Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Numa entrevista
dada ao Jornal Sporting, Jéjé declara que , ” O Sporting CP é um Clube com muita
história desportiva. É uma honra e uma grande responsabilidade fazer parte
desta grande família. Estou muito feliz por ser um dos surfistas que irá
representar o Clube. Espero continuar aqui por muitos anos. Também fico feliz
porque sei que vou representar o meu país no Clube e São Tomé e Príncipe terá
muito orgulho disso”. Luís Perloiro e Jéjé Vidal são as mais
recentes apostas do surf do Sporting Clube de Portugal. -. ps://stpdigital.net/desporto/surfista-sao-tomense-jeje-vidal-assina-pelo-sporting-clube-de-portugal
RECORDO A POSTAGEM QUE EDITEI - Em Março de 2015
São Tomé, 15 de Junho de 2014 - O jovem surfista Jéjé (...), aos 15 anos de idade, campeão nacional de surf de São Tomé e Príncipe, Jéjé vence edição 2014 do Mochecst Surf de São Tomé e Príncipe
A este breve registo, em vídeo – e para ficar a conhecer um pouco melhor o perfil do Jéjé - aproveito para tomar a liberdade de juntar uma interessante entrevista concedida ao SURFE PORTUGAL
Jéjé confirmou o estatuto de mais talentoso surfista da ilha de São Tomé. Foto: MocheCST
Foi há pouco mais de um ano que começou a surfar em cima de uma verdadeira prancha de surf, mas na realidade já o fazia há mais tempo com os seus colegas de São Tomé, aproveitando qualquer pedaço de madeira para fazer espumas. Jéjé faz parte de um grupo especial de jovens são-tomenses que partilham com uma alegria única as ondas de Santana, na ilha de São Tomé, sendo descrito por muitos dos que já conviveram com ele como o mais talentoso de todos.
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Jéjé - A paixão pelo surf começou quando eu vi um português chamado Pedro Almeida a surfar. A partir daí dei a minha vida para aprender. Achei que era impossível o que estava a ver... Ele parecia que flutuava nas ondas. Comecei com uma tábua de madeira a correr na espuma, mas não sabia o que era e nem que isto do "surf" existia em outros países.
SP – Que sentimentos te transmite e como defines a experiência de surfar?
SP - Em que picos habitualmente surfas?
J - Santana, Voz da América, Água-Izé e 7 Ondas.
SP - Recentemente foste campeão de São Tomé e Príncipe. Como foi esta primeira abordagem à competição?
J - Estava nervoso e tive medo de perder. Mas competi a pensar que o Kelly Slater era o meu adversário para conseguir dar o meu máximo e consegui vencer esta competição. Este campeonato foi incrível! Agradeço à MOCHE Cst e à Xcult pela excelente organização e pelos prémios.
(imagem do lado direito - da competição)

J - Sim, acho que existe muito talento em São Tomé por explorar porque há muitos bons surfistas, muita vontade e muito gosto pelo surf. Seria lindo e maravilhoso se alguns destes talentos pudessem ir a Portugal para poder aprender e evoluir mais com os surfistas portugueses.
SP - Quais são as tuas grandes referências a nível mundial?
J - As minhas grandes referências a nível mundial são o Andy Irons e o Joel Parkinson. Eles são os maiores. Apesar de o Andy Irons já ter morrido, gosto muito do estilo e das manobras dele e do Joel também.
J - A experiência foi maravilhosa. Gostei muito de conhecer Lisboa e Cascais. Surfei em várias zonas desde o Guincho, passando pela Costa de Caparica, Praia Grande e até na Ericeira. A minha primeira surfada foi no Guincho e quando entrei na água o meu pé ficou bem pequenininho do frio que estava (risos). Estou habituado a água quente, mas como fui com fato fiquei rapidamente acostumado e a vontade era tanta que já nem sentia o frio.
A minha experiência e aprendizagem em Portugal foi bastante positiva, pois aprendi a remendar pranchas com o pessoal da Xcult e regressei com várias novas manobras, que aprendi muito com a Surftechnique. Aproveito para agradecer a toda a família Xcult e à Guincho Surf House pela oportunidade que me deram. Grandes amigos que eles são!
J - As ondas de São Tomé são muito boas e perfeitas. Há poucos surfistas dentro de água e há muitas ondas e a água é muito quente. Em Portugal há muitos surfistas dentro de água e em algumas praias há muito vento e a água é muito fria, mas as ondas são perfeitas.
SP - A ex-campeã nacional Teresa Abraços tem visitado São Tomé várias vezes e tem partilhado algum tempo com vocês. Como tem sido essa experiência?
J - A experiência foi muito boa. Gostei muito da Teresa e do Pedro [Quadros; marido da Teresa Abraços] e de estar ao lado deles porque são muito simpáticos e corrigiram o meu surf. Aprendi muitas manobras com eles. Espero que voltem novamente a São Tomé, já estamos com saudades. – In http://www.surfportugal.pt/revista/entrevistas/5140-jeje-competi-a-pensar-que-o-meu-adversario-era-o-kelly-slater-entrevista
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