Jorge Trabulo Marques -Informação e análise
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, realiza uma visita de Estado a São Tomé e Príncipe entre 20 e 22 de Fevereiro, em que estão previstos contactos com a comunidade portuguesa e uma deslocação ao Príncipe. -
Não me surpreende esta boa noticia - Pois só Marcelo Rebelo de Sousa, poderia fazer a romagem a um local que a colonização manchou para a eternidade
Não me surpreende esta boa noticia - Pois só Marcelo Rebelo de Sousa, poderia fazer a romagem a um local que a colonização manchou para a eternidade
Refere a edição do Público de
Hoje, que “Pela primeira vez, um Presidente da República português irá evocar
no local a Guerra da Trindade, um episódio sangrento do colonialismo luso em
terras de São Tomé e Príncipe.
PORMENORES DA VISITA - DIVULGADOS PELA IMPRENSA PORTUGUESA
Marcelo Rebelo de Sousa tem um encontro marcado com o lado negro da história do colonialismo português: a 21 de Fevereiro, no segundo dia da visita de Estado a São Tomé e Príncipe, o Presidente da República vai depositar uma coroa de flores no monumento dos Mártires da Liberdade, em Fernão Dias. Ali onde, numa prisão e em seu redor, a partir de Fevereiro de 1953, morreram mais de mil são-tomenses, alguns torturados até à morte durante a ofensiva militar do governador luso Carlos Gorgulho, naquilo que ficou na história como o massacre de Batepá.
Marcelo Rebelo de Sousa tem um encontro marcado com o lado negro da história do colonialismo português: a 21 de Fevereiro, no segundo dia da visita de Estado a São Tomé e Príncipe, o Presidente da República vai depositar uma coroa de flores no monumento dos Mártires da Liberdade, em Fernão Dias. Ali onde, numa prisão e em seu redor, a partir de Fevereiro de 1953, morreram mais de mil são-tomenses, alguns torturados até à morte durante a ofensiva militar do governador luso Carlos Gorgulho, naquilo que ficou na história como o massacre de Batepá.
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Nesta primeira vez que um chefe de
Estado português se vai juntar aos são-tomenses na evocação daquilo que é, para
este país, o marco do início de uma revolta contra a ocupação colonial
portuguesa, é expectável que haja, da parte de Marcelo Rebelo de Sousa, uma
mensagem de confiança para o futuro das relações entre os dois países, na
tentativa de sarar feridas históricas que ainda doem nas relações com as
antigas colónias.
“Portugal tem uma dívida histórica para
com os povos africanos”, escreveu o historiador angolano Carlos Pacheco, no
prefácio de Crónicas de uma guerra inventada, de Sum Marky
[Ed. O Chão da Palavra, 1999], que relata a também chamada Guerra da Trindade.
“Neste país até hoje ainda não se ouviu um Presidente da República ou um
primeiro-ministro pedir desculpas por casos como o de São Tomé e outros ocorridos
em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Embora não se trate só de pedir
desculpas, pelo menos o gesto denotaria uma mudança de estilo e de
comportamento mais saudável para se encararem problemas ainda tão difíceis como
é o passado colonial São Tomé e Príncipe. Marcelo leva mensagem de confiança ao palco
A VIDA É UM MILAGRE DE DEUS PARA QUE SE APAGUE COM A INTOLERÂNCIA E DESPOTISMO HUMANO - Em memória dos que tombaram e sofreram no famigerado campo de concentração de Fernando Dias,-
-- Auschwitz, em S. Tomé também existiu? – Sim, sem câmaras de gás mas existiu no campo do extermínio de Fernão Dias e nas cadeias da morte lenta das duas Ilhas. Governadas por "um ditador à maneira da Gestapo no tempo de Hitler " - Acusações do seu ajudante de campo e comandante da Policia
CAMPO DE EXTERMÍNIO DE FERNÃO DIAS - Um local pantanoso, infestado de mosquitos, embora a escassos metros da praia, onde muitos presos, ou eram imediatamente acorrentados e lançados ao mar ou, ainda sob o peso de fortes grilhetas, obrigados a carregar pesadas tinas de água ou grandes blocos de pedra, por forma a que o seu extermínio ainda fosse mais doloroso, porque física e psicologicamente mais sórdido e lento, quando não sufocados pelo terreno movediço da lama para onde também eram atirados ou mortos vivos em valas abertas pelos próprios prisioneiros, que eram obrigados a cavar a sepultura, sob as prepotências e as arbitrariedades de um contratado angolano, um tal Zé Mulato, um inqualificável verdugo que que as autoridades foram buscar à cadeia, onde cumpria pena de assassínio, para chefiar o dito campo de morte.
