expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Incêndios em Portugal – Num país envelhecido, despovoado e agora mais queimado, com menos nascimentos de que mortes. Tal como a Espanha, tornou-se um país de imigração, com mais pessoas entrando do que saindo

- Jornalista Nascido em Janeiro de 1945





                           Jorge Trabulo Marques - Jornalista Nascido em Janeiro de 1945


INCÊNDIOS EM PORTUGAL - Num país arder - Sinónimo de que há mais negócios milionários a crescer de que fogos por apagar Vendido e envelhecido, desde o reinado do Cavaquismo. Mais de terra queimada e desertificado que povoado e agricultado. Lançado aos golpes dos manobradores do oportunismo. Desde empresas de helicópteros, a tudo onde os cofres se possam rapidamente atestar e encher

Em 2025, estima-se que a população de Portugal seja de cerca de 10,4 milhões de habitantes, com uma população estrangeira de aproximadamente 1,6 milhões de pessoas. Portugal, assim como a Espanha, tornou-se um país de imigração, com mais pessoas entrando do que saindo


LEIS A FAVORECEREM QUEM?

O anteprojeto de alteração o Código do Trabalho apresentado pelo Governo de Montenegro aos parceiros sociais, já depois de o ter aprovado em Conselho de Ministros, modifica mais de 100 normas da atual lei laboral, com o objetivo de “flexibilizar” o regime
Férias, baixas e serviços mínimos. O que muda na lei laboral? 25 jul, 2025 - Sandra Afonso

Serviços mínimos em escolas, lares e distribuição alimentar, alargamento da parentalidade, despedimento por justa causa por falsas autodeclarações de baixas, a compra de dois dias de férias por ano ou o alargamento dos contratos a prazo. São algumas das alterações ao Código do Trabalho, propostas pelo Governo



Sim, onde há fumo há fogo. E onde há contratos chorudos ganhos pelas mesmas empresas de sempre, há suspeitas de corrupção e cartelização. No caso da indústria de combate aos incêndios rurais, só o negócio de aluguer de meios aéreos já envolveu, contratos de muitos milhões.
E os contratos são adjudicados pelo Estado-Maior da Força Aérea e o ‘bolo’ tem sido dividido por meia dúzia de empresas, incluindo a Agro-Montiar, uma subsidiária da empresa espanhola Titan (ex-Avialsa), condenada este ano em Espanha no âmbito do processo do ‘Cartel del Fuego’, como o PÁGINA UM noticiou em primeira mão, em Março passad


CAVACO SILVA -  O PATRONO DO INÍCIO DA  DESERTIFICAÇÃO E DO ABANDONO DO PORTUGAL PROFUNDO   - O  COVEIRO DA LINHA DO DOURO ACERTOU  COM A FISGA  EM CHEIO! - Não era  ainda no emblemático brinde do Pavilhão Atlântico ao genro mas na ligação  da principal  via férrea duriense a Espanha -  Mandou encerrar várias linhas, entre as quais o  troço do Pocinho a  Barca D'Alva,  - Opina especialista que  " a ditadura contabilística precipitaram o fim do comboio de via estreita em grande parte das linhas secundárias do Douro, deixando muitas povoações ainda mais isoladas e abrindo caminho ao incremento da rodovia e das empresas de camionagem.  Ao abandono


LEMBRANÇAS DE UMA CAMINHADA DOURO ACIMA E PELA VIA FÉRREA QUE FOI ABANDONADA PELO MAIOR DITADOR E OPORTUNISTA PÓS 25 DE ABRIL - 


 
"É a coluna vertebral da região. Está mesmo no coração do Douro e liga ao centro do Porto. Está a ver o que era ir do Pocinho ao Porto em duas, duas horas e meia?", diz Aires Ferreira, o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo" - Pois, mas não foi esse o pensamento do homem da fisga" .

