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domingo, 22 de dezembro de 2019

Solstício do Inverno 2019 - Hoje é o dia mais curto do ano no Hemisfério Norte - O Inverno entrou às 04.19 da madrugada deste domingo – Nos Templos do Sol, em Chãs. V.N. de Foz Côa, também existem calendários pré-históricos que o assinalam e celebram



GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ AOS HOMENS DE BOA VONTADE 





O Outono, em todo o Portugal continental,  foi seco mas quis   despedir-se com chuvadas diluvianas acompanhadas por fortes rajadas de vento,  provocando inundações, desalojamentos  e a morte a duas pessoas, mas o começo do Inverno, parece não ficar atrás, além dos grandes nevões que estarão para vir - Referem noticias que, “depois da passagem da depressão Elsa, que causou mais de 6.200 ocorrências foram registadas em Portugal continental, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera alertou para os efeitos de uma nova depressão, denominada Fabien, que atingirá Portugal no sábado.https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/a-seguir-a-elsa-vem-ai-fabien-tudo-o-que-ja-se-sabe-sobre-a-nova-depressao
Neste domingo, dia 22, às 04h19min, ocorreu o início do Solstício do Inverno  no hemisfério norte, que é a estação do ano a   mais fria apesar da Terra vir a estar o mais perto do sol a 3 de janeiro  

É o dia mais curto do ano e, consequentemente, que tem a noite mais longa. A partir desta data, a duração do dia começa a crescer. Por isso, na antiguidade, o solstício de inverno simbolizava a vitória da luz sobre a escuridão. 
O Inverno prolonga-se por 88,98 dias até ao próximo Equinócio, a 20 de março de 2020



Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador   - Com muita pena minha, não pude  celebrá-lo, visto a meteorologia não nos ter sido propícia  - Contudo, aproveito para lhe oferecer aqui algumas imagens e vídeos que pude efetuar em anos anteriores



 De entre os vários calendários, que assinalam o primeiro dia das estações do ano, existentes no penhascos do Maciço do Tambores, Quebradas e Mancheia ergue-se, Junto ao Castro do Curral da Pedra, um curioso magalito,  em forma fálica alinhada com o nascer do sol, que batizámos  de Phallus Impudicus", por a sua configuração se associar   aos fantásticos cogumelos Stinkhorn Phallus Impoudicus"  que existem por esta altura nalguns pontos destas áreas.



Em busca de uma palavra que me ilumine
e purifique de sagrada plenitude e de luz
Sim, porque um dia em paz toda a calma
da minha alma na viagem efémera da vida se apagará!...
Só o mistério indecifrável e eterno para sempre perdoará...


No Planalto dos Tambores, além dos calendários solares, alinhados com os equinócios da Primavera e do Outono e do Solstício do Verão,  existem  também dois alinhamentos sagrados com o solstício do Inverno - Um dos quais descoberto há 9 anos por Albano Chaves - A segunda descoberta, ocorreu no solstício do Inverno de 2013  - 





No Monte dos Tambores (maciço granítico,vulgarmente   conhecido por As Fragas dos Tambores), existem alinhamentos sagrados com os calendários pré-históricos de todas as estações do ano - Todavia, a celebração principal é a que decorre no Solstício  do Verão  - No Solstício do Inverno, dadas as adversidades climatéricas, e também a sua instabilidade, deixamos a peregrinação ao critério de  quem ali deseje deslocar-se    

 

Solstícios: pontos da elíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.

A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.


 Vídeo registado dia 22 de Junho de 2013 - No dia seguinte à entrada astronómica do Solstício do Verão



TEMPLO ALINHADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DO VERÃO


TEMPLO ALINHADO COM O NASCER DO SOL  NOS EQUINÓCIOS

Não tinham relógios nem calendários, como hoje os temos, mas nem por isso deixavam de saber quando uma estação terminava e outra começava. Erguiam enormes blocos ou aproveitam-se de outros já existentes e adaptavam-nos para as suas observações astronómicas. Fazendo deles, além de verdadeiros monumentos, também os seus locais de culto e de cura. Muitos caíram no esquecimento ou foram destruídos. Porém, outros, ainda subsistem em vários pontos do Globo: o mais famoso é Stonehenge e, em Portugal, os templos do sol, no maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, onde são celebrados os ciclos do ano e evocados, tempos idos.