Daí que, todos anos, o 3 de Fevereiro, seja declarado feriado nacional e, um dos locais onde ocorreram os extermínios em massa, que mataram centenas de santomenses, seja palco de sentida peregrinação e evocação, com missa solene, deposição de ramos de flores, e a presença das vitimas sobreviventes, povo anónimo e as principais entidades das Ilhas, que é que se espera venha a decorrer, nas cerimónias, previstas para a próxima terça-feira, dia 3.
.A Marcha da Liberdade é uma das já tradicionais manifestações, que marca o início das comemorações dos fatídicos massacres do Batepá - O ponto de concentração, começa na Praça da Independência, na cidade de S. Tomé, com centenas de jovens que, desde aquele emblemático local, logo pela manhã, começam a dirigir-se até Fernão Dias, onde costumam decorrer as cerimónias, alusivas aos 3 de Fevereiro de 1953, ou seja, nas imediações do cais onde chagavam os trabalhadores contratados atulhados em sufocantes porões, nas mais miseráveis condições, relativamente próximo do terreiro da antiga dependência da então Roça Rio do Ouro, local onde se situava um autêntico campo de tortura e extermínio, sob o comando de um verdugo, conhecido por "José Mulato, recrutado das celas da prisão por vários crimes de violência doméstica e homicídio http://www.odisseiasnosmares.com/2018/02/batepa-ha-65-anos-em-3-de-fevereiro-de.html
Daí que, todos anos, o 3 de Fevereiro, seja declarado feriado nacional e, um dos locais onde ocorreram os extermínios em massa, que mataram centenas de santomenses, seja palco de sentida peregrinação e evocação, com missa solene, deposição de ramos de flores, e a presença das vitimas sobreviventes, povo anónimo e as principais entidades das Ilhas, que é que se espera venha a decorrer, nas cerimónias, previstas para a próxima terça-feira, dia 3.
.A Marcha da Liberdade é uma das já tradicionais manifestações, que marca o início das comemorações dos fatídicos massacres do Batepá - O ponto de concentração, começa na Praça da Independência, na cidade de S. Tomé, com centenas de jovens que, desde aquele emblemático local, logo pela manhã, começam a dirigir-se até Fernão Dias, onde costumam decorrer as cerimónias, alusivas aos 3 de Fevereiro de 1953, ou seja, nas imediações do cais onde chagavam os trabalhadores contratados atulhados em sufocantes porões, nas mais miseráveis condições, relativamente próximo do terreiro da antiga dependência da então Roça Rio do Ouro, local onde se situava um autêntico campo de tortura e extermínio, sob o comando de um verdugo, conhecido por "José Mulato, recrutado das celas da prisão por vários crimes de violência doméstica e homicídio http://www.odisseiasnosmares.com/2018/02/batepa-ha-65-anos-em-3-de-fevereiro-de.html
OUTROS PORMENORES DA VISTA MAIS À FRENTE
PREVÊ-SE UM ENCONTRO DE UM CATÓLICO PRATICANTE COM UM FAZ DE CONTA - De recordar que, nesse mesmo dia, decorriam as celebrações de Sto. Amaro e Sto. Isidoro e nenhum dos membros do Governo ali compareceu, ao contrário do que sucedia em anos anteriores, uma vez o povo santomense ser maioritariamente seguidor da religião
15.01.2017 "O acto central da inauguração deste empreendimento, aconteceu na manhã do último domingo pelas 9 horas locais de São Tomé e Príncipe, e foi presidido ao mais alto nível, pela Sua Excelência o Presidente da República, Evaristo Carvalho, na presença de Pastores, Bispos e delegações vindos dos diferentes países, onde actuam a Igreja Universal, nomeadamente, os de Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Brasil, entre outros países, e bem como milhares de fiéis membros da Igreja Universal Reino de Deus, provenientes de diversos distritos e localidades de São Tomé e Príncipe, para acompanharem de perto a inauguração do primeiro edifício central da Igreja Universal. http://www.jornaltransparencia.st/1394.htm
A ANUNCIADA VISITA DE MARCELO REBELO DE SOUSA - 20 A 22 DE FEV - NÃO TEM GERADO ENTUSIASMADO NAS REDES SOCIAIS - Sobretudo nas elites mais criticas a Patrice Trovoada - Pois é encarada como promoção ao regime corrupto, odiado e impopular, num ano de duplas eleições
O POVO SANTOMENSE, POR NATUREZA PACIFICO E HOSPITALEIRO, NÃO DEIXARÁ DE O ACOLHER COM ENTUSIASMO - Até, porque, nas antigas roças, já já muito quem afirme que, no tempo da escravatura, tínhamos comida, e agora não a temos.
