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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Proibição da burca em espaços públicos? Uso de máscara no carnaval ou da Covide, é proibido? E os milhares de abusos sexuais da igreja católica?O instinto sexual faz parte da natureza humana: reprimir o acasalamento é fomentar o desvio sexual

Jorge Trabulo Marques - Jornalista


Proibição da burca em espaços públicos? Uso de máscara no carnaval ou da Covid, é proibido? E os milhares de abusos sexuais da igreja católica?O instinto sexual faz parte da natureza humana: reprimir o acasalamento é fomentar o desvio sexual.Impedir o sacerdote de acasalar é forçá-lo a desviar-se para atos imprevistos ou condenáveis. O ato sexual, só é reprovável e pecaminoso, ato pedófilio se for forçado, não consentido ou aliciador de crianças e de menores

O ladrão que pretende roubar, tanto pode disfarçar-se de uma burca, capote, como de uniforme de agente da autoridade ou de bem engravatado - Aliás, os maiores criminosos, são os de colarinho engomado, a que justiça raramente toca. Daí não ser pretexto para se proibir o uso de um véu que cubra o rosto.

Para já não falar do lenço escuro usado nas aldeias, com o qual chegam a cobrir o rosto nos dias mais frios ou nos funerais, para conter o escorrimento das lágrimas. .

Sheik David Munir Diz que "há uma ignorância enorme perante alguns deputados" que dizem que usar burca "retira a liberdade à mulher"Frisando que "o Islão não obriga a mulher a cobrir o seu rosto", continuou, não deixando de frisar que se "quiser vestir de sua livre vontade, e se a lei do país o permite", não vê razão para não deixar.

A organização Amnistia Internacional condenou a aprovação, pelo parlamento português, do projeto-lei do Chega que prevê a proibição da ocultação do rosto em espaços públicos, considerando que é "discriminatório e viola os direitos das mulheres".

"A proposta é discriminatória e viola os direitos humanos das mulheres que optam por usar um véu para cobrir o rosto", afirma a organização em comunicado.O Parlamento português aprovou na sexta-feira, na genera

Não pretendo confundir o aprumado sacerdote, que se esforça por reprimir ou controlar os seus apetites sexuais, ao extremado violador de crianças ou de outros assédios a mulheres casadas iu solteiras - Isso também, não é novidade alguma: mas é mais contranatura, proibir de casar ou usar a burca? Nem é obrigatório - Diz o imã da mesquita de Lisboa Sheik David Munir,: "uso da vestimenta feminina islâmica não é obrigatório".

Certo que a "liberdade de ser padre é uma vocação que envolve a escolha consciente dese dedicar ao serviço da Igreja, com o celibato como um compromisso para manter a liberdade de servir sem os laços de uma família" Mas se outras religiões ou paragens conciliam os dois aspetos, qual a razão desse fudamentalismo, que, aliás, contradiz a liberdade bíblica: - A Igreja ensina que o celibato sacerdotal - embora seja uma prática muito valorizada - é uma "disciplina", não um "dogma".

A Igreja, em Portugal, é extremamente conservadora.. D. António Ferreira Gomes, que foi bispo do Porto, perseguido e homiziado por Salazar, é uma dessas grandes referências no avanço de conceitos ultrapassados: mais nefastos que úteis ao fiéis e à comunidade.

A perda de vocações poderá ser um aviso e uma advertência para a hierarquia. Alertou, em 2011, . Manuel Clemente, bispo do Porto, criticando a Igreja velha e distante da realidade circundante.


O Catolicismo Oriental (Rito Bizantino, por exemplo) de fato permite padres casados; o celibato clerical estrito é principalmente uma característica das igrejas de Rito Latino (Catolicismo Romano).

ENTÃO É PREFERIVEL QUE "Mais de 4.800 abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal, anuncia comissão Comissão independente validou diretamente 512 testemunhos de abuso, mas estima que o total de casos é quase dez vezes superior

Nas últimas sete décadas, foram abusadas sexualmente mais de 4.800 crianças no seio da Igreja Católica em Portugal. É a estimativa do relatório apresentado pela comissão independente esta segunda-feira, baseada em 512 denúncias diretas. No entanto, o coordenador da comissão, o pedopsiquiatra Pedro Strecht, considera que se trata de um número "absolutamente mínimo".

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