O Forte de São Sebastião, construído todo em alvenaria, em 1575 então guarnecido de 24 peças de Artilharia, de bronze e ferro e 4 baluartes - Os franceses e os ingleses, no séc.XVIII atacaram e incendiaram a cidade e inutilizaram os canhões para não serem repelidos quando desejassem voltar.
Posteriormente, em 1866, foi reconstruído e ampliado, tendo passado a abrigar um farol – Em 1928, voltou a ser restaurado e, em fins da década 50, foi escolhido pelo governo português, para sede do Comando de Defesa Marítima da Província.https://www.revistamilitar.pt/artigo/722
Em 1994, além das obras de restauro e requalificação, passou a ser Museu Nacional de São Tomé e Príncipe, no qual o visitante poderá apreciar aspetos da história e da cultura do país (por exemplo, através de antigas fotografias das famílias), nomeadamente da escravidão e da vida quotidiana nas plantações de cacau e de café, base económica do arquipélago.
Junto dele, continuam, como sentinelas do passado, as antigas estátuas dos navegadores portugueses, removidas dos seus pedestais
Por força da sua exposição, aos desgastantes ventos marinhos e erosão costeira, o antigo edifício vai ser de novo intervencionado, desta vez, com o apoio da Universidade de Évora, de Portugal,
Refere a Agência STP-Press, que,
“o acordo foi rubricado hoje pelo ministro da Presidência do Conselho de
Ministros, Novas Tecnologias e da Comunicação Social, Wando Castro em
substituição do ministro da Cultura, Aerton do Rosário, que se encontra por
razões familiares inadiáveis, na cidade de Stº António (Ilha do Príncipe) de
onde é natural.
E pela Universidade de Évora, de
Portugal, parceira com a qual autoridades equacionam a tal reabilitação, o acordo
foi assinado por Ana Costa Freitas, que afirmou que este arranjo será feito no
âmbito de uma cooperação fundada em laços socioculturais entre Lisboa e São
Tomé.
Consubstanciado numa história
comum, disse Ana Freitas e ainda na ausência de financiamento, as partes vão
trabalhar para se concretizar meios financeiros para uma obra que deve incidir
na degradação, a qual vai-se salvaguardar, entre alas, todo património e
espólio sócio cultural que marcam a história dos povos de Portugal e de São
Tomé e Príncipe.
Wando Castro, assegurou que a
reabilitação do edifício afigura-se indispensável tendo em conta a importância
que o Governo São-tomense atribui ao rico património cultural do País.
O imóvel em causa, no período
colonial e construído em 1545 pelos portugueses para defender a Ilha dos
corsários Holandeses e Franceses, ao qual autoridades de então baptizaram-no de
forte de São Sebastião, no pós Independência Nacional e localizado na Baía de
Ana Chaves, em São Tomé, foi reconvertido em Museu Nacional do País.
É, de facto, um repositório da
memória colectiva dos São-tomenses que se espalha por diversas salas dedicadas
à história e cultura do País, desde a escravatura à Independência, passando
pela agricultura e pela religião Católica -
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