Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Finalment
Por sua vez, o PM português, António
Costa, declarou que “o Governo vai levar já ao parlamento o acordo de
mobilidade no âmbito da CPLP, tendo em vista que seja ratificado logo no início
da próxima sessão legislativa, em setembro. https://www.dinheirovivo.pt/geral/portugal-ratificara-acordo-de-mobilidade-na-cplp-ja-em-setembro
Entrevistado pela Lusa em vésperas da cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre em Luanda nos dias 16 e 17 de julho, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, considera que não há "fricções" entre os países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e que a aproximação entre os Estados-membros é "rara", quando comparada com organizações semelhantes.

São Tomé e Príncipe,
fez-se representar pelo Presidente Evaristo
de Carvaçho e pelo PM. Jorge Bom Jesus,
que , à sua chegada, se declarou bastante
otimista de que a presidência angolana
da CPLP consiga encontrar soluções para alguns problemas que a comunidade
enfrenta, dos quais, a componente económica. https://www.stp-press.st/2021/07/15/bom-jesus-mostra-se-optimista-com-resultados-da-cimeira-da-cplp-em-angola/
O CORO DO COSTUME - Daqueles que nem sequer conhecem a Guiné Equatorial
“Em carta aberta dirigida à CPLP, um grupo
de ativistas pede a retirada imediata da Guiné Equatorial da organização
lusófona. Acusam Obiang de continuar a não respeitar os direitos humanos e de
manter a pena de morte. https://www.dw.com/pt-002/grupo-de-cidad%C3%A3os-quer-guin%C3%A9-equatorial-fora-da-cplp/a-58280829
A mentalidade ocidental, continua a desejar impor os seus figurinos de acordo com os interesses ultraliberais e não propriamente em defesa do progresso social das populações.
Primavera Árabe, termo popularizado pela mídia ocidental, refere-se às revoltas e protestos populares que ocorreram em diversos países do Oriente Médio e norte da África a partir de 2010. Dez anos após a revolta apoiada pela OTAN, vários desses países, nomeadamente a Líbia a anarquia tornou o país o principal centro de tráfico de migrantes no Norte da África, de onde dezenas de milhares de pessoas tentam chegar à Europa em perigosas viagens de barco” – Nem assim, ainda se aprendeu com estas lições. https://istoe.com.br/libia-vive-o-caos-10-anos-depois-da-primavera-arabe/
CPLP: Acordo de mobilidade o
passo mais importante da comunidade
Depois de anos em que consolidamos a CPLP
como organização intergovernamental, chegamos à altura em que podemos, e
devemos, consolidar a CPLP como uma comunidade de pessoas para além de Estados,
nos quais facilitam a vida às pessoas”, frisou.
Portugal não poderá usar as possibilidades que o acordo oferece em termos de vistos de curta duração, de turismo, porque, em relação a esses, está sujeito à legislação europeia. Porém, nos vistos nacionais é a legislação nacional que conta.
Portugal e a Guiné Equatorial - Embaixador Tito Mba Ada:: “Portugal é um dos países que beneficiou da integração da Guiné Equatorial na CPLP, em termos de negócios”. “Temos muitas ligações antigas com Portugal, e a Comunidade é uma prioridade para a Guiné Equatorial, e queremos que todos os dias venham portugueses conhecer este belo país” – Três séculos, possessão portuguesa, que o tratado de El Pardo separou contra a vontade do povo nativo: “convocando o Capitão Mor da sobredita Ilha, e alguns negros mais principaes, lhe propus as ordens de Sua Mag, dizendo lhes hera preciso jurarem obediencia a El Rey Catholico, me responderão que não, e que elles não conheciao senão a El Rey de Portugal, e que do de Espanha nunca ouvirão falar; ao que se sseguio hum motim geral de Homens e/ Mulheres”
| Em Malabo |
QUEM É QUE DIZ QUE A GUINÉ EQUATORIAL NÃO DEVERIA PERTENCER À CPLP? - UM TERRITÓRIO DESCOBERTO POR PORTUGUESES E NA SUA POSSE MAIS DE TRÊS SÉCULOS? - Não foram os pobres e humiles negros que quiseram deixar de pertencer à coroa de Portugal, bem pelo contrário, até se opuseram violentamente quando foram confrontados com as imposições régias, mas os arranjos palacianos -