ESPERA-SE AO MENOS QUE, O PRESIDENTE MARCELO, NÃO DEIXE DE ENVERGAR TAMBÉM AS VESTES DE PROFESSOR E ALERTE PARA A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO DEMOCRÁTICO, A QUEM O DETESTA - Obviamente, sem que seja necessário colocar-se no pedestal de Presidente do antigo país colonial,o que nao fará, com certeza.
Seja como for, o reencontro do Chefe de Estado Português, é inevitável com o muçulmano Patrice Trovoada, que quer atirar S. Tomé e Príncipe, para o extremismo islâmico – Através do ensino primário, secundário, e universitário, ministrado pela Türkiye Maarif Vakfı http://www.odisseiasnosmares.com/2017/09/o-muculmano-patrice-trovoada-quer.html move sórdidos ataques ao bispo da dioceses, chamando-lhe pecador pela rádio e televisão, http://www.odisseiasnosmares.com/2017/09/sao-tome-assalto-da-tropa-ruandesa-ao.html privilegia as relações com o islamismo e as seitas religiosas minoritárias. http://www.odisseiasnosmares.com/2018/02/s-tome-primeiro-ministro-patrice.html
Seja como for, o reencontro do Chefe de Estado Português, é inevitável com o muçulmano Patrice Trovoada, que quer atirar S. Tomé e Príncipe, para o extremismo islâmico – Através do ensino primário, secundário, e universitário, ministrado pela Türkiye Maarif Vakfı http://www.odisseiasnosmares.com/2017/09/o-muculmano-patrice-trovoada-quer.html move sórdidos ataques ao bispo da dioceses, chamando-lhe pecador pela rádio e televisão, http://www.odisseiasnosmares.com/2017/09/sao-tome-assalto-da-tropa-ruandesa-ao.html privilegia as relações com o islamismo e as seitas religiosas minoritárias. http://www.odisseiasnosmares.com/2018/02/s-tome-primeiro-ministro-patrice.html
PATRICE TROVOADA RECONHECE NÃO ESTAR TALHADO PARA A DEMOCRACIA PARLAMENTAR - Junta duas eleições numa só para facilitar a fraude e o banho, afirma que NÃO PODE HAVER VITÓRIA SEM MAIORIA – O que significa que há que intensificar o arsenal da propaganda, apertar a censura à oposição e atacar os adversários, seja de que forma for - Além de controlar a rádio e a televisão do Estado, tem na media portuguesa, um bom aliado, com os seus Ribeiros e Castros, na linha de frente.
PATRICE TROVOADA DIZ QUE VENCER ELEIÇÕES SEM MAIORIA ABSOLUTA É UMA DERROTA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE 11-10-2017 - O primeiro-ministro são-tomense e líder do partido no poder, a Ação Democrática Independente (ADI), Patrice Trovoada, disse esperar ganhar as eleições legislativas de 2018 com nova maioria absoluta, senão será uma derrota. A BOLA - Patrice Trovoada diz que vencer eleições sem maioriaa ...
