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quinta-feira, 6 de maio de 2021

Guiné Equatorial – A membro efetivo no Fórum PALOP – Decisão aprovada pelos representantes dos Estados membros da organização reunidos virtualmente em Luanda

Jorge Trabulo Marques - Jornalista  

Participaram via zoom chefes de estado de Angola, que presidiu a organização, de Moçambique, Guiné Bissau e Guiné Equatorial e do primeiro Ministro de São Tomé e Príncipe.

Segundo Jorge Carlos Fonseca, o fórum pode ser consolidado através da operacionalização do Secretariado Permanente, com sede em Luanda, bem como a institucionalização de reuniões ao mais alto nível, à margem das cimeiras ou reuniões ministeriais na União Africana e Nações Unidas.

A Guiné Equatorial,  descoberta por navegadores portugueses e  sob o domínio português, durante mais de 300 anos, mais tempo que sob a colonização espanhola, membro de pleno direito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)., desde Julho 2014, a partir de agora , de acordo com os estatutos do Fórum PALOP, passou também a ser uma organização de seis países africanos, segundo referem noticias do encerramento da II conferência dos Chefes de Estado e de Governo do Fórum dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa(PALOP), que teve lugar a partir de Luanda, Angola

Para nós, uma comunidade só se afirma quando se transforma numa verdadeira comunidade de povos e cidadãos o que supõe a eliminação à restrição e circulação de pessoas, dos agentes económicos, culturais e dos bens culturais,  declarou o  chefe de Estado cabo-verdiano,  sublinhando que a Guiné Equatorial faz parte, a partir de agora, do Fórum PALOP, como membro de pleno direito, aprovada pelos países da organização.

Na abertura da conferência do Fórum PALOP, o Presidente angolano, João Lourenço, anunciou que os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) vão desenvolver um projeto sobre a história da luta de libertação, para o qual Angola vai contribuir com um milhão de euros.

A conferência abordou temas como o projeto de elaboração da História sobre a Luta de Libertação dos PALOP e a admissão da Guiné Equatorial como membro de pleno direito do Fórum PALOP e de Timor-Leste na qualidade de membro observador.

O Fórum PALOP tem existência legal desde o ano de 2014 e é um mecanismo de concertação político-diplomática e de cooperação entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

O chefe de Estado de cabo Verde considerou ainda relevante a dinamização da organização, para explorar todo o potencial que existe no domínio das parcerias económicas e de cooperação técnico-institucional sul-sul e trilateral, principalmente em tempos difíceis de pandemia de covid-19.

O chefe de Estado cabo-verdiano considerou ainda ser de interesse reuniões entre as Câmaras de Comércio dos PALOP, para estimular a classe empresarial e promover a cooperação entre os privados” -  Fontes consultadas https://www.rtp.pt/noticias/mundo/presidente-de-cabo-verde-quer-forum-palop-mais-previsivel-e-consolidado_n1315572  ….. https://www.guineaecuatorialpress.com/?lang=pt   ….. https://www.rtp.pt/noticias/mundo/presidente-de-cabo-verde-quer-forum-palop-mais-previsivel-e-consolidado_n1315572

O  ex-Presidente de STP, Manuel Pinto da Costa, que foi designado para integrar e presidir à Comissão de Elaboração de uma obra literária que vai contar a história da luta anticolonial dos países africanos que foram colonizados por Portugal, a sua conta nas redes sociais, Facebook, considera trata-se de “um desafio imenso e mobilizador que tenho pela frente […]elaborar a história de Luta de Libertação dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, designadamente: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe”. 

 

O Chefe de Estado da Guiné Equatorial,   Obiang Nguema Mbasogo, no discurso que havia preferido, já no passado dia 27 de Abril,   no âmbito da conferência virtual de Chefes de Estado e de Governo de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). mencionou alguns dos desafios, como a pobreza e a miséria, a crise de saúde provocada pela COVID-19, as agressões estrangeiras a um dos Estados membros, causando enormes perdas de vidas humanas, a destruição de ativos econômicos e infraestruturas, e o deslocamento em massa de pessoas indefesas; a instabilidade na área de segurança no Golfo da Guiné; das Alterações Climáticas; desafios que exigem dos países africanos de expressão portuguesa enormes esforços fora do âmbito da CPLP, afirmou o chefe de Estado.

