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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Migrantes de Marrocos presos no Algarve? - Arriscaram a vida numa frágil embarcação? Sinal de Heroicidade

                                                Jorge Trabulo Marques - Jornalista

FIZ TRÊS VIAGENS EM CANOAS NO MAR EQUATORIAL, DUAS FORAM CLANDESTINAS Só Deus sabe, a fome e a sede que rapei. Na de 3 dias d S. Tomé ao Principe, em 1969, fui preso e espancado pela PIDE-DGS E na terceira de 38 dias, de Ano Bom a Bioko, Guiné Equatorial, em 1975, fui preso e condenado à forca. Mas felizmente lá me safei. https://canoasdomar.blogspot.com/2019/11/perdido-no-golfo-27-de-nov-1975-38-dia.html 


Migrantes que desembarcaram no Algarve terão de regressar ao seu país - Após o encaminhamento para um Pavilhão em Vila do Bispo, os migrantes marroquinos têm duas opções: o abandono voluntário ou o afastamento coercivo do país. https://expresso.pt/sociedade/2025-08-09-migrantes-que-chegaram-ao-algarve-vao-ter-de-sair-de-portugal-governo-nao-da-prazos-porque-lei-em-materia-de-retorno-e-incapaz-f0127b6c


Os 38 migrantes que desembarcaram na praia
da Boca do Rio, no concelho de Vila do Bispo, "presumivelmente são todos
cidadãos marroquinos" que terão partido do Norte de África "à procura
de um país na Europa", disse à SIC o major Ilídio Barreiros, da Unidade de
Controlo Costeiro e Fronteiras da GNR.

Onze pessoas foram transportadas para o
hospital de Faro com hipotermia e desidratação. As restantes passaram a noite
no posto da GNR de Vila do Bispo.

Eu, humilde navegante e aventureiro,
Aqui vos evoco.
invocando almas de poetas
de marinheiros.
Aqui me associo aos ecos
da sua lira,
juntando à sua voz a minha voz.
Náufragos! Dos tempos idos
e da atualidade!
Eu, que experimentei o desespero
da mesma desgraça,
não vos esqueço!
Pelos meus ouvidos
ainda me soam brados
do clamor
do vosso chamamento!
Por esses mares de mágoas
e de sofrimento!
Aqui, elevo aos deuses as vossas preces,
beijando, perdidos,
enlouquecidos, ícones, rosários,
relíquias sagradas.
E choro, choro as mesmas lágrimas
de sal e de dor.
E comungo convosco
os eternos instantes,

A falta de condições e a guerra nas colónias
levaram muitos portugueses a lançar-se na emigração, muitas vezes de forma
clandestina. Mesmo assim, décadas passadas, os portugueses continuam a
sentir-se obrigados a sair do país, mas em condições menos precárias.

Não esquecer a emigração portuguesa dos anos 60. A grande maioria era clandestina e passada a salto – O que não sofreram os que ousaram transpor a vigilância fronteiriça! Forçados abandonar o país em
busca de outras condições de vida

PESSOAS QUE ARRISCAM A VIDA EM CONDIÇÕES TÃO PRECÁRIAS, DEMONSTRAM GRANDE CORAGEM E ESPÍRITO DE SACRIFÍCIO - Tive essa dramática exeriência por três vezes


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