“Nossa Senhora da Graça, aos 30 de Novembro de 1778, fundeado em a enciada da Ilha de Anno Bom - Attesto em como dando fundo na enciada de Anno Bom em o dia quinta feira 26 de Novembro, e dezembarcando em o dia sabado 28 para dar posse ao Commissario de Sua Mag.de Catholica da sobredita Ilha conforme as ordens de que vinha munido pela minha Soberana, dezembarcando em companhia do sobredito commissario e mais officiaes, que nos acompanhavão para Testemunhas daquelle Acto; nos dirigimos a Igreja, levando em nossa companhia vinte soldados armados, e tendo se celebrado o officio Divino da Missa acabado elle convocando o Capitão Mor da sobredita Ilha, e alguns negros mais principaes, lhe propus as ordens de Sua Mag.de Fidelíssima, para a cessão da mesma, dizendo lhes hera precizo, que juraçem obediencia a El Rey Catholico, como determinava a Nossa Soberana, ao que me responderão o não podião fazer sem convocarem o Povo, estando a este tempo ja todo junto em motim, e propondo se lhe com effeito em altas vozes, as ordens que trazia, em motim responderão todos, que não, e que elles não conheciao senão a El Rey de Portugal, e que do de Espanha nunca ouvirão falar; ao que se sseguio hum motim geral de Homens e/ Mulheres, e sem embargo de muitas deligencias, que todos fizemos para os reduzir e aplacar, nada foy bastante para os podermos conseguir, pelo que tomamos a rezolução de voltar para bordo, intimando lhes, que no dia Successivo voltariamos a Terra, e que levaríamos gente para por força, ou vontade executacem as ordens da Nossa Soberana; com effeito voltamos no dia Domingo com gente suficiente para rebater todo o insulto, e ineaminhando nos à Igreja, nos receberão em motim com Procissoens de Mulheres com Caiveiras e ossos de mortos, e com tanta motinaria, que com muito trabalho, depois muitas deligencias conseguimos dezembaraçar se a Igreja para se poder celebrar o Santo Sacrificio da Missa, e findo este acto, continuamos na deligencia da reducção, sem conseguirmos mais que a continuação da sua pertinacia",
Portugal é um dos países que beneficiou da integração da Guiné Equatorial na CPLP, em termos de negócios.Temos muitas ligações antigas com Portugal, e a Comunidade é uma prioridade para a Guiné Equatorial, e queremos que todos os dias venham portugueses conhecer este belo país.
GUINÉ
EQUATORIAL, HÁ 4 ANOS , ou seja 42 anos depois de ali ter aportado numa piroga
-Um dos países africanos com melhor nível de vida e mais tranquilos, onde as
barracas foram substituídas por bairros sociais e não se vêm pessoas a dormirem
nas ruas, esfomeadas e ao relento - Pese todo o ruído mediático, sobretudo por
quem nem sequer alguma vez lá pôs pés - Que sejam os seus habitantes a traçar
livremente o seu destino, sem a ingerência do egoísmo e a hipocrisia ocidental,
a pretexto das primaveras democráticas, deixando os países num caos - Exemplos
bem conhecidos, nos países árabes .
Estive em Malabo e em Bata, em Julho de 2017, participei na abertura do 6º congresso do Partido Democrático da Guiné Equatorial, e, no encerramento, assisti, filmei e fotografei a conferência dada pelo Presidente Obiang às várias cadeias de televisão.
Andei à vontade e tranquilamente por onde quis: usei a Internet, sem restrições - Não fui, como jornalista mas como convidado especial - Privei e convivi com diplomatas, altas figuras do Estado, tendo tido mesma a assistência médica do próprio médico pessoal do Presidente, devido a um desarranjo intestinal, que me vinha preocupando, desde há dois anos, e convivi com o administrador do seu palácio e um dos seus familiares; fui recebido pelo Secretário-Geral do PDGE - Com Obiang ficou prá agendar, pois ele lembra-se de mim, quando me libertou da forca na cadeia onde fui detido pelo seu tio, o então Presidente Francisco Macias, por suspeita de espionagem, tendo manifestado o desejo em receber-me Falámos e sorrimos com gente simples e anónima.
![]() |
| Fernando Pó - 1771 |
![]() |
| 1771 - Ano Bom |

"Durante o chamado "reinado do terror", o ditador macias Francisco Macías Nguema liderou quase um genocídio (...) Nos últimos anos de seu governo, a Guiné Equatorial, chegou mesmo a ser conhecida como a "Auschwitz da África"

Nenhum comentário :
Postar um comentário