Quem haveria de imaginar naquele tempo? - Que o meu antigo camarada da Brigada de Fomento Agropecuário, então chefe de secretaria, um dia ainda haveria de ser o presidente da República - Esteve em todos os partidos, soube adaptar-se a todas as mudanças, como a mesma postura do antigo funcionário colonial servil - Toda a sua ascensão politica ocorreu depois da Independência e sem fazer grandes ondas: foi chamado por duas vezes a ocupar o cargo transitório de Primeiro-Ministro, porque era visto como o executivo incapaz de matar uma mosca e tapar espaços temporários, sem criar transtornos a quem o nomeou. Mas foi pela mão do seu amigo Patrice Trovoada, na ADI, que ele surge catapultado - mercê de gigantesca fraude eleitoral - Completando assim a imagem prefigurada do Princípio de Peter ou seja princípio da incompetência de Peter, que diz que, numa organização hierárquica, os funcionários tendem a ser promovidos até chegarem a um cargo para o qual são incompetentes e depois lá permanecem.
Trovoada reprime o pvo à bastonada |
QUASE
MEIO MILHÃO DE EUROS DE PORTUGAL PARA A PROMOÇÃO DA CAMPANHA ELEITORAL DO
REGIME, NAS LEGISLATIVAS E AUTÁRQUICAS - DEPOIS DE QUASE UMA CENTENA DE MILHÕES
EM MENOS DE DOIS ANOS
Além de quase uma centena de milhões, dados em menos de dois anos, a um governo corrupto e esbanjador, vão sair também dos bolsos dos contribuintes portugueses, quase meio milhão de euros, através de Maria do Carmo Silveira Trovoada, prima de Patrice Trovoada, que se deu ao desplante de nomear o tio (fundador do partido ADI) para supervisionar as eleições presidenciais em 2016, agora sob o pretexto das obras de beneficiação do Liceu Nacional, nos jogos da CPLP, agendados para Junho, quase em plena campanha eleitoral, ou seja para distribuir à militância partidária referindo-se que, depois de algumas retenções, será transferido para a Direção-Geral dos Desportos, estrutura do Ministério da Juventude e dos Desportos de São Tomé, 328.412,50 euros”, S. Tomé e Príncipe: Portugal apoia remodelação de liceu em São ..
LÍDER DA CPLP, MARIA DE CARMO TROVOADA, ENCOMENDOU A SUPERVISÃO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE
EVARISTO CARVALHO, ATRAVÉS DO TIO MIGUEL TROVOADA, FUNDADOR DO PARTIDO QUE APOIA
O REGIME. – Sem o menor pudor e vergonha
PROGRAMA DA VISITA DE MARCELO REBELO DE SOUSA A SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIVULGADOS POSTERIORMENTE PELA IMPRENSA PORTUGUESA
9/2/2018, 19:31 Segundo fonte da presidência, o chefe de Estado dedica o primeiro dia da visita aos contactos oficiais, estando previsto um encontro com o seu homólogo são-tomense, Evaristo Carvalho, com o presidente da Assembleia da República, José da Graça Diogo, e com o primeiro-ministro, Patrice Trovoada.
Ainda no primeiro dia de visita, Marcelo Rebelo de Sousa almoça na Embaixada de Portugal com representantes de Organizações Não Governamentais (ONG) portuguesas que trabalham no país e participa depois na sessão de abertura do Fórum Económico luso-são-tomense no Centro Cultural Português.
O Presidente vai ainda a bordo do navio de patrulha português Zaire, que vai ficar em São Tomé e Príncipe durante um ano, com uma tripulação de 38 militares, dos quais uma parte fuzileiros, para capacitar a guarda costeira são-tomense na fiscalização das águas do país. O ministro da Defesa português, Azeredo Lopes, assinou na quinta-feira com o seu homólogo são-tomense, Arlindo Ramos, um memorando de entendimento para a permanência, durante um ano, da embarcação portuguesa nas águas do arquipélago.
O primeiro dia da visita de Marcelo Rebelo de Sousa termina com um jantar oficial oferecido por Evaristo Carvalho.
