Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista
O protocolo foi assinado
pelos Ministros da Educação e
Ciência de Portugal Nuno Crato e o seu homólogo são-tomense Olinto Daio, em meados de Abril.
“Doravante o Estado português assume o projeto: Enriquece o Estado português porque dispõe de uma experiência e de uma escola num outro país que é reconhecida, e também a sua importância para os estudantes e as famílias de São Tomé e Príncipe», afirmou então o ministro Nuno Crato.
“Doravante o Estado português assume o projeto: Enriquece o Estado português porque dispõe de uma experiência e de uma escola num outro país que é reconhecida, e também a sua importância para os estudantes e as famílias de São Tomé e Príncipe», afirmou então o ministro Nuno Crato.
Noutros tempos, a diocese de São
Tomé, teve fama e grandeza – Agora, as preocupações, a par da ação religiosa,
vão para as ações sociais
da Igreja, “no combate à pobreza e às necessidades e carências crónicas de boa
parte da população». - São Tomé e
Príncipe (STP), já foi diocese, abrangendo Angola, Moçambique e toda a
bacia do Golfo da Guiné, até 1842, constituída sui iure a
31 de Janeiro de 1533 pelo Papa Clemente VII por desmembramento da Arquidiocese
do Funchal - In À conversa com D. Manuel
António Mendes dos Santos ...).
Disse-nos, Dom Manuel dos Santos, que
o papel da Igreja Católica, na educação, em São Tomé, sempre foi
muito importante, recordando que “os nossos missionários, já antes
da independência criaram várias escolas primárias, tanto em S. Tomé como no
Príncipe. Criaram a Escola de Artes e Ofícios, que teve um papel importante
neste pais, e estiveram também na fundação do Liceu Nacional .
Já com, Dom Abílio Ribas, criaram o
instituo Diocesano de Formação, com currículo Português, desde o principio
apoiado pela cooperação portuguesa- Mas é uma escola, que neste momento tem
algumas dificuldades de sustentabilidade e, por isso mesmo, fizemos um
protocolo com o Ministério de Educação de Portugal, para que a Escola fosse
assumida como escola portuguesa,
Estamos nessa fase de transição, de passar
o testemunho para o Ministério da Educação de Portugal. Para além disso, temos
outras escolas e vários jardins de infância . Portanto, continuamos a ter um
papel importante na educação.
Se me pergunta: então que grande sonho é
que teria com a Educação em São Tomé?
Bem. Se eu tivesse dinheiro – mas é
preciso, de facto, muito dinheiro - gostaria de ver neste pais um grande
parque escolar, com escola, desde o pré-escolar, escola primária, escola
secundária, um ensino técnico profissional - Eventualmente, até, algum
Instituto superior ou assim. E também, sobretudo, uma escola de formação de
professores, que era muito importante que aqui se fizesse. Estão a dar-se
passos nesse sentido – Para mim, de facto, é algo fundamental. Já
que, se um país quer acreditar no futuro, quer construir o futuro, tem de
começar pela educação
DOM MANUEL DOS SANTOS – ORIUNDO DE UMA HUMILDE FAMÍLIA BEIRÂ, O 5º DE 9 FILHOS – “TODOS VIVOS! - GRAÇAS A DEUS”
D. Manuel António Mendes dos Santos, bispo
diocesano de São Tomé e Príncipe, desde 1 de Dezembro de 2006, que faz parte da
Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe.
Sacerdote claretiano desde 1985, um olhar atento e uma voz amiga do povo são-tomense, um “veterano” de África e destas ilhas, que já conhece desde Dezembro de 1993 .
Sacerdote claretiano desde 1985, um olhar atento e uma voz amiga do povo são-tomense, um “veterano” de África e destas ilhas, que já conhece desde Dezembro de 1993 .
Natural da Beira Alta, da
pequena aldeia de São Joaninho, concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. De origem
humilde, o 5º de uma família de nove irmãos, ainda vivos.
