É referido que “A Pneumonia é não só a principal causa de internamento
hospitalar em Portugal, como também uma das doenças mais mortíferas para os
portugueses.
https://www.medis.pt/mais-medis/saude-e-medicina/pneumonia-causas-sintomas-e-prevencao/
Cemitério da minha aldeia - Espera a minha vez |
Pneumonia mata um português a cada 90 minutos - (...) E é no interior do país que se verifica tanto uma maior taxa de mortalidade como de internamentos. O cenário, negro, e que persiste de ano para ano, é explicado pelo Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, - De acordo com o documento, a que o JN teve acesso, dos 13.474 óbitos por doenças respiratórias registados em 2016, 44,6% foram por pneumonia, com a taxa de mortalidade dos doentes internados a fixar-se nos 20% https://www.jn.pt/nacional/pneumonia-mata-um-portugues-a-cada-90-minutos-10316006.html
PODIA TER SIDO FATAL - MAS JÁ ME VOU ACOSTUMANDO A SOBREVIVER A VÁRIAS ADVERSIDADES E A TER SETE VIDAS
“Você tem uns grandes pulmões, deve ter sido atleta mas tem aqui uma
pequena mancha”, argumentou o técnico dos exames ao tórax no Hospital de São
José – Sim, terá sido esse o facto que me libertou de morte certa e também a
pronta e eficiente assistência da Dra. Catarina Espírito Santo e da sua equipa.
Pese o contratempo de uma manhã no Hospital de Santa Maria – Recebi aqui oxigénio e soro fisiológico e fui submetido a vários exames de forma ponta e dedicada, simpática. Mas não fui medicado nem me foram transmitidas as causas do meu estado de saúde - Transferiram-me para S. José por alegada inexistência de condições de internamento - Pelo que, somente ao fim do dia, pude ser consultado - Nesse entretempo, podia ter ido desta para outra - Era uma das centenas de doentes em espera - Infelizmente, os corredores estavam cheios e viam-se rostos doentes em vários sítios; uns sentados outros em macas.
Pese o contratempo de uma manhã no Hospital de Santa Maria – Recebi aqui oxigénio e soro fisiológico e fui submetido a vários exames de forma ponta e dedicada, simpática. Mas não fui medicado nem me foram transmitidas as causas do meu estado de saúde - Transferiram-me para S. José por alegada inexistência de condições de internamento - Pelo que, somente ao fim do dia, pude ser consultado - Nesse entretempo, podia ter ido desta para outra - Era uma das centenas de doentes em espera - Infelizmente, os corredores estavam cheios e viam-se rostos doentes em vários sítios; uns sentados outros em macas.
Hospital Ayres Meneses - S. Tomé |
Com efeito, depois de ter estado várias horas no Hospital de Santa Maria, sou então transferido de ambulância, creio que depois de uma da tarde - por alegada incapacidade de internamento - para o Hospital de S. José, onde fui colocado, depois de ter esperado pela minha vez na triagem, na lista de espera dos ambulatórios, num estado de enorme desespero, de quase asfixia pulmonar, não podendo falar nem respirar nem pela boca - para onde afluía um pastoso catarro - nem pelo nariz em permanente escorrimento nazal. Impossibilitado de ingerir quaisquer alimentos sólidos ou líquidos: comprei um pacote de sumo numa das máquinas, pois a sede também me atormentava, porém, mal o levei à boca, de imediato fui acometido de acessos de tosse e vómitos violentos.
Seriam aí quase aí umas 19 horas do dia 14,
quando finalmente comecei a ser assistido – E, digamos, de forma amável, dedicada
e humana pela Dra. Catarina Espírito Santo e a sua equipa
Por volta da meia-noite sou então transferido de ambulância para ser
internado no serviço 2-5 do Hospital de Santo António dos Capuchos, no qual sou
assistido, igualmente. pela mesma médica
e a sua equipa, a quem aproveito para expressar, publicamente, os meus sinceros
agradecimentos como se empenhou em prestar-me a devida assistência até me ser
concebido alta, nesta última segunda-feira,
por volta das 2 horas, do dia 21
O que aparentemente pareciam sintomas de uma simples constipação, tendo
mesmo sido medicado para o efeito no posto clínico da Casa da Imprensa, em
menos de uma semana, descambou para um
crescente estado de cansaço e de perturbadora asfixia com perda de voz,
fossas nasais em escorrimento permanente, garganta arder ao mesmo tempo que uma
pastosa espuma (catarro) refluía até à boca, impedindo-me de cuspir e de
pronunciar uma palavra, de respirar normalmente ou de poder ingerir quaisquer
líquidos ou alimentos. Com acessos de tosse que pareciam estoirar-me o peito e
dos pulmões - A minha comunicação fazia-se por escrito.
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