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sábado, 20 de abril de 2024

Academia Militar – anos 80 –- Entrevistas com o Marechal Spínola e outros oficiais generais - No primeiro grande jantar de Confraternização de Antigos Alunos, depois do 25 de Abril "



Apontamento para a História do mais antigo estabelecimento de ensino universitário militar, “onde se cultivam grandes valores” - "Não é uma conspiração! Mas o significado de tantos estarmos juntos é o de que algo não vai bem" - Reunindo oficiais de diferentes armas, idades e cursos –Entrevistas com o Marechal Spínola, antigo aluno do Colégio Militar - General Galvão de Melo - General Vasco Lourenço; General Ricardo Durão; O então Tenente-Coronel Victor Alves - Coronel Macedo Pinto Coronel Santos Paiva, além de outros oficiais que não foi possível identificar


Reportagem transmitida depois  na  Rádio Comercial-RDP, com declarações de vários oficiais superiores e generais, registada por mim nos anos 80 -  Num programa  matinal,  realizado e apresentado por Luis Pereira de Sousa. Já então uma das carismáticas figuras da Rádio e da Televisão, tendo estado presente no primeiro dia da Revolução dos Cravos, em reportagem, tal como o documenta esta imagem 

 O convívio, embora anunciado publicamente, através da RTP, porém,  como estava a ser antecedido  de alguma polémica, face aos rumores que corriam de que se tratava de uma manifestação de desagrado, face ao poder politico, cujo PM era então Cavaco Silva, acabou por não ter contado com a presença da generalidade dos media.


 Este, um dos  variadíssimos registos -  de centenas - em cassetes e algumas bobinas, que guardo ainda no meu arquivo, em memórias de um repórter



Fui o único repórter que participou no jantar-convívio - Este,, um dos varridíssimos registos - centenas - em cassetes algumas bobines, que guardo ainda no meu arquivo


Marechal Spínola: – Recordações da meninice sãos sempre muito agradáveis a partir de uma certa idade; olhe o significado que lhe atribuo é o de uma reunião de camaradagem, a que eu já estou muito habituado, como antigo aluno do colégio militar, e essa é a primeira aqui

A grande recordação que eu guardo desta casa foi a formação que esta casa me deu! E que me tem aparado e que me tem servido em toda a minha vida:. Hoje sou um reformado mas ainda sou o Presidente da Revista Militar! Estou sempre ligado ao Exército, porque fiz toda a minha vida sempre no Exército! Espírito do corpo, a camaradagem Está aqui bem patente nos 90 aos 20 anos! Desde generais, coronéis, tenentes-coronéis majores! Alguns civis, que abandonaram a carreira das armas estão aqui muito deles, presentes General Galvão de Melo: acho que foi uma ideia felicíssima do atual comandante da Escola! De reunir pessoas de diferentíssimas armas, idades e cursos.. Eu, por exemplo, há mais de 15 anos que não entrava aqui na Academia!... Vim encontrar colegas meus, que já via desde a saída da Academia! General Vasco Lourenço: Questionado de que, esta reunião, só é possível por via de um certo descontentamento, respondeu-me: é uma interpretação! - Entre outras palavras que deixavam depreender a minha observação..

General Ricardo Durão - Acho que foi uma ideia muito boa ! E, à semelhança do que acontece no Colégio Militar e noutros Estabelecimentos de Ensino! Encontrei hoje muita gente que não via há anos! O então Tenente-Coronel Victor Alves: acho que é uma excelente ideia do Sr General Bruno! Que nos deu a possibilidade de aqui nos reunirmos. (...) como sabe, todos os anos, há reuniões de cursos, etc. e falta sempre muita gente!-… E hoje dá a impressão que não falta ninguém”… Não é uma conspiração! Mas o significado de tantos estarmos juntos é o de que algo não vai bem Coronel Macedo Pinto – Vinte e tal anos do Ultramar - Do curso de 1914 – Vejo isto como uma necessidade de nos confraternizarmos mais: acho que isto é uma riquíssima ideia! Que só traz benefícios! E traz saudade e traz tudo! – Estive em África: eu só não conheço Guiné e Timor! De resto, estive em todas elas


Diabruras na minha viatura dos inimigos da Liberdade

JORNALISTA HÁ 50 ANOS - De 1970 -a 75- Correspondente da revist Semana Ilustrada de Luanda   - Depois em Portugal    -  ANTIGO MILITAR DO 6º CURSO DE COMANDOS, EM LUANDA - Meu segundo Comandante era então o  General Soares Carneiro, natural do meu concelho -

 Fui  selecionado, no Huambo, para o curso de oficiais no curso de sargentos milicianos na antiga Nova Lisboa, em Angola, por ter ficado em 5º entre os 700 alunos, o segundo na especialidade de Armas Pesadas, mas preferi voltar a S. Tomé, como furriel miliciano e fazer uma tropa tranquila, depois de ter passado pelo curso de comandos - E,, três anos, depois enveredar pelo jornalismo por via de umas aventuras maritimas  - Os acasos e os destinos da vida, sáo mistérios de Deus.

No Regresso a Portugal, passei 

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