“QUEM
SOU” – VEJA O VÍDEO OU LEIA – NA PRIMEIRA PESSOA
“Sou da Beira, de facto: de São Joaninho
de Castro Daire, distrito de Viseu. Sou o 5º de nove filhos, vivos ainda,
graças a Deus.
Aos 11 anos fui para o seminário de
Resende, do seminário de Lamego. Saí de lá aos 18 anos para entrar na
Congregação dos Missionários Claretianos; ordenado padre, em 1985, na minha
terra, por Dom António Xavier Monteiro, que era então o Bispo de Lamego,
Adicionar legenda |
- Jorge Marques – E os perfumes!...
– Dom Manuel dos Santos - Bem, os perfumes... Eu, como nasci no meio da montanha, no meio do tojo, das urzes, não me
impressionaram, porque, lá também há perfumes muito intensos! Eu fui criado, no
meio do campo! Sempre trabalhei no meio do campo, mas, sobretudo, o verde desta
terra, de facto, impressionou-me muito.
Cinco dias depois, acabei por ir para
Roma, onde regressei a Portugal, tendo sido escolhido Vigário Provincial, às
comunidades claretianas:
Nessa
qualidade, continuei a visitar constantemente São Tomé, e, em 2007, vim então para
aqui, como Bispo de São Tomé e Príncipe.
IGREJA CATÓLICA CONTINUA A SER A INSTITUIÇÃO
DE SOLIDARIEDADE SOCIAL MAIS REPRESENTATIVA
- Jorge Marques – No meu tempo, não havia
aqui tantas igrejas: como é que Igreja Católica, neste momento, consegue superar
esta concorrência?
- Dom António dos Santos: “Nós temos que
perceber que a vivência de uma fé, também se vive dentro de uma cultura, que os povos vivem. E, a cultura de
hoje, é uma cultura fragmentária, de auto-realização,
se pode dizer assim, centrada muito na pessoa.
Então, muitas vezes, a religião, é a
procura de algo que me satisfaça pessoalmente, em que eu muitas vezes me assuma
como sacerdote dessa religião. Claro que depois cada um acaba por escolher a religião
que mais lhe parecer adequada à sua verdade. Daí, o surgimento, dessa cultura fragmentária,
dessas religiões e de todas essas ceitas.
A
Igreja Católica, no entanto, continua a afirmar as suas convicções: é uma igreja nascida de Cristo, feita por santos
e pecadores! Continua ao serviço deste Povo! Continua a ser a Instituição de
Solidariedade Social, ainda maior deste país! Continuamos, portanto, a
acreditar no futuro! A trabalhar com esperança! Para que este Povo continue a
ter metas de vida, a ter futuro, num amanha de esperança!
Jorge Marques: “ E acha que há motivos
para isso?
Eu costumo dizer que sou um otimista
realista. Ou seja: é óbvio que vivo um otimismo próprio de quem acredita em
Cristo, e quem acredita em Cristo, sempre acredita que Deus é mais forte que o
demónio! Que Deus é mais forte de que todas as coisas.
Agora, também vivo esta minha esperança, na realidade de todos os dias! No confronto das situações em que este país vive, com a cultura, hoje, muito paganizada, em que estamos inseridos. Portanto, sabendo que não é fácil num ambiente destes, nós conseguirmos fazer passar a nossa mensagem cristã de vida, de serviço, de atenção ao outro e não aos interesses pessoais: não é uma tarefa fácil
Agora, também vivo esta minha esperança, na realidade de todos os dias! No confronto das situações em que este país vive, com a cultura, hoje, muito paganizada, em que estamos inseridos. Portanto, sabendo que não é fácil num ambiente destes, nós conseguirmos fazer passar a nossa mensagem cristã de vida, de serviço, de atenção ao outro e não aos interesses pessoais: não é uma tarefa fácil
Mais: a maior dificuldade, ainda é, nós
mesmos, os cristãos, encontrarmos as pessoas, que são capazes de acreditar, de lutar, de liderar, elas mesmas:
- não apenas os sacerdotes mas também os leigos; em se empenharem na vivência séria de uma fé! De acreditarem
que é possível fazer alguma coisa diferente.