No dia 21, o Presidente inaugura a Escola Portuguesa de São Tomé, que já está a funcionar há um ano, mas ainda não foi oficialmente inaugurada, e visita a Universidade de São Tomé e Príncipe, onde responde a perguntas dos alunos. À tarde, em Neves, a cerca de 30 quilómetros da capital, Marcelo visita a Obra das Irmãs Franciscanas, liderada pela irmã Lúcia, uma portuguesa. Durante esta visita, vai ser inaugurado um centro desportivo oferecido pelo Sport Lisboa e Benfica.
Antes de se encontrar com a comunidade portuguesa na embaixada, o chefe de Estado vai ainda depositar uma coroa de flores no monumento dos Mártires da Liberdade, em Fernão Dias, inaugurado em 2016 e que homenageia as vítimas do massacre de Batepá. Este massacre ocorreu em 03 de fevereiro de 1953 e foi desencadeado essencialmente pelas relações laborais do sistema colonial, adotadas nas roças de cacau e café da ilha, que provocaram a revolta dos trabalhadores locais.
Na repressão a esta revolta, ordenada pelo ex-governador Carlos de Sousa Gorgulho, morreram 1.032 pessoas, na versão são-tomense, e entre uma a duas centenas, na versão portuguesa da época.
O último dia da visita prevê uma deslocação à ilha do Príncipe, onde, além dos encontros oficiais com as autoridades locais, o Marcelo Rebelo de Sousa visita o Polo Cultural Português e a escola secundária Padrão. Ainda no Príncipe, o chefe de Estado visita o Parque da Biodiversidade, uma zona protegida com cerca de 85 quilómetros quadrados em que se destaca a importante biodiversidade, tanto do ecossistema terrestre, como marinho, e onde se estuda, entre outros, a diversidade de plantas medicinais.
A ilha do Príncipe foi classificada em julho de 2012 como Reserva da Biosfera mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). No final da visita, Marcelo Rebelo de Sousa visita a Roça Sundy, nomeadamente o local onde foi realizada a experiência que comprovou a teoria da relatividade em Einstein, realizada a 29 de maio de 1919 pelo astrónomo britânico Arthur Eddington.
São Tomé e Príncipe será o quinto país lusófono a que Marcelo Rebelo de Sousa se desloca desde que tomou posse, em março de 2016, depois de Moçambique, Cabo Verde, Brasil e Angola.
Dessas deslocações, duas foram visitas de Estado, a Moçambique e a Cabo Verde, realizadas em maio de 2016 e abril de 2017, respetivamente.
Marcelo Rebelo de Sousa foi três vezes ao Brasil — para os Jogos Olímpicos, em 2016, para uma cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e para as comemorações do Dia de Portugal, em 2017 — e deslocou-se a Angola para assistir à posse do novo Presidente, João Lourenço, em setembro do ano passado.
O último Presidente português a realizar uma visita de Estado a São Tomé e Príncipe foi Jorge Sampaio, em 2000.
Lusa/Fim http://www.dnoticias.pt/pais/marcelo-faz-visita-de-estado-entre-20-e-22-de-fevereiro-a-sao-tome-e-principe-CY2735026
Roça Uba Budo - Antiga administração, o estado atual |
Ainda no primeiro dia de visita, Marcelo Rebelo de Sousa almoça na Embaixada de Portugal com representantes de Organizações Não Governamentais (ONG) portuguesas que trabalham no país e participa depois na sessão de abertura do Fórum Económico luso-são-tomense no Centro Cultural Português.
O Presidente vai ainda a bordo do navio de patrulha português Zaire, que vai ficar em São Tomé e Príncipe durante um ano, com uma tripulação de 38 militares, dos quais uma parte fuzileiros, para capacitar a guarda costeira são-tomense na fiscalização das águas do país. O ministro da Defesa português, Azeredo Lopes, assinou na quinta-feira com o seu homólogo são-tomense, Arlindo Ramos, um memorando de entendimento para a permanência, durante um ano, da embarcação portuguesa nas águas do arquipélago.
O primeiro dia da visita de Marcelo Rebelo de Sousa termina com um jantar oficial oferecido por Evaristo Carvalho.
