Já o disse e repito: estarei sempre ao seu lado - Como Admirador e Amigo, do Guia e Referência Politica, Social e Cívica dos mais nobres ideais da Nação Santomense - Homem de um só rosto e de uma só fé . Atento e Observador aos anseios e problemas mais prementes do país onde nasceu, em 5 de Agosto de 1937J
Jorge Trabulo Marques -Jornalista - Investigador da Origem do povoamento da Ilhas do Golfo da Guiné
Hoje é um dia muito especial na vida de Manuel Pinto da Costa – Um dos principais rostos da nacionalidade santomense: - cofundador e dirigente do MLSTP, e o primeiro Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe – Falar do seu nome, é associar a imagem e o perfil a uma das mais heróicas e ilustres figuras destas Ilhas maravilhosas do Equador.
Nasceu no dia 5 de Agosto de 1937 em Água Grande – Já lá vão 84 anos mas a vida não se esgota na contagem das gravanas na sua amada ilha mas na forma intensa, sábia, inteligente e dedicada, como se persegue um ideal, como se dá sentido à vida! – E a do Dr. Manuel Pinto da Costa, tem sido uma vida, particularmente exemplar, dedicada à causa pública, à fundação e aos destinos da sua amada pátria, de quem sente o apelo, de um dever de consciência e de entrega, não olha a sacrifício
Para bem do Povo de S. Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, ainda continua a ser o Presidente! O Guia Politico e Espiritual, a Referência Histórica da Nacionalidade
Uma das distintas figuras, com quem tive a honra e a grata satisfação de dialogar, antes da independência de S. Tomé e Príncipe e de quem, com igual simpatia e cordialidade, me despedi ao deixar esta maravilhosa Ilha para tentar a travessia oceânica, numa frágil piroga, de S. Tomé ao Brasil -
Mas só, 39 anos mais tarde, o poder voltar aqui a reencontrar e abraçar, concedendo-me a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade – Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor a uma terra, ao seu Povo, pacifico e generoso, a que me sinto ligado por laços de profundo afeto, como se fosse a terra onde nasci, como se fosse também um dos seus filhos.
Mas só, 39 anos mais tarde, o poder voltar aqui a reencontrar e abraçar, concedendo-me a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade – Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor a uma terra, ao seu Povo, pacifico e generoso, a que me sinto ligado por laços de profundo afeto, como se fosse a terra onde nasci, como se fosse também um dos seus filhos.
NA ENTREVISTA , QUE ME CONCEDEU NA SUA RESIDÊNCIA, EM MAIO DE 2019 - Entre outras declarações, a que já me referi neste site,, O ex-Presidente, Manuel Pinto da Costa, veio alertar de que, só com o diálogo interpartidário e com a sociedade civil, se poderão solucionar os problemas do país, dizendo que "temos que criar condições para permitir que os não militantes do MLSTP possam intervir e ter um voto!”
... "Aqui em São Tomé, pela experiência que eu tenho: ganhámos as eleições!... Sim senhor!... Mas, aqui, em STP, um partido político, mesmo que ganhe as eleições com 55 deputados, se não levar a cabo uma politica inclusiva, e se não tentar encontrar o diálogo com todas as forças politicas e a sociedade civil para nós identificarmos pontos de consensualidade que dizem respeito ao desenvolvimento do país, não governaremos!
O primeiro Presidente e fundador da Nacionalidade Santomense, continua acreditar nas potencialidades do seu pais - Reconhece que “São Tomé e Principe tem um enorme desafio, de um pais no Golfo da Guiné, potencialmente rico , com muitas possibilidades!... Não tem que ter necessariamente petróleo!..Temos uma situação geográfica invejável no mundo de hoje" - . Palavras da honrosa entrevista que me concedeu, na sua residência, em S. Tomé, quando me desloquei a Convite da Associação de Jornalistas de STP, a participar no 3 de Maio de 2019, Dia Mundial da Liberdade da Imprensa.
Manuel Pinto da Costa - 1- São Tomé e Principe Podemos jogar um papel muito importante, aí neste Golfo da Guiné! - Por uma razão: como pequeno país, nenhum dos grandes pensarão, que nós temos atores potenciais, imperialistas!... Podemos jogar um papel muito importante, aí neste Golfo da Guiné!
DEFENSOR DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E DAS PONTES DE DIÁLOGO - " Palavras proferidas, nas comemorações do 12 de Julho de 2015, que aqui me apraz recordar .
Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.
Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.
O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social.
Mesmo que os resultados fiquem aquém das expectativas o diálogo será sempre um instrumento fundamental para unir as diferenças, enriquecer a diversidade e encontrar caminhos comuns que mobilizem as energias da nação para vencer os desafios do século XXI.
Pouco passava das 11 da manhã, quando, Manuel Pinto da Costa, acompanhado pelos seus assessores, descia as curtas escadas da sua residência, e vinha ao meu encontro, num dos mais belos e aprazíveis mirantes ajardinados do referido Palácio, no qual se desfruta uma impressionante panorâmica sobre a ilha – Cumprimentando-me, de forma afetuosa e cordial, numa saudação comum de quem há muito não se via mas cujas boas memórias não esquecem facilmente – Aproveitava a oportunidade para lhe fazer a entrega da camisola do MLSTP, que me acompanhara na longa odisseia dos 38 dias à deriva numa piroga, a mensagem que não chegara ao destino e voltava ao ponto de partida, bem como para lhe comunicar a intenção de vir a doar o espólio fotográfico da exposição que apresentei no Padrão dos Descobrimentos, por ocasião da Expo98, "Sobrevier no Mar dos Tornados e Tubarões, 38 dias à deriva numa piroga". afim de que, por seu intermédio, fosse entregue no Museu Nacional de S. T. P.