Jorge Marques - S. Tomé, é uma ilha
prodigiosa, onde os frutos surgem ao longo do ano, onde não há falta de
alimentos, pelo menos de frutos naturais. Em todo o caso, costuma dizer-se que
não só de pão vive o homem, tem notado essas carências? Aqui não notamos os
rostos que existem, por exemplo, em Angola, aquelas barrigas de balão, etc. O
que é que diz sobre isso?
Com pena nossa, uma deficiência técnica, não
nos permitiu o registo integral da sua resposta – Em todo o caso, aqui ficam
algumas das suas palavras, aludindo à Fundação do Banco do Leite, que ele próprio fundou e à distribuição
de alimentos
(…) - Dom Manuel dos Santos - A igreja serve refeições quentes a crianças
e a idosos, em vários lugares. Para nós a população dos idosos e das crianças, são muito vulneráveis. Por
exemplo, fundei o Banco de Leite, tentando, em Portugal, angariar leite, papas
lácteas, etc. para distribuir por São Tomé e Príncipe, de modo a melhorar a sua qualidade alimentícia. Não se pode
chegar a todos, infelizmente, mas temos
tido capacidade de oferecer leite às nossas crianças, na Casa dos Pequeninos, e
, até, fazendo-o chegar às crianças, no Príncipe
- Mesmo através de outras instituições.
- Jorge Marques - Se alguém quiser enviar
donativos para as crianças idosos, como é que os deve enviar?
- Dom Manuel dos Santos - Em Portugal nós temos dois centros de
recolha para enviar para o Banco do Leite: temos nos Carvalhos, nos Missionários Claretianos, nossos
colaboradores e, em Lisboa, no secretário Pio XII Igreja - Colégio Universitário Pio XII
UM DIA INESQUECÍVEL NA VIDA DE UM SACERDOTE
“O Santo Padre Bento XVI acaba de me
nomear Bispo de São Tomé e Príncipe. Nessa qualidade quero dirigir-vos uma
saudação fraterna e cordial.
Ao receber o mandato do Vigário de Cristo,
evoquei espontaneamente a visão que São Paulo teve certa noite. Encontrava-se
ele na Ásia e viu, de pé, na sua frente um macedónio, um europeu, que lhe fazia
este pedido: “Atravessa o mar e vem ajudar-nos” (Act 16,9). Na voz do macedónio
escuto, agora, a voz do povo santomense a convidar-me: “deixa a tua terra, a
tua família, e vem anunciar o Evangelho no meio de nós”.
Recordo bem o dia em que, pela vez
primeira, pisei o solo deste país: 6 de Janeiro de 1994. Ao sair do avião,
senti o ar quente e húmido característico destas terras, deparei com o verde
exuberante da paisagem, e saboreei o sorriso caloroso das pessoas... Recordo
ainda que me foi esperar ao aeroporto o saudoso P. Agostinho Rebelo, com quem
iria partilhar, nos meses seguintes, ideais, inquietações apostólicas e uma forte
e sincera amizade.
Começava assim uma nova etapa na minha
vida: ser missionário em São Tomé e Príncipe. Aí permaneci até Abril de 1995,
desenvolvendo o meu apostolado nas paróquias de Guadalupe e Neves.
Depois, várias vezes, nos anos seguintes,
tive ocasião de visitar esta diocese, no meu trabalho de animação dos
Missionários Claretianos. A última foi há cerca de dois meses, no princípio de
Outubro de 2006. Sempre me senti muito bem acolhido.
Agora pedem-me que vá viver convosco, e
faço-o com alegria, disposto a agir de tal modo que possa dizer como Santo
Agostinho: “Para vós sou bispo, convosco sou cristão”. Fiel ao ideal que sempre
me norteou de servir a Igreja da melhor maneira possível, aceitei cumprir essa
missão. Confio na poderosa intercessão da Virgem Maria, Madre de Deus e Nossa
Senhora da Graça, e do nosso titular e padroeiro, São Tomé. – Excerto http://www.mcm.pt/Paginas/bispo.htm
"Quando a Igreja substitui o Estado"
26- 06-2015 As palavras, que a seguir tomo a liberdade de
transcrever, “À conversa com D. Manuel António Mendes dos Santos, Bispo de São
Tomé e Príncipe”, e subordinadas ao título “Quando a Igreja substitui o
Estado”, atrever-me-ia a dizer que podiam ser subscritas pelo
autor deste site, dada a quase coincidência temporal e abordagem dos assuntos - Foi reproduzida por Vítor Teixeira, para o “Clarim”, semanário on
line da Diocese de Macau.
Curiosamente, um mês depois, no seguimento da honrosa visita, que, o mais alto dignatário da igreja, nestas maravilhosas ilhas, fizera na véspera à minha exposição, intitulada “Sobreviver no Mar dos tornados – 38 dias à deriva, inaugurada no Centro Cultural Português, pude também encontrar-me, na sua residência episcopal, num diálogo informal, muito cortês, honroso e afável, muito interessante quer na qualidade como na diversidade dos temas abordados, alguns dos quais registados em vídeo, desde questões do passado histórico das Ilhas Verdes, a assuntos da atualidade, da vida religiosa e social, oportunidade esta coroada com a leitura de alguns momentos poéticos: pois, Dom Manuel dos Santos, além do Pastor, fortemente empenhado com a sua igreja e com a dura realidade que afeta milhares de famílias santomenses, é também uma figura multifacetada, um homem de cultura, estudioso apaixonado pela história, um brilhante poeta, tal como pude constatar, tanto durante aqueles dois honrosos encontros (na visita à minha exposição e durante o almoço no dia seguinte, em sua casa), como, quando lhe fui mostrar uns achados arqueológicos, que encontrei submersos, junto a Anambô, entregues ao Ministério de Educação, Cultura e Ciência, para salvaguarda e estudo.
Curiosamente, um mês depois, no seguimento da honrosa visita, que, o mais alto dignatário da igreja, nestas maravilhosas ilhas, fizera na véspera à minha exposição, intitulada “Sobreviver no Mar dos tornados – 38 dias à deriva, inaugurada no Centro Cultural Português, pude também encontrar-me, na sua residência episcopal, num diálogo informal, muito cortês, honroso e afável, muito interessante quer na qualidade como na diversidade dos temas abordados, alguns dos quais registados em vídeo, desde questões do passado histórico das Ilhas Verdes, a assuntos da atualidade, da vida religiosa e social, oportunidade esta coroada com a leitura de alguns momentos poéticos: pois, Dom Manuel dos Santos, além do Pastor, fortemente empenhado com a sua igreja e com a dura realidade que afeta milhares de famílias santomenses, é também uma figura multifacetada, um homem de cultura, estudioso apaixonado pela história, um brilhante poeta, tal como pude constatar, tanto durante aqueles dois honrosos encontros (na visita à minha exposição e durante o almoço no dia seguinte, em sua casa), como, quando lhe fui mostrar uns achados arqueológicos, que encontrei submersos, junto a Anambô, entregues ao Ministério de Educação, Cultura e Ciência, para salvaguarda e estudo.
Mas, como
atrás ia dizendo, as palavras que de
seguida vou tomar a liberdade de transcrever, de Victor Teixeira, referentes ao
diálogo que travou com o Bispo Dom Manuel
dos Santos, em finais de junho, embora separadas por um mês de diferença, com
as que pude ouvir de tão distinta figura eclesiástica, coincidem com a mesma época do ano – ou seja, com o período da Gravana: nesta altura, a época das chuvas,
já começa a dar sinais, nalguns pontos da
Ilha, nomeadamente no interior e a sul, mas, nestes últimos três meses,
quem visitasse S. Tomé, ia justamente contar com a atmosfera, descrita pelo
colaborador do Clarim, ao referir-se à
conversa que teve com D. Manuel António Mendes dos Santos, Bispo de São Tomé e
Príncipe:
“Estamos
em São Tomé e Príncipe, em plena gravana, a estação seca, ou mais seca, mas
muito quente (para quem não é daqui), com pó. O mar está sempre a perder-se de
vista, em contraponto com um céu nesta altura mais azul, mas quase sempre
plúmbeo. O “inferno” verde, de clorofila e exuberância vegetal, com um solo
rico e fértil, nesta humidade opressiva, domina a paisagem, pontilhada por
picos vulcânicos envoltos em bruma. Cacau, café, frutas, árvores tropicais,
aqui, onde o equador nos toca, tudo explode em vida, numa terra fecunda mas
também num mar generoso e sempre à distância do olhar. Desta vez, vamos falar da presença da Igreja neste jovem arquipélago,
independente desde 1975, antes uma colónia portuguesa, de degredo mas de lucro,
entreposto de escravos mas também colónia agrícola, onde o café e,
principalmente, o cacau foram imperiais, dominando a economia e gerando
fortunas… em Lisboa, mas problemas socais e raciais nas ilhas. Mas vamos falar
não em discurso histórico apenas, antes através do olhar e da perspectiva do
seu prelado, um bispo com larga experiência missionária em África e profundo
conhecedor das suas idiossincrasias e singularidades. Com um pensamento crítico
fino e rigoroso, estribado em conhecimento e experiência, independência e um
amor eclesial de destacar, a partir de uma conversa com que nos brindou, vamos
então conhecer esta diocese. E o território, as suas gentes, problemas e
identidade.
(…) D.
Manuel António Mendes dos Santos, CMF, é o seu bispo diocesano desde 1 de Dezembro
de 2006, fazendo parte da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e
Príncipe. Sacerdote claretiano desde 1985, é, de facto, um “veterano” de
África. Como ele próprio nos revela, a «Diocese não é extensa
territorialmente, mas é plena de desafios, não apenas pastorais, mas acima de
tudo sociais e de integração». Com uma visão
antropológica coerente e de largo espectro, atenta e preocupada, D. Manuel
conhece bem o terreno, as suas gentes e agentes, as forças em acção, não
abdicando nunca de intervir e exercer o direito de opinião, dentro da esfera
das suas competências e deveres. E é uma voz ouvida. Ou não fosse, afinal, o
responsável máximo da mais importante, senão única, entidade nacional com acção
política e social, através principalmente da Cáritas (fundada em 1981) – o
braço da Diocese neste quadro de apoio aos pobres, carenciados, órfãos, idosos,
desintegrados, às vítimas das conjunturas político-económicas que devastam
África, que recebe também algum apoio de ONG’s de matriz católica, bem como de
outras.
A
Diocese é pequena, diríamos, mas empenhada. Segundo D. Manuel, há 14 paróquias,
uma das quais é a Ilha do Príncipe (região autónoma), possui igual número de
sacerdotes: sete claretianos (quatro santomenses, um português e dois
angolanos), cinco diocesanos (dois portugueses e três santomenses) e três do
Instituto Missionário de São João Eudes (fundado na Colômbia pelo padre
Humberto Lugo Argüelles, na década de 80 do século XX), um dos quais opera no
Príncipe. O bispo refere-nos a existência de um Seminário Menor (Madre de
Deus), com oito seminaristas, animado por um sacerdote. Alguns seminaristas
menores, recorda, «estão ligados aos claretianos», congregação com tradição missionária no arquipélago
(aqui desde 1927). Os seminaristas diocesanos (maiores) estudam fora do País:
oito em Angola (seis na Arquidiocese de Luanda e dois na de Benguela), além de
dois no Patriarcado de Lisboa. Neste último, D. Manuel lembra existirem duas
bolsas de À conversa com D. Manuel António Mendes dos Santos ..
Noutro site, de nossa autoria, é nosso desejo falarmos dos momentos poéticos que tivemos o privilégio de apreciar na residência do Sr. Bispo Dom Manuel António Mendes dos Santos.
Nenhum comentário :
Postar um comentário