No Maciço dos tambores, até à presente data, foram descobertos sete alinhamentos: Pedra da Cabeleireira de Nª Senhora, atravessada pelos raios solares do nascer do sol nos Equinócios; a Pedra  do Solstício, alinhada com o pôr do sol do Solstício do Verão; "As Portas do Sol, alinhada com o nascer do sol  do Solstício do Inverno e o pôr do sol do Verão;  Pedra Phallus Impudicus, alinhada com o nascer do sol do Solstício do Inverno ;a Pedra da Ursa Maior com as sete fossetes, alinhada com os Equinócios e com simbologia ou enquadramento com  Ursa Maior e a Pedra Caranguejo,  atravessada pelos raios solares do pôr do sol dos equinócios


Houve um tempo, já recuado, ou seja o tempo da cultura megalítica, em que, gigantescas pedras foram erigidas e transformadas em dolmens, cromeleques, menires, megálitos, e, mais tarde - em posteriores civilizações -, toscamente estilizadas e talhadas em enormes estátuas, tais como as actualmente famosas estátuas da Ilha da Páscoa, enigmáticas figuras gigantes com os olhos voltadas ao céu, ou ainda, nos Andes, a não menos impressionante estátua de Tihahuanaco, ou da gigantesca porta do sol, talhadas num único bloco de andesite, presume-se que da cultura Asteca, expressando a  mais estreita aliança entre o céu e a terra e a união do espírito com a matéria - Isto para já não falar do circulo de Stonehenge. das famosas pirâmides do Egito e de outros imponentes altares do género, noutros pontos das Américas, da Europa (Grécia, Inglaterra, por exemplo)China, Índia, e em tantos outros pontos do mundo. Os templos do sol, no afloramento granítico dos Tambores, Mancheia e Quebradas, fazem parte dessa majestosa herança.

O QUE SE DIZ DOS FAMOSOS COGUMELOS  MALCHEIROSOS -   Phallus  impudicus

De acordo com uma publicação de 2001, no International Journal of Cogumelos medicinais , o cheiro do fungo fresco pode desencadear espontâneas orgasmos em fêmeas humanas. No estudo envolvendo 16 mulheres, 6 tiveram orgasmos ao sentir o cheiro do corpo de fruto, e os outras dez, que receberam doses menores, experimentaram mudanças fisiológicas, como aumento da frequência. Todos os 20 homens testados consideraram o cheiro nojento.” 




The fungus was used to treat many inflammatoy, stomach, and neural diseases. Southern China's Mia peole continue to use it traditionally for a number of afflictions, including injuries and pains, cough, dysenttery, enteritis, leucemia, and fleebleness,   and it has been prescribed clinically as a treatment for larryngitis, leucorrea,  fever, and oligúria   (low urine output), diarrhea, hypertension, cough, hyperlipidemia  and in anticancer therapy. Modern science has probed the biochemical basis of these putative medicinal benefits. The fruit bodies of the fungus contain biologically active polysaccharid - Pormenores deste fungo em Sexual Mushroom dos Tambores “Phallus impudicus

O "STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano


Os raios solares do nascer do sol, se não houver nevoeiro ou céu nublado, a crista da pedra, na imagem,   fica em perfeito alinhamento com uma abertura na colina, situada




Estranhos morros, que, à primeira vista, mais lembram terra de ninguém, parda e erma paisagem de um qualquer pedaço lunar. Porém, estou certo que não haverá ninguém que, ao pisar o milenar musgo, húmido ou ressequido, daquelas tisnadas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, as subtis fragrâncias que evoluem das giestas, das ervas e pedras,  volvendo o olhar em torno dos vastos  horizontes que se  rasgam  por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e  representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco

SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA 

- Referem os estudos mitológicos que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo” – Excerto de http://pt.wikipedia.org/wiki/Solst%C3%ADcio


O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita.

Tal como foi dito em Templos do Sol ,(1) solstício do inverno nos templos do sol – albano chaves .. a descoberta do alinhamento solsticial de Inverno nas Portas do Sol, foi observada há quatro anos e ficou a dever-se ao Dr. Albano Chaves – O seu desenvolvido estudo, também já publicado em Inglaterra, numa revista sobre astroarqueológica, é realmente um valioso contributo para o conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca . Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse  os  artistas, do mesmo  gabarito dos  que povoaram o  Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou cultuadores do sol e dos ciclos das estações

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