As
imagens que foram transmitidas pelas televisões ou em fotografias por jornais e
agências noticiosas, poderão já não chocar uma sociedade cada vez mais imune ao
sofrimento alheio, não apenas pela avalanche das tragédias que diariamente são
divulgadas, por força de um liberalismo selvagem e desumano, num mundo onde cada vez os ricos são mais
ricos e os pobres mais pobres, com fortunas colossais a engrossarem as contas
dos multimilionários, mas nao podem cair no esquecimento
Todavia,
o que é mais surpreendente é o que vai pela África dos dias que correm, onde as
elites negras se portam de forma ainda mais egoística e cínica de que os antigos países colonizadores-
MOÇAMBIQUE – MISÉRIA E MORTE SUBTERRA DEZASSETE VITIMAS NO LIXO - Referem noticias que “cinco ficaram feridas na sequência do desabamento de parte da lixeira de Hulene, nos subúrbios da capital moçambicana, avança a Folha de Maputo. O número é superior ao inicialmente confirmado à Lusa por Fonte do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), que tinha dado conta de 12 vítimas mortais.
O acidente foi provocado pela chuva intensa que caiu durante a madrugada, que provocou o desabamento de uma zona onde o lixo acumulado tinha uma altura equivalente a um edifício de três andares, constatou a Lusa no local. “As montanhas de lixo desabaram sobre as casas e muitas famílias estavam ainda dentro dessas residências”, disse Fátima Belchoir, delegada do INGC na cidade de Maputo.
Os dados preliminares indicam que sete casas foram destruídas e as autoridades admitem a possibilidade de serem encontrados mais corpos por baixo dos escombros. “Estamos agora no terreno e a preocupação é garantir que as famílias que perderam as suas casas sejam assistidas”, observou a delegada do INGC. Além do INGC, as buscas, que continuam no local, envolvem o Serviço Nacional de Salvação Pública.
Dezenas de pessoas deambulavam pela zona acidentada da lixeira e junto aos escombros das casas durante a manhã, tentando ajudar nas operações de resgate e remoção do lixo." Observador
OS DITADORES NEGROS
(…) Os povos de Angola, da Etiópia, do
Gana, da Libéria, da Somália, do Zaire e outros protestam contra a tirania e
exigem liberdade política e o direito de escolher os seus governantes. Se o
Mundo não os quiser ajudar, talvez seja melhor não se meter nos assuntos
africanos. A adoção de um padrão que apenas reconhece a tirania dos brancos
sobre os negros só serve para agravar a difícil s1tuação de todos os africanos
negros, incluindo os da África do Sul.
Em Angola, em Moçambique, na Somália, no
Sudão e noutros países, reinam a carnificina e uma tirania odiosa.
No Burundi, em 1972, mais de lhe 200 000
hutus, a tribo maioritária, foram massacrados em apenas na dois meses, e as
suas casas e escolas destruídas pelo governo dirigido do pelos Tutsi, uma tribo
minoritária. Em Agosto de I 988, o massacre repetiu-se com o assassínio de
10.000 hutus, alguns com tiros ti de metralhadora disparados a partir de
helicópteros do Exército.
Pelo que consta, nem uma só palavra de
protesto ou de condenação foi proferida pelas Nações Unidas ou pelas
autoridades dos países ocidentais. Se se tivesse tratado de um massacre de
baleias ou de zebras, a denúncia e a condenação mundial, teriam sido
ensurdecedoras. Porquê? Será que é moralmente aceitável que os tiranos negros
massacrem o seu povo?
Excerto de um artigo de autoria de George B. N. Ayittey: publicado nos finais da déca de 80, que transcrevemos Selecções do Reader's Digest
A DE LAPIDAÇÃO DOS RECURSOS DE ÁFRICA A
CUSTO ZERO PELO IMPERIALISMO TRANACIONAL - A África atrai a gananciosa atenção das
potências político-económicas dependentes de recursos energéticos, nomeadamente
a União Europeia, os EUA e a República Popular da China. Mas não podemos
ignorar que se a África tivesse um consumo doméstico quatro ou cinco vezes
superior, ao nível dos países de rendimento médio, absorveria totalmente a
produção e não teria excedentes. A África é pois cobiçada pelo imperialismo
enquanto simultaneamente rica (em recursos) e pobre (em nível de vida dos seus
habitantes).
A continuada corrida aos recursos
naturais para exportação pode ser um caminho sem retorno, na medida em que a
África acabará despojada de recursos escassos fundamentais ao seu
desenvolvimento económico futuro, como são o petróleo e o gás natural, desse
modo ficando em causa a viabilidade de prosseguir para etapas superiores de
valorização industrial das suas próprias matérias-primas. Uma janela de
oportunidade no tempo, que se abriu após a libertação nacional, ameaça estar em
vias de fechar-se.
Quanto a hidrocarbonetos, este continente detém cerca de um
décimo das reservas mundiais de petróleo e de gás natural, e presentemente
satisfaz quase um décimo da produção mundial, destinada na larga maioria à
exportação. ODiario.info » África: Recursos minerais, exploração e
guerra
Malangatana |
Mais de 10 mil refugiados encontram-se
no campo de Maratane, na província de Nampula. O Comité Representativo dos Refugiados
no campo de Maratane, na província moçambicana de Nampula, denuncia o
enriquecimento ilícito de alguns responsáveis à custa do apoio destinado aos
deslocados, na sua maioria provenientes da República Democrática do Congo,
Ruanda, Burundi e Somália.
Apesar de não apontarem nomes, os
refugiados de Maratane dizem que, por esse motivo, eles vivem na pobreza
extrema.
Perto de 10 mil refugiados vivem em
Maratane, o maior campo de refugiados do país, que possui apenas uma unidade hospitalar
em más condições, sem medicamentos e com pessoal de saúde sem qualificação.
Cerca de 100 pacientes são atendidos por
dia, sendo as principais doenças a malária, o VIH/Sida, a mal nutrição e os
problemas respiratórioshttps://www.voaportugues.com/a/refugiados-nampula-fome-corrupcao/3389319.html
Moçambique: Dois
milhões de pessoas em risco de fome
05/03/2017 - Cerca de 2,1 milhões de pessoas enfrentam
risco de fome em Moçambique, um aumento de 700 mil em relação a novembro face à
diminuição das reservas e enquanto se espera a próxima colheita em abril,
segundo a ONU. "As colheitas começam em final de março, abril e à medida
que vão passando os meses até à próxima colheita os stocks próprios da colheita
passada vão diminuindo e também (...) no mercado é mais difícil comprar. Daí o
aumento das pessoas afetadas", explicou à agência Lusa Karin Manente,
representante do Programa Alimentar Mundial (PAM) em Moçambique, num contacto
telefónico.
Segundo Karin Manente, em novembro as pessoas em risco de fome
ascenderiam a 1,4 milhões, mas depois da "avaliação de campo"
realizada pelo governo e os parceiros, incluindo o PAM, "a estimativa
aumentou para os 2,1 milhõe http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-03-05-Mocambique-Dois-milhoes-de-pessoas-em-risco-de-fome
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