"MENSAGEM DO POVO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, PARA O POVO BRASILEIRO" - Que não chegou ao destino mas continua perfeitamente actualizada.
Em meados de Outubro, pouco tempo depois da Independência e após a escalada do Pico Cão Grande, deixaria São Tomé a bordo do pesqueiro Hornet para ser largado numa piroga na Ilha de Ano Bom, 180 Km a sul da linha do Equador, a fim de tentar a travessia atlântica - com uma mensagem redigida por José Fret Lau Chong que então desempenhava as funções de ministro da Informação, Justiça e Trabalho – cargo que ocupou entre 1975 e 1976 – a qual dizia, entre outras palavras, o seguinte:
"A recente independência nacional de S. Tomé e Príncipe, e a consequente libertação do nosso povo do domínio colonial português, reforça a afinidade dum passado histórico comum com o Povo Brasileiro, e daí, a razão de ser de uma irmandade que importa reviver, sempre que possível, para se reforçar.
Assim, aproveitando a travessia atlântica do camarada Jorge Trabulo Marques, que servindo-se de uma simples canoa, vai percorrer o mar, de S. Tomé ao Brasil, evocando a rota por que, na era retrógrada, os escravos eram conduzidos para as plantações da cana do açúcar, o povo de S. Tomé e Príncipe, representado pela sua vanguarda revolucionária, o MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE (MLSTP), saúda fraternal e calorosamente, o povo irmão do Brasil" - Excerto
Não era ficção mas surpreendente realidade: ver à minha frente o mesmo homem, com o mesmo perfil, a mesma determinação, bonomia, o mesmo entusiasmo e seriedade, e até ainda exteriorizando uma grande juventude, que aceitara a duríssima tarefa de conduzir os destinos do seu jovem país entregue à sua sorte, levar por diante a pesadíssima herança colonial, com apenas quatro licenciados, roças abandonadas, com índice de mortalidade infantil das mais elevadas de áfrica, um único liceu para os mais afortunados e três ou quatro escolas primárias.
Atualmente, em São Tomé existem muitas carências, é verdade, mas não há sinais de fome. Peixe abunda e das mais diversas espécies. Não se vêem as imagens de uma áfrica faminta. O mar é de um madrepérola quente e acariciador a convidar os olhos e o corpo. Não faltam frutos na floresta e aninais domésticos, desde o porco, à galinha ou ao cabrito, em estreita simbiose e harmonia com as pessoas e o ambiente paradisíaco envolvente.
O FACTO DE S. TOMÉ SER PEQUENO NÃO SIGNIFICA QUE LHE SEJA IMPOSSÍVEL ASPIRAR AOS MESMOS SONHOS DOS GRANDES PAÍSES
Sem dúvida, perfeitamente compreensível e atual explicação do Dr. Victor Correia, proferida há 39 anos
Dizia ele que,“Pelo facto de S. Tomé ser pequeno, isto não quer dizer que vá precisar de esmolas; nós temos casos de países pequenos que não carecem de terem um exercito, ou mantêm uma pequena força simbólica e esses países, também pequenos, não tem Universidade. E o caso de S. Tomé, pois não poderá aspirar a ter uma Universidade. S. Tomé, após a sua independência, estabelecerá acordos com quem entender, a fim de assegurar todos esses aspectos que por si só n:ío poderá; acordos que poderá salvaguardar a sua defesa, sem efectivamente ter um grande exército; acordos que poderão assegurar a formação dos elementos de S. Tomé mais capazes queiram prosseguir cursos superiores". DOAÇÃO DO ESPÓLIO DA EXPOSIÇÃO "ODISSEIAS NOS MARES DO GOLFO DA GUINÉ", APRESENTADA NO PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS, EM LISBOA, EM 1999, AO MUSEU NACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Registo, em vídeo, de algumas passagens da audiência que me fora concedia, a mim, Jorge Trabulo Marques, no dia 4 de Outubro de 2014, na qualidade de Jornalista, investigador e navegador solitário, pelo Sr. Presidente da República de S. Tomé e Príncipe, Dr. Manuel Pinto da Costa - Durante a honrosa e gratificante audiência, que se prolongaria por mais de duas horas, muitos foram os assuntos abordados, desde a narrativa das minhas aventuras solitárias, em canoas, aos tempos atribulados da descolonização, até outras questões da atualidade, cuja explanação se tornaria demasiado longa, oportunidade esta também aproveitada para a oferta de algumas fotografias da tentativa da travessia de S. Tomé ao Brasil, que se saldaria por 38 longos e penosos dias à deriva no Golfo da Guiné, assim como de uma t-shirt, usada na referida odisseia marítima, com o símbolo do MLSTP, ao mesmo tempo que lhe comunicava o desejo de doar ao Museu Nacional de STP, o espólio da minha exposição fotográfica e documental, inaugurada no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, por ocasião da Expo99 –
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