Ilhas amordaçadas pelo regime opressor de Patrice Trovoada |
No dia 21, o Presidente inaugura a Escola Portuguesa de São Tomé, que já está a funcionar há um ano, mas ainda não foi oficialmente inaugurada, e visita a Universidade de São Tomé e Príncipe, onde responde a perguntas dos alunos. À tarde, em Neves, a cerca de 30 quilómetros da capital, Marcelo visita a Obra das Irmãs Franciscanas, liderada pela irmã Lúcia, uma portuguesa. Durante esta visita, vai ser inaugurado um centro desportivo oferecido pelo Sport Lisboa e Benfica.
Antes de se encontrar com a comunidade portuguesa na embaixada, o chefe de Estado vai ainda depositar uma coroa de flores no monumento dos Mártires da Liberdade, em Fernão Dias, inaugurado em 2016 e que homenageia as vítimas do massacre de Batepá. Este massacre ocorreu em 03 de fevereiro de 1953 e foi desencadeado essencialmente pelas relações laborais do sistema colonial, adotadas nas roças de cacau e café da ilha, que provocaram a revolta dos trabalhadores locais.
Na repressão a esta revolta, ordenada pelo ex-governador Carlos de Sousa Gorgulho, morreram 1.032 pessoas, na versão são-tomense, e entre uma a duas centenas, na versão portuguesa da época.
O último dia da visita prevê uma deslocação à ilha do Príncipe, onde, além dos encontros oficiais com as autoridades locais, o Marcelo Rebelo de Sousa visita o Polo Cultural Português e a escola secundária Padrão. Ainda no Príncipe, o chefe de Estado visita o Parque da Biodiversidade, uma zona protegida com cerca de 85 quilómetros quadrados em que se destaca a importante biodiversidade, tanto do ecossistema terrestre, como marinho, e onde se estuda, entre outros, a diversidade de plantas medicinais.
A ilha do Príncipe foi classificada em julho de 2012 como Reserva da Biosfera mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). No final da visita, Marcelo Rebelo de Sousa visita a Roça Sundy, nomeadamente o local onde foi realizada a experiência que comprovou a teoria da relatividade em Einstein, realizada a 29 de maio de 1919 pelo astrónomo britânico Arthur Eddington.
É certamente das crianças onde receberá mais afetos |
Dessas deslocações, duas foram visitas de Estado, a Moçambique e a Cabo Verde, realizadas em maio de 2016 e abril de 2017, respetivamente.
Marcelo Rebelo de Sousa foi três vezes ao Brasil — para os Jogos Olímpicos, em 2016, para uma cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e para as comemorações do Dia de Portugal, em 2017 — e deslocou-se a Angola para assistir à posse do novo Presidente, João Lourenço, em setembro do ano passado.
O último Presidente português a realizar uma visita de Estado a São Tomé e Príncipe foi Jorge Sampaio, em 2000.
Lusa/Fim http://www.dnoticias.pt/pais/marcelo-faz-visita-de-estado-entre-20-e-22-de-fevereiro-a-sao-tome-e-principe-CY2735026
Março 2016 - O autor destas linhas |
Mais um Marco na Sua Vida |
Evaristo Carvalho, o funcionário a quem o Governo colonial confiara, num organismo público, a chefia de uma secretaria, delegando ao seu cuidado as chaves do cofre, a gestão das contas e proceder ao pagamento mensal dos ordenados e salários aos demais servidores do Estado: desde os simples trabalhadores, a pessoal da secretaria, aos vários técnicos e quadros superiores, um dia acabaria por estar indiciado sob grave suspeição:
Foi-lhe um movido um processo disciplinar, por suspeita de crime de peculato: O processo foi prorrogado por três vezes, ou seja, por 90 dias, máximo previsto pela lei: - as contas não batiam certas e quem tinha acesso aos cofre era Evaristo Carvalho - Trabalhei nesse organismo alguns meses, mas foi muito antes do escândalo rebentar
