Jorge Trabulo Marques - Jornalista Está-se a regredir e Portugal dá sinais de ir pelo mesmo caminho - Eu, no pós 25 de Abril, antes da independência, fui espancado e ameaçado por colonos, com um forca pendurada à minha porta por ter dado voz à liberdade na revista angolana Semana Ilustrada, de que era conrrespondente, tendo sido forçado a escapar-me numa canoa rumo à Nigéria.
Recentemente o Governo da Guiné-Bissau decidiu o encerramento das emissões da RTP África, RDP África e Agência Lusa . Entretanto, surgiu a noticia de que o Governo da Guiné-Bissau prometeu esclarecimentos sobre a expulsão da comunicação social portuguesa e mostrou-se "aberto ao diálogo sempre", desde que seja respeitada a soberania do país. Mas não mais se falou do assunto - Especialmente de Marcelo Rebelo de Sousa - Abraçado e condecorado pelo ditador na visita que ali efetuou em Outubro de 2023 Presidente guineense condecorado por Marcelo: “Eu não tenho nada de ditadura” - Postura então criticada por guineenses, em Lisboa, por apoiar um “Presidente antidemocrático”.
Agora, aí temos outra postura repressiva, em S. Tomé por parte de Carlos Vila Nova, com o qual, Marcelo Rebelo de Sousa, se encontrou, na celebração do 50.º aniversário da independência., no passado mês de Julho
Foi noticiado pelo Jornal Téla Nón, que, na última sexta-feira, numa audiência da presidência da República , os serviços do Palácio do Povo, impediram o acesso ao invento, ao jornalista Josimar Afonso, colaborador de vários órgãos de comunicação social, desde a Rádio Nacional, passando pela Rádio Somos Todos Primos, até à Agência Lusa de Portugal.
Foi travado mesmo na porta de entrada. «Estranhamente chegando na Presidência logo na recepção fui
convidado por uma senhora, que estava de serviço para um canto, para receber a
informação particular, de que eu Josimar Afonso está proibido de entrar na
Presidência da República», afirmou o jornalista.
A violação flagrante da lei de imprensa,
estava assim consumada.
«Perguntei
porquê? E a senhora disse que não sabia, mas que são ordens superiores»,
relatou o jornalista.
«Eu
insisto…as ordens superiores de quem? E ela respondeu que não sabia, e que era
essa informação que tinha a me passar», prosseguiu Josimar
Afonso, na entrevista concedida aos outros colegas da comunicação social.
todos os órgãos de comunicação social convocados pelos serviços da presidência de república entraram no Palácio do Povo para cobrir a reunião de Carlos Vila Nova e o MLSTP. Menos Josimar Afonso https://www.telanon.info/destaques/2025/08/24/49896/servicos-da-presidencia-da-republica-proibem-jornalista-de-entrar-no-palacio-do-povo/?unapproved=409296&moderation-hash=e3097bd888f26f7e431a73bb5d934f15#comment-409296
| Patrice Trovada- Tem bons seguidores |
No início de Janeiro de 2025, era noticiado, que, o Presidente da República, Carlos Vila Nova demitiu o Governo chefiado pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada e convidou ADI a indicar outra figura para formar o novo Executivo, indica o decreto presidencial.
A pretexto da falta de uma clara cooperação estratégica e uma manifesta deslealdade institucional - Paradoxalmente, demitia a figura que o tinha escolhido e apoiado pelo mesmo partido (ADI),a que ambos pertencem

Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, sempre de de mãos dadas com os ditadores mais contestados das ex-colónias, que sobem ao poder à custa da fraude e corrupção eleitoral.![]() |
| Ao centro com as meninas burguesas |
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| Conceição Lima |
Dizia o presidente da Associação dos jornalistas São-tomenses (AJS), Juvenal Rodrigues, em 3 Mai 2017, no Governo de Patrice Trovoda, que a situação dos profissionais da comunicação social assemelha-se a de um "país que vive num estado de exceção disfarçado".porque há comissários políticos e agentes que gravam conversas, mesmo em situações de convívio", disse Juvenal Rodrigues na IV conferência anual por ocasião de 03 de maio, Dia Internacional de Liberdade de Imprensa.
A descarada censura chega ao ponto de descaracterizar completamente certas matérias produzidas por jornalistas, dos autores não reconhecerem o trabalho que deixaram feito; a autocensura, a ausência de debates e do contraditório e a exclusão acentuaram-se consideravelmente desde outubro de 2014», prosseguiu o Presidente da Associação de Jornalistas de São Tomé e Príncipe
Massacre do Batepá - , fui a primeira pessoa a entrevistar sobreviventes e a divulgar as primeiras imagens do massacre, depois da denúncia escrita de Sum Marky e Salgueiro Rego, que me valeram - por duas vezes - todos os pneus do meu carro à navalhada e uma forca pendurada à porta da minha modesta habitação - isto já depois de uma tentativa de ser abalroado na estrada, ainda voltei a ser alvo de muitas cenas de ódio e afrontosas patifarias! - Uma ocasião invadiram o Palácio,
e, quando me viram, eram milhares de colonos à pedrada atrás de mim: salvou-me o facto de ver uma porta aberta e subir pelas escadas e me esconder no telhado - Felizmente houve quem assistisse à perseguição e visse o meu esconderijo: um santomense,
pela calada da noite, chamou-me e levou-me para o seu humilde casebre, algures fora da cidade, onde me tratou dos ferimentos
e, durante duas semanas, me acolheu generosamente.
Quando voltei à minha modesta casa - um simples quarto alugado
num edifício de escritórios, o seu estado era irreconhecível:
partiram-me tudo - roupa rasgada,
máquina de escrever destruída,
de inteiro não ficara nada..
Tive que abandonar a ilha de canoa rumo à Nigéria,
“Bufaria” no seu auge no seio dos profissionais da comunicação social e não só. Uma democracia fragilizada. «Não se pode falar verdadeiramente de um Estado de Direito Democrático neste quadro. O democrata convicto não tem medo do contraditório, não receia críticas e não alimenta a “bufaria”- passe a expressão. O pluralismo é uma das características da democracia», frisou Juvenal Rodrigues.
«A perseguição tem outros contornos. Por exemplo, acabar com programas nos órgãos públicos, cujos rostos não são militantes ou simpatizantes do partido no poder. A tentativa de asfixiar economicamente os mesmos. Os militantes e simpatizantes é que têm todos os direitos e mais alguns. Existem casos em que a mesma pessoa é assistente de imprensa de vários organismos estatais, além de estarem vinculados a órgãos públicos. Regra geral, o apoio do Estado ao fomento de órgãos de imprensa privados nunca foi expressivo, num país em que o mercado é inexpressivo e o setor privado está de rastos. Mas atualmente, a situação piorou, com a retirada de publicidade de empresas em que o Estado também é acionista, naqueles títulos de imprensa fora do controlo do poder».
Pressão contra os jornalistas que não abdicam da sua liberdade, atingiu níveis invulgares e o Ministério Público, não consegue agir em tempo útil. «Outra forma de pressão. O Sr.primeiro-ministro,Patrice Trovoada, acusou publicamente numa entrevista difundida a 11 de setembro de 2016 pela TVS e a Rádio Nacional, que jornalista independente recebeu arma de guerra da Presidência da República. A Associação dos Jornalistas solicitou logo depois ao Ministério Público com carácter urgente para investigar o facto. Manifestou-se disponível a colaborar no que fosse necessário e fê-lo. A verdade é que passados quase oito meses, o Ministério Público ainda não divulgou o aguardado relatório», denunciou a Associação dos Jornalistas.
| Depois de ter sacado Taiwan |
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| Voltou-se para os milionários da China |

O Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, substituindo-se às funções do gabinete do recém-eleito Presidente da Republica, Evaristo Carvalho (sim, qualquer dia, por este andar, sempre será mais prático juntar a Presidência e o Governo no mesmo palácio), em entrevista aos jornalistas da Rádio Nacional e da TVS, escolhidos a dedo, faz uma gravíssima acusação, dado se tratar do nome de um agente da guarda do anterior Presidente da República, que é o mesmo de um jornalista - Em vez de se de certificar da coincidência, vai de fazer torpes acusações e disparar: 
.Nós estamos a fazer um trabalho de recolha de armas!.... Bom, como é que um jornalista recebe da Presidência da República, para seu uso pessoal, uma arma de guerra?!... É jornalista?!... É jornalista?... É independente?!... O que é que ele é?!... É mercenário?!... Jornalista?!... É o quê?!...
Nas ditaduras não se contabilizam os jornalistas que são mortos, porque não há imprensa livre e quem não for da cor dos regime não faz jornalismo – O que acontece é que, os servidores desses regimes, estão habilitados a silenciar, em qualquer parte do mundo, as vozes mais incómodas, sejam jornalistas ou vozes da oposição. Por isso, o maior risco para o jornalistas, até nem são os acidentes nas coberturas de conflitos armados, mas nas sórdidas e traiçoeiras emboscadas, como represália pela coragem de pôr a nu jogos de corrupção e outros tipo de atividades ilícitas e criminosas.





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