NÃO SÃO BARRACAS - SÃO BAIRROS SOCIAIS


Estive em Malabo e em  Bata uma semana - Andei por onde quis e 
me apeteceu; usei a Internet à vontade e sem restrições - Não vi gente a pedir nas ruas nem barracas Mas vi gente sorridente e Feliz - -

 

Foram navegantes portugueses os primeiros europeus a exploraram o golfo de Guiné em 1471. Fernão do Pó situou a ilha de Bioko nos mapas europeus nesse ano, procurando uma rota para a Índia, a qual batizou de Formosa  - Em 1493, D. João II de Portugal proclamou-se juntamente ao resto dos seus títulos reais como Senhor de Guiné e o primeiro Senhor de Corisco, passando abranger as ilhas de Bioko, Annobón - As ilhas permaneceram em mãos portuguesas até março de 1778, depois dos tratados de San Ildefonso (1777) e do Pardo (1778), pelos quais ... formando os Territorios Españoles del Golfo de Guinea ou Guinea Española.

1771 - Ano Bom

Em 1909, as colónias espanholas de Elobey, Annobón, Corisco, Fernando Póo e Guinea Continental Española foram unidos sob uma administração única, formando os Territorios Españoles del Golfo de Guinea ou Guinea Española. Em 1935, a colónia foi subdividida em dois distritos: Fernando Póo (com a capital, Santa Isabel, incluindo a ilha de Annobón) e Guinea Continental (com a capital Bata, incluindo Corisco e Elobey). Em 1960, os dois distritos tornaram-se províncias ultramarinas de Espanha e designadas Fernando Póo e Río Muni. Em 1963 as províncias foram combinadas na região autónoma da Guinea Ecuatorial e, finalmente, em 12 de Outubro de 1968 tornaram-se num país independente, a Guiné Equatorial.  – Fontes  consultadas  https://www.revistamilitar.pt/artigo/1073       https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Guin%C3%A9_Equatorial






Recebido pelo Secretário-Geral do PDGE
  Na verdade, nos dias em que ali estive, em Julho de 2017, senti-me tranquilo e feliz – Quer em Malabo, quer em Bata, Cidade portuária da Guiné Equatorial, capital da Província continental, Mbini (antiga colónia espanhola de Río Muñi)l e  segunda maior cidade do país.- Naquela que é também classificada como a “suíça africana”  - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas  avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Cremos que mais  livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias  – Sim, nos dias em que ali estivemos, sentimo-nos tranquilo e feliz – Naquela que é também classificada como a “suíça africana”  - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas  avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Cremos que mais  livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias 

EMBAIXADOR TIO MABA ADA - UM APAIXONADO PELO FADO E POR PORTUGAL - TRATA-SE DOS UM DOS MAIS DISTINTOS DIPLOMÁTICAS DA GUINÉ EQUATORIAL - Promovido a  conselheiro, no 6º congresso do PDGE, no qual tive a honra e o prazer de estar presente  -  entrevista, que gentilmente e  concedeu em Bata, em Julho passado, disse-nos que, “Portugal é um dos países que beneficiou da integração da Guiné Equatorial na CPLP, em termos de negócios”. “Temos muitas ligações antigas com Portugal, a Comunidade é uma prioridade para a Guiné Equatorial e queremos que todos os dias venham portugueses a conhecer este belo pais.

Jorge Marques  com o Embaixador Tito Mba Ada


“Cremos que muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos” – Declarou-me,  o Embaixador Tito Mba Ada, numa honrosa e interessante entrevista, que me concedeu  no Centro de Conferências de Ngolo, em Bata, no encerramento do VI Congresso Ordinário do Partido Nacional Democrático da Guiné Equatorial, que decorreu, na primeira semana de julho, em ambiente de calorosa e significativa participação,  com transmissões diretas da televisão nacional e   das várias cadeias estrangeiras,   sob o Lema A Renovação Continuidade

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