ESPEREMOS QUE, UM PRESIDENTE CATÓLICO, NAO SE ESQUEÇA DE DAR UM ABRAÇO DE SOLIDARIEDADE A D. MANUEL DOS SANTOS E DE ENTRAR NUM DOS MAIS BELOS TEMPLOS DA IGREJA CATÓLICA EM S. TOMÉ E PRÍNCIPE
A visita do Presidente da República Português, a 26 de Janeiro, não é novidade nenhuma, visto já ser conhecida em S. Tomé, através das redes sociais, desde meados de Novembro – Neste site – 11 de Maio 2017 - Presidente Evaristo Carvalho quer que Marcelo dê um salto a São Tomé e a mergulhe na Lagoa Azul,– O Presidente português saúda o relacionamento com os chineses, esperando que Portugal continue a financiar em milhões para melhorar a tecnologia do milho híbrido dos novos colonos orientais –- Inicio de uma visita presidencial com agenda desconhecida que não atraiu nem seduziu mas faz o seu teatro encomendado http://www.odisseiasnosmares.com/2017/05/presidente-evaristo-carvalho-quer-que.html
EVARISTO QUER VER MARCELO A DAR UM SALTO ÁS SUAS TERRAS, QUE TAMBÉM JÁ FORAM SUAS, QUANDO O SEU PAI Baltasar Rebelo de Sousa , era Governador geral de Moçambique. , e, Fernando Augusto Santos e Castro –,o homem forte de Angola, então pai de José Ribeiro e Castro, opinador oficial de Patrice Trovoada, enquanto, Evaristo Carvalho, era um modesto chefe de secretaria da Brigada de Fomento- Agro-Pecuário de STP e onde eu um mero estagiário rural.
Quero aproveitar para o convidar para que, logo que possível, dê um salto às terras, às minhas terras, que também foram as suas, dê esse prazer a São Tomé e Príncipe» - Foi justamente, desde modo, que Evaristo Carvalho no final de uma audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, lhe dirigiu o convite
Na verdade, o convite de Evaristo Carvalho a Marcelo Rebelo de Sousa, não constituiu novidade alguma: pois, já o Primeiro-ministro, Patrice Trovoada, conquanto não fosse do âmbito da sua competência, o havia feito, em Março do ano passado, após a audiência privada concedida por Marcelo Rebelo de Sousa., tendo então afirmado à RDP-África, que “ O Presidente português tem muitas saudades de São Tomé e Príncipe e faremos tudo para que possa visitar o país.
Site da PR - Portuguesa
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Primeiro-ministro, Patrice Trovoada, fez o anúncio, dessa intenção, em declarações à RDP África, antecipando-se ao Presidente Santomense,, após a audiência privada concedida por Marcelo Rebelo de Sousa. - Afirmando que O Presidente português tem muitas saudades de São Tomé e Príncipe e faremos tudo para que possa visitar o país. É alguém que conhece perfeitamente a realidade são-tomense. É uma personalidade que, estou convencido, irá permitir que as relações entre os dois países possam desenvolver-se ainda mais", sublinhou.
MAS, AFINAL, QUEM CONVIDA O PRESIDENTE PORTUGUÊS? - É PINTO DA COSTA OU PATRICE TROVOADA? - Esta a questão que então colocávamos
Referindo-se ao encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro são-tomense especificou mesmo ter convidado "o Presidente português a visitar o arquipélago, numa data ainda por definir". - Segundo noticia da Lusa, desenvolvida em Nome do futuro secretário executivo da CPLP s
Como se compreenderá, o convite só poderia ser dirigido pelo Presidente da República Manuel Pinto da Costa, ao seu homólogo português, através dos canais diplomáticos - Segundo noticia divulgada pelo site da Presidência da República Portuguesa, "no mesmo dia, o Presidente falou também telefonicamente com o Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa" – Admite-se que terá sido para lhe comunicar esse desejo e evitar eventuais conflitos institucionais, depois de tomar conhecimento das declarações públicas de Patrice Trovoada. http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=104098..
