Parabéns, Sr. Presidente. Hoje é um dia muito especial na vida de Manuel Pinto da Costa – Porventura, ainda ausente do seu pais e do seio da família e dos que lhe são mais próximos, dado ter-se deslocado à Guiné Equatorial a participar nas celebrações de 3 de Agosto, dia do Golpe da Liberdade, a convite do Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que depôs o seu tio Francisco Macias Nguema.há 36 anos...
É um dos
principais rostos da nacionalidade santomense: - cofundador e dirigente do
MLSTP, e o primeiro Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe
– Falar do seu nome, é
associar a imagem e o
perfil a uma das mais
heróicas e ilustres figuras destas Ilhas maravilhosas do Equador.
Nasceu no dia 5 de agosto
de 1937 em Água Grande – Já lá vão uns quantos anos mas a vida não se esgota na
contagem das gravanas na sua amada ilha mas na forma intensa, sábia,
inteligente e dedicada, como se persegue um ideal, como se dá sentido à vida!
– E a do Presidente, Dr. Manuel Pinto da Costa, tem sido uma vida,
particularmente exemplar, dedicada à causa pública, à fundação e aos destinos
da sua amada pátria, de quem sente o apelo, de um dever de consciência e de entrega, não olha a sacrifícios
Uma das distintas figuras, com
quem tive a honra e a grata satisfação de dialogar, antes da independência de S. Tomé e Príncipe e
de quem, com igual simpatia e cordialidade, me despedi ao deixar esta
maravilhosa Ilha para tentar a travessia oceânica, numa frágil piroga, de S.
Tomé ao Brasil - Mas só, 39 anos mais tarde, o poder voltar aqui a reencontrar
e abraçar, concedendo-me a honra e o prazer de me receber na sua residência
oficial, no morro da Trindade – Gesto amigo e cordial, que muito me
sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor a
uma terra, ao seu Povo, pacifico e generoso, a que me sinto ligado por laços de
profundo afeto, como se fosse a terra onde nasci, como se fosse também um dos
seus filhos.
Além
disso, estou-lhe também profundamente grato pelo gesto amigo e cordial, com que
agora me distinguiu, ao proporcionar-me o alojamento numa das vivendas do
Palácio do Povo, neste meu novo reencontro com S. Tomé, onde vim associar-me às
comemorações dos 40 anos da Independência, bem como apresentar a exposição das
minhas aventuras marítimas, assim como poder continuar o estudo das gravuras
que julgo ter descoberto, em Anambô – Muito obrigado, Sr. Presidente, por todos
estes gestos, tão amáveis e significativos, com um abraço caloroso e desejos
das maiores felicidades e êxitos no exercício das suas altas funções para o
bem-estar e progresso do Povo de S. Tomé e Príncipe - E os votos de que,
tal como diz, “ o diálogo construtivo, nunca será uma causa perdida”
PRINCÍPIOS NORTEADORES DE
UM NACIONALISTA E IDEALISTA CONVICTO
02/09/2011 “ Luta contra a pobreza, combate a
corrupção e promoção da Unidade Nacional, são os três eixos da proposta
eleitoral de Pinto da Costa, que mereceu aprovação da maioria do eleitorado
são-tomense, tanto no país como na diáspora.
(…) Doutor em economia
pela Faculdade de Berlim, antiga República Democrática Alemã, Manuel Pinto da
Costa, membro fundador do Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe, primeira
organização independentista são-tomense, acabou por ser figura de consenso no
seio dos nacionalistas radicados no estrangeiro, para dirigir a nova
organização política o MLSTP e consequentemente o novo país independente.
A sua influência na luta
pela libertação de São Tomé e Príncipe começou a ser exercida ainda como
estudante. Na década de 60 foi eleito secretário para informação e propaganda
da União Geral dos Estudantes da África Negra, sedeada em Rabat Marrocos.
Durante 15 anos presidiu
os destinos de São Tomé e Príncipe, de 12 de Julho 1975 à 3 de Abril de 1991. –”
– Excerto de um artigo de Abel Veiga – na altura em que acabava de ser eleito para um segundo mandato. Pinto da Costa
novo Presidente de São Tomé e Príncipe
"O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social" - Palavras de Manuel Pinto da Costa, no dia 12 de Julho, por ocaisão dos 40 anos da Independência de S. Tomé e Príncipe"
Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.
Mesmo que os resultados fiquem aquém das expectativas o diálogo será sempre um instrumento fundamental para unir as diferenças, enriquecer a diversidade e encontrar caminhos comuns que mobilizem as energias da nação para vencer os desafios do século XXI.
Compatriotas"
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