Actualmente, os 172 quilómetros que separam o Pocinho de São Bento, no Porto, demoram três horas a percorrer de comboio. A viagem de carro demora menos 30 minutos. Mas o autarca - defensor 














Igualmente da reactivação do troço entre o Pocinho e Barca de Alva - acha que não seria difícil reduzir o tempo do comboio, de modo a torná-lo competitivo
" - Outros pormenores mais à frente 


Era a terceira caminhada :  foi em Março de 2013, em que me associei a mais um  passeio pedonal promovido pela Associação Foz Côa Friends, com vista a pugnar pela reativação do troço Pocinho-Barca D’Alva –  

A primavera, já havia entrado, mesmo assim o tempo  decorria  frio e chuvoso. No entanto, no aprazado dia, numa Sexta-feira proporcionara alguma abertas, que até foram aproveitadas por alguns membros desta associação  ensaiar em novos passeios para novos desafios, por veredas do Vale do Côa,  mas, como então referia neste site, pairava alguma incerteza sobre  como  iria portar-se o  Sábado de Aleluia - Veio o Sábado e pôs um dia lindo

Foto de Luis Branquinho
Hoje lembrei-me de recordar essa belíssima peregrinação douro acima  pelo facto do, entre as lembranças  que o  facebook me  trazia, para o dia de hoje, configurar  uma excelente fotografia de Luis Branquinho Pinto - 

Pois, se bem que seja agradável caminhar ao longo da margem e com Douro ao lado esquerdo, porém, menos poético não deixaria de ser se se pudesse viajar de comboio tranquilamente e sem esforço, com os olhos maravilhados, ora no espelho prateado ou azulado do rio, ora as encostas que o bordejam - Aqui não há a monotonia das grandes planícies alentejanas mas o desfilar de uma constante e ondulante surpresa geológica -

Pena que, a insensatez de quem só via quilómetros de betão armado e asfalto, não tivesse tido o mínimo de sensibilidade para ver que estava a cometer uma enorme barbaridade

AQUI FICA UMA RESPOSTA PARA FAZER PENSAR -COM ALGUMAS IMAGENS DE MINHA AUTORIA DO PASSEIO, DESDE A ESTAÇAO DE ALMENDRA A BARCA D'ALVA  

"A Linha do Sabor, que ligava o Pocinho a Duas Igrejas, em Miranda do Douro, demorou 30 anos a construir. Mas os governantes que, depois da Revolução de Abril de 1974, tiveram a pasta ferroviária, em especial nos executivos liderados por Cavaco Silva, não precisaram de tanto tempo para acabar com aquela linha e encerrar os troços da Linha do Douro entre o Pocinho e Barca de Alva, da Linha do Tua entre Mirandela e Bragança, da Linha do Corgo entre Vila Real e Chaves e da Linha do Tâmega entre Amarante e Arco de Baúlhe. Em menos de três décadas, colocaram fim a um património formidável que levou muitas mais a construir e que custou a vida a muitos trabalhadores. Todas estas linhas foram criadas para servir as populações mais isoladas do interior-norte e para permitir o escoamento de alguns produtos da região, como aconteceu com a Linha do Sabor, principal meio de transporte do minério da serra do Reboredo, em Moncorvo.

A desertificação do interior, com a fuga dos mais novos para o litoral e os tradicionais destinos de emigração, o desinvestimento da tutela nas linhas e no material circulante e a ditadura contabilística precipitaram o fim do comboio de via estreita em grande parte das linhas secundárias do Douro, deixando muitas povoações ainda mais isoladas e abrindo caminho ao incremento da rodovia e das empresas de camionagem.
Ao abandono

É verdade que os troços encerrados não eram rentáveis, como não o são os metros de Lisboa ou do Porto, por exemplo. Mas, para muitas populações, o comboio era o único meio de ligação que tinham, e nem mesmo a abertura de novas estradas acabou totalmente com esse isolamento. O mais grave é que o encerramento das linhas deixou os carris a saque e inúmeras estações, algumas de grande beleza, ao abandono. -


Algumas estações passaram para a posse das autarquias, que as adaptaram a outros fins. Mas o grosso desse património continua abandonado e algum já não tem qualquer possibilidade de recuperação. Inúmeros apeadeiros e pequenas estações são hoje autênticos montes de escombros



No início desta década, o então presidente da Refer, Mário Frasquilho, ainda chegou a afirmar que a empresa estava a "pensar nas diversas alternativas possíveis para utilizar ao máximo o património, nomeadamente através do turismo". E até encomendou um estudo à Spidouro - Sociedade de Promoção do Investimento no Douro, extensivo ao troço desactivado da Linha do Douro e às linhas do Sabor, Corgo, Tua e Tâmega, com o sugestivo nome de "Relançamento dos Patrimónios Ferroviários". 

Nenhum comentário :