Jorge Trabulo Marques - Jornalista
O escrutínio da corrida de 19 candidatos às eleições presidenciais, do passado dia 18 de Julho, desencadeou uma sucessiva vaga de crispações e polémicas, na tradicionalmente pacifica sociedade santomense, que têm vindo a mergulhar o pequeno pais numa crescente situação de instabilidade politica e social.
O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, propôs ao Presidente são-tomense a exoneração do ministro da Defesa e Ordem Interna, Óscar Sousa, acusado pela oposição de ter tentado um golpe de Estado.
Jorge Bom Jesus, que já havia avisado que o seu "Governo não vai tolerar nenhum ato de subversão da ordem pública", garantindo responsabilizar "dirigentes políticos e as forças partidárias" que considera estarem a instrumentalizar a população, vê-se agora a braços com as denuncias levantadas contra da Defesa e Ondem Interna, Óscar Sousa, pedindo ao PR Evaristo Carvalho, a exoneração do Coronel Óscar Aguiar do Sacramento e Sousa do cargo de Ministro da Defesa e Ordem Interna”- anunciou Jorge Bom Jesus no seu comunicado
Num comunicado, lido na tarde de Quinta-feira, ao pais, anunciou uma proposta feita ao Presidente da Republica, visando a exoneração do ministro da Defesa e Ondem Interna, Óscar Sousa.
“Considerando que o senhor ministro da Defesa e Ordem Interna tem revelado, nos últimos dias, alguma incapacidade para exercício pleno das suas funções ao abrigo do nº2 do artigo 110º coadjuvado com a alínea h do artigo 81º ambos da Constituição da República, propus a sua Exª Senhor Presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe a exoneração do Coronel Óscar Aguiar do Sacramento e Sousa do cargo de Ministro da Defesa e Ordem Interna”- anunciou Jorge Bom Jesus no seu comunicado
“Importa informar também a população que a proposta de indicação de um nome para cargo de ministro de Defesa e Ordem Interna será feita oportunamente, pelo que, assumirei interinamente e cumulativamente, as funções do ministro da Defesa e Ordem Interna”, acrescentou o primeiro-ministro.
De recordar, que o ministro da Defesa de São Tomé e Príncipe, Óscar Sousa, disse hoje no parlamento que o antigo primeiro-ministro Patrice Trovoada foi o "autor intelectual" do golpe de Estado de 2003, mas alegou desconhecer se foi o seu financiador; agora, pelos vistos, é ele que está a propiciar que lhe seja movida essa intenção .
2ª VOLTA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS, AINDA POR AGENDAR
O Parlamento são-tomense, que deveria formalmente
indicar a
data da segunda volta das eleições entre
os candidatos Carlos Vila Nova e Guilherme Posser da Costa, para o dia 29 de
Agosto, apresentada pela Comissão
Eleitoral Nacional (CEN). "fica adiada, aguardando a deliberação da
Comissão Permanente agendada para próxima segunda-feira
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