Travessia em piroga de S. Tomé ao Príncipe - Ilhas separadas
cerca de 140 km uma da outra e a cerca de 250 e 225 km da costa noroeste do
Gabão -
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| Artigo publicado no suplemento do Diário Popular |


Antes e depois do 25 de Abril, também fui um dos
sacrificados - A primeira vez ocorreu há 55 anos, após a travessia de canoa de S.
Tomé ao Príncipe.
Mais tarde, já em Lisboa, depois de ter sido libertado da famigerada prisão https://en.wikipedia.org/wiki/Black_Beach 
Larguei à meia-noite, clandestinamente,
pois sabia que, se pedisse autorização, me seria recusada, dada a perigosidade
da viagem, levando comigo apenas uma rudimentar bússola para me orientar. Fui
preso pela PIDE, por suspeita de me querer ir juntar ao movimento de Libertação
de São Tomé e Príncipe, no Gabão, o que não era o caso. Mas se lá aportasse, já
ia mentalizado para não voltar. Eu sabia que a resistência colonial, estava ali
sedeada

No mês seguinte, depois de ter sido preso e espancado pela PIDE, pude descrever esta minha aventura na revista Semana Ilustrada, de Luanda, de que ficaria seu correspondente
Esta era a segunda das minhas quatro aventuras solidárias: a primeira da Baía Ana Chaves, até ao Padrão dos Descobrimentos, no dia em que se comemoravam os 500 anos da descoberta de S. Tomé por João de Santarém e Pero Escobar. A segunda, em Março de 1995, de S. Tomé à Nigéria, 13, ao longo de 13 dias, e, por fim, a tentativa da travessia oceânica ao Brasil, que acabaria num dramático naufrágio de 38 dias
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