QUANDO MARCELO VISITAR, AS ILHAS MARAVILHA, OPTARÁ PELO MERGULHO NAS ÁGUAS AZUIS E QUENTES DO EQUADOR OU SUBIRÁ TAMBÉM UM COQUEIRO, TAL COMO FEZ CAVACO SILVA? – Por certo, não deixará de surpreender
É sobejamente conhecido o estilo extrovertido ou inesperado de Marcelo Rebelo de Sousa, tanto na forma de comunicar, como de intervir – Que irá ele fazer, para singularizar a sua estadia nas Ilhas Verdes do Equador, quando ali se deslocar em visita oficial?... Irá subir a um coqueiro, como fez Cavaco Silva, na visita que ali efetuou, em 1990 ou surpreenderá os media e a comitiva de uma forma ainda mais surpreendente e extravagante?! – Claro que não é suposto que fique apenas pelos discursos de circunstância: Marcelo é um fazedor de novos factos, um grande criativo e improvisador, com forte veia de animal politico e de ator nato de alto gabarito.
Por isso, sendo ele um exímio criador e humorista de altas performances, obviamente que não é suposto que vá imitar Cavaco Silva, a subir um coqueiro, sim, a menos que seja para o fazer ainda de forma mais hábil e lesta, mas, obviamente, que, os santomenses., que também são por natureza alegres e extrovertidos, não deixarão de ter a oportunidade de sorrir ou de se divertir com algumas das suas palavras de humor e de otimismo ou inesperadas ações.
Naturalmente que o elevado nível de notoriedade de Marcelo Rebelo de Sousa, atualmente dispensa qualquer tipo de ações extravagantes ou espetaculares para chamar a atenção de qualquer intervenção de sua autoria – Todavia, quem se esquecerá - pelo menos desse tempo – do célebre mergulho no Tejo?
Corria o ano de 1989, “o estuário que banha Lisboa era um dos mais poluídos da Europa, com os esgotos de toda a cidade e dos seus arredores a desaguarem diretamente ali sem qualquer tratamento. Se agora mergulhar no Tejo parece uma ideia perigosa, na altura era uma ideia louca. Mas foi o que Marcelo Rebelo de Sousa fez para lançar a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, inaugurando assim a mais inusitada campanha de que há memória em Portugal – com direito a um dia passado a conduzir táxis, uma noite com o camião do lixo, corridas em Monsanto e noites animadas” – Observador – 2014 Há 25 anos Marcelo deu o mergulho que quase lhe valeu
Por sua vez, em Janeiro de 1990, Cavaco Silva, na visita que efetua a S. Tomé e Príncipe, na qualidade de Primeiro-ministro, é surpreendido pelo fotógrafo Expresso, Fernando Gaspar, a subir a um coqueiro – Considerada, até hoje, “a imagem mais excêntrica do Presidente da República cessante, Aníbal Cavaco Silva. Ágil, atlético, aventureiro e em calções de banho e óculos escuros, o então primeiro-ministro, de 50 anos, subiu a um coqueiro em São Tomé e Príncipe como se toda a vida tivesse andado a subir a árvores exóticas” – Visão - Visão | Afinal, Cavaco estava a subir ou a descer o coqueiro
“Uma civilização mais antiga que a helénica, a maior democracia do Mundo, a glória da expansão portuguesa, a joia da coroa dos imperialismos europeus. Conhecedor destes simbolismos, em Janeiro de 1992 Mário Soares deixava-se fotografar, em Jaipur, a andar de elefante e com turbante de marajá. Era o primeiro estadista português a visitar oficialmente a Índia – Excerto do DN – 2007 Soares foi o único estadista português a visitar a Índia
É católico, participou em vários movimentos da Igreja.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa com a classificação de dezanove valores.
Doutorado em Ciências Jurídico-Políticas em 1985, com Distinção e Louvor por unanimidade.
Professor Catedrático de nomeação definitiva em 1992, por unanimidade.
Depois de ter iniciado a sua carreira docente na área das Ciências Jurídico-Económicas, regeu todas as principais disciplinas do Grupo de Ciências Jurídico-Políticas
Presidiu aos Conselhos Científico e Pedagógico e ao Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Pertenceu, por inerência, a diversos órgãos, como o Senado Universitário e integrou o júri do Prémio da Universidade de Lisboa.
Em representação da Faculdade de Direito da U.L., presidiu à delegação que celebrou o primeiro acordo para a Faculdade de Direito de Bissau, e lecionou nas Universidades Agostinho Neto, Eduardo Mondlane e da Ásia Oriental.
MAIS PORMENORES EM http://www.presidencia.pt/?idc=3
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