O director-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
a Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, esteve em
Lisboa a participar na reunião de alto nível da Comunidade dos Países de
Expressão Portuguesa (CPLP), para dizer que “Erradicar a fome é muito barato” -
Produzir mais alimentos “não é a prioridade” num planeta em que a fome “está
circunscrita” e a obesidade –
Pelos vistos, mais preocupado com a barriga dos que comem demais.
Diz-me com quem anda e eu digo-te o que és.. |
Neste momento, nos países de renda média e
alta preocupa-nos muito mais o problema da obesidade do que o da fome. O
problema da fome está bem circunscrito em três grandes áreas: os países em
conflito, guerra civil, etc., como é o caso Iémen e de alguns países africanos;
está localizado em áreas afectadas pelos impactos do clima, particularmente
secas prolongadas, como no Leste de África, muito afectada nos últimos três
anos em regiões como a Somália ou o Quénia; e está localizado em bolsões de
pobreza, de miséria extrema, típicos de paíseJosé Graziano da Silva. “Erradicar a fome é muito barato”
- Público
PONTOS DE VISTA DE QUEM QUER TAPAR O SOL COM A PENEIRA “Cerca de
11,2 milhões de pessoas (ou 5,8% da população no país) conviveram com a fome em
2009 – um milhão delas, crianças de até quatro anos de idade – por falta de
dinheiro para comprar comida. A informação é da Pesquisa Nacional... - Veja
mais em https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2010/11/26/o-problema-da-fome-nao-e-de-falta-e-sim-de-distribuicao/?cmpid=copiaecola
“A maioria dos países ricos
produz três ou quatro vezes mais que o necessário para satisfazer as necessidades
dos seus cidadãos. Enquanto isso, um bilião de pessoas mo mundo sofrem de desnutrição.
Mas a falta de políticas de segurança
alimentar provoca outras ameaças. A produção em excesso leva ao desmatamento, à
depilação dos recursos hídricos, ao enorme consumo de combustíveis fosseis e à
perda da biodiversidade https://projetocolabora.com.br/lixo/ameaca-do-desperdicio-alimentar/
A
FOME É O DESPERDÍCIO DE UMA SOCIEDADE DE CONSUMO – VOCACIONADA PARA A EXPLORAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA ESCRAVA E O DESPERDÍCIO DOS QUE TÊM A BARRIGA CHEIA
Outro ponto de vista diferente de um relatório da Organização das Nações
Unidas, diferente do atual diretor da FAO, diz que cerca de 805 milhões de
pessoas sofrem de subnutrição no mundo”
.Questiona um anaoista: Por que ainda convivemos com a fome? Seria um
problema de produção ou de distribuição de alimentos?
Estudos mostram que o desperdício de alimentos alcança índices alarmantes.
Cerca de 1,3 bilhões de toneladas de comida vão para o lixo anualmente em todo
o planeta, sendo que metade desse desperdício ocorre na fase inicial da
produção, manipulação, pós-colheita e armazenagem. O restante acontece nas
fases de processamento, distribuição e consumo.
No Brasil, por exemplo, mais da metade do que
produzimos vai para o lixo. Um levantamento feito pela Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aponta que o Brasil – quarto maior produtor de
alimentos do mundo – desperdiça 40 mil toneladas de alimentos diariamente,
quantidade suficiente para garantir as três refeições do dia (café da manhã,
almoço e jantar) para mais de 19 milhões de pessoas.
Há no mundo regiões inteiras devastadas pela fome. Na África Subsaariana, uma em cada quatro pessoas convive
com a fome crônica. No continente asiático, aproximadamente 526 milhões de pessoas não têm o que
comer. Para termos uma ideia, os países desenvolvidos desperdiçam, em média,
222 milhões de toneladas de alimentos, quase a mesma quantidade produzida para
alimentar a África Subsaariana, que produz 230 milhões de toneladas. Os dados
assustam, sobretudo quando se constata que a fome é um problema de
distribuição, não de produção. https://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/02/a-fome-e-o-desperdicio.html
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