a nível global tem mais artigos
científicos e mais citações por outros autores nas áreas dos
biomateriais, engenharia de tecidos humanos e medicina regenerativa.
O
cientista tem mais de 1050 trabalhos listados na base “ISI Web of
Knowledge” (com cerca de 26.500 citações), 980 na “Scopus”
(cerca de 29.500 citações) e 1670 na “Google Scholar” (cerca de
41.000 citações). Destes, cerca de 900 são artigos em revistas
internacionais com revisores.
Os
vencedores do prémio tinham sido anunciados em julho de 2017 pela
então diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova~
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