O Rambo desfila com a sua gabarolice e afronta |
OS ALUNOS DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO (ISP) DE
STP REVOLTARAM-SE. – Refere a Lusa que "Os alunos da Universidade Pública de São Tomé e Príncipe (USP) estão em
greve desde segunda-feira às aulas, protestando contra a falta de água potável,
livros científicos na biblioteca e abuso de autoridade dos professores.
"Nós reivindicamos um conjunto de
situações que os responsáveis da universidade conhecem, reivindicamos
professores de qualidade, agua potável, uma biblioteca com mínimas condições
para os estudantes, casas de banho com as mínimas condições, reivindicamos a
nossa bolsa interna, já há três anos que não nos pagam", explicou
Dedicerei Viegas, responsável da associação dos estudantes.
"Quando precisamos de beber água
temos que ir comprar ou recorrer a residências vizinhas para pedir. Por causa
disso, ouvimos insultos, temos problemas de formatura, temos uma biblioteca que
só existe como edifício" mas está sem livros, explicou, por seu turno, a
estudante Durrute Soares.
Durrute Soares disse que a paralisação é
para durar "por tempo indeterminado, enquanto os problemas não forem
solucionados", e acusa a reitoria da universidade de "violar o
direito dos estudantes", impedindo a continuação dos estudos para aqueles
que têm atrasos no pagamento das propinas.
Da forma que está não pode
continuar e nós não vamos suspender a nossa paralisação", sublinha.
A associação dos estudantes da USP
contou ainda um rol de problemas existentes e pede ao Ministério da Educação,
Ciência, Cultura e Comunicação que envie para a instituição uma equipa de
inspeção "para tomar ocorrência do que se está a passar de fato nesta
universidade".
Os estudantes fecharam os portões que
dão acesso a universidade com correntes e cadeados que horas depois foram
retirados pela direção.
Os responsáveis da Universidade Publica
de São Tomé foram contactados por jornalistas, prometeram uma declaração que,
entretanto, não aconteceu até ao momento.- Excerto de https://www.dn.pt/lusa/interior/greve-de-estudantes-da-universidade-publica-de-sao-tome-paralisa-aulas-9247290.html
CUSTO DE VIDA PELA HORA DA MORTE - CADA
VEZ MAIS ELEVADO EM STP.
Correm vozes na redes sociais, com esta
denúncia; Nos últimos meses, em STP, tem-se assistido aumento de géneros alimentícios, produtos de higiene e limpeza, etc. Os aumentos, na maioria das
vezes, chegaram à 40%. Num país pobre, em que a maioria da população vive na
pobreza, com um ordenado que nem chega para se alimentar durante um mês, isso
acontece. Houve aumento das taxas alfandegárias, aumento dos impostos, aumento
em prestações de serviços aos utentes, em 2019 haverá introdução do IVA, mas
não se fala em aumento salarial. Com esse andar da carruagem, os cintos vão se
apertar tanto até 360° e chegarem as fivelas, para a maioria da população,
enquanto uma minoria vai alargando os cintos ou suspensórios. Aonde iremos
parar com isso tudo? Que futuro para STP? Que futuro terão as crianças que não
sabem o que é ter uma infância feliz, um lar, uma refeição antes de ir à
escola? Como sobrevivem os velhos com uma reforma de 20€? Dá que pensar! Ainda
existem pessoas que dizem estarmos no " Bom caminho". Até podem ter
razão porque o destino deles deve ser diferente da maioria.STP REAL. Noemy
Vaz Medina
A pobreza conduz à degradação das condições de vida e propicia o aumento das doenças – E é justamente para onde apontam as estatísticas, em relação aos casos de tuberculose, que têm vindo a recrudescer, desde 2014
São Tomé e Príncipe registou em 2015 mais casos de tuberculose do que em 2014 – segundo então foi anunciado por fonte sanitária, por ocasião da celebração do Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose.
CADEIA CENTRAL - UM ANTRO HORRIPILANTE - EM PIOR ESTADO QUE NOS ANOS MAIS OPRESSIVOS DO GOVERNADOR CARLOS GORGULHO, - NA DÉCADA 50 - DEVERÁ SER A CADEIA MAIS HORRÍVEL DO CONTINENTE AFRICANO
Como resultado, as temperaturas elevadas, a ventilação insuficiente e os padrões de alimentos e saneamento são comuns. Denuncia o referido relatório de 2017.que detalhou 268 prisioneiros que estão sendo mantidos em uma instalação para 260 no máximo.
Referindo que "O atendimento médico dentro do sistema prisional também é um problema. Nenhuma acomodação é feita para prisioneiros com deficiência e a prisão não possui suprimentos médicos básicos. Para emergências médicas, os prisioneiros são levados às pressas para o hospital nacional". À frente mais pormenores
NÃO SE TENDO EFECTUADO OBRAS DE CONSERVAÇÃO OU DE AMPLIAÇÃO NA CADEIA, AS CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS DE 2017 NAO DIFEREM DAS QUE FORAM REGISTADAS POR INSPECTORES COLONIAIS - NESTES TERMOS: "É de salientar o estado deplorável do edifício da “cadeia”, principalmente as suas divisões internas, de compartimentos exíguos e em condições miseráveis de higiene A cadeia, estava com muitos presos e, quando lá entrei, estavam todos a comer de cócoras no corredor que dá ingresso às celas e em cujo topo existem, vedados por um biombo-parede, uma imunda latrina e um chuveiro para banho. É um espectáculo a todos os títulos lastimoso e a própria limpeza de tudo aquilo e o cheiro de classificar de afrontoso.
RELATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS, DENUNCIA AINDA A CORRUPÇÃO NO GOVERNO E NA JUSTIÇA - BEM COMO A VIOLÊNCIA DOMESTICA
Corrupção no governo - Relacionado a condições precárias de prisão são os problemas atuais da nação com a corrupção. O maior bolso de corrupção potencial parece ser o judiciário.
Mesmo que os juízes ganhem salários substanciais, os relatórios indicam que estão aceitando subornos. Além disso, o Departamento de Estado dos EUA informa que "o sistema judicial estava sujeito a influência ou manipulação política". Enquanto o governo investiga potenciais corrupções e abusos de poder, os funcionários geralmente recebem impunidade.
A constituição de São Tomé e Príncipe oferece as liberdades de expressão e de imprensa. O governo não limita o acesso à internet ou parece censurar diretamente o conteúdo da mídia. No entanto, o Departamento de Estado menciona a possibilidade de que "a mídia de propriedade do governo interrompeu intencionalmente a transmissão de discursos críticos por